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CONSUMIDOR RESUMO

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PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS
Dignidade da pessoa humana 
Liberdade – ter opções e o consumidor ser livre para escolher o que consumir, se ela quiser ou puder. Liberdade limitada pela oferta, só pode escolher dentro do que é oferecido no mercado.
Justiça – equidade – sabendo da pobreza da população, deve-se compreender sua incidência no mercado.
Isonomia – igualdade. Somente se justifica tratamento diferenciado nas hipóteses de merecimento: idosos, grávidas, etc. 
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO 
Vulnerabilidade do consumidor – parte mais fraca da relação de consumo. 
Presença do estado – se deve pela vulnerabilidade do consumidor, para proteger a parte mais fraca.
Harmonização de interesses – equilíbrio entre as partes, de seus interesses e necessidades. Se deve ter a necessidade do consumidor atendida e o objetivo do fornecedor atingido: fornecer bens e serviços. 
Coibição de abusos: garantir repressão de abusos praticados no mercado de insumos, bem como a punição de seus autores e ressarcimento do consumidor lesado. Adoção de atitudes preventivas.
Incentivo ao consumidor: estímulo que os próprios fornecedores dão ao consumidor para solução de conflitos, por meios alternativos. Ex: controle de qualidade e segurança – produtos de qualidade, não geram problemas que ocasionariam conflitos entre consumi e forne. recall (convocação de consumidores que compraram produtos com defeito para troca ou substituição) e serviços de atendimento ao consumidor, resolvendo reclamações direto com a empresa.
Conscientização do consumidor e do fornecedor: quanto maior a conscientização de ambas as partes, menos conflitos acontecerão. 
Melhoria dos serviços públicos: por parte do governo, principalmente transporte e saúde, de forma que haja melhorias na prestação do serviço, para que ocorra de forma segura e eficiente, da mesma exigida do serviço privado. 
LEI OU CÓDIGO 
A discussão versava sobre a CF definir a Lei 8.078/90 como código e os lobbies empresariais alegar que seu processo legislativo era de lei ordinária, com o fim de adiar sua aprovação. Na realidade, acata-se a Lei 8.079/90 como código, tanto pela denominação da CF, como na expressão da própria lei, além do fato de ser um subsistema jurídico próprio, lei principiológica, geral, com princípios especiais, voltada para a regulação de todas as relações de consumo, com representação do setor da economia. Ou seja CÓDIGO. 
Protecionismo – defesa ao consumidor e dever do estado de promover tal defesa (art. 5, XXXII) (art.170,V) CF.
Lei de ordem pública e interesse social – inderrogável (que não se pode eliminar), pelo sua importância e pela sua importância no interesse social, de caráter cogentes (necessários).
CONCEITO DE CONSUMIDOR – art 2 CDC –
 ‘’consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.. parágrafo único, “a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.’’
Consumidor equiparado – art. 17 e 29 CDC - Art. 17 – “Para os efeitos dessa Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento”.
Art. 29 – “Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas”.
a) Consumidor pode ser pessoa física ou jurídica, sem importar aspectos de renda ou capacidade financeira. Por equiparação, é incluída a coletividade, grupos de pessoas, ex. família (determinável), ou os usuários de serviços bancários (indeterminados). 
No código, se entende a princípio que o consumidor é individual, consumidor real, aquele que adquiriu o produto ou serviço, e termina no geral, consumidor tipo-ideal, (art.29) de existência presumida, ainda que não possa ser determinado. (pág 8)
não tem o caráter de consumidor e o cdc n regula o fornecedor que adquire ou utiliza produtos ou serviços para integrá-los especificamente processos de produção, transformação, comercialização ou prestação de serviços. Nesse caso, seriam bens de produção, ou insumos.
b) destinatário final – para uso próprio, individual, familiar ou doméstico, até para teceiros, desde que o repasse não se dê por revenda. Ou seja, não se inclui na definição legal de consumidor, aquele que revende após montagem, industrialização, etc. a operação de consumo, se encerra no consumidor que utilize ou permita ser utilizado o bem ou serviço adquirido, sem revenda. Ocorrida a revenda, o consumidor será o da fase seguinte, já que o consumo não teve, até então, destinação final. 
Exemplo: 
Quando uma pessoa adquire um veículo em uma concessionária, para seu uso, estabelece-se uma típica relação regulada pelo CDC. De um lado o consumidor; do outro o fornecedor:
 CDC
		 / \ 
 CONSUMIDOR FORNECEDOR
No entanto, obviamente não há relação protegida pelo CDC quando a concessionária adquire o automóvel da montadora, para posterior venda ao consumidor, agindo então como intermediária:
 DIR. COMUM CDC 
 / \ / \
 Montadora Concessionária Consumidor 
No caso de um escritório de contabilidade que compra um computador, não caracteriza consumidor por ser um meio de produção. A pessoa física do contador, comprando um pc para uso pessoal, é consumidor. No mesmo sentido, uma simples caneta esferográfica pode ser utilizada como “bem de produção” ou como “bem de consumo”.
Por saber que é possível adquirir produto ou serviço de consumo, para fins de produção, o art. 51 do cdc, traz a responsabilidade civil objetiva, onde o fornecedor não pode se desonerar do seu dever de indenizar, caso a aquisição seja feita por consumidor pessoa jurídica, 
“Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I – impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos ou serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis.”.
Da mesma forma, deve ser analisado junto ao artigo 25 do cdc: ‘’É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas Seções anteriores”. O artigo 25, é a lei geral, o art 51, a exceção para casos de pessoa jurídica. 
Resumo: 
O CDC regula situações em que haja “destinatário final” que adquire produto ou serviço para uso próprio sem finalidade de produção de outros produtos ou serviços;
Regula também situações em que haja “destinatário final” que adquire produto ou serviço com finalidade de produção de outros produtos ou serviços, desde que o produto ou serviço adquiridos, sejam oferecidos regularmente no mercado de consumo, independentemente do uso e destino que o adquirente lhe vai dar;
O CDC não regula situações nas quais, apesar de se poder identificar um “destinatário final”, o produto ou serviço é entregue com a finalidade específica de servir de “bem de produção” para outro produto ou serviço e, via de regra não está colocado no mercado de consumo como “bem de consumo”, mas como de produção, e o consumidor comum não o adquire.
 
COLETIVIDADE DE PESSOAS
§único do art 2, permite a classificação de consumidor a coletividade ou conjunto de pessoas que tenham intervindo ou participado na relação de consumo, bem como art. 17 que equipara o consumidor com as vítimas do acidente de consumo, mesmo não sendo consumidor direto. Ex: se um avião cai, todos os passageiros (consumidores do serviço) são atingidos pelo evento danoso (acidente de consumo). Se o avião cai em área residencial, atingindo a integridade física ou o patrimônio de outras pessoas (que não tinham participado da relaçãode consumo), estas são equiparadas ao consumidor, recebendo todas as garantias legais instituídas no CDC.
No caso do art. 29, mesmo que não se possa identificar as pessoas expostas a prática comercial, elas se equiparam a consumidor. Ex: se um fornecedor faz publicidade enganosa e ninguém reclama concretamente contra ela, ainda assim não significa que o anúncio não é enganoso. nem que não se possa – o MP, por exemplo – ir contra ele. É um conceito difuso de consumidor.
FORNECEDOR – ART 3 
Tanto o fornecedor quanto produtor originário, devem ser responsabilizados solidariamente pelo produto lançado no mercado de consumo (art. 18)
ATIVIDADE E RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
Atividade típica, quando o comerciante exerce sua atividade descrita em seu estatuto. Ex vendas
Atividade eventual, Por exemplo, uma estudante que, para pagar seus estudos, compra e depois revende bijuterias para seus colegas, exerce atividade que a coloca como fornecedora para o CDC. Mesmo que esta atividade seja exercida apenas em determinadas épocas, ainda assim ela é fornecedora, pois, apesar de eventual, trata-se de atividade comercial.
A simples venda de ativos, sem caráter de atividade regular ou eventual não transforma a relação jurídica em relação jurídica de consumo. Será, pois, um ato jurídico regulado pela legislação comum civil.
O mesmo acontece quando a pessoa física vende seu automóvel usado. Independentemente de quem o adquira, não se pode falar em relação de consumo, pois falta a figura do fornecedor, sendo essa relação igualmente regulada pelo direito comum, inclusive quanto a garantias, vícios etc. o fato dela vender o carro, não é eventual por não acontecer de tempos em tempos, não caracterizando a atividade nem típica, nem eventual. 
A pessoa física, exerce atividade atípica ou eventual, quando exercer atos de comércio ou indústria. 
QUALQUER PESSOA JURÍDICA – Quando o art 3 faz menção a pessoa jurídica estrangeira, é a pj admitida como tal em território nacional. 
ENTE DESPERSONALIZADO – massa falida (empresa falida), pois mesmo tendo a empresa falindo, existirão ainda produtos dela no mercado, que continuarão sob a proteção do cdc. Ex: se a Philco falir, não elimina a garantia das televisões vendidas, seja garantia contratual ou legal (arts. 26 e 50 cdc)
Também se enquadram as “pessoas jurídicas de fato”: aquelas que, sem constituir uma pessoa jurídica, desenvolvem, de fato, atividade industrial, comercial, de prestação de serviços. Ex camelôs, a estudante que vende joias do outro exemplo.
PESSOA FÍSICA – 
Em primeiro lugar, o profissional liberal como prestador de serviço. Tem proteção, mas não responde por responsabilidade objetiva, mas por culpa – CDC, art. 14, § 4. 
Também será fornecedora a pessoa física que presta serviços, tais como o eletricista, o encanador, o pintor de paredes, etc.
Ou seja, fornecedor é o gênero, onde as atividades exercidas como fabricante, produtor, comerciante, etc são espécies.
PRODUTO §1°, ART 3 (lembrar definições do direito civil)
Produto móvel ou imóvel – imóvel (art 79 e 80do CC0 aquele que não pode ser transportado, sem sua destruição, de um lugar a outro. Não podem ser removidos sem alteração de sua substancia. Móvel (82 e 83) – sem deteriorização em sua substancia ou forma, pode ser podem ser transportados de um lugar para outro por força própria, como os animais, ou estranha, que dependem de um estímulo, como da força humana. 
Material ou imaterial – material, aquele que pode ser palpável, tocado. Imaterial, que não pode. 
Durável ou não durável – durável aquele que não se extingue com o uso, perdura com o passar do tempo, ex casa.. O descartável, é um durável de pouca durabilidade, pois mesmo após o uso, continua como era, ex do copo.. Como não tem previsão legal para descartáveis, se aplicam as regras do duráveis. O não durável se extingue com o uso e podem ser:
· De extinção imediata – como um refrigerante, se acaba mediante o uso.
· De extinção consumativa sequencial – um sabonete, se extingue enquanto é usado.
· In natura: frutas, verduras, legumes, grãos, carnes, etc. 
· alimentos embalados/enlatados também se caracterizam como não durável.
Nos casos de desgaste natural, não se pode falar em vício do produto, não é caso de proteção legal, a não ser que o fabricante assuma certo prazo de funcionamento (arts. 30, 31, 37, 50 – falam da publicidade de informações, referente a garantias).
SERVIÇO §2°
Qualquer atividade prestada. 
Serviços bancários, de seguro, etc são serviços também, vendem produtos imateriais, como venda de crédito e materiais como dinheiro.
Serviço durável e não durável – Serviço durável é aquele prestado de forma contínua, como planos de saúde, escolares e aqueles com estabelecimento em contrato. Também caracteriza serviços como pintura, assistência técnica, conserto de veículos. 
Os não duráveis, exerce-se uma vez prestado, como transporte, hospedagem, aqueles em que se usufrui e termina a prestação com o término do uso. 
*qualquer venda de produto, implica na prestação de um serviço.
Serviço sem remuneração – necessário que o prestador não tenha ressarcido ou cobrado custo algum. Ex médico que atende pessoa passando mal na rua e não cobra nada. 
Produto gratuito/amostra grátis – se inclui nas garantias do cdc, devendo ter todas as características do produto colocado a venda, sujeitando a regras de vícios, defeitos, prazos, garantia, etc. 
Serviços públicos – também são garantidos pelo cdc, desde prestados diretamente por órgãos públicos, empresas de economia mista, concessionárias, etc. *gratuidade. 
DA POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO – ART. 4°

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