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Sensibilidade e Sistema Sensorial

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Sensibilidade
Introdução
____________________________________________________
● “É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que
é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou
externo ao corpo”;
● Sistema sensorial: é responsável por captar estímulos,
transformá-los em impulsos elétricos e carreá-los ao SNC;
● Sistema Nervoso Central: irá elaborar uma resposta adaptativa,
pelo processamento central;
⤷ Essa resposta adaptativa pode ser consciente ou
inconsciente.
● Sistema Nervoso Sensorial:
﹣ Exteroceptiva➝ tecidos superficiais;
﹣ Proprioceptiva➝ tecidos mais profundos.
● Somestesia: É a capacidade de receber informações sobre as
diferentes partes do seu corpo.
⤷ Nem todas se tornam conscientes.
Somestesia
____________________________________________________
⇾ Soma (corpo); aesthesis (sensibilidade).
● Participam três tipos de neurônios:
﹣ Neurônio de 1ª ordem: neurônio sensorial;
⤷ Sinapse na medula espinhal.
﹣ Neurônio de 2ª ordem: neurônio na medula espinhal;
⤷ Sinapse no tálamo.
﹣ Neurônio de 3ª ordem: neurônio talâmico.
● Caminho que o SN faz para levar a informação até o córtex:
﹣ O receptor sensorial, localizado na pele, tem um neurônio
aferente ligado a ele;
﹣ O neurônio aferente entra na medula;
⤷ Neurônio de 1ª ordem.
﹣ O neurônio aferente (1ª ordem) faz sinapse com o neurônio de
2ª ordem;
﹣ O neurônio de 2ª ordem faz sinapse com o neurônio de 3ª
ordem.
⤷ Este se direciona ao córtex sensorial.
● O princípio da linha rotulada (Linha marcada): cada área do corpo
é inervada por uma determinada fibra nervosa e terá uma conexão
de caminho definido com o sistema nervoso;
⤷ É uma situação anatômica, cada receptor é ligado à sua via
aferente que acaba sempre na mesma posição do córtex;
⤷ No córtex também existem regiões específicas para cada
parte do corpo.
● Estímulo ➝ transdução pelo receptor➝ transformação da
energia do estímulo ambiental em potenciais bioelétricos gerados
pelas membranas dos receptores ➝ potencial de ação;
● Adaptação dos receptores: quando são continuamente estimulados
pela mesma intensidade de estímulo, deixam de informar aquela
modalidade sensorial;
⤷ Acredita-se que a continuidade da estimulação no receptor
faz com que o limiar de excitabilidade desse receptor
aumente, então, se aumentou o limiar e o estímulo continua
com a mesma intensidade, significa que agora esse estímulo
não consegue gerar um potencial gerador neste receptor.
﹣ Mecanismo de adaptação;
✓ Receptores de adaptação lenta (tônicos): mantém o
cérebro constantemente informado do estado do corpo;
✓ Receptores de adaptação rápida (fásico - velocidade):
se adaptam rapidamente porque determinadas
sensações não precisam ser constantemente
informadas ao córtex.
⤷ Ex.: ao colocarmos um relógio, sentimos a
pressão da pulseira no pulso, mas no final da
tarde, mesmo ainda com o relógio, é preciso que
olhemos para o pulso para lembrar que estamos
com o relógio por não sentir mais a pressão.
﹣ Receptores que não se adaptam: de dor e os proprioceptores.
⤷ Dor é uma sensação desagradável fisiológica, porque
ela é preventiva, faz com que o animal demonstre a dor
e esta significa que existe uma injúria tecidual (lesão),
por isso o receptor de dor não se adapta (desde que
esta não cause injúria tecidual).
● Fibras nervosas aferentes primárias que transmitem sinais:
﹣ Fibras tipo A (𝛼𝛽𝛾𝛿): mielinizadas - largas;
﹣ Fibras tipo B: mielinizadas - médio calibre;
﹣ Fibras tipo C: amielinizadas - pequeno calibre.
● Receptores sensoriais ➝ neurônios sensoriais ➝ SNC ➝
neurônios motores ➝ SN Somático e/ou SN Autônomo.
Vias sensoriais para
transmissão dos sinais
somáticos (vias somestésicas)
____________________________________________________
● Sistema Coluna Dorsal - lemnisco medial;
﹣ Possuem grandes fibras nervosas mielínicas➝ A𝛼, A𝛽;
﹣ Alto grau de orientação: distinção entre dois pontos;
﹣ o neurônio aferente de primeira ordem entra na medula,
segue homolateralmente até o bulbo, onde faz sinapse com o
neurônio de 2ª ordem, o qual faz a decussação para o outro
lado, segue até o tálamo e faz sinapse com o neurônio de 3ª
ordem, e este leva até o córtex;
﹣ Informa: tato epicrítico (tato fino, de sensações minuciosas),
propriocepção e vibração;
﹣ Cruzamento no bulbo.
● Sistema ântero - lateral (espino-talâmico);
﹣ Composta por fibras mielinizadas menores: Fibras C e fibras
A𝛿;
﹣ Baixo grau de orientação: não se define muito bem o ponto;
﹣ O neurônio de 1ª ordem entra na medula espinhal, faz sinapse
com o neurônio de 2ª ordem, o qual faz a decussação para o
lado contrário, segue homolateralmente até o tálamo, onde
fará sinapse com o neurônio de 3ª ordem, e este leva até o
córtex;
﹣ Informa: tato protopático (tato grosseiro), dor e temperatura;
﹣ Cruzamento na medula.
● Via espinocerebelosa: levam informação sensorial de músculos e
articulações relacionadas com o movimento (posição do corpo).
⤷ Entra pela medula e leva a informação até o cerebelo.
Propriocepção ou Cinestesia
____________________________________________________
⇾ A propriocepção se origina dos mecanorreceptores.
● Sentido de posição do corpo e de suas partes;
● Sentido de peso dos objetos;
● Sensação de movimento ou aceleração da articulação;
● Consciente: processo pelo córtex;
● Inconsciente: processados pelo cerebelo e tronco encefálico;
● A propriocepção se origina dos mecanorreceptores situados:
﹣ Nos músculos esqueléticos (fusos musculares);
⤷ Fusos musculares são células especializada, que estão
paralelas à fibra muscular;
⤷ Quando essa célula sofre estiramento, ela despolariza o
neurônio aferente, que vai entrar na medula pela raiz
dorsal, fazer sinapse com o neurônio motor e este
levará a resposta para o músculo.
﹣ Nos tendões (órgãos tendinosos de Golgi);
⤷ Esses órgão estão em série com o tendão;
⤷ Toda vez que o músculo contrair, estira o tendão e
tensiona o órgão tendinoso de Golgi, que é um receptor.
﹣ Nas articulações;
﹣ No tecido conjuntivo mais profundo.
PROPRIOCEPTORES ESTÍMULO
Fuso Muscular Comprimento muscular
Órgão Tendinoso de Golgi Tensão muscular
Receptores das cápsulas
articulares
Ângulo articular
● Como o cérebro discrimina as diferentes formas de submodalidades
somestésicas? Como percebemos de que região do corpo se
originam os respectivos estímulos?
﹣ Especificidade dos receptores sensoriais: cada receptor é
sensível a uma determinada modalidade sensorial;
⤷ Se o receptor é térmico, somente será estimulado por
calor.
﹣ Via rotulada para cada (sub)modalidade sensorial;
⤷ Se o receptor é de calor, a informação é levada pela via
aferente, chega ao cérebro e despolariza determinada
região do cérebro que somente reconhece calor.
﹣ Organização somatotópica da via sensorial.
⤷ Esquema corporal:
✓ Mapas preciosos (sistema coluna dorsal -
lemnisco medial): tato epicrítico, pressão,
vibração, dor rápida;
✓ Mapas imprecisos (sistema ântero-lateral): dor,
temperatura.
● Uma área inervada por um segmento medular é denominada de
dermátomo.
﹣ É o reconhecimento de determinada região;
﹣ Informações que saem do abdome, por exemplo, são levadas
até a medula e retorna (se tiver que retornar a resposta)
para a mesma região (abdome).
Intensidade
____________________________________________________
● Como é codificada a intensidade de um estímulo?
﹣ Código de frequência (somação temporal): a intensidade do
estímulo é codificada pela frequência dos potenciais de ação
em cada fibra estimulada;
⤷ Somação Temporal: transmissão de intensidade;
⤷ É dado o estímulo no receptor sensorial, o próximo
estímulo diminui o intervalo entre eles e cada vez mais,
a cada estímulo, diminui-se ainda mai;
⤷ É reconhecido no córtex como aumento da intensidade
do estímulo.
﹣ Código de população (somação espacial): quanto maior a
intensidade do estímulo ➝ maior o número de receptores
estimulados.
⤷ Se cada receptor é ligado a uma via que vai levar a
informação, ao dar um estímulo fraco, ele será
conduzido apenas por uma via, mas ao dar um
estímulo forte, o estímulo será levado pormais de uma
via (as adjacentes do estimulado pontualmente).
Sensibilidade Dolorosa
Introdução
____________________________________________________
● “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável,
associada com um dano tecidual real ou potencial”;
● A percepção e a resposta do corpo à dor é denominada nocicepção;
⤷ O receptor da dor é chamado de nociceptor.
Nocicepção
____________________________________________________
● Para termos a percepção da dor é necessário um estímulo nóxico
(doloroso), um receptor nociceptor, um neurônio aferente ligado à
ele, a via aferente que faz sinapse com o neurônio de 2ª ordem
realizando uma decussação para o lado esquerdo (porque a
condução da dor é no sistema ântero-lateral), vai até o tálamo e do
tálamo vai para o córtex, onde vai ser feita a percepção;
● Classificação da dor:
✓ Quanto à origem: somática ou visceral;
✓ Quanto ao tempo de duração: aguda ou crônica;
✓ Quanto à causa: nociceptiva ou neuropática.
● A dor evoca experiências e reações múltiplas:
✓ Experiência sensorial:
﹣ Dor rápida (percepção objetiva);
﹣ Dor lenta (percepção subjetiva): o animal não costuma
mostrar onde está a dor, mas ele fica amuado.
✓ Resposta motora:
﹣ Somáticas: reflexo de retirada, vocalização, expressão
facial, posição antiálgica, grito;
﹣ Viscerais: sudorese, vasoconstrição periférica, náuseas,
vômitos, etc.
✓ Experiência psicológica:
﹣ Ansiedade, depressão (dor crônica);
﹣ Sofrimento;
﹣ Alterações de comportamento.
● Agente desencadeador - Tipos de dor:
✓ Dor neurogênica: causada quando o estímulo estimula um
receptor nocivo (de dor);
⤷ Térmico, físico e químico.
✓ Dor inflamatória;
✓ Dor neuropática: quando o receptor não é estimulado, mas
sim a via de condução da informação.
⤷ Síndrome do túnel do carpo, lesão medular e lesão
talâmica.
● Como os estímulos nocivos de naturezas diferentes (química,
mecânica, térmica) são convertidos em impulsos nervosos:
✓ Receptores sensoriais (terminação nervosa livre): o estímulo
tem que ser reconhecido por este receptor;
﹣ Receptores da dor = nociceptores;
⤷ Os nociceptores são receptores silenciosos e não
captam, respondem ou sentem estímulos
normais;
⤷ Somente quando estimulados por uma ameaça
em potencial ao organismo, eles desencadeiam o
reflexo da dor.
﹣ Terminações livres: térmicos, mecânicos e químicos.
● Calibre dos axônios: o receptor sensorial é uma terminação nervosa
pode ser apenas de algum dos dois tipos;
✓ Dor lenta➝ tipo A𝛿 (> 1 s);
✓ Dor rápida➝ tipo C (< 0,1 s).
● Neurotransmissores da dor:
✓ Fibra C: substância P;
✓ Fibra A𝛿: glutamato e aspartato.
● Dor rápida:
﹣ Em pontada e bem localizada;
﹣ Fibras A𝛿;
﹣ Condução rápida (12-30 m/s).
● Dor lenta:
﹣ Em queimação, mal localizada e difusa;
﹣ Fibras C;
﹣ Condução lenta (0,5-2 m/s).
➜ Sensação dolorosa dupla = tanto rápida quanto lenta (ex: puxar o
corinho do dedo).
➜ A superfície da pele, por exemplo, pode informar dois tipos de dor ao
mesmo tempo, a dor rápida e a dor lenta, porque naquela região da
pele tem o receptor ligado na fibra A𝛿 e outro receptor ligado na
fibra C, e quando estimula-se os dois receptores, a A𝛿 vai conduzir
dor rápida e a C dor lenta.
● Vias da Nocicepção:
● Vias gerais da sensibilidade atingindo a medula espinhal:
﹣ A dor e a temperatura são conduzidos por duas vias
diferentes:
1. Entra no neurônio aferente, faz sinapse com o neurônio
de 2ª ordem e realiza a decussação, conduzindo a
informação para o encéfalo através do sistema coluna
ântero-lateral;
2. Via reflexa curta, onde entra pela medula e
homolateralmente sai, gerando reflexo de retirada.
﹣ A propriocepção consciente tem que ter uma via que leve a
informação ao córtex;
﹣ A propriocepção inconsciente não está ligada a nenhuma via
que leve a informação ao córtex.
Dor x Sinais táteis
____________________________________________________
● A estimulação de receptores táteis ativa fibras sensoriais do tipo
A𝛽 e deprime sinais dolorosos;
﹣ Ex.: quando esfregamos a região dolorida, diminui a sensação
de dor;
﹣ A fibra tipo C entra no corno dorsal e faz sinapse com o
neurônio de 2ª ordem, mas ao mesmo tempo faz um sinapse
inibitória em um interneurônio inibitório (impede que o
neurônio realize a inibição);
﹣ Quando o animal faz a lambedura, estimula fibras do tipo
A𝛼 e A𝛽, cujas fibras entram pelo corno dorsal e vão fazer
sinapse excitatória no interneurônio inibitório, o qual, quando
excitado, vai reduzir o número de potenciais de ação
conduzidas pelo neurônio de 2ª ordem;
﹣ Esta redução da dor por sinais táteis tem a ver com pressão e
lambeduras;
Dor Visceral-verdadeira
____________________________________________________
● A dor visceral verdadeira não é bem localizada;
● As vísceras só conduzem a dor com receptor ligado à fibra do tipo
C, ou seja, à dor lenta.
⤷ Como a dor lenta é difusa, acaba não sendo bem localizada.
Dor parietal
____________________________________________________
● É bem localizada;
● Causada por lesão visceral, porque estas superfícies parietais
(peritônio) tem extensa inervação de fibras de dor a partir de
nervos espinhais;
● Ex.: se o animal tiver apendicite, vai haver um processo
inflamatório, que, por contiguidade, vão estimular o peritônio
parietal, o qual transmite a dor por fibras do tipo A𝛿, ou seja,
chega ao cérebro a informação de que a dor é aguda.
➜ Dor parietal pode ser dor aguda, e dá a sensação de que a víscera
tem dor aguda.
Estruturas x Dor
____________________________________________________
● Estruturas muito sensíveis a dor:
﹣ Pele (picada, calor, inflamação);
﹣ Dentina e polpa dentária (picada e inflamação);
﹣ Pleura parietal (inflamação e tração);
﹣ Peritônio parietal (inflamação e compressão);
﹣ Cápsula Hepática (distensão);
﹣ Músculo cardíaco (anóxia);
﹣ Sinóvia;
﹣ Periósteo;
﹣ Meninges.
● Estruturas pouco ou nada sensíveis a dor:
﹣ Ossos;
﹣ Tecido hepático;
﹣ Superfícies articulares;
﹣ Pleura visceral e parÊnquima pulmonar;
﹣ Peritônio visceral;
﹣ Pericárdio visceral;
﹣ Parênquima cerebral.
Duração da dor
____________________________________________________
● Tempo decorrido entre o início da dor e o término;
● Contínua: enquanto tiver o estímulo, tem a dor;
● Cíclica (periódica): tem períodos em períodos ocorrer o processo
doloroso;
● Dor aguda:
﹣ É de caráter fisiológico, ou seja, anuncia que tem um
problema no organismo;
﹣ Deflagrada por lesão corporal;
﹣ Tem função de alerta e defesa contribuindo para a
preservação da vida;
﹣ É de breve duração, e tem relação causa-efeito bem
determinada.
● Dor crônica:
﹣ Tem caráter patológico;
﹣ Permanece após a cura;
﹣ Não apresenta relação causa-efeito bem definida;
﹣ Frequentemente não se encontra causa periférica que a
justifique;
﹣ Não tem função de alerta ou defesa;
﹣ É gradativamente incapacitante.
Hiperalgesia
____________________________________________________
● Aumento da sensibilidade dolorosa;
● Resposta dolorosa exagerada;
● O receptor doloroso, ao contrário dos demais, não se adapta, tem a
adaptação lenta, e quando é continuamente estimulado sofre uma
facilitação, ocorrendo o aumento da sensibilidade dolorosa;
Célula facilitada = + sensível = P.A. constante = aumento gradual de dor =
aumento de P.A. nos receptores
● Por que o organismo apresentaria mecanismos que exacerbam a
sensibilidade dolorosa?
⤷ A dor é manifestada quando existe injúria real tecidual, ou
seja, lesão tecidual, por isso é um mecanismo de defesa do
organismo.
● Mediadores químicos no local da lesão, reduz o limiar de
sensibilidade e aumenta a sensibilidade das terminações nervosas
vizinhas, cria a hiperalgesia que se estende às regiões não
envolvidas pelo estímulo nociceptivo inicial;
● Receptores se tornam sensíveis à estímulos de baixa intensidade
(estímulos táteis), os estímulos que normalmente não são dolorosos,
desencadearão dor generalizada, levando a uma dor patológica.
● No tecido agredido = hiperalgesia 1ª;
● Ao redor da zona agredida (extravasamento de substância no local
de estímulo doloroso) = hiperalgesia 2ª.
Relaçãoentre dor e dano
____________________________________________________
● Dor desproporcional ao dano: Hiperalgesia➝ sensibilidade
excessiva dos receptores ou facilitação da transmissão sensorial no
receptor sensibilizado.
● Dor após a cura do dano: Dor crônica.
Onde se percebe a dor?
____________________________________________________
● Toda dor é uma percepção cerebral;
● A dor é percebida e codificada no córtex sensorial.
Sistema da Coluna
Antero-lateral
____________________________________________________
● O neurônio de 1ª ordem entra na medula espinhal e faz sinapse com
o neurônio de 2ª ordem ainda no mesmo local;
● O neurônio de 2ª ordem faz a decussação para o lado oposto,
fazendo sinapse com o neurônio de 3ª ordem no tálamo;
● O neurônio talâmico deposita a informação no córtex para a
sensibilização da dor.
Vias de dor aguda e crônica
____________________________________________________
● Dor aguda➝ Via neoespino-talâmica;
﹣ Trata-se da via clássica de dor e temperatura, tem a
característica da dor ser localizada, do tipo dor em pontada;
﹣ Composta por 3 neurônios:
✓ Neurônio I - localizam-se nos gânglios espinhais;
✓ Neurônio II - coluna posterior da medula;
✓ Neurônio III - tálamo.
● Dor crônica➝ Via paleoespinotalâmica.
﹣ Os neurônios passam pela formação reticular;
﹣ Esta via é responsável por um tipo de dor pouco localizada,
dor profunda do tipo crônico, correspondendo a dor em
queimação;
﹣ Composta por mais de 3 neurônios:
✓ Neurônio I - localizam-se nos gânglios espinhais;
✓ Neurônio II - coluna posterior da medula;
✓ Neurônio III - localizam-se na formação reticular;
✓ Neurônios IV - tálamo.
O portão da dor
____________________________________________________
⇾ Mecanismos endógenos de analgesia.
● O neurônio de 2ª ordem da via nociceptiva comporta-se como um
portão;
⤷ Modulação ou inibição dos seus impulsos nervosos que
chegam ao córtex;
● O portão regula o influxo de impulsos nociceptivos, mesmo antes de
se criar uma percepção à dor;
● Estímulo no nociceptor ➝ via aferente ➝ sinapse com neurônio de
2ª ordem ➝ manda informação para o cérebro;
● Modulação periférica:
⤷ Existe um portão periférico, onde, a estimulação de uma
segunda via vai inibir ou diminuir o número de potenciais de
ação no neurônio de 2ª ordem, diminuindo a percepção da
intensidade dolorosa;
⤷ A estimulação da região periférica vai estimular fibras do tipo
A𝛽, que também vão estimular o interneurônio inibitório para
diminuir o número de despolarizações do neurônio de segunda
ordem, gerando no córtex cerebral uma informação de dor
menos intensa.
● Existe também uma modulação via central:
⤷ A informação vai via coluna antero-lateral, estimula as
regiões que estimulam a dor, onde estimula uma via
descendente que vai fazer a modulação, ativar a sinapse
inibitória, do neurônio de 2ª ordem;
⤷ Quando o cérebro decodifica a dor, gera uma resposta que vai
ativar o interneurônio inibitório através da serotonina, o qual
libera endorfina, que diminui o ritmo de despolarização do
neurônio de 2ª ordem.
➜ Quando a modulação é de origem central, a informação dolorosa foi
e teve que ter a percepção da dor, enquanto na modulação
periférica a redução/controle da geração de potencial de ação do
neurônio de 2ª ordem antes mesmo do cérebro codificar a dor.
● Por que o estímulo doloroso precisa ser modulado para ser levado
ao cérebro?
⤷ Porque a dor não é modificado em um único local no córtex
cerebral, envolve vários lugares do cérebro, então, se chega
um número excessivo de potenciais de ação, pode causa uma
lesão cerebral;
⤷ Ou seja, esse mecanismo serve para a proteção do cérebro ao
estímulo excessivo doloroso.

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