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Betoneira Horizontal - Lauro M. ISUTC

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Instituto Superior de Transportes e Comunicações 
 
 
 
 
Betoneira Horizontal 
 
 
 
Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes 
 
 
 
 
 
 
 Disciplina: Equipamentos de construção 
 Docente(s): Engº Joaquim Rodrigues 
 Discente: Lauro Evaristo Teixeira Mota 
 Turma: C31 
 
3º Ano 
 
Maputo, Outubro - 2017 
	
Índice 
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS 3 
2. BETONEIRA 4 
2.1 A evolução dos equipamentos associados ao betão 5 
2.2 Classificação de betoneiras 6 
2.3 Ordem de colocação de materiais na betoneira 9 
2.4 Peças em um motor de combustão interna à gasolina de uma betoneira horizontal 10 
2.5 Motor a 2 tempos 13 
2.6 Motor a 4 Tempos 14 
2.7 Manutenção e segurança de betoneiras 16 
4. CONCLUSÃO 19 
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
GLOSSÁRIO
Cremalheira - É uma peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que em 
conjunto com uma engrenagem a ele ajustada, converte movimento retilíneo em rotacional e 
vice-versa
Engrenagem - São elementos mecânicos compostos de rodas dentadas que se ligam a eixos, 
aos quais imprimem rotação e torque, transmitindo assim potência.
Dermatite - É uma doença inflamatória da pele que gera vermelhidão, coceira e bolhas, e que 
não é transmitida por contato direto ou por objetos de uso pessoal.
Adjuvante - Substância usada para imprimir as características desejadas às misturas de betão.
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !2
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS 
Betoneira é um aparelho munido de um recipiente rotativo em forma de tambor 
utilizado para fabricar betão, misturando os seus componentes. Esta combina 
homogeneamente o cimento, inertes e água para formar betão. 
Ao longo deste trabalho será abordada a componente de equipamentos de construção no 
âmbito da disciplina de Equipamentos de Construção, mais especificamente sobre a Betoneira 
Horizontal. Procurar-se-á explicar sucintamente o que são betoneiras, funcionamento, 
consituição e os motores de combustão interna (MCI) destas. Assim sendo, explicar-se-á a 
como surgiram e em que contribuíram para o desenvolvimento da sociedade. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !3
2. BETONEIRA 
Uma betoneira ou misturador de betão é o equipamento utilizado para mistura de 
materiais, na qual se adicionam os agregados de pedra, areia, cimento e água, na proporção 
adequada, de acordo com a finalidade da mistura. Esse equipamento pode ser utilizado na 
mistura e preparo de outros produtos como rações, adubos, plásticos, etc. Neste caso sua 
denominação passa a ser como misturador. 
As betoneiras podem ser úteis quando são requeridas quantidades de betão que podem 
ir de pequenas a médias quantidades, havendo limitações em que o fabrico de betão em obra 
deixa de ter sentido, como por exemplo, o fabrico de grandes quantidades em espaços de 
tempo reduzidos relativamente pequenos implica custos de mão-de-obra, consumo excessivo 
de tempo e desgaste de equipamento.
Existem vários tipos de betoneira, variando em características como capacidades de 
produção, número de ciclos/hora, fonte de alimentação e mobilidade. Este equipamento 
caracteriza- se pela sua “portabilidade”, ou seja, pela facilidade de deslocação e implantação, 
isto deve-se às suas reduzidas dimensões e peso podendo ser facilmente transportado de local 
em local da mesma obra e de obra em obra. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !4
Fig. 1 - Horizontal. Fonte: Google 
Images
Fig. 2 - Partes de uma betoneira. Fonte: Google Images
A mobilidade é um aspecto importante, pois é muito frequente haver locais de obras 
com espaço e acessibilidades muito reduzidos. Por este motivo, as betoneiras, são muito 
utilizadas porque são facilmente implantadas e de fácil movimentação e manuseamento. 
Em termos de localização na obra encontram-se, sempre que possível, próximas das matérias-
primas constituintes do betão, e próximas dos locais de descarga, visto que os tambores têm 
de ser carregados antes de cada amassadura e descarregados logo depois de se atingirem as 
propriedades necessárias. 
2.1 A evolução dos equipamentos associados ao betão 
O sector da construção está cada vez mais 
dependente do uso de máquinas. No passado eram 
requeridas grandes quantidades de mão-de-obra e 
equipamentos para actividades em que actualmente 
são util izadas máquinas com capacidades 
polivalentes, reduzindo assim o número de recursos 
humanos em obra, promovendo a eficácia e a 
eficiência nas construções dos dias de hoje. Muitas 
das grandes obras que conhecemos hoje são fruto da evolução tecnológica na área da 
maquinaria. 
O equipamento associado ao betão iniciou a sua evolução juntamente com o próprio 
betão, ou seja, com a própria civilização e com a vontade do Homem de querer evoluir e de se 
desafiar a si próprio construindo mais. No entanto, os equipamentos que trabalham o betão só 
viriam a tornar-se máquinas durante a revolução industrial, que se verificou em meados do 
séc. XVIII, com expansão a partir do séc. XIX. 
Relativamente à produção de betão, foi em meados do séc. XVIII - XIX que 
começaram a aparecer ideias para as primeiras betoneiras, no entanto estas só se viriam a 
concretizar no século seguinte, em 1916 através de Stephen Stepanian. Na altura foi utilizado 
um cilindro para misturar os constituintes do betão. No entanto, só a partir de 1920 é que 
começaram a aparecer betoneiras com tambores de mistura de grande eficácia. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !5
Fig. 3 - Betoneira antiga. Fonte: Google 
Images
2.2 Classificação de betoneiras 
As betoneiras podem ser classificadas em função dos seus aspectos técnicos de 
funcionamento geral, sendo eles: 
• Mobilidade; 
• Método de descarga; 
• Sistema de mistura; 
• Tipo de alimentação. 

As betoneiras podem ser classificadas, em termos de mobilidade, como sendo: 
• Betoneira fixa; 
• Betoneira semi-fixa; 
• Betoneira automática. 

As betoneiras fixas são, como o próprio nome indica, fixas, e são equipadas com motor, 
não permitindo a deslocação imediata da betoneira de um local para o outro, sendo útil para 
situações onde não seja necessária a deslocação da betoneira por se ter de produzir uma 
quantidade substancial de betão no mesmo local. 
As betoneiras semi-fixas podem ter duas, três ou quatro rodas, permitindo serem 
facilmente movidas mesmo tendo um peso por vezes considerável, isto é, a deslocação 
imediata da betoneira de um local para o outro dentro a obra, possibilitando o uso em vários 
locais da obra no mesmo dia. 
As betoneiras automáticas, são movidas por um motor, sincronizadas e equipada com 
vários circuitos eléctricos e mecânicos e balde de descarga. Permite a automatização do 
fabrico de betão em termos tempo e velocidade de mistura, assim como a automatização da 
deslocação e local de descarga. 
O método de descarga é igualmente importante, pois condiciona a colocação de betão a 
sua posição final, sendo que, um método de descarga deficiente pode conduzir à perda de 
propriedades requeridas para o betão a utilizar, como por exemplo a ocorrência de segregação 
do betão. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !6
Quanto á método de descarga distinguem-se os seguintes tipos: 
• Betoneira basculante; 
• Betoneira de tambor fixo. 

As betoneiras basculantes caracterizam-se por possuírem um tambor de mistura que 
pode ser inclinado com o ângulo conveniente. Podem ser utilizadas para descargas directas no 
local de aplicação do betão. Têm a vantagem de poderem ser utilizadas em composições de 
baixa trabalhabilidade, pois é possível executar a mistura e descarrega-la muito rapidamente 
sem que haja segregação. 
As betoneiras de tambor fixo caracterizam-se por a descarga se fazer revertendo o 
sentido de rotação do tambor. São betoneiras mais robustas dado o seu carácter estático, 
podendo possuir sistemas de entrada de constituintes de betão similares a tolvas, 
possibilitando a entrada de grandes quantidades de constituintes, e por isso, obtendo-se 
maioresrendimentos. 

O sistema de mistura é importante devido ao facto de haver betões com características 
que só sejam possíveis de atingir através de um método de mistura específico. Neste caso 
distinguem-se os seguintes tipos de betoneiras: 
• Betoneiras tambor rotativo em torno de um eixo fixo; 
• Betoneiras tambor rotativo com pás fixas no tambor de mistura; 
• Betoneiras de eixo vertical. 
Nas betoneiras de tambor rotativo em torno de um eixo fixo, o eixo encontra-se munido 
de palhetas ou pás de aço cortando a mistura através da rotação do tambor, à semelhança de 
um liquidificador. É eficaz para obter misturas homogéneas de praticamente todos os traços 
de betão e é de muito fácil manuseamento. Oferece a desvantagem de ser necessária a limpeza 
do tambor com relativa frequência devido ao facto de não haver raspagem das paredes.
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !7
Nas betoneiras de tambor rotativo com pás fixas no tambor de mistura, as palhetas ou 
pás pertencentes ao tambor de mistura provocam o turbilhonamento da mistura elevando e 
baixando a mistura. Atingem-se misturas bastante homogéneas e a possibilidade de haver 
segregação durante a amassadura é reduzida.
As betoneiras de eixo vertical caracterizam-se por possuírem um eixo de rotação na 
vertical, fazendo com que a mistura seja forçada. Este tipo de betoneira é muito utilizado em 
laboratórios por possuírem a particularidade de ser muito fácil observar o processo de mistura.
O tipo de alimentação das betoneiras é um aspecto que pode ser determinante, 
dependendo a disponibilidade de recursos energéticos no local da obra, ou seja, se há ou não 
energia eléctrica disponível em determinadas fases da obra. Em termos económicos não é 
dada relevância ao tipo de alimentação das betoneiras. Quanto a tipo de alimentação 
distinguem-se os seguintes tipos de betoneiras: 
• Betoneiras eléctricas; 
• Betoneiras a diesel e gasolina. 

BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !8
2.3 Ordem de colocação de materiais na betoneira 
Não existem regras gerais para a ordem de colocação dos materiais na betoneira, por 
isso depende das propriedades dos componentes e da betoneira. Pode-se admitir a seguinte 
ordem de entrada: 
1. Parte do agregado grosso; 
2. Parte da água; 
3. Agregado fino; 
4. Cimento; 
5. Restante da água e agregado grosso 
Alguns cuidados devem ser tomados, a betoneira nunca deve estar seca, e, se possível, 
já deve ter sido executada a imprimação ("sujar" a betoneira com argamassa de mesmo traço 
do que a usada no betão). Depois de preparado o betão, deve ser transportado para o local de 
aplicação, e seu transporte deve ser tal que consiga manter a homogeneidade da mistura, 
permitindo sempre que possível o lançamento direto nas fôrmas e rápido o bastante para que 
o betão não perca trabalhabilidade. 
Os fatores fundamentais neste processo são: 
1. tempo de mistura 
2. velocidade do equipamento 
3. colocação dos materiais. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !9
Fig. 4 - Ordem de entrada dos materiais
2.4 Peças em um motor de combustão interna à gasolina de uma betoneira 
horizontal 
Segue-se uma lista das peças essenciais que constituem um motor de combustão interna 
à gasolina, expondo-se desta forma o material em que é construído até à sua forma. 
 
O bloco do motor 
É construído em ferro fundido ou em liga de alumínio, 
uma vez que ambos são resistentes à utilização, sendo o 
primeiro utilizado para motores mais robustos, como em 
camiões ou barcos, e o segundo exemplo em automóveis 
comuns. Contém como peças de destaque, o cilindro, o pistão, a 
biela e a cambota. 
 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !10
Fig. 5 - Bloco do MCI de uma betoneira
Fig. 6 - Bloco do MCI da marca HONDA usado em betoneriras. Fonte: honda.com
1. Cilindro e Pistão (I) 

É dentro do cilindro que se dá o ciclo de dois ou quatro 
tempos, dependendo do tipo de motor em que este está 
inserido; As suas paredes são, por norma, construídas em 
alumínio ou ferro fundido, necessitando de suportar altas 
pressões e temperaturas; O material das suas soldaduras pode 
variar, na maioridade das situações, entre um metal resistente 
ao desgaste temporal e um composto de silicone. 

O pistão (I) é a prensa que, no interior do cilindro, executa um 
movimento linear no eixo vertical, e que desta forma admite, 
comprime, expande e liberta o combustível do cilindro; A 
prensa que representa a extremidade do pistão consiste numa 
superfície de aço, uma vez que não cede a alta pressão, bem 
como se revela resistente à corrosão quando, no ciclo 
normal de funcionamento, é sujeito a altas temperaturas. 
2. Biela (J) 

A biela é a peça que liga a cambota ao pistão. Transforma o movimento circular da 
cambota num movimento sobre a componente vertical, o que dá origem ao ciclo cinético 
do pistão. Quanto ao material, não existem exigências específicas para esta peça. A biela é 
normalmente formada por alumínio com pequenos reforços em aço. 
3. Cambota (K)

A cambota é a peça que transforma o movimento vertical recíproco do pistão em rotação. 
Usualmente é construída em aço devido à possibilidade de reduzir o seu tamanho, bem 
como reduzir ligeiramente o seu peso, o que é propício ao funcionamento rentável e 
resistente. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !11
Fig. 7 - Diagrama das partes funcionais 
do MCI à gasolina
4. Cabeça do motor (B)

Peça superior do motor, que assenta em cima do bloco; Contém as tampas dos cilindros, 
as válvulas de admissão e exaustão, as velas, bem como os canais refrigeradores e 
lubrificantes; Tal como o bloco do motor, pode ser construído em ferro fundido ou liga de 
alumínio, dependendo do fim que o motor terá. 
5. Velas De ignição (H) 
Peça de metal em forma de lápis, que encaixa nas paredes dos cilindros; Possuem, na sua 
extremidade um electrólito condutor que dá a faísca para a ignição da combustão; Estão 
presentes nos motores a gasolina (ciclo Otto). 
6. Válvulas (G)

São peças contidas na cabeça do motor; Podem ser de dois tipos diferentes, admissão ou 
exaustão, isto é, as primeiras abrem para deixar a mistura de combustível entrar no 
cilindro, e as segundas abrem para deixar os gases resultantes da explosão escapar; O 
material de construção poderá variar entre diferentes ligas de aço ou titânio, mais uma 
vez, devido às suas capacidades de resistir a altas temperaturas e pressão. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !12
2.5 Motor a 2 tempos 
No motor a 2 tempos o pistão funciona como uma válvula deslizante capaz de abrir e 
fechar janelas por onde a mistura e os gases queimados são expulsos. 
Nos motores a 2 tempos é de realçar que o seu 1º tempo é o de admissão/compressão 
como tal, admitindo que o motor já esteja em funcionamento, a mistura é comprimida no 
cilindro devido à subida do pistão que consequentemente provoca uma rarefacção no cárter. 
Ao mesmo tempo da ignição e combustão da mistura ocorre a admissão da mistura nova no 
cárter devido à depressão provocada pela subida do pistão anteriormente. 
Em relação ao 2º tempo correspondem as fases de expansão e escape onde os gases da 
combustão se expandem obrigando o pistão a aproximar- se do PMI. Nesta altura a janela de 
exaustão é aberta permitindo a saída dos gases queimados seguidamente expulsos pela 
mistura comprimida no cárter que entretanto invade o cilindro mal seja aberta a janela de 
transferência. 
O pistão movimenta-se do ponto morto superior (PMS) para o ponto morto inferior 
(PMI) estando a válvula de admissão aberta onde ocorre a aspiração da mistura de ar e 
combustível para dentro do cilindro. Após este curso a válvula de admissão fecha- se e a 
mistura fica retida neste espaço. O movimento da válvula é controlado pelo comando de 
válvulas. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !13
2.6 Motor a 4 Tempos 


1º Tempo – Admissão 
O pistão desce aspirando a mistura ar/
combustível para o interior do cilindro. Deste modo, 
o pistão movimenta-sedo ponto morto superior 
(PMS) para o ponto morto inferior (PMI) estando a 
válvula de admissão aberta onde ocorre a aspiração 
da mistura de ar e combustível para dentro do 
cilindro. Após este curso a válvula de admissão 
fecha- se e a mistura fica retida neste espaço. O 
movimento da válvula é controlado pelo comando de 
válvulas. 
2º Tempo – Compressão 
A mistura aspirada é comprimida pelo pistão, 
que se movimenta do PMI para o PMS estando 
simultaneamente ambas as válvulas fechadas. 
Aparentemente este curso corresponde a um 
desperdício de trabalho útil mas que é fundamental 
para o aumento da potência mecânica produzida e 
para evitar a perda de energia do combustível sob a 
forma de calor. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !14
Fig. 8 - Admissão
Fig. 9 - Compressão
3º Tempo –Expansão 
A mistura se inflama quando uma centelha é 
solta pelo eléctrodo da vela de ignição. Após a queima 
dos gases estes exercem uma forte pressão que leva a 
que estes se expandam movimentando o pistão do 
PMS para o PMI. Esta expansão gera um impulso 
suficiente para manter o pistão em movimento até à 
próxima combustão. 
4º Tempo – Escape (Exaustão) 
Os gases produzidos pela combustão da mistura 
saem do cilindro empurrados pelo pistão para o 
colector de escape. A válvula de escape esta agora 
aberta e a de admissão fechada, o que encaminha os 
gases queimados para fora do cilindro pelo pistão. 
Seguidamente quando este chega ao PMI as válvulas 
alteram o movimento, estando a de admissão aberta e 
a outra fechada reiniciando o ciclo mecânico. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !15
Fig. 10 - Expansão
Fig. 11 - Exaustão
2.7 Manutenção e segurança de betoneiras 
A manutenção regular é essencial para manter a 
fiabilidade e vida útil dos equipamentos de fabrico de betão. 
Ajuda, ainda, a eliminar os perigos associados ao local de 
trabalho devido às actividades de revisão típicas dos processos 
de manutenção. 
A falta de manutenção ou a manutenção inadequada 
podem provocar situações perigosas, acidentes e problemas de 
saúde. Portanto existe uma ligação directa entre manutenção e 
segurança. 
Este tipo de equipamento tem um funcionamento 
mecânico rotativo de alta potência, sendo a rotação das pás ou dos tambores o princípio para a 
eficaz mistura do betão. Esse movimento rotativo, e o fácil acesso aos locais de entrada e 
saída de materiais que alimentam estes equipamentos torna-os perigosos, fazendo com que a 
manutenção destes tenha de ser minuciosa no que diz respeito à segurança. A manutenção 
activa destes equipamentos é uma actividade de alto risco, tendo de ser executada de forma 
segura. Antes de qualquer tipo de manutenção a este tipo de equipamento este deve ser 
desligado de qualquer fonte de alimentação. 
As betoneiras são equipamentos que necessitam de pouca manutenção, no entanto, são 
equipamentos que carecem de muito cuidado aquando da sua utilização. Antes de iniciar 
qualquer tipo de intervenção de manutenção deve assegurar-se que este está desligado de 
qualquer tipo de fonte de alimentação. 
As principais acções de manutenção de uma betoneira são: 
• Após cada ciclo de trabalho deve lavar-se bem toda a betoneira a fim de retirar os 
restos de betão; 
• Lubrificar os pontos de lubrificação no início de períodos longos de operação; 
• Apesar de funcionar como manutenção preventiva, nunca se deve bater no tambor 
com ferramentas que possam danificar a mesmo; 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !16
Fig. 12 - Mudança de óleo em um 
motor. Fonte: Honda.com
• Para períodos longos sem utilização, deve-se proteger o equipamento com óleo ou 
outro tipo de anti-ferrugem; 
• A substituição de elementos da alimentação só deverá ser feita por pessoal 
especializado. 
Outros cuidados a ter são: 
• Para um bom funcionamento do equipamento, o mesmo só deverá ser colocado em 
funcionamento com a base nivelada, de preferência apoiada em caibros no lugar das rodas; 
• O sistema de fricção deve estar sempre limpo de impurezas e bem lubrificado; 
• Deve-se utilizar óculos de segurança, botas, luvas e protetor auricular; No caso de 
betoneiras eléctricas: 
• A execução e manutenção das instalações elétricas, devem ser realizadas por 
trabalhadores qualificados; 
• A ligação elétrica deve ser feita por intermédio de conjunto tomada/plug macho, ou 
terminais eléctricos com proteção adequada e isolante; 
• Deve-se assegurar que a voltagem da rede é a mesma do equipamento; 

No caso de betoneiras a gasolina ou a gasóleo: 
• Deve-se utilizar combustível limpo sem impurezas, em ambientes ventilados; 
• Deve-se abastecer sempre com o motor frio, evitando incêndios. O motor só poderá 
ser ligado em ambiente ventilado; 
• Os filtros de ar devem ser limpos diariamente e os filtros de combustível devem ser 
inspecionados. 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !17
Fig. 13 - Limpeza da betoneira
Os principais riscos de acidente com betoneiras são: 
• Quedas e atropelamentos aquando da sua movimentação: Por vezes, devido ao seu 
peso e mobilidade, se não estiver colocada num local nivelado podem ocorrer 
deslizamentos e atingir os operadores; 
• Inalação de produtos químicos: Adjuvantes e outros produtos que se colocam 
aquando da mistura; 
• Dermatites: Devido ao contacto da pele com o cimento; 
• Ruído excessivo: O tambor da betoneira ao receber os agregados e ao rodar provoca 
um ruido significante. 
• Deve-se utilizar sempre os equipamentos individuais de segurança como luvas, botas 
de segurança, capacete e colete. 

BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !18
4. CONCLUSÃO 
Existem, por exemplo, vários tipos de misturadoras de betão e vários tipos de 
betoneiras, sendo, necessário, selecionar o mais vantajoso para determinada situação. Para 
isso definem-se e analisam-se critérios de selecção para cada grupo de equipamento. 
Apresentam-se assim critérios de selecção relevantes para as seguintes fases do ciclo de 
betão: 
• Local de produção de betão (em central de betão ou em obra); 
• Fase de mistura/fabrico (tipo de misturadora de betão, se a produção é em central de 
betão; 
• Fase de mistura/fabrico (tipo de betoneira, se a produção é em obra); 
• Fase de transporte (tipo de transporte de betão); 
• Fase de colocação de betão (tipo de colocação e acabamento do betão). 
Estes critérios de selecção encontram-se sempre associados aos seguintes factores: 
• À quantidade de betão requerida; 
• À qualidade betão requerida; 
• Aos custos de aquisição do equipamento; 
• Aos prazos da obra. 
O equipamento de fabrico, transporte e colocação de betão em obra é considerado de 
perigosidade elevada devido à sua grande componente de funcionamento mecânico. Assim é 
importante garantir que as regras e especificações dos fabricantes são seguidas, 
principalmente em termos de manutenção e segurança. A manutenção, não só é importante 
para o prolongamento da vida útil do equipamento, como está directamente ligada à segurança 
na sua operação. Estas questões foram também devidamente descritas ao logo deste trabalho. 

BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !19
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Infopédia, Betoneira [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/betoneira 
Yolanda Vieira de Abreu. Motor de Combustão Interna. consult. 2017-09-26]. Disponível na 
Internet: http://www.eumed.net/libros- gratis/ 
Wikipédia, Betoneira [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Betoneira 
Wikipédia, Concrete Mixer [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://en.wikipedia.org/wiki/Concrete_mixer 
NEVILLE, Adam M. Propriedades do concreto. São Paulo: Pini, 1982. 
ANDRADE, E. D. Construção Civil: Planejamento e Administração. 
AMARAL, T. G. Estruturas de Concreto Armado. 
Wikipédia, Adjuvante [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adjuvante 
BETONEIRA HORIZONTAL LAURO MOTA !20Lauro MotaBetoneira Horizontal
Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Betoneira Horizontal
 
Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes
 Disciplina: Equipamentos de construção
 Docente: Engº J. Rodrigues
 Discente: Lauro Evaristo Teixeira Mota
 Turma: C31
 3º Ano
Maputo, Outubro - 2017
Índice da apresentação
1 - Definição 
2 - Resumo histórico 
3 - Classificação 
4 - Características 
5 - Funcionamento 
6 - Motor de combustão interna de uma betoneira 
7 - Conclusão
Lauro MotaBetoneira Horizontal
Betoneira — Definição
Betoneira é um aparelho munido de um recipiente rotativo em forma 
de tambor utilizado para fabricar betão, misturando os seus 
componentes, na qual se adicionam os agregados: pedra, areia e 
cimento e água, em proporção adequada, de acordo com o tipo de 
obra. 
• É muito usada em obras de pequeno porte 
• A critério do engenheiro civil podem ser acrescidos outros tipos 
materiais, como diversos tipos de cimento, inertes, ou adjuvantes. 

3
Lauro MotaBetoneira Horizontal
Betoneira — Resumo histórico
O equipamento associado ao betão iniciou a sua 
evolução juntamente com o próprio betão, ou 
seja, com a própria civilização e com a vontade 
do Homem de querer evoluir e de se desafiar a si 
próprio construindo mais. No entanto, os 
equipamentos que trabalham o betão só viriam a 
tornar-se máquinas durante a revolução industrial, 
que se verificou em meados do séc. XVIII, com 
expansão a partir do séc. XIX.
4
Lauro MotaBetoneira Horizontal
Betoneira — Resumo histórico
Relativamente à produção de betão, foi em 
meados do séc. XVIII - XIX que começaram a 
aparecer ideias para as primeiras betoneiras, no 
entanto estas só se viriam a concretizar no século 
seguinte, em 1916 através de Stephen Stepanian. 
Na altura foi utilizado um cilindro para misturar os 
constituintes do betão. No entanto, só a partir de 
1920 é que começaram a aparecer betoneiras 
com tambores de mistura de grande eficácia.
5
Lauro MotaBetoneira Horizontal
Betoneira — Aspectos técnicos
Os principais aspectos técnicos das betoneiras utilizadas em 
obra são: 
• Mobilidade; 
• Capacidade de mistura; 
• Velocidade de mistura; 
• Método de mistura; 
• Método de descarga; 
• Propriedades do betão. 
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Betoneira — Classificação
As betoneiras podem ser classificadas em função 
dos seus aspectos técnicos de funcionamento geral, 
sendo eles: 
 • Mobilidade; 
 • Método de descarga; 
 • Sistema de mistura; 
 • Tipo de alimentação. 

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Betoneira — Classificação
As betoneiras podem ser classificadas, em termos de mobilidade, como sendo: 
 • Betoneira fixa; 
 • Betoneira semi-fixa; 
 • Betoneira automática. 


Quanto á método de descarga distinguem-se os seguintes tipos: 
 • Betoneira basculante; 
 • Betoneira de tambor fixo. 
Quanto ao sistema de mistura: 
 • Betoneiras tambor rotativo em torno de um eixo fixo; 
 • Betoneiras tambor rotativo com pás fixas no tambor de mistura; 
 • Betoneiras de eixo vertical. 
O tipo de alimentação: 
 • Betoneiras eléctricas; 
 • Betoneiras a diesel e gasolina. 

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Betoneira Horizontal
As betoneiras de tambor fixo caracterizam-se por a 
descarga se fazer revertendo o sentido de rotação do 
tambor. 
São betoneiras mais robustas dado o seu carácter 
estático, podendo possuir sistemas de entrada de 
constituintes de betão similares a tolvas, possibilitando 
a entrada de grandes quantidades de constituintes, e 
por isso, obtendo-se maiores rendimentos.
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Betoneira Horizontal
Nas betoneiras de tambor rotativo em torno de um 
eixo fixo, o eixo encontra-se munido de palhetas ou 
pás de aço cortando a mistura através da rotação 
do tambor, à semelhança de um liquidificador. 
É eficaz para obter misturas homogéneas de 
praticamente todos os traços de betão e é de 
muito fácil manuseamento. Oferece a desvantagem 
de ser necessária a limpeza do tambor com 
relativa frequência devido ao facto de não haver 
raspagem das paredes.
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Betoneira Horizontal
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Betoneira — MCI
Os motores de combustão em betoneiras podem 
ser a dois tempos, ou quatro tempos. 
Os motores a 2 tempos: 
• Tem bom desempenho em altas rotações; 
• Mais simples em termos de funcionamento, 
manutenção e produção; 
• Não precisam de tantas peças móveis; 
• Mais leves e compactos. 
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Betoneira — MCI
L i m i t a ç õ e s d o m o t o r a d o i s t e m p o s 
comparativamente ao de 4 tempos: 
• Queima de lubrificante juntamente com o 
combustível; 
• Não existem válvulas, perde-se muito ar fresco 
pelo escape; 
• Rendimento reduzido da combustão, apesar de 
terem maior potência específica.
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MCI de uma betoneira
Modelo de motor: Honda. Fonte: honda.com
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http://honda.com
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Betoneira — MCI
Peças essenciais que constituem um motor de combustão interna à 
gasolina: 
• Bloco do motor 
• Cilindro e pistão 
• Biela 
• Cambota 
• Cabeça do motor 
• Velas de ignição 
• Válvulas
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Válvula de admissão (A) 
Cabeça do motor (B) 
Bloco do motor (C) 
Cárter (D) 
Óleo (E) 
Árvore de comando de válvulas (F) 
Válvula de escape (G) 
Velas De ignição (H) 
Pistão (I) 
Biela (J) 
Cambota (K) 
Ligação entre a biela e cambota (L)
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Betoneira — MCI
1º Tempo (Admissão) 
O pistão desce aspirando a mistura 
ar/combustível para o interior do 
ci l indro. Deste modo, o pistão 
movimenta-se do ponto morto superior 
(PMS) para o ponto morto inferior 
(PMI) estando a válvula de admissão 
aberta onde ocorre a aspiração da 
mistura de ar e combustível para 
dentro do cilindro. Após este curso a 
válvula de admissão fecha- se e a 
mistura fica retida neste espaço. O 
movimento da válvula é controlado 
pelo comando de válvulas. 
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
2º Tempo (Compressão) 
A mistura aspirada é comprimida 
pelo pistão, que se movimenta do 
P M I p a r a o P M S e s t a n d o 
s imu l taneamente ambas as 
válvulas fechadas. Aparentemente 
este curso corresponde a um 
desperdício de trabalho útil mas 
que é fundamental para o aumento 
da potência mecânica produzida e 
para evitar a perda de energia do 
combustível sob a forma de calor. 
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
3º Tempo –Expansão 
A mistura se inflama quando uma 
centelha é solta pelo eléctrodo da 
vela de ignição. Após a queima 
dos gases estes exercem uma 
forte pressão que leva a que estes 
se expandam movimentando o 
pistão do PMS para o PMI. Esta 
expansão gera um impulso 
suficiente para manter o pistão em 
m o v i m e n t o a t é à p r ó x i m a 
combustão. 
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
4º Tempo – Escape (Exaustão) 
Os gases produzidos pela combustão 
d a m i s t u r a s a e m d o c i l i n d ro 
empurrados pelo pistão para o 
colector de escape. A válvula de 
escape esta agora aberta e a de 
admissão fechada, o que encaminha 
os gases queimados para fora do 
cilindro pelo pistão. Seguidamente 
quando este chega ao PMI as válvulas 
alteram o movimento, estando a de 
admissão aberta e a outra fechada 
reiniciando o ciclo mecânico.
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
A força criada pelo motor 
é t ransmi t ida pe las 
várias engrenagens para 
o tambor da betoneira, 
fazendo este girar.
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
Além do sistema de 
engrenagens também há 
o sistema de lubrificação 
do motor.
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Betoneira — MCI (Funcionamento)
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Ordem de colocação dos materiais
Não existem regras gerais para a ordem de colocação dos 
materiais na betoneira, por isso depende das propriedades dos 
componentes e da betoneira. Pode-se admitir a seguinte ordem 
de entrada: 
 1. Parte do agregado grosso; 
 2. Parte da água; 
 3. Agregado fino; 
 4. Cimento; 
 5. Restante da água e agregado grosso. 
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Manutenção e segurança
A manutenção regular é essencial para manter a 
fiabilidade e vida útil dos equipamentos de fabrico 
de betão. Ajuda, ainda, a eliminar os perigos 
associados ao local de trabalho devido às 
actividades de revisão típicas dos processos de 
manutenção. 
A falta de manutenção ou a manutenção 
inadequada podem provocar situações perigosas, 
acidentes e problemas de saúde. Portanto existe 
uma ligação directa entre manutenção e segurança. 
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Manutenção e segurança
As principais acções de manutenção de uma betoneira são: 
• Após cada ciclo de trabalho deve lavar-se bem toda a betoneira a fim de retirar os restos de 
betão; 
• Lubrificar os pontos de lubrificação no início de períodos longos de operação; 
• Para períodos longos sem utilização, deve-se proteger o equipamento com óleo ou outro tipo 
de anti-ferrugem; 
• A substituição de elementos da alimentação só deverá ser feita por pessoal especializado. 
• Deve-se assegurar que a voltagem da rede é a mesma do equipamento; 
• Deve-se utilizar combustível limpo sem impurezas, em ambientes ventilados; 
• Deve-se abastecer sempre com o motor frio, evitando incêndios. 
• O motor só poderá ser ligado em ambiente ventilado; 
• Os filtros de ar devem ser limpos diariamente e os filtros de combustível devem ser 
inspecionados.
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Manutenção e segurança
As principais acções de manutenção de uma betoneira à gasolina são: 
• Após cada ciclo de trabalho deve lavar-se bem toda a betoneira a fim de 
retirar os restos de betão; 
• Lubrificar os pontos de lubrificação no início de períodos longos de 
operação; 
• Para períodos longos sem utilização, deve-se proteger o equipamento com 
óleo ou outro tipo de anti-ferrugem; 
• Deve-se utilizar combustível limpo sem impurezas, em ambientes ventilados; 
• Deve-se abastecer sempre com o motor frio, evitando incêndios. 
• O motor só poderá ser ligado em ambiente ventilado; 
• Os filtros de ar devem ser limpos diariamente e os filtros de combustível 
devem ser inspecionados.
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Conclusão
O equipamento de fabrico, transporte e colocação de betão 
em obra é considerado de perigosidade elevada devido à 
sua grande componente de funcionamento mecânico. 
Assim é importante garantir que as regras e especificações 
dos fabricantes são seguidas, principalmente em termos de 
manutenção e segurança. 
A manutenção, não só é importante para o prolongamento 
da vida útil do equipamento, como está directamente ligada 
à segurança na sua operação. Estas questões foram 
também devidamente descritas ao logo deste trabalho. 

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Betoneira — Tipos
Betoneira
Intermitente
Queda livre
Forçados
Contínua
Queda livre
Forçados
Eixo inclinado
Eixo horizontal
Tambor fixo
Contra-corrente
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