Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Corpúsculo Renal e Glomérulo Introdução • O rim é o principal órgão que mantém a quantidade e composição dos fluidos extra- celulares (meio interno), uma vez que não regulamos a quantidade de material inge- rido, processado e absorvido; • O glomérulo renal é um capilar que está entre a arteríola aferente (chega), forma esse aspecto enovelado com várias alças e, por fim, forma a arteríola eferente (sai), que se “capilariza” novamente ao redor dos túbu- los renais, chamados de capilares pré-tubu- lares; • A maioria do material que adentra o corpo utiliza do sistema digestório como porta de entrada, por meio do intestino, com absor- ção entérica (pacientes com problemas in- testinais devem receber nutrientes na veia, de forma que simule a via enteral = nutrição parenteral); • O oxigênio é absorvido por uma grande área de contato para permitir que ocorra o metabolismo aeróbico, via alvéolo (apenas nele que atravessa da via respiratória para o meio interno); • Algumas substâncias podem ser absorvi- das pela pele, não tão recorrente, como por meio de patchs; • Outras vias de administração: endove- nosa, intramuscular, intradérmica; • O excesso de aminoácido (utilizado na produção de proteínas) no sangue não é ar- mazenado nem eliminado. Ele apresenta os grupos amino, ácido carboxílico e radical, de forma que, o grupo amino é removido e transformado em amônia (faz outro amino- ácido se necessário ou é descartado, porém, a amônia é muito tóxica e precisaria ser eli- minada com grandes quantidades de água e, visando diminuir essa grande perda, a amô- nia é convertida em ureia pelo fígado). O ácido carboxílico e o radical são reutiliza- dos na gliconeogênese ou lipogênese; • Num geral, a principal via de excreção e controle da quantidade de substâncias do or- ganismo é o rim. Alguns casos podem haver eliminação pelos pulmões ou pelas fezes. Ex: o excesso de ingestão de água pode causar aumento na quantidade nos líquidos extracelulares, provocando a diluição das substâncias presentes e, por isso, tem sua passagem por osmose para o interior da cé- lula, que aumenta de tamanho = edema, afe- tando o corpo inteiro, inclusive o cérebro, que é limitado pela calota craniana e, com o seu crescimento, começa a formar dobras no tecido nervoso, conhecida por herniação • A osmolaridade dos fluídos celulares é controlada pelos osmorreceptores, que são neurônios do hipotálamo que identificam as alterações dos fluídos que os envolvem, res- pondendo com a interrupção produção de ADH em casos de aumento de diluição do sangue e, quanto o sangue está concentrado, tem-se a liberação de ADH, agindo no rim e conservando água; • O centro da sede é afetado quando o san- gue está concentrado, aumentando a inges- tão de água ao mesmo tempo que tem libe- ração de ADH, ou seja, ambos mecanismos atuam para diluir mais o sangue. → • A urina, por ser resultado do processo de filtração do plasma e do meio interno, atua como uma “janela para o funcionamento in- terno do copo”; • Fluido instável: muda de composição as- sim que é eliminado pela micção; • A coleta, armazenamento e manuseio pre- cisos são cruciais para manter a integridade da amostra; • As amostras de urina coletadas na primeira micção ou “urina da manhã” são considera- das as melhores representativas para o teste. A urina acumulada durante a noite na Marianne Barone (15A) Morfofisiologia Aplicada II – Prof. Allysson C. Sampaio bexiga é mais concentrada, portanto, for- nece uma visão sobre as capacidades de concentração dos rins e permite a detecção de traços de substâncias que podem não es- tar presentes em amostras mais diluídas; • Uma urinálise completa consiste em três componentes ou exames: físico, químico e microscópico. São analisados cor, odor, cla- reza, presença ou ausência de substâncias químicas ou células ou proteínas, estas duas últimas que, se presentes na urina, indicam problema na barreira de filtração. → • O exame químico identifica pH, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, proteínas, gli- cose, urobilinogênio, bilirrubina, corpos cetônicos, esterase de leucócitos e nitritos; • O exame microscópico abrange a detecção de cilindros, células, cristais e microorga- nismos; • O exame físico descreve o volume, cor, clareza, odor e densidade específica. → • O rim apresenta duas regiões: cortical e medular (tem estruturas coradas semelhan- tes a pirâmides = pirâmides renais); • O lóbulo renal é formado pelas pirâmides renais e região cortical, desembocando nos cálices renais, que juntos formam a pelve renal, ureter, drenando para a bexiga e ure- tra; • No córtex e na medula são encontrados os néfrons, unidade funcional do rim. Funções renais • Regulam o volume hídrico no organismo; Ex: 1800L sangue/rins/dia → 180 litros FG (para cerca de 6L de plasma = filtra 30 vezes o plasma) → 1-2 litros de urina, os 178 litros são reabsorvidos para o sangue • Controlam o balanço eletrolítico: Na+, K+, Mg2+, Cl-, HCO3-, Ca2+, HPO4 2-, po- dendo regular cada eletrólito separadamente; • Regulam o equilíbrio ácido-básico: se- cretam radicais ácidos (H+ → combina com fosfato ou amônia, NH4) e conservam HCO3- (bicarbonato de sódio) em caso de acidose; • Conservam nutrientes: glicose, aminoá- cidos, proteínas; • Excretam resíduos metabólicos: princi- palmente nitrogenados, como ureia, ácido úrico, uratos, creatinina (derivada da creati- nafosfato, encontrada nos músculos. A cre- atinina é filtrada, porém, nada dela é reab- sorvida, então, suas dosagens na urina indi- cam a TFG, sendo um marcador de função renal); • Regulam a hemodinâmica renal e sistê- mica: regula a pressão arterial; - Efeito hipertensor: sistema renina-angi- otensina-aldosterona; - Efeito hipotensor: prostaglandinas e ci- ninas renais; • Participam na produção de eritrócitos: pela secreção da eritropoietina (EPO) pelo interstício renal. A queda na quantidade de oxigênio no sangue estimula a liberação do hormônio, podendo ser fisiológico ou pato- lógico (hemorragias por exemplo), com ação na medula óssea, recrutando os precur- sores das hemácias; Ex: pacientes renais crônicos apresen- tam anemia grave • Participam na regulação do metabo- lismo ósseo do cálcio e fósforo: ativação fi- nal da vitamina D em 1,25 (OH)2D (calci- triol), agindo no intestino e auxiliando na absorção do cálcio; Ex: pacientes renais crônicos deixam de ativar vitamina D, tendo prejuízo na sua ab- sorção de cálcio e, com isso, estão mais dis- postos a apresentarem fraturas pela remo- ção de cálcio do osso para manter os níveis plasmáticos estáveis; • Gliconeogênese: durante jejum prolon- gado, os rins produzem 40% da glicose (50% são sintetizados no fígado e cerca de 10% pelo intestino). Circulação renal • O rim é altamente vascularizado. O fluxo sanguíneo, para os dois rins, foi de 22% do DC – 1100 mL/min (1,1 L/min); • Fluxo sanguíneo: artéria renal → artérias segmentares → artéria interlobares (até base da pirâmide) → artérias arqueadas → arté- rias interlobulares (radiais) → arteríolas aferentes → capilares glomerulares → arte- ríolas eferentes → capilares peritubulares → vasos do sistema venoso (veia interlobular, veia arqueada, veia interlobar e veia renal); • Característica única: dois leitos capilares (glomerular e peritubular) organizados em série e separados pelas arteríolas eferentes; → arteríola aferente, glomérulo, arteríola eferente, capilariza novamente e forma os capilares peritubulares - As arteríolas auxiliam na regulação da pressão hidrostática nas duas redes de capi- lares; - Alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares (~60mmHg) resulta na filtra- ção; - Pressão hidrostática mais baixa nos capi- lares peritubulares(~13 mmHg) permite re- absorção; - Alterações na resistência das arteríolas aferentes e eferentes regula a pressão hi- drostática nos capilares glomerulares e pe- ritubulares alterando intensidade de filtra- ção e/ou reabsorção; • O sangue chega com pressão elevada na arteríola aferente. Os capilares do glomé- rulo são fenestrados, permitindo a passagem de substâncias para a filtração, com exceção de células e proteínas, e, por esse motivo, a pressão na arteríola eferente é menor; • Os capilares glomerulares estão localiza- dos entre 2 arteríolas (aferente e eferente). Néfron • Corpúsculo Renal: é a unidade de filtra- ção, em que sua estrutura forma uma bar- reira seletiva para macromoléculas (proteínas) e células. Formada pela cápsula de Bowman, glomérulo (apenas os vasos) e espaço de Bowman; • Túbulos renais: é a unidade de reabsor- ção e secreção, expressando vários canais iônios e de água, bem como transportadores que auxiliam a ajustar a composição do fil- trado por reabsorção e secreção. Formado por túbulo contorcido proximal (TCP), alça néfrica de Henle, túbulo contorcido distal (TCD); Ex: aquaporina é responsável por quase toda a reabsorção de água • São reabsorvidos, em condições fisiológi- cas, glicose, bicarbonato (99%), cloreto, en- quanto a creatinina não é reabsorvida (de- pende da presença e ausência desses canais); • Cerca de 4000 néfrons estão ligados à um ducto coletor; • Existem dois tipos de néfrons, que são di- ferenciados pela posição do glomérulo e/ou alça de Henle: - Néfron superficial: corpúsculo está mais próximo da superfície; - Néfron justaglomerular: glomérulo está mais próximo da pirâmide renal (entre córtex e medula). Corpúsculo renal • O capilar presente no glomérulo é do tipo fenestrado, que não tem diafragma, em que o plasma atravessa e as substâncias chegam ao espaço de Bowman, chamado ultrafil- trado glomerular (urina primária), recebendo este nome por a urina ainda so- frer alterações ao longo do néfron; • A composição do ultrafiltrado glomeru- lar é a mesma do plasma, apenas com au- sência de célula e proteína; • O corpúsculo é formado pelos capilares glomerulares e com a cápsula de Bowman ao redor, esta que possui dois folhetos: vis- ceral (contato íntimo com capilares, for- mada pelos podócitos, emitindo prolonga- mentos) e parietal (forma a parede); • É o processo inicial de formação da urina, tendo uma filtração de grandes quantidades de fluido (180 L/dia); • A filtração depende de uma alta pressão, alta taxa e alto fluxo sanguíneo. Em casos de insuficiência cardíaca, tem-se uma queda do DC e, consequentemente, diminui a fil- tração, causando edema pelo acúmulo de lí- quido; • Alta taxa de filtração glomerular de- pende: - Alta taxa de fluxo sanguíneo renal; - Propriedades especiais da membrana ca- pilar glomerular (membrana de filtração glomerular); • Apresenta 4 tipos celulares: - Célula endotelial glomerular (GEC): é a célula que reveste o vaso; - Podócitos (Pod): está acima do capilar, emitindo prolongamentos que envolvem o vaso; - Células mesangiais (MC): são células encontradas no tecido entre os capilares, responsável por diversas funções, como o controle do fluxo dos capilares glomerula- res (aumentar ou diminuir o diâmetro capi- lar); - Células epiteliais parietais (PEC): for- mam a cápsula de Bowman; • A membrana basal glomerular é a mem- brana basal mais espessa do organismo, fa- zendo parte da barreira de filtração; • O filtrado ultrapassa a primeira barreira, que são as fenestras dos capilares, limitando aquilo que atravessa para a membrana basal; • A membrana basal é uma rede de proteínas que funciona como filtro e, ultrapassando-a, tem-se a fenda de filtração, que são espaços entre os podócitos, com proteínas que for- mam um diafragma; • Caminho do sangue: glicocálice → fe- nestra do capilar → membrana basal glome- rular → fenda de filtração → diafragma; • Na parte interna do endotélio da mem- brana basal, existe um glicocálice (carboi- dratos na membrana) que forma uma bar- reira de filtração; • Ou seja, as 5 camadas, do lúmen capilar para o espaço urinário são: - Glicocálice das células endoteliais; - Fenestras do endotélio; - Membrana basal glomerular; - Fendas de filtração (podócitos); - Diafragma dos podócitos (“junções” por proteínas de membranas dos podócitos, sendo a principal chamada nefrina, esta que, se ausente, causa albuminúria por síndrome nefrótica por ter função de manter os podó- citos estáveis ao redor do capilar, ou seja, sua ausência causa perda da barreira de fil- tração); Ultrafiltrado glomerular • Composição do ultrafiltrado glomeru- lar: composição semelhante ao plasma, quase livre de proteínas e células, ou seja: água, eletrólitos (Na, K, Cl, etc), molécu- las orgânicas pequenas (glicose, ureia, aminoácidos); - Exceções: algumas substâncias de baixo peso molecular como ácidos graxos e cálcio são apenas parcialmente filtrados; - Metade do cálcio e a maior parte dos áci- dos graxos estão ligados à proteínas plasmá- ticas, ou seja, tem-se uma menor quantidade de cálcio no ultrafiltrado glomerular quando comparando-se com o sangue; • A barreira de filtração exclui por carga e tamanho. Uma taxa de permeabilidade = 1 indica 100% de passagem da substância, ou seja, ela compara a concentração plasmática de uma substância com a da urina; • Ultrafiltrado = plasma – (células e proteí- nas); • Este processo de filtração é clinicamente importante uma vez que: - A perda de imunoglobulinas (anticorpos) comprometeria a defesa; - A perda de células vermelhas sanguíneas resultaria em anemia; - A perda de proteínas (albumina) resulta- ria na formação de edema; • Após o processo de filtração, o ultrafil- trado gerado (urina primária) é processado pelos túbulos renais através de mecanismos complexos de reabsorção e secreção; • Conforme o filtrado glomerular entra nos túbulos renais, ele flui sequencialmente através das partes sucessivas do túbulo: tú- bulo proximal → alça de Henle → túbulo distal → túbulo coletor e ducto coletor, an- tes de ser excretado na urina; • Ao longo desse curso, algumas substân- cias são reabsorvidas seletivamente dos tú- bulos de volta ao sangue, enquanto outras são secretadas do sangue para o lúmen tu- bular; • Eventualmente, a urina que se forma e será excretada, bem como todas as substâncias na urina representam a soma de três proces- sos renais básicos: filtração, reabsorção (retirada do túbulo para o plasma, como o sódio) e secreção (acrescentar ativamente processo do plasma nos túbulos, como po- tássio); • Sistema excretor = filtrado – reabsor- vido + secretado. Depuração renal → • Livremente filtrada, mas não é reabsorvida; • Intensidade de excreção = intensidade de filtração; Ex: creatinina • A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina no músculo, e é geralmente produzida em uma taxa praticamente cons- tante pelo corpo, com uma taxa diretamente proporcional à massa muscular da pessoa: quanto maior a massa muscular, maior a taxa; • Um teste de creatinina sérica mede o nível de creatinina no sangue e fornece uma esti- mativa de quão bem os seus rins filtram (taxa de filtração glomerular); • A creatinina é encontrada no soro, plasma e urina e é excretada por filtração glomeru- lar a uma taxa constante e na mesma con- centração do plasma; • Os níveis de creatinina que atingem 2,0 ou mais em bebês e 5,0 ou mais em adultos po- dem indicar insuficiência renal grave; • Algumas das causas dos altos níveis de creatinina são: - Doença renal crônica; - Exercícios intensos podem resultar em níveis elevados de creatinina; - Obstrução renal; - Desidratação; -Aumento do consumo de proteínas; - Exercício intenso; - Certos medicamentos. → • Livremente filtrada, mas é parcialmente reabsorvida; • Intensidade de excreção = menor que a da filtração (filtração menos reabsorção). Ex: típico de muitos eletrólitos, como só- dio e cloreto → • Livremente filtrada, mas não é excretada na urina, pois é totalmente reabsorvida; Ex: típico de substâncias nutritivas como aminoácidos e glicose (a glicose é re- absorvida por ter sido anteriormente absor- vida pelo intestino) • Este tipo de depuração permite conserva- ção dessas substâncias nos líquidos corpo- rais. → • Livremente filtrada não sendo reabsorvida e quantidades adicionais são secretadas do sangue para os túbulos Ex: ocorre com ácidos e bases orgânicas (medicamentos) • Intensidade de excreção = a de filtração + a de secreção. → • Processos de filtração glomerular e reab- sorção tubular são quantitativamente maio- res, em relação à excreção urinária para muitas substâncias; • Diferente da filtração glomerular, relativa- mente não seletiva (passa quase tudo menos proteínas e células), a reabsorção é a alta- mente seletiva; • Grandes quantidades de solutos são filtra- das e reabsorvidas pelos rins: - Permite que os rins removam rapida- mente os resíduos do corpo que dependem principalmente da filtração glomerular para sua excreção. A maioria dos produtos resi- duais são pouco reabsorvidos pelos túbulos (grande parte por não existir um transporta- dor de membrana) e, portanto, dependem de uma alta TFG para remoção efetiva do corpo; - Permite que todos os fluidos corporais se- jam filtrados e processados pelo rim muitas vezes ao dia. Como todo o volume de plasma é de apenas 3 litros, enquanto a TFG é de cerca de 180 L / dia, todo o plasma pode ser filtrado e processado cerca de 60 vezes por dia e esta alta taxa de filtração glomeru- lar permite que os rins controlem com pre- cisão e rapidez o volume e a composição dos fluidos corporais. Ao controlar sua re- absorção de diferentes substâncias, os rins regulam a excreção de solutos independen- temente um do outro, uma capacidade que é essencial para o controle preciso da compo- sição do fluido corporal; • Após serem filtradas, algumas substâncias são removidas e outras adicionadas ao flu- ido tubular. Taxa de filtração glo- merular (TGF) • TFG = Kf (coeficiente de filtração) x pressão de filtração líquida; - Kf: permeabilidade x área de superfície dos capilares; - Pressão de filtração líquida: balanço das forças hidrostáticas e coloidosmóticas agindo através da membrana capilar; • TFG: 180L/dia ou 125mL/min. Forças envolvidas na FG • A pressão sanguínea do capilar glomerular é a principal força que causa ultrafiltração glomerular; • Os capilares glomerulares são muito mais permeáveis que outros capilares; • O balanço de forças através da membrana de filtração é tal que a filtração ocorre ao longo de todo capilar glomerular. → • Pressão de fluidos exercida pelo sangue dentro dos capilares glomerulares; • Depende da contração do coração (DC); • Em média = 55 mmHg; • Mais alta que pressão sanguínea capilar de outros lugares, porque o diâmetro da arterí- ola aferente é maior que o da arteríola efe- rente → • Causada pela distribuição desigual de pro- teínas plasmáticas através da membrana glomerular; • Proteínas não são filtradas e a água sim; • Concentração de água é mais alta na cáp- sula de Bowman que nos capilares glome- rulares, assim a água é osmoticamente atra- ída de volta para o glomérulo. Este movi- mento se opõe à filtração, com uma força osmótica média de 30 mmHg. → • Pressão exercida pelo fluido na parte ini- cial dos túbulos renais; • Em média = 15 mmHg; • Esta pressão opõe-se ao movimento de fil- tração de fluidos para fora dos capilares glo- merulares. → • A pressão sanguínea capilar glomerular (55 mmHg) é oposta pelo total das outras duas pressões de cerca de 45 mmHg; • Diferença = 10 mmHg → pressão líquida de filtração; • Esta modesta pressão força grandes volu- mes de fluidos do sangue através da mem- brana glomerular altamente permeável; • Mudanças na TFG resultam primaria- mente de mudanças na pressão sanguínea capilar glomerular. Ajustes controlados na TFG • Pressão capilar glomerular (PCG) pode ser controlada para ajustar a TFG para atender as demandas do corpo; • A magnitude da PCG depende da taxa de fluxo sanguíneo dentro de cada glomérulo; • Essa taxa é determinada amplamente pela PA sistêmica média e a resistência oferecida principalmente pelas arteríolas aferentes; • Ajustes arteriolares para aumentar ou di- minuir a TFG.
Compartilhar