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RECLAMAÇÃO; RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL

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RECLAMAÇÃO 
Tendo em vista que o art. 994, CPC é taxativo a reclamação, tecnicamente, não é um 
recurso. A reclamação está prevista na CRFB/88. 
Segundo o STJ a reclamação seria uma ação constitucional, segundo o STF seria um 
mero exercício do direito de petição. 
Art. 988, I, CPC c/c art 105, CRFB/88 
I- Ex¹: Na ação que de um lado está o estado estrangeiro/organismo 
internacional e do outro lado pessoa residente e domiciliada no Brasil ou 
município (art. 109, II, CRFB/88) a competência é da justiça federal, o 
recurso cabível é o recurso ordinário para o STJ, mas a parte entra com 
apelação para o TRF, sendo assim um erro grosseiro e não se aplica o 
princípio da fungibilidade, o processo indo para o TRF equivocadamente. A 
medida a ser adotada para corrigir esse vício é a reclamação junto ao STJ 
preservando a competência do tribunal, noticiando que foi interposto recurso 
de apelação para o TRF quando o recurso cabível seria o recurso ordinário 
para o STJ. O STJ acolhendo essa reclamação ele vai condenar em 
honorários advocatícios porque é uma ação constitucional. 
Art. 988, II, III, CPC c/c arts. 102 e 103-A, CRFB/88 (ferir autoridade de decisão do 
STF). 
Está dirigida ao poder judiciário e ao poder executivo (administração pública direta 
e indireta). 
Ex: Se o STF adota uma súmula vinculante ou ADI/ADC/ADPF (controle 
concentrado) e esta não é observada pode cabe reclamação e o STF vai receber 
como um mero exercício do direito de petição previsto na CRFB/88, não havendo 
condenação em honorários advocatícios. 
Obs: Uma súmula qualquer se não observada não gera direito a reclamação. 
Art. 102, II, l, CRFB/88. 
Art. 103-A, §3º, CRFB/88. 
Art. 105, I, f, CRFB/88. 
A CRFB/88 fala em STF e STJ para preservar a sua competência e autoridade de 
suas decisões. O código foi além dizendo que não só esses tribunais como também 
os TJ’s e aos TRF’s. Há autores que não entram no mérito. Pode ser que seja 
arguida a constitucionalidade/inconstitucionalidade dessa extensão por lei ordinária, 
mas essa matéria ainda não foi enfrentada. 
Art. 988, IV, CPC 
“incidente de resolução de demandas repetitivas”- Ex: Antigamente a inflação no 
Brasil era alta. Geralmente quando se virava o plano econômico havia perda de 
dinheiro, então as pessoas ingressavam em juízo pleiteando um índice maior de 
valorização do dinheiro que estava aplicado, logo o número de ações era muito 
grande. O tribunal escolhe 3 ou 4 ações que melhor representem a controvérsia e 
remetem para o STF. A decisão dessas ações vale para todos os outros processos 
que ficaram parados no tribunal ou no juiz de primeiro grau. Se essa decisão do STF 
nessas demandas repetitivas não forem observadas cabe reclamação. 
 “incidente de assunção de competência”- TJ e TRF. Decisões reiteradas sobre o 
mesmo assunto. 
§2º obs: A petição é dirigida ao presidente do tribunal, mas não será ele que vai 
julgar a reclamação. 
DESPACHO INICIAL- Art 989, CPC 
DECISÃO- Art. 992, CPC- A decisão do tribunal é no sentido de cassar a decisão 
judicial porque não se trata de um recurso. A CRFB/88 fala em anular/cassar. 
Quando for um ato administrativo da administração pública direta ou indireta irá 
anular na forma da CRFB/88, se for um ato judicial irá cassar. 
Quando julgada a reclamação o tribunal cassa a decisão ele não determina que seja 
produzida nova decisão, quando se anula se determina que seja proferida outra no 
lugar daquela que foi anulada, quando se reforma o tribunal vai produzir uma nova 
decisão reformando a anterior. 
VANTAGENS DA RECLAMAÇÃO 
A reclamação é um procedimento mais célere. 
Obs: A decisão do agravo de instrumento no tribunal, esgotada a via ordinária pode 
se ingressar com o recurso ordinário especial, se se enquadrar no art. 988, CPC 
ingressa direto com a reclamação. 
PRECLUSÃO- Em regra, não há em relação a reclamação. Não tem prazo, mas vai 
chegar um momento que não vai ser possível mais ingressar com a reclamação. 
JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA (várias decisões no mesmo sentido que não 
foram no controle concentrado, não tem súmula vinculante, não foram demandas 
repetitivas, o juiz pode se posicionar de forma contrária em relação ao entendimento 
do STF/STJ) - Não gera direito a reclamação, porque é um entendimento do STF. 
Pode- se entrar com outro recurso. 
RECLAMAÇÃO NO JEC- No JEC não é possível o recurso especial, porque este 
tem de ser interposto de decisão de tribunal (art. 105, III, CRFB/88). É possível o 
recurso extraordinário. Tanto o STF quanto o STJ entendem ser possível a 
reclamação de decisão do JEC (tanto decisão do juiz de primeiro grau quanto da 
turma recursal, desde que enquadrado nos artigos tanto da CRFB/88 quanto do CPC 
referidos). 
DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO- Não cabe reclamação. Cabe ação 
rescisória. 
Súm. 734, STF e art. 988, §5º, I, CPC. 
ESGOTAMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA- É pacífico que não é preciso 
esgotar para ingressar em juízo, basta uma negativa da administração pública. Em 
relação a reclamação há controvérsia. Alguns autores entendem que há necessidade 
de se esgotar a via administrativa para se ingressar com a reclamação (argumento 
falho, porque eles alegam que aumentariam muito o número de reclamações se não 
houvesse tal esgotamento). Para os que defendem que não necessita esgotar, basta 
uma negativa da administração pública e decisão contrária a uma súmula vinculante, 
decisão no controle concentrado. Já se enquadra no artigo 988, II, CPC. 
PENDÊNCIA DE RECLAMAÇÃO TRÂNSITO EM JULGADO- Havendo 
reclamação, se não tiver ainda um posicionamento do tribunal pode haver o trânsito 
em julgado (corrente do STF não impede o julgamento do processo e o trânsito em 
julgado), a não ser que o relator aplique o artigo 989, II, CPC. Há quem entenda que 
deve se aguardar a decisão da reclamação. 
AUTOR- Interessado ou MP- Art. 988, caput, CPC. 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
Art. 102, III, CRFB/88- Trata eminentemente constitucional- controle difuso (caso 
concreto). 
RECURSO ESPECIAL 
Art. 105, III, CRFB/88- Trata de matéria infraconstitucional. A CRFB/88 exige que 
seja decisão de tribunal. 
Qualquer decisão, seja de tribunal ou de turma recursal pode merecer o recurso 
extraordinário. 
De uma única decisão pode ser interpostos os dois recursos. 
Os artigos 1029 e seguintes do CPC tratam da tramitação desses recursos. 
Podem ser interpostos no mesmo momento contra a mesma a decisão, portanto não 
se aplica a eles o princípio da unirrecorribilidade. 
O prazo para interposição é de 15 dias úteis. A fazenda pública tem prazo em dobro. 
O prazo começa a correr a partir da intimação da parte para recorrer. (se couber os 
dois recursos o prazo passa a correr paralelamente para os dois recursos). 
Obs: Embargos de declaração interrompe o prazo para os dois recursos, porque é 
referente a decisão a ser recorrida. 
Recebidos esses recursos visam o princípio da igualdade (art. 5º, CRFB/88)- Idéia 
do legislador foi de unificar o entendimento em relação a matéria constitucional e a 
matéria infraconstitucional. 
Esses recursos são chamados de excepcionais. Alguns autores chama de 
extraordinários e por serem excepcionais a decisão que vai merecer esses recursos 
pode ser executada provisoriamente (por falta do trânsito em julgado que só vai 
ocorrer após o julgamento desses recursos), porque são recebidos, em regra, apenas 
no efeito devolutivo. 
Pode se obter o efeito suspensivo- Art. 1029, §5º, CPC. 
O exame de admissibilidade é realizado tanto pelo tribunal de origem quanto pelo 
STJ/STF. Quem vai decidir em relação ao efeito suspensivo 
I- Feito o exame de admissibilidade pelo tribunal de origem, admitido o recurso vai 
para o STJ/STF, chegando lá vai ser distribuído para um relator. Nesse período entre 
a sua ida e a distribuição para um relator o recorrente ingressa com um pedido de 
efeito suspensivo, vai ser distribuído esse pedido que, em tese, é urgente paraum 
dos ministros do STJ/STF para decidir o deferimento ou não desse pedido. 
Distribuído para um ministro ele fica prevendo para julgamento do recurso 
propriamente dito. 
II- Se há um relator para julgar o recurso, ele que vai decidir em relação ao pedido 
de concessão do efeito suspensivo. 
III- Recurso já interposto, mas ainda não realizado o exame de admissibilidade 
quem vai apreciar o pedido de efeito suspensivo é o presidente/ vice- presidente do 
tribunal de origem (cada tribunal tem o seu regimento interno). O artigo 1037 trata 
do julgamento desses recursos. Entra com o pedido de efeito suspensivo para evitar 
a execução provisória. 
O que vai respaldar o deferimento do efeito suspensivo. Art. 995, parágrafo único, 
CPC. Vai ter que analisar se a execução provisória pode gerar um grave dano de 
difícil ou impossível reparação ao executado. Se analisar a possível vitória no 
recurso ele defere. 
CARACTERÍSTICAS (segundo Rodolfo Mancuso) 
1- Esgotamento da via ordinária- Súm. 281, STF; 207, STJ (embargos infringentes 
não existem mais). Se quiser entrar com um desses dois recursos, tem de entrar 
primeiro com agravo interno para submeter aquela decisão para o crivo da 
turma, porque tem que esgotar a via ordinária. A CRFB/88 fala em causas 
decididas nos artigos 102 e 105. 
2- Não são convacionados a correção de injustiça. O importante é que a CRFB/88 
seja respeitada. 
3- Não servem a matéria de fato, ou seja, se discute questão de direito (alguns 
autores falam em direito estrito/objetivo). Não cabe reexame de prova. Súmulas 
279, STF e 7 do STJ; 454, STF e 5, STJ não cabe discussão de cláusulas 
contratuais em sede de recurso extraordinário e em sede de recurso especial. 
4- Sistema de admissibilidade bipartido. Tanto é que o recurso é interposto junto ao 
presidente/vice- presidente do tribunal. Se o tribunal de origem nega em fazer o 
exame ingressa com o agravo de recurso especial/extraordinário para o tribunal 
dar a sua palavra. Art. 1042, CPP 
5- Fundamentos de admissibilidade. Arts. 102 e 105, CRFB/88 e não no CPC. 
6- Execução provisória- Requerer ao juiz que determine o cumprimento da 
obrigação. 
7- Unificar o entendimento constitucional e infraconstitucional. (em 2º plano o 
interesse das partes). 
Prequestionamento- Esses recursos não vão se enfrentados se a matéria na for 
enfrentada anteriormente pelo tribunal de origem/ turma recursal (Art. 1025, CPC). 
Obs: Cássio Scarpinella Bueno defende que não há necessidade do 
prequestionamento (corrente minoritária). 
Interposição dos dois recursos. Súmula 126, STJ. 
Contrarrazões- São ofertadas antes do exame de admissibilidade. Endereçada ao 
presidente/ vice- presidente do tribunal. A parte entra com o recurso, o recorrido é 
intimado, apresenta as contrarrazões e a análise de admissibilidade vai ser analisada 
pelo presidente/vice- presidente do tribunal. Art. 1030, CPC. Quem vai julgar o 
recurso é o tribunal superior. 
 
Recurso previsto no art. 105, III, c, CRFB/88 chamado de dissídio jurisprudencial (é no 
recurso especial), onde se fará o confronto analítico da matéria infraconstitucional. 
 
Decisão divergente de outro tribunal com a mesma matéria. 
 
Art. 5º, CRFB/88 princípio da igualdade. 
 
O recorrente tem que demonstrar que a decisão prolatada no seu processo diverge da 
decisão de outro tribunal. 
 
Se o recorrente recorrer de decisão do mesmo tribunal não será admitida- Súm. 13, STJ 
Houve uma mudança de entendimento em relação ao mesmo assunto no mesmo 
tribunal, a decisão anterior que foi usada como paradigma não pode mais servir porque 
está ultrapassada, o tribunal passou a adotar decisões diferentes –Súm. 83, STJ. 
 
Está previsto também no artigo 1029, §1º, CPC (Ordem formal- tem de noticiar de qual 
fonte confiável foi extraída a decisão; Ordem substantiva- demonstração analítica, 
semelhança entre os casos), sob pena de inadmissibilidade do recurso. 
 
Obs: Jurisprudência defensiva- A tendência do tribunal ao ver uma falha na produção do 
recurso, o relator deve determinar o equívoco sendo desconsiderado pelo tribunal ou 
intimar a parte para sanar o vício, isso é para evitar a jurisprudência defensiva. O vício 
não pode ser quanto a intempestividade do recurso, pois esse vício não tem como mais 
ser sanado, se entrar gera o trânsito em julgado. §3º 
 
§5º c/c artigo 995, parágrafo único, CPC. Apenas no efeito devolutivo, efeito 
suspensivo é a exceção. 
 
Art. 1030, CPC 
 
Há repercussão geral somente para o recurso extraordinário E.C 45/04 
Art. 102, §3º, CRFB/88. 
A repercussão geral é preliminar no recurso extraordinário, sem ela o recurso não será 
enfrentado, ou seja, o assunto tratado naquela demanda ultrapassa o interesse daquelas 
partes, há interesse nacional. 
 
Art. 1035, §2º, CPC. É uma análise exclusiva do STF. Para ser rejeitada é preciso de 2/3 
de seus membros. O tribunal de origem quando faz o exame de admissibilidade não 
enfrenta a questão da repercussão geral. 
 
O recurso extraordinário pode ser interposto no momento que o acórdão no tribunal de 
origem é produzido ou se a parte entra com um recurso especial, o STJ ao enfrentar 
esse recurso trata de matéria constitucional também e a parte vai ter a oportunidade de 
entrar com recurso extraordinário da decisão do STJ. (Se ingressa com recurso 
extraordinário, preliminarmente repercussão geral). O STJ decidiu pela 
inadmissibilidade do recurso extraordinário posto que não demonstrada a repercussão 
geral. A medida a ser adotada é a reclamação, pois a competência é do STF. 
 
§1º- daquela causa, daquele processo. 
 
§3º- Há repercussão geral chamada de presunção absoluta. 
III- Art. 97, CRFB/88 (Trata da reserva de plenário). Se o tribunal submeter 
determinado assunto ao plenário e declarar a inconstitucionalidade de uma determinada 
lei, nessa hipótese haverá sempre repercussão geral e também presunção absoluta 
porque a última palavra em matéria em relação a constitucionalidade/ 
inconstitucionalidade de uma lei é do STF. 
 
Há um entendimento na doutrina que se for decisão monocrática do relator no 
acolhimento da repercussão geral caberia o recurso de agravo interno no prazo de 15 
dias, se for decisão do tribunal é irrecorrível, não caberia nem embargos de declaração. 
 
A repercussão geral que é condição para o julgamento do recurso extraordinário pode 
ser: 
Quantitativa- Art. 1035, §1º- O volume de processos justifica a repercussão geral. 
Qualitativa- Art. 1035, §3º- O acórdão recorrido contrariou súmula ou jurisprudência do 
STF ou que tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos 
termos do art. 97 da Constituição Federal. 
 
O relator submete aos demais ministros da Corte e eles votam eletronicamente, se 1/3 
ou 4 ministros votarem pelo acolhimento da repercussão geral a questão está 
solucionada. (Art. 102, §3º, CRFB/88). 
 
§5º- Só os processos com repercussão geral vão ser analisados, a decisão do STF vai 
valer para os demais processos quando acolhida a repercussão geral (não é o mérito 
propriamente dito). A ideia do legislador é evitar um volume grande de processos no 
STF. 
 
§6º- Admite a hipótese do recorrido pleitear que o seu processo não fique parado porque 
o recurso extraordinário é intempestivo, ocorreu o trânsito em julgado mesmo que não 
certificado ainda, logo não interessa mais se o STF vai acolher ou não a repercussão 
geral. Vai iniciar-se o cumprimento de sentença. A lei é omissa quanto ao prazo para 
pleitear o que não é de grande importância porque já transitou em julgado, a não ser no 
caso de ação rescisória de acordo com entendimento do STF, com isso alguns autores 
defendem que deve ser aplicado aqui o artigo 218, §3º, CPC. A parte interessada é o 
recorrido. 
 
§7º- Decisão monocrática do presidente ou do vice- presidente do tribunal de origem. 
Só na hipótese do art. 1031, CPC não admite agravo interno.§8º- O STF nega a repercussão geral do processo, os que estão parados não sobem para 
o STF. Dessa decisão cabe somente embargos de declaração. 
 
§9º- Alguns autores incluem o mandado de segurança. 
 
INTERPOSIÇÃO DOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art97
Art. 1030, CPC 
 
O exame de admissibilidade é duplo. O tribunal de origem faz o exame, se ele admitir o 
processo sobe para o tribunal superior e lá é feito novo exame. (ou pode ficar 
sobrestado). Se não for admitido cabe agravo e recurso extraordinário ou especial. (art 
1042, CPC). 
 
I, a)- 2 hipóteses que vai gerar inadmissibilidade do recurso pelo presidente ou vice- 
presidente do tribunal de origem, ou seja, quando o STF já tiver se manifestado em caso 
idêntico que naquela não há repercussão geral e na hipótese do acórdão do tribunal de 
origem está em conformidade com o entendimento já exposto pelo STF. (Só recurso 
extraordinário) 
 
b)- Não trata de repercussão geral, trata de recurso extraordinário e especial repetitivos. 
O acórdão está em conformidade com o entendimento do STF. c/c art. 1040, I, CPC. 
 
II- Órgão julgador= a turma que decidiu o processo. O presidente ou o vice- presidente 
não decide, a decisão foi da turma. Ele remete quando a decisão do tribunal superior for 
diferente do acórdão prolatado no tribunal de origem. A possibilidade do tribunal de 
origem se retratar (O presidente ou o vice- presidente remete para a turma) . Obs: Se for 
na hipótese do art. 1035, §3º, III, CPC o órgão julgador vai ser o tribunal como um todo, 
pois o art. 97, CRFB/88 fala em plenário. c/c art. 1040, II, CPC. 
 
IV- Determina que o presidente ou o vice- presidente selecione o recurso mais 
representativo na controvérsia e envie para o tribunal superior. 
V- Admitindo remete para o STF/ STJ. 
 
a)- Se já tiverem outros processos no tribunal superior tratando de casos idênticos o 
presidente ou o vice- presidente do tribunal não vai remeter, vai aguardar o 
posicionamento do STF/ STJ. 
 
c) Se o tribunal recorrido não tiver se retratado o processo sobre para o tribunal 
superior. (Obs: O correto é se retratar). 
 
Art 1031, CPC- Trata das 2 únicas hipóteses que não é possível a interposição do 
agravo de interno, mesmo sendo uma decisão monocráticas. 
 
§§ 2º e 3º- Decisões irrecorríveis. 
 
CONVERSÃO DO RECURSO ESPECIAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
Art. 1032, CPC- Para evitar a jurisprudência defensiva. 
 
Se a parte equivocadamente ingressar com o recurso especial e o relator verificar que é 
caso de recurso extraordinário, ele vai intimar o recorrente para que ele adapte o recurso 
e para tanto ele vai ter que demonstrar a repercussão geral, sob pena de inviabilizar o 
recurso, porque o recurso extraordinário exige essa demonstração. 
 
Parágrafo único- O relator do STF pode dizer que é matéria infraconstitucional e 
devolve para o STJ. 
 
Art. 1034, CPC- Não há o que se falar em análise de prova, vai aplicar o direito aquele 
caso, norma constitucional ou infraconstitucional. Súm. 456, STF. 
 
Parágrafo único- Os tribunais superiores podem negar ou dar provimento ao recurso 
aplicando outro artigo de lei ou da CRFB/88. A questão é submetida ao tribunal 
superior e ele tem a liberdade de fundamentar de forma diferente do que foi 
fundamentado no acórdão recorrido, mesmo negando provimento ao recurso. Desde que 
haja o prequestionamento, a parte venha argüir, diferente do procedimento no controle 
concentrado. 
RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL REPETITIVOS 
Art. 1036, CPC- A ideia é evitar um volume muito grande de processos nos tribunais 
superiores. 
 
Sobem 2 ou 3 processos que melhor representem a controvérsia (foram afetados, eles 
serão julgados e servirão de parâmetro para os demais que tratam da mesma matéria de 
direito, o julgamento é por amostragem). Os demais ficam sobrestados nos tribunais 
como também na 1ª instância a nível nacional. 
 
Súm(s). 7, STJ e 279, STF- matéria de direito. 
 
SOBRESTAMENTO. EXCLUSÃO 
Art. 1036, §2º, CPC 
A parte pode entender que o seu processo não trata da mesma questão de direito e a 
parte interessada pode pedir a exclusão do processo que está sobrestado, ou seja, o 
andamento do processo ou pode entender caso de intempestividade. 
 
O presidente ou o vice- presidente seleciona 2 ou mais processos que melhor 
representem a controvérsia, sobem para o tribunal superior, o relator pode entendem que 
outros processos devem ser selecionados, se o presidente ou o vice- presidente não o 
fizer e tendo em vista a intenção do legislador de evitar o volume grande de processos 
nos tribunais superiores o relator pode fazer-se essa chamada em decidir processo e 
julgar isso se o presidente ou o vice- presidente não puder. 
 
O relator no STF/STJ não fica vinculado a decisão do presidente ou do vice- presidente, 
ele pode selecionar outros recursos. 
 
Art. 1037, II, CPC - Havendo afetação, os demais ficam sobrestado aguardando o 
posicionamento das cortes superiores. 
 
§3º- A possibilidade de mais de uma afetação. Os recursos não são distribuídos para o 
mesmo relator. Aquele que afetar primeiro fica prevendo ser o relator dos outros que 
subiram também. Vai ser relator daquele caso específico, porque os processos tratam da 
mesma matéria de direito. 
§4º- Trata de uma ficção 
 
§8º- juiz ou relator porque o processo pode estar em 1ª instância ou no tribunal. 
 
Da decisão que vai resolver se o processo vai seguir ou não cabe agravo de instrumento, 
se o processo tiver em 1º grau e agravo interno se a decisão for de relator. 
 
Art. 1038, CPC- vai requisitar informações, audiência pública, ouvirá o MP, ou seja, vai 
adotar medidas instrutórias para o julgamento do processo. 
 
Art. 1039, CPC- prejudicado= O recurso afetado é julgado, se o recurso estiver em 
conformidade com acórdão não há necessidade dos processos subirem para o tribunal 
superior. Se a decisão do STF/STJ for contrária ao acórdão do tribunal de origem 
aplicarão aquele processo que ficou sobrestado a tese vencida no STF/STJ. 
 
Parágrafo único- Se o STF disser que os processos afetados não têm repercussão geral, 
todos os que ficaram sobrestados também não vão ter.

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