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Administração de medicamentos (1)

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Administração de medicamentos
Escola Profissionalizante Santa Bárbara
Administração de medicamentos
A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais cruciais para a enfermagem. 
Tão importante como ter conhecimento sobre os efeitos e reações que o medicamento pode causar, é necessário ter competência e habilidade para administrar medicações, passando ao paciente confiança e segurança, minimizando a ansiedade e, conseqüentemente, aumentando a eficácia da medicação.
Responsabilidade e legislação
O Código de Ética do Profissional de Enfermagem destaca no artigo 12: 
 “Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência”.
Administração de medicamentos
Imperícia – Realizar um ato incompetente por falta de habilidade técnica; desconhecimento técnico;
Negligência – Realizar um ato com preguiça, desleixo, descuido. Ser omisso;
Imprudência – Realizar uma ação sem o cuidado necessário. È uma ação precipitada, impulsiva.
Erros comuns...
Falhas de leitura da embalagem; 
Identificação do paciente; 
Parâmetros vitais antes da administração do medicamento; 
Velocidade de infusão; 
Diluição do medicamento; 
Incompatibilidade entre drogas;
Dose errada, hora/freqüência errada, omissão e medicamento errado.
Administração de medicamentos
Alguns conceitos...
SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o elemento principal está “dissolvido” normalmente é água destilada.
SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja, se evaporar todo liquido o que sobra no frasco é o soluto;
CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de soluto e solvente. 
ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue.
HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração maior que a concentração do sangue.
HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração menor que à do sangue
Forma e apresentação dos medicamentos
Forma sólida
Cápsula – É envolvido por um invólucro de substância gelatinosa. 
Comprimido- Um pó é submetido a compressão e apresenta formato específico.
Drágea- É um comprimido revestido por uma substancia resistente à acidez gástrica. È liberado no intestino.
Granulado – Pequenos grãos a serem dissolvidos na água.
Óvulo – Tem forma ovóide destinado a aplicação vaginal.
Pastilha – Tem a capacidade de dissolver-se lentamente na cavidade bucal.
Pílula – Medicamento em forma de pó submetido à compressão, tomando formato esférico.
Pó – Podem ser solúveis em água ou não.
Supositório – Tem formato cônico para administração via retal.
Forma e apresentação dos medicamentos
Forma líquida
Ampola – Recipiente de vidro ou plástico sendo necessário aspirar o conteúdo com seringa e agulha.
Elixir – Medicamento contendo álcool, açúcar e glicerol.
Forma e apresentação dos medicamentos
Emulsão – Contem pequenas partículas de liquido dispersas em outro líquido. É necessário agitar.
Frasco-ampola- Permite a retirada de doses parciais.
Suspensão- Percebe-se a forma sólida e liquida do medicamento sendo necessário agitar.
Forma e apresentação dos medicamentos
Forma semissólida
 Creme – emulsão contendo água e óleo. Apresenta boa penetração na pele. 
 Xarope- Solução a base de açúcar e água com adição de medicamentos. È saboroso.
 Gel – Material gelatinoso.
Forma e apresentação dos medicamentos
 Loção – Formada por um pó insolúvel em água. É necessário agitar.
Pasta – Produz efeito protetor, oclusivo e secante na pele.
Pomada- Tem consistência pastosa e pouca penetração na pele.
Forma e apresentação dos medicamentos
Forma Gasosa
 Aerossol – medicamento em forma de partículas suspensas em gás.
Vias de administração
 Pode ser definida como o local onde o medicamento entrará em contato com o organismo;
 Cada via requer um cuidado especifico;
 A escolha depende do tipo de medicamento, o tempo de ação, os efeitos colaterais e o estado físico do paciente.
Vias de administração
 O processo de administrar medicamentos é complexo e abrange vários setores:
 Compras: aquisição de medicamentos;
 Farmácia: armazenamento, dispensação, separação, conferência e orientação;
 Enfermagem: Preparo, diluição e administração;
 Médicos: Prescrição.
Regras gerais...
 Todo medicamento requer prescrição;
 Prescrição deve ser escrita!
 Medicamentos devem ter rótulo;
 Deve ter o prazo de validade;
 Não administrar o medicamento preparado por outro profissional;
 Saber a ação, indicação e efeitos de cada medicamento;
 Armazenar em locais apropriados;
 Se tiver dúvidas, não administrar!
Regras gerais...
 Não conversar durante o preparo;
 Manter a prescrição durante o preparo e administração do medicamento;
 Seguir os 5 certos;
 Lavar as mãos antes e após o preparo;
 Conferir novamente a prescrição;
 anotar no prontuário;
 Seguir os protocolos de diluição e preparo;
 Não misturar medicações de vários pacientes;
 Não misturar várias medicações na mesma administração.
Vias de administração
 Via enteral
-Oral
-Sublingual
-Retal
 Via vaginal
Via parenteral
-Intravascular : venosa ou arterial
-Intramuscular
-Subcutânea
-Intradérmica
Via tópica
-Dérmica
-Intraocular
Via nasal
Via inalatória
Via auricular
Vias de administração
Via oral: Oferecer com auxilio de líquidos.
Vantagens: Facilidade, baixo custo, rápido e seguro.
Desvantagens: Gosto desagradável, incerteza de absorção, ação não imediata.
 Contraindicações: Pacientes inconscientes, com dificuldade de deglutição, presença de vômitos, pacientes em jejum.
 Observações: Utilizar copos descartáveis para transportar a medicação, elevar a cabeceira do paciente, higienizar as mãos, observar o paciente deglutindo a medicação, Quando houver dificuldade deve-se triturar a medicação.
Vias de administração
Via sublingual: Consiste em administrar o medicamento diretamente sob a língua e deixar que sua absorção seja realizada pela mucosa oral.
Vantagens: Facilidade, rapidez, método não invasivo e baixo custo.
Desvantagens: Número reduzido de medicações disponíveis.
 Contraindicações: Pacientes inconscientes.
 Observações: Utilizar copos descartáveis para transportar a medicação, elevar a cabeceira do paciente, higienizar as mãos, observar se o paciente não deglutiu a medicação.
Vias de administração
Via Retal: O medicamento será introduzido na região anal do paciente. A apresentação será em forma de clister ou supositórios. 
Vantagens: Rápida absorção.
Desvantagens: Absorção irregular, irritação da mucosa retal e posição desconfortável para o paciente.
 Observações: Utilizar copos descartáveis para transportar a medicação, orientar o paciente sobre o procedimento, colocar o paciente em posição de sims, remover a roupa do paciente. Calçar luvas. Afastar as nádegas do paciente com a mão não dominante e introduzir a medicação com a mão dominante. Fazer leve compressão por 4 minutos para evitar a saída do medicamento. Orientar o paciente a permanecer na posição durante 20 minutos.
 Se o medicamento for para esvaziamento intestinal deve-se oferecer a comadre ou auxiliar o paciente a ir ao banheiro.
Vias de administração
Via Vaginal: Aplicado diretamente no canal vaginal.
Vantagens: Ação local.
Desvantagens: Posição desconfortável para o paciente.
 Observações: Utilizar copos descartáveis para transportar a medicação, orientar o paciente sobre o procedimento, colocar o paciente em posição ginecológica. Calçar luvas. Abrir os pequenos lábios com a mão não dominante e introduzir a medicação no origicio vaginal com a mão dominante. Deixar o paciente em posição dorsal por 15 minutos.
Vias de administração
Via Intravenosa (IV) ou endovenosa (EV): O medicamento é injetado diretamente na veia. As veias de preferência são: Metacarpianas, basílica, cefálica e cefálica acessória, intermediária do antebraço e do cotovelo, braquial.
Vantagens: Absorção rápida, resultados seguros, pode usar soluções hipertônicas, aceita grandes volumes.
Desvantagens:Dor e irritação, Lesão em casos de falhas, risco de infecção, não pode usar medicações oleosas e de depósito, risco de flebite, mais onerosa, risco de hematoma.
 Observações:
Em adultos, veias em MMII são utilizadas em último caso;
 Pode ser usado acesso central ou periférico;
 Deve-se garantir técnica asséptica;
 Retirar o ar do dispositivo;
 
	Calibre do cateter agulhado (scalp)	Calibre do cateter sobre agulha (abocath)	Indicações
	19 G	14, 16 e 18 G	 Infusão rápida
	21 G	20 G	Mais comum
	23 G	22 G	Crianças e idosos
	25 G	24 G	Veias de pequeno calibre e crianças
	27 G	26 G	Neonatos e lactantes
Vias de administração
Punção Venosa
Bandeja
Luvas de procedimento
Dispositivo venoso
Conector de sistema fechado
Algodão com álcool a 70%
Esparadrapo
Garrote
Higienizar as mãos, separar o material e orientar o paciente;
Calçar luvas;
Avaliar a rede venosa do paciente e garrotear 5 cm acima do local escolhido;
Abrir o material com técnica asséptica, fazer antissepsia em movimento único de baixo para cima;
 Inserir o cateter com a mão dominante com o bisel voltado para cima, em ângulo de 30°;
Verificar o fluxo sanguíneo, soltar o garrote e adaptar o conector;
Fixar o cateter.
 Retirar as luvas, reunir o material e deixar o ambiente em ordem.
Vias de administração
Via Intramuscular (IM): Administrado diretamente no músculo. Permite a administração de soluções oleosas e aquosas. 
Vantagens: Ação rápida, facilidade de visualização e acesso, médio custo.
Desvantagens: Dor, infusão de pequenos volumes (5ml), hematomas, erros podem causar lesões nos músculos e nervos.
Higienizar as mãos, separar o material e orientar o paciente;
Preparar a medicação: Fazer desinfecção da ampola, aspirar a medicação prescrita com agulha 40x12, trocar a agulha pela 30x7 ou 25x7.
Calçar luvas;
Posicionar o paciente de acordo com o local escolhido, realizar antissepsia e introduzir a agulha com bisel lateralizado e ângulo de 90°.
 Aspirar para certificar-se que não haja refluxo de sangue e injetar em velocidade constante.
Caso haja refluxo de sangue, retirar, refazer a medicação puncionar em outro local.
Retirar e fazer a compressão no local.
Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
Deltóide 
Volume máximo: 2ml
Dorso glúteo
Volume máximo: 5ml
Ventral glúteo
Volume máximo: 4ml
Vias de administração
Via subcutânea: é a administração de medicamentos no tecido subcutâneo. È utilizado para insulina, anticoagulantes, vacinas, adrenalina e hormônios.
Vantagens: Absorção lenta e uniforme, efeito constante, fácil aplicação, permite autoaplicação.
Desvantagens: Pode causar lipodistrofia, procedimento invasivo.
 Observações:
 Volume máximo: 2ml
 Realizar rodízios nos locais de aplicação.
Higienizar as mãos, separar o material e orientar o paciente;
Preparar a medicação.
Calçar luvas;
Posicionar o paciente de acordo com o local escolhido, realizar antissepsia e introduzir a agulha com bisel lateralizado e ângulo de 90° para adultos e 45° para crianças.
 Aspirar para certificar-se que não haja refluxo de sangue e injetar em velocidade constante.
Caso haja refluxo de sangue, retirar, refazer a medicação puncionar em outro local.
Retirar e fazer a compressão no local.
Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
Vias de administração
Via intradérmica: a droga é injetada na derme. É pouco utilizada – somente em casos de testes alérgicos, vacinas e doses baixas de medicamentos. 
Observações:
 Volume máximo: 0,5ml
 Local: face interna do braço e inserção do músculo deltóide.
 A vacina BCG é a mais aplicada nesta via.
Vias de administração
Higienizar as mãos, separar o material e orientar o paciente;
Preparar a medicação.
Calçar luvas;
Posicionar o paciente de acordo com o local escolhido, realizar antissepsia e introduzir a agulha com bisel para cima e ângulo de 15°.
Introduzir a medicação até a formação de uma pápula. Retirar a agulha e não massagear.
Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
Vias de administração
Via dérmica: aplicação sob a pele, com ação local.
Observações: Higienizar as mãos, separar o material e orientar o paciente;
Calçar luvas;
Posicionar o paciente de acordo com o local escolhido;
Colocar a medicação em uma espátula ou gaze e proceder a aplicação.
Se necessário, cobrir a região.
Deixar o paciente confortável, lavar as mãos e registrar no prontuário.
Vias de administração
Via ocular: administração de colírios ou pomadas na região ocular.
Observações: Ter cuidado com a dose e o olho indicado;
 quando mais de um medicamento for prescrito deve-se dar o intervalo de 5 minutos entre as aplicações;
 Deve-se abrir a pálpebra inferior e pingar o colírio sem encostar. Depois fecha o olho e comprime delicadamente o canto interno para evitar que a medicação escorra.
 Remover o excesso e deixar o paciente em ordem.
Em caso de conjuntivite usar luvas.
Vias de administração
Via nasal: aplicação diretamente nas narinas. Os efeitos são locais e o sistema respiratório.
Observações: Posicionar o paciente para traz, fazendo hiperextensão do pescoço;
 Deixar o paciente nessa posição por 1 minuto;
 Deixar o paciente confortável e registrar no prontuário.
Vias de administração
Via inalatória: medicamento em forma de gás. Popularmente conhecida como inalação.
Observações: Higienizar as mãos, reunir o material e orientar e posicionar o paciente;
 Preparar a medicação, adaptar a rede de gases (oxigênio ou ar comprimido);
Deixar o paciente confortável e registrar no prontuário.
Vias de administração
Via auricular: Consiste em aplicar o medicamento diretamente no ouvido. Indicada para antibióticos, analgésicos e remoção de cerume.
Observações: Higienizar as mãos, reunir o material e orientar e posicionar o paciente;
 Lateralizar a cabeça do paciente e instilar a medicação;
 Aguardar 5 minutos para administrar no outro ouvido.
 Deixar o paciente confortável e registrar no prontuário.
Complicações
Preparo da medicação
Lave as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos; 
Preparar o medicamento em ambientes com boa iluminação; 
Evitar distrações (conversas, rádio, celular), diminuindo o risco de erro; 
Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose e via de administração; 
Verificar período de validade, alterações no aspecto e informações do fabricante para preparar o medicamento, não administrá-lo sem estes cuidados prévios; 
Conectar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta; 
Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no caso de frasco-ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha; 
Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o gargalo da ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-ampola; 
Aspirar a solução da ampola para a seringa (no caso do frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o líquido, sem sacudir); 
Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro;
Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, nome da medicação, via de administração e horário; 
Deixar o local de preparo da medicação limpo e em ordem; 
Utilizar bandeja . 
Cálculo de medicamentos
Microgotas = ml/h
 1ml = 20 gotas
 1 gota = 3 microgotas ou seja 1 ml= 60 microgotas
Transformando...
 Gotas para micro = x3
 Micro para gotas = /3
N° de microgotas por minuto = Volume total de liquido / N° de horas; 
 N° de gotas por minuto = Volume total de liquido / 3 x N° de horas;
 
Ex: 2000ml de SG 5% em 24 h. Qual numero de gotas por min? 2000ml/ 3x 24h = 2000/ 72 = 28 gotas/minuto. 
Praticando...
 A- 1500 ml de SG 5% em 12 h
Qual o número de gotas/min?
Qual o número de microgotas/min?
B- 800 ml de SF 0,9% em 4h
Qual o número de gotas/min?
Qual o número de microgotas/min?
Diluição de medicamentos
Administrar 50mg de garamicina IM. A apresentação do medicamento é de 80mg/2ml
Cálculo:
80mg ------ 2ml
50mg ------- X
80X = 100
X = 100/80
X = 1,25 ml
Diluição de medicamentos
Administrar 750mg de Rocefin IV. A apresentação do frasco é de1g. 
 Primeiro passo: Diluir a medicação em 10 ml de AD.
 Transformar g em mg. 1g = 1000mg.
Cálculo:
1000mg ------ 10ml
750mg -------- X
1000X = 7500
X = 7500/1000
X = 7,5 ml
Classes de medicamentos
Analgésicos - medicamentos empregados para aliviar dor, sem causar a perda da consciência. Os analgésicos são divididos em 2 grupos:
FORTES: utilizados para o tratamento de dores intensas. 
Ex: Tramal, Timasen, Sylador
FRACOS: utilizados para o tratamento de dores suaves moderadas. Ex: Anador e Doril
Antitérmicos - são medicamentos utilizados para aliviar os estados febris, que podem ser causados por inflamações, desidratações e moléstias infecciosas. 
Ex. Paracetamol, Dipirona e AAS.
Classes de medicamentos
Antigripais - são medicamentos utilizados para aliviar os sintomas das gripes e resfriados. Geralmente associados, reúnem em sua fórmula analgésicos, antitérmicos, vitamina C e descongestionantes nasais. 
EX. Coristina D, Apracur e Cheracap.
Antiácidos - são medicamentos utilizados para combater o excesso de ácido clorídrico no estômago. No processo digestivo, o estômago produz o ácido clorídrico, além de outras substâncias. Devido a alguns distúrbios, há indivíduos que passam a produzir esse ácido em excesso, provocando dor, queimação (Azia) etc.
EX. Hidróxido de alumínio.
Classes de medicamentos
Reeducadores Intestinais - são medicamentos utilizados para regular a função normal do intestino. São compostos ricos em fibras, normalmente derivados de frutas como mamão, ameixa e tamarindo. Ex. Trifibra Mix, Fiber Bran, Naturetti.
Laxativos e Purgativos - são medicamentos que facilitam a eliminação das fezes através de mecanismos variados. São os medicamentos somente variando a dosagem, ou seja, os purgativos são laxantes em maior quantidade.
Ex: Dulcolax, Gutalax e Laxol, Sup. De Glicelina e Fleet enema.
Classes de medicamentos
Antiflatulentos - são medicamentos utilizados para eliminação de gases formados pelo trato gastrointestinal. Os gases são formados normalmente no processo de digestão dos alimentos. Em alguns casos, há formação exagerada de gases devido a problemas associados à alimentação errada, mal funcionamento do estômago e intestinos e, ainda, mastigação incorreta dos alimentos. 
Ex. Dimeticona.
Antiespasmódicos - são medicamentos utilizados para diminuir a freqüência e a força de contração da musculatura lisa, aliviando assim a dor. 
Ex. Buscopan e Atroveran.
Classes de medicamentos
Rehidratantes Orais - são substâncias utilizadas para repor rapidamente água e sais minerais essenciais ao organismo, que passam por processo de desidratação. 
Ex. Pedialyte, Rehidrat e soro caseiro.
Hepatoprotetores - são medicamentos utilizados para a proteção das células do fígado e contribuem para o equilíbrio funcional do mesmo. 
Ex: Epocler, Metiocolin, Xantinon, Eparema.
Classes de medicamentos
Antimicóticos e Fungicidas - são medicamentos usados no combate a infecções causadas por fungos. Esses medicamentos são amplamente utilizados na clínica humana e veterinária.
Ex: Cetoconazol, Miconazol, Tioconazol, Clotrimazol.
Anti-Séptico - são substâncias utilizadas para destruir ou inibir o crescimento de microorganismos. São aplicadas principalmente na pele ou nas mucosas. Podem ser para:
Higiene Bucal: Cepacol, Flogoral, Listerine e etc.
Higiene Ocular: Água boricada, Colírios como Leri, Lavoolho
Higiene da Pele: Dermacyd, Proderm, Água Oxigenada.
Classes de medicamentos
Descongestionantes - o descongestionante alivia a congestão nasal, diminui a coriza e ressaca a mucosa nasal. O uso prolongado pode provocar inchaço, que é o efeito contrário do desejado, além do ressecamento da mucosa nasal. Não usar por mais de 5 dias consecutivos.
Ex: Sorine
Anti-Anêmicos - São medicamentos usados no combate à anemia. No caso específico da anemia ferropriva, estes medicamentos suprem a carência de ferro no organismo (sulfato ferroso). Algumas causas da deficiência de ferro: Absorção deficiente, aumento da necessidade (gravidez, lactação e crescimento) e perdas (hemorragias e verminoses ).
Ex: Ácido Fólico, Sulfato ferroso, Combiron.
Classes de medicamentos
Vitaminas - são substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. Em geral, são obtidas através de uma dieta alimentar adequada e são necessárias em pequenas quantidades. O uso abusivo, além de ser caro, pode levar a manifestações tóxicas e a reações adversas que são específicas para cada vitamina.
VIT. A – Pele, Cabelo, Visão
VIT. B – Musculatura e Nervos, além de participar na formação das hemácias
VIT. C – Radicais Livres e Imunidade
VIT. D – Absorção de Cálcio
VIT. E – Radicais Livres e Fertilidade
VIT. KI – Coagulação
Classes de medicamentos
Antiinflamatórios - são medicamentos utilizados para amenizar sintomas como febre, dores e edemas decorrentes de uma agressão ao organismo. Existem, basicamente, duas classes de antiinflamatórios:
Esteroidais – Cortisonas (dexametasona, Hidrocortisona)
Não-esteroidais – Cataflan, Piroxican etc.
Antibióticos - são compostos químicos produzidos por seres vivos e modificados quimicamente em laboratórios, sendo capazes de inibir ou destruir as bactérias. O uso de antibióticos prejudica a flora intestinal, podendo causar diarréia. 
Ex: Cefalexina, azitromicina, Benzetacil, Gentamicina. 
Classes de medicamentos
Corticosteróides - são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais que possuem forte ação anti-inflamatória, sendo muito utilizados no tratamento de reações alérgicas, artrite reumatoide ou lúpus.
Ex: Prednisona
Miorrelaxantes - são medicamentos utilizados para o relaxamento da musculatura esquelética. A contração da musculatura deve-se à tensão, ansiedade ou lesões ortopédicas. 
Ex. Dorflex, Torsilax, Mioflex
Classes de medicamentos
Antialérgicos - são medicamentos usados principalmente para o controle de certas afecções de fundo alérgico.
Ex: Celestamine
Antidiarréicos - a diarréia é a eliminação das fezes numa consistência mais líquida. Os antidiarréticos são medicamentos usados no tratamento da diarréia resultante de infecções, ingestão de alimentos estragados, alergias etc.
Ex: Floratil – recupera a flora intestinal
Imosec – diminui a motilidade intestinal, usado em diarréias de origem emocional ou não infecciosa.
Classes de medicamentos
Otológicos - São medicamentos utilizados em dores de ouvido que podem estar geralmente associados a infecções. 
Ex. Lidosporin, Otosynalar.
Antieméticos - são drogas que impedem ou aliviam sintomas de ânsia de vômito. O vômito é um mecanismo normal de defesa do organismo.
Ex: Metoclopramida, Dramin.
Classes de medicamentos
Vermífugos - para combate aos vermes, pela expulsão ou destruição. 
Ex. Ascaridil.
Anestésicos - são substâncias capazes de provocar insensibilidade geral ou local, para que o paciente não sinta dor. A grande maioria é de uso específico durante procedimentos médicos ou odontológicos.
Ex: Lidocaína.
Classes de medicamentos
Broncodilatadores - medicamentos que promovem uma maior expansão pulmonar, ou seja, broncodilatação, aliviando assim crises de asma e bronquite.
Ex: Reveni, Berotec e Aerolin, aminofilina e teofilina
Antitussígeno / Expectorantes - os antitussígenos são medicamentos que ajudam a reduzir a freqüência da tosse e os expectorantes servem para eliminar o catarro. A tosse é um reflexo natural de proteção e sua função é expelir substâncias irritantes ou excesso de secreção do trato respiratório.
Ex: Mucosolvan, Fluimucil
Classes de medicamentos
Antidiabéticos - são medicamentos utilizados para controlar os níveis de glicose no sangue.
Ex. Glibenclamida, Glucobay.
Anticolesterol - são medicamentos utilizadospara reduzir os níveis de gordura no sangue, ou seja, colesterol e triglicérides. A origem da doença pode ser hereditária e por alimentação rica em gorduras.
Ex: Sinvastatina
Classes de medicamentos
Anti-Hipertensivos - medicamentos utilizados para controlar a pressão arterial.
Ex: Lasix, Propanolol.
Diuréticos - são substâncias que estimulam a excreção de alguns íons e diminuem a reabsorção de água nos túbulos renais, aumentando assim a eliminação de água do organismo.
Ex: Hidroclorotiazida, Furosemida.
Classes de medicamentos
Cardiotônicos - são medicamentos que aumentam a força de concentração do coração e controlam a velocidade dos batimentos cardíacos.
Ex: Digoxina
Vasculares - evitam as hemorragias – o perigo de hemorragias aparece quando o organismo não produz os anti-hemorrágicos naturais (principalmente a Vit. K1) de maneira suficiente. 
Ex. Kanakion, Adalat.
Classes de medicamentos
Antineoplásicos - são quimioterápicos usados no tratamento do câncer. O objetivo do seu emprego é a destruição seletiva das células tumorais. 
Ex. Alkeran e Zoladex
Anticoagulantes - são agentes que prolongam o tempo de coagulação do sangue. São usados em diversos distúrbios cardiovasculares, tais como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, doença vascular cerebral periférica e trombose. 
Ex. Heparina Sódica e Clexane.
Classes de medicamentos
Anticoncepcionais - são hormônios utilizados para evitar a fecundação (gravidez), no tratamento de algumas patologias ovarianas (cistos) bem como regular o ciclo menstrual. 
Ex. Selene, Tâmisa 20, Ciclo 21
Ovulatórios - é um hormônio que atua no SNC no sentido de induzir a ovulação. Este medicamento pode induzir a liberação de 1 ou mais óvulos, aumentando as chances da mulher engravidar. 
Ex: Clomid.
Classes de medicamentos
Ansiolíticos - são medicamentos usados para diminuir a ansiedade.
EX: Bromazepan.
Antidepressivos - são medicamentos que melhoram o humor.
Ex: Anafranil, cloridrato de clomipramida.
Classes de medicamentos
Hipnóticos e Sedativos - são usados para o tratamento de diversos tipos de insônia, tensão emocional, pois reduz a inquietação e induz o sono e a sedação. Agem deprimindo o SNC de maneira não seletiva ou geral. Em doses elevadas, são usados como hipnóticos e em doses menores como sedativos. 
Ex. Dormonid e Sonebon.
Neurolépticos - são usados para o tratamento de pacientes com desorganização mental de pensamento e comportamento, como por exemplo: obsessão, mania de perseguição e no alívio de tensão emocional grave. Não curam, mas diminuem os sintomas da doença. Portanto, não são curativos, sua ação é primariamente e paliativa.
 Ex. Carbonato de lítio, baloperidona e risperidona.
Classes de medicamentos
Analgésicos Narcóticos - são medicamentos utilizados para deprimir o SNC, ou seja, diminuem o ritmo cerebral que está acelerado. 
Ex: Fenobarbital e Fenitoína.
Anorexígenos - são medicamentos usados para reduzir o apetite e também agir corrigindo o fator emocional que leva à ingestão excessiva de alimentos.
Ex. Femproporex e Anfepramona.
Obrigada!

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