Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ra ya nn e P ers i _._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._. → Asma: Conceito = doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores Hiperresponsividade das vias aéreas inferiores Limitação ao fluxo aéreo É Reversível Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes, e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas No Brasil temos prevalência de 5-10% Gravidade da Crise da Asma: https://www.youtube.com/watch?v=vwjubovzLJg - Uso da musculatura acessória https://www.youtube.com/watch?v=vwjubovzLJg Ra ya nn e P ers i Sinais de Crise Grave: ● Taquicardia ● Taquipneia ● Ansiedade ● Sudorese ● Rebaixamento do Nível de Consciência ● Incapacidade de falar frases completas ● Uso da musculatura acessória ● Chiado intenso ou tórax silencioso ● Apresentação variável, pode não ter os sinais acima Fatores de Risco - Asma Fatal ● Crise grave prévia com VM ou UTI ● > 3 visitas ao Pronto Socorro ou > 2 hospitalizações por asma em 12 meses ● Uso frequente de corticosteróides Via Oral (sem melhora da crise) ● 2 ou mais frascos de BD/mês ● Problemas psicossociais ● Co-morbidades ● Má percepção do grau de obstrução ● Asma lábil Tratamento Inicial no Pronto Socorro: ● Broncodilatadores Inalatórios: ○ Doses altas: salbutamol - (400-800 mcg) e repetir a cada 15 minutos ○ Monitorar efeitos colaterais como taquicardia, tremor e arritmias ● Corticóide EV: ○ Hidrocortisona 100-200 mg ou Metilprednisolona 40-80 mg ● Corticoide inalatório: ○ Pode ajudar a médio prazo ● Sulfato de magnésio: ○ 2 g EV em 20 minutos Critérios para internação na UTI: Ra ya nn e P ers i ● Piora progressiva da obstrução, apesar do tratamento adequado (PFE<100 L/min ou não mensurável ou VEF1 < 1 L) ● Frequência respiratória superior a 40 respirações por min ● Pulso paradoxal ascendente ou em queda ● Sensação de exaustão ou incapacidade para falar ● Alteração Sensorial: confusão mental e sonolência ● Saturação de Oxigênio de pulso menor que 90% ou PaO2 menor que 60 mmHg em ar ambiente ● Elevação progressiva da PaCo2 ou presença de acidemia ● Sinais de fadiga da musculatura respiratória Critérios para Intubação: ● Parada respiratória ou cardiorrespiratória ● Esforço respiratório progressivo e sinais de fadiga ● Alteração grave do nível de consciência (agitação ou sonolência) ● Retenção progressiva de gás carbônico ● Hipoxemia não corrigida pela suplementação de oxigênio com máscara e/ou VNI (PaO2 < 60 mmHg ou SaO2 < 90%) Complicações pós Intubação Oro-traqueal: ● Hipotensão (25-35% dos paciente) ● Hiperdistensão pulmonar - hiperventilação ● Pneumotórax e pneumomediastino ● Infecções ● Evitar hiperventilação com ambu durante a intubação → Ventilação Mecânica: Ajustes Básicos ● Inicialmente modo assistido-controlado (PCV, VCV) considerar neuromuscular ● Baixos volumes correntes (6ml/Kg) ● FR baixa para permitir exalação - FR=8-12 ● P plato < 30, Ppico <50 (cuidado!) ● Hipercapnia permissiva (pH>7.20): objetivo NÃO é corrigir o CO2, e SIM minimizar hiperdistensão Ra ya nn e P ers i ● PEEP: inicialmente baixa ● Medir auto-PEEP periodicamente ● Medicação inalatória: VM não trata asma → DPOC Definição e epidemiologia Conceito = Obstrução crônica do fluxo aéreo, não totalmente reversível Geralmente progressiva, associada a uma resposta inflamatória a inalação de particulas ou gases tóxicos (tabagismo) Brasil: ● Estudo Platino: prevalência total da DPOC foi de 16% ● 5º Causa de internação no SUS em > 40 anos ● Aumento da mortalidade nos últimos 20 anos ● 5-6º principal causa de morte DPOC - Exacerbação: Definição = piora aguda que resulta em terapia adicional Fatores Pulmonares: ● Infecção Respiratória ! ● Tromboembolismo pulmonar ● Pneumotórax ● Deterioração da doença de base Fatores extrapulmonares: ● Alteração cardíaca (arritmias, infartos, descompensação cardíaca) ● Uso de sedativos e outras drogas Tratamento: ● Beta agonistas de curta duração (sempre usamos. Ele não é tão eficiente no DPOC quanto na asma, mas qualquer efeito já é benéfico para o paciente) ○ Inalatório, preferir MDI ● Corticóides sistêmicos: ○ Reduzem tempo de internação 5-7 dias ○ Não devem ser usados por períodos prolongados ● Antibióticos: Ra ya nn e P ers i ○ Melhoram desfecho 5-7 dias ● Não administrar metilxantinas (muito efeito colateral) ● IRpA: iniciar com VNI sempre que possível Indicações de Internação na Exacerbação: ● Dispneia refratária à administração do tratamento inicial com broncodilatadores, corticosteróides e antibióticos ● Alteração do estado mental, como confusão mental, sonolência ou coma ● Hipoxemia refratária ● Hipercapnia grave ou progressiva com pH < 7,2 ● Instabilidade hemodinâmica VNI no DPOC: ● Se paciente estiver estável começamos uma ventilação não invasiva, pois ● VNI precoce reduz necessidade de IOT, reduz tempo de UTI, reduz pneumonia associada à ventilação mecânica e reduz mortalidade Ajustes da VNI: ● Não há receita (preciso garantir um suporte de oxigênio sem aumentar a hiperinsuflação) ● Preferir 2 níveis de pressão (bipap) ● EPAP baixo (5 cm H2O) ● IPAP titulado para Vt 6 ml/kg, pelo menos 10 cm H2O ● FR< 25 ● Rever com gasometria e avaliar sincronia ● Avaliar tolerância / respostas em 30-60 min (se o paciente não melhora ou houve até piora a VNI não está funcionando para ele. Precisando ser intubado) ● Sinais clínicos e gasométricos de melhora ● Se não melhorou, não adiar IOT ○ 25% tem falência e precisa de VM invasiva ○ Adiar piora mortalidade Ajustes Básicos: Ra ya nn e P ers i ● Inicialmente modo assistido - controlado (PCV, VCV) ● Baixos volumes correntes (5-7 ml/kg) ● FR baixa para permitir exalação (10-15 rpm) ● PEEP baixa, 3-5 cm H2O ● P platô < 30 (pois o aumento da pressão do platô tanto na DPOC quando na Asma está associado a pneumotórax) ● Hipercapnia permissiva (pH > 7.2) ● Medicação: VM NÃO trata DPOC Complicações pós IOT: Parecidas com a asma Hipotensão (pela presença da pressão positiva no tórax e carga positiva no coração) Hiperdistensão pulmonar Pneumotórax e pneumomediastino Infecções, especialmente PAV (Pneumonia Associada à Ventilação) Desmame difícil → Insuficiência Respiratória Aguda na FPI: Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) = Doença crônica e lentamente progressiva. ( Tem progressão mais rápida que o DPOC) Descompensação aguda secundária a: Ra ya nn e P ers i ● Infecções ● Embolia Pulmonar ● Pneumotórax ● Falência cardíaca ● Biópsia pulmonar Exacerbações Agudas: Início agudo de dispneia (< 1 mês) Piora da hipoxemia Raio X e TC - com Infiltrado Bilat e vidro fosco Incidência - subestimada 2-7% > 50% dos pacientes, sem causa identificável A = Estável; B = Exacerbação Desfecho da VM na FPI: Mortalidade hospitalar: 87% Mortalidade a curto prazo: 94% Ra ya nn e P ers i Estrategia Ventilatoria: Maioria dos estudos não relata ajuste da VM Pacientes mais graves = piora troca e complacência VM mais difícil e predisposta a VILI (lesão no pulmão causada pela VM agressiva no pulmão) Ra ya nn e P ers i Bibliografia Recomendações Brasileiras de VM SBPT / AMIB 2013 CARVALHO, FERREIRA, COSTA. VM - Princípios e Aplicações - 2015
Compartilhar