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rADIO TORÁCICA 1. 2. A - AIRWAYS 3. B- BREATHING 4. C- CORAÇÃO / GRANDES VASOS 5. D- DIAFRAGMA 6. E- ESQUELETO 7. F- DISPOSITIVOS (ex. TOT, SNE...) A – VIA AÉREA Avaliar: traqueia e brônquios principais direito e esquerdo · Traqueia – 18 – 22 anéis. · Brônquios – direito mais calibroso, curso e verticalizado; esquerdo mais fino, longo e horizontalizado. DOENÇAS DE “EMPURRAM” O MEDIASTINO · Pneumotórax hipertensivo - espaço pleural fica preenchido por ar, o parênquima pulmonar irá se apresentar colabado (pode-se visualizar a linha pleural); · Derrames pleurais - a presença de líquido no espaço pleural (exsudato ou transudato) Decúbito de Laurell · Tumores mediastinais ou paratraqueais · Traumas de aorta DOENÇAS DE “PUXAM” O MEDIASTINO · Atelectasias - colapso completo ou parcial de um pulmão ou de uma seção (lóbulo) de um pulmão; Um caso de atelectasia pode ocorrer devido a uma obstrução do brônquio fonte e, a partir disso, esse órgão irá colabar · Fibrose pulmonar · Agenesia pulmonar B – PULMÃO Direito: 3 lobos – superior, médio e inferior. 2 fissuras – horizontal (divide l. sup do médio) e oblíquo (o l. médio e sup do inferior). mais largo do que o esquerdo e curto por conta do fígado Esquerdo: 2 lobos – superior e inferior. 1 fissura – obliqua, divide o lobo superior de inferior Lobo superior direito: · PA: começa no ápice da caixa torácica e termina na altura da borda cardíaca; · P: ocupa toda a porção anterossuperior do hemitórax. Lobo médio (direito): · PA: ocupa toda a região próxima à borda cardíaca até a região próxima ao diafragma; · P: ocupa toda a região anterior do tórax. Lobo inferior direito: · PA: começa na altura do arco da aorta e termina na região do seio costofrênico posterior; · P ocupa toda a região inferoposterior do tórax Lobo superior esquerdo: · PA: começa no ápice da caixa torácica e termina na região próxima ao diafragma; · P: ocupa toda a região anterior do hemitórax esquerdo. Lobo inferior esquerdo: · PA: começa na altura do arco da aorta e termina no seio costofrênico posterior; · P: ocupa toda a região posterior do hemitórax esquerdo.. C - CORAÇÃO E GRANDES VASOS Avaliar · Arco da aorta; · Aa. pulmonares; · Átrio e ventrículo direito e átrio e ventrículo esquerdo. Cardiomegalia: · É a alteração cardíaca mais comum possível de ser evidenciada no raio-X de tórax; · Para a avaliação de possíveis casos de cardiomegalia, utiliza-se a medição do índice cardiotorácico; · Índice cárdio-tóracico serve para se avaliar o tamanho do coração. Mede-se da borda mais lateral do átrio direito até uma linha mediana imaginária e dessa mesma linha até a borda do ventrículo esquerdo e a medida do diâmetro do tórax, é obtido a partir da borda interna de uma costela até a borda interna de outra costela, tangenciando o diafragma. A + B = maior comprimento horizontal do coração. C = maior comprimento horizontal da caixa torácica. O índice cardiotorácico normal do coração de um adulto é < 0,5. Derrame pericárdico crônico: · pode-se observar a presença de um sinal característico chamado de sinal da moringa. D – DIAFRAGMA Além do diafragma, deve-se avaliar também os seios costofrênicos e a bolha gástrica Características do diafragma: · Fibras musculares esqueléticas (parte periférica); · Tendinosa (central). · Derrames pleurais subpulmonares maior parte das causas de distensão do diafragma · Derrames pleurais: · Derrame x atelectasia Seio costofrênico: analisar os seios costofrênicos direito e esquerdo – “cantinho de pulmão” que fica entre o diafragma e a costela. quando o paciente apresenta um derrame pleural, ocorre uma obliteração (apagamento) do seio costofrênico. Bolha gástrica: É importante avaliar a presença da bolha gástrica (presente em 90% dos pacientes); A distância entre a bolha e o diafragma é de 7mm. E – ESQUELETO · Arcos costais; · Clavícula; · Esterno; · Escápulas; · Corpos vertebrais Costelas: São 12 pares = 24 costelas porção posterior das costelas é a mais horizontal, sendo a de melhor visualização no raio-X. A porção mais anterior das costelas possui uma angulação em 45º. Clavículas: estabilizar a cintura escapular e proteger o plexo braquial e os vasos subclávios; Esterno e manúbrio esternal: O esterno e o manúbrio esternal só são visualizadas na radiografia em perfil e não são sempre visualizados de forma adequada em todo paciente. Corpos vertebrais: é possível visualizar de forma bem sutil os espaços intervertebrais (indica se o raio-X possui boa penetrância). · Raio-X muito penetrado = é possível avaliar; · Raio-X pouco penetrado = não é possível avaliar Escápulas: Se o raio-X não tiver sido realizado com uma boa técnica, a escápula pode aparecer na imagem dentro do campo pulmonar e ser confundida com um pneumotórax. F - DISPOSITIVOS Na radiografia de tórax, é possível de se identificar alguns dispositivos, sendo eles: Sonda nasogástrica: · Funções: descomprimir o estômago, lavagem gástrica e pós-operatório; · Posição ideal da ponta da sonda: 10cm abaixo da junção gastroesofágica (mais ou menos na altura do diafragma) Cateter venoso central: · Posição ideal: veia cava superior, logo antes da entrada do átrio direito; · Função: utilização de medicações vasoativas, medir a pressão venosa central (PVC) e gerar acesso venoso em pacientes sem acesso periférico Tubo endotraqueal: · Posição ideal: 5 cm acima da carina (na altura das clavículas). Dreno de tórax: · Posição ideal: em pacientes vítimas de trauma, o ideal é póstero-apical, no 5º espaço intercostal, dentro da cavidade pleural. Marca passo definitivo: · Posição ideal: dentro da câmara cardíaca esquerda. AVALIAÇÃO DA TÉCNICA RODIOLÓGICA: Falhas que dificultam a visualização do Raio-X de tórax · Rotação · Inspiração inadequada · Penetrânica subótima Rotação: · É o tipo mais comum de falha técnica; · Há 3 tipos de rotação. ROTAÇÃO EIXO Z: · Rotação látero-lateral; · A distância entre as cabeças das clavículas deve ser equidistante dos corpos vertebrais; · Se a distância entre as cabeças das clavículas não for equidistante dos processos espinhosos, é indicativo de que o raio-X está rodado (rotação látero-lateral); · É importante avaliar se o raio-X se encontra rodado ou não, pois essa rotação pode indicar “alteração” do tamanho do hilo pulmonar (aumentado), que pode ser confundido com tumor, pode causar um aumento da área cardíaca e um aumento do tamanho e forma do mediastino etc. ROTAÇÃO EIXO Y: · Rotação crânio-caudal; · Normalmente o ápice pulmonar deve se localizar acima da porção medial das clavículas; · Em determinadas situações, essa rotação é importante para melhor visualização dos ápices pulmonares (principalmente quando há suspeita de alterações atrás da clavícula); · Essa rotação gera uma falsa redução do volume pulmonar, além de distorcer a silhueta cardíaca (aumento) e não permitir a avaliação das bases pulmonares e dos seios costofrênicos. ROTAÇÃO EIXO X: · Rotação no plano frontal; · Mais fácil de se corrigir no computador, exceto se ocorrer corte de estruturas (seios costofrênicos, bolha gástrica etc.) Inspiração inadequada: · O ideal é que a radiografia do paciente apresente de 9 a 10 dos arcos costais; · Caso o número de arcos costais visíveis no raio-X seja inferior a esse valor, significa que a inspiração do paciente estava inadequada, podendo gerar algumas consequências na imagem, como: Redução do vol pulmonar, aumento da área cardíaca e a falsa impressão de edema pulmonar. Contar as costelas, começando com a primeira que tem formato da letra C. Penetrância subótima: Quando há uma boa penetrância do raio-X os espaços intervertebrais estão visíveis em toda extensão.
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