Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROBLEMA 3 “Ferida que não melhora” Tutora: Dra. Ana Flávia Gonçalves Coordenadora: Nara Lauton Relatora: Laysila Gomes REFERÊNCIAS: Alberto Ramon Oliveira Tanajura Ana Caroline Rodrigues Botelho Clara Emanuelly M. G. Soares Érica Fernandes de Carvalho Geisa Laís Fernandes Johnathan Filipe Gomes de Lélis Keytson Danyllo da Silva Pinto Larissa Cardoso Figueiró Matos Laysila Gomes Santos Lívia Matos de Menezes Nara Guedes Dias Lauton Natanael Vitor da Silva Nogueira Pedro Henrique Silva Santos Rodrigo Defensor Meira Vanessa Maria Barbosa Oliveira OBJETIVOS Descrever a epidemiologia 01 Analisar a leishmaniose tegumentar considerando o agente etiológico, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico ( diferencial ) e tratamento. 02 EPIDEMIOLOGIA AGENTE ETIOLÓGICO As 3 principais espécies são: - Leishmania (Leishmania) amazonenses; - Leishmania (Viannia) guyanensi; - Leishmania (Viannia) braziliensis. Aspectos imunológicos Regulação genética Negros Índios PATOGENIA QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO Forma Cutânea localizada Cutânea disseminada Forma mucosa Leishmaniose difusa DIAGNÓSTICO Laboratorial - Pesquisa do parasito - Pesquisa do DNA do parasito Métodos Imunológicos: - Métodos para a Avaliação da Resposta Celular: Teste de Montenegro Métodos para a Avaliação da Resposta Humoral: Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) Tratamento Imunoterapia — Alternativa de Tratamento para LTA Leishvacin® Problema 3 “Ferida que não melhora” K.L.B, 32 anos, sexo masculino, casado, agricultor, fumante, residente em Guanambi-Ba, procura a Emergência do Hospital Geral de Guanambi devido a uma piora do quadro clínico de um ferimento que surgiu em face. HMA: O paciente relata uma picada de inseto, na face, associado à febre alta e persistente. Alguns dias após, procura atendimento na UPA de Guanambi, devido ao aparecimento de uma ferida na face e caroço no pescoço. Na oportunidade, foi diagnosticado com sinusite e prescrito amoxicilina. Após oito dias de tratamento, a lesão apresentava-se maior e com sinais flogísticos. Procurou a UPA novamente, e a amoxicilina foi substituída por cefalexina. Entretanto, evolui com erupção cutânea importante. Não apresentando melhora do ferimento, procura atendimento na emergência do HGG, onde é medicado com oxacilina venosa, devido ao diagnóstico presuntivo de celulite na face. Posteriormente, é avaliado pela infectologista da unidade e realizada biópsia da lesão, não sendo visualizado parasita. É iniciado tratamento empírico com antimoniato pentavalente (glucantime). Observa-se boa evolução, recebendo alta hospitalar após sete doses da medicação, concluindo 29 dias de tratamento no ambulatório.
Compartilhar