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Paratopias: Tipos e Tratamentos

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Paratopias
A eventração na paratopia é
quando a víscera entra na pele, a
pele vai adentrando e aumentando,
com deslocamento, e cada vez as
vísceras pesam mais, é notável o
aumento de volume, com
crescimento de forma aguda.
Se houver rompimento somente da
musculatura, e o peritonio
continuar fechado, cresce de
maneira gradativamente, ou
teremos falha no ponto de
aponeurose, a pressão desloca a
pele, mas que desloca e adentra
levando o peritônio, formando o
saco hérniario, sendo um processo
crônico temos fibrose, sendo fácil a
identificação da área. 
Se tivermos rompimento da
musculatura e peritônio, passando
todo conteúdo, tendo evisceração,
onde é um processo agudo
Trata-se do deslocamento de uma ou
mais estruturas anatômicas, ou órgão
para um local adjacente (errôneo), sob
forma esporádica, temporária ou
permanente.
Ex: Hérnia umbilical, h. inguinal, h.
perineal e etc.
Eventração
Trata-se da protrusão das estruturas
cavitárias (epiplon, segmento intestinal
etc) através da parede abdominal
dilacerada por trauma (chifrada, coices,
atropelamentos...) ou no pós-cirúrgico
de laparotomia/ celiotomia do tipo do
agudo/ imediato ao trauma ou tardio
(deiscência de pontos). 
Não transpõe a pele para o meio
externo e as estruturas não estão
envoltas por saco peritoneal. 
Dor local;
Equimose;
Edema;
Desidratação;
Dilaceração da alça;
Peritonite;
Evisceração
É a transposição das vísceras da
cavidade abdominal para o meio
externo, devido a ruptura da
musculatura e também uma falha na
continuidade da pele, e sem saco
peritoneal.
Etiologia
Falha na técnica cirúrgica (celiorrafia);
Deiscência de pontos da musculatura
(aguda).
Sinais clínicos 
Visualização direta de alças intestinais
ou estruturas cavitárias.
Hérnias
É a passagem de órgãos cavitários para
o tecido subcutâneo, envolto por um
saco peritoneal.
Hérnias verdadeiras: Presença de
saco herniario que envolve a estrutura,
geralmente localizada no ponto das
aponeuroses musculares. Ex: hérnia
inguinal.
Hérnias falsas: Sem a presença de
saco hérniario que envolveria as
estruturas herniadas e geralmente tem
relação com traumas, ocorrem em
áreas especificas para ocorrência, mas
não nos pontos de aponeuroses
musculares.
Ex: Ruptura diafragmática, Hérnia
ligamentar púbica cranial, hérnias
femorais. 
@kekemedvet
Aumento da temperatura local
(sinais da inflamação-aguda);
Sensibilidade no local, dolorosas;
Cólicas abdominais, obstrução;
Apatia;
RX simples;
RX contrastado;
Ultrassom;
Tricotomia
Limpeza das estruturas evisceradas;
Hidratação IV;
Laparorrafia/ celiorrafia/ ressecção
da porção acometida.
Lavagem da cavidade abdominal
com soro fisiológico ou RL
(aquecido), aspiração do conteúdo
com aspirador cirúrgico e solução
com soro + Atb (gentamicina).
Antibiótico terapia + Antiflamatórios
+ opióide. 
Diagnóstico para eventração e
hérnia
Sinais clínicos
Imagem 
Tratamento
Tranquilização + analgésicos opióides
para coletar material para cultura e
antibiograma.
Realizar
Hérnia umbilical 
É um fator congênito que acomete
cães, ruminantes, gatos e etc.
Observações 
Muitos cães machos com hérnias
umbilicais também são criptorquídicos;
Em bovinos, alguns autores/vet indicam
não operar os machos para não
virarem reprodutores em criação;
Em geral nas cadelas a herniorrafia é
corrigida quando se realiza a OSH via
linha alba.
As raças mais acometidas são poodle,
daschund, pequinês, maltes, lhasa apso
e etc. 
Tumores/ neoplasias, eventração,
aumento de volume abdominal
ventral, abcessos, hematomas e
seromas. 
Onfalocele que são falhas na
musculatura no ponto da cicatriz
umbilical que leva ao acumulo do
tecido fibroso e duro e tardiamente
pode levar á eventração, onde é
tratada geralmente no momento da
OSH pela linha alba. 
metidas são poodle, daschund,
pequinês, maltes, lhasa apso e etc. 
Diagnóstico
Aumento de volume em região
mesogástrica no ponta da cicatriz
umbilical, com característica redutível e
com os bordos bem delimitados via
palpação, pois temos um fator crônico.
Anamnese 
Em geral não temos sintomatologia
clínica, porém pode ocorrer
estrangulamento, ou obstrução
intestinal caso a alça intestinal adentre
o anel herniário, onde apresentamos
um quadro obstrutivo, sendo grave,
caso ocorra obstrução o animal
apresentará quadros de:
Êmese, dor abdominal, anorexia,
depressão, cólica obstrutiva/
estrangulativa em equinos. 
Exame diferencial
US: pode visualizar o anel aberto, com
ou sem conteúdo neste saco herniário.
RX: É útil somente com uso de
contraste e para pequenos animais,
isso quando houver suspeita de alças
intestinais dentro do anel herniário. 
Diagnóstico clínico
Facilmente redutível, ao apertar a
barriga do animal temos o aumento da
pressão, e a cavidade retorna a
apresentar o aumento. 
Diagnóstico diferencial
Tratamento para H. umbilical e
onfalocele 
Tratamento cirúrgico, com herniorrafia
umbilical, onde devemos realizar 2
incisões elípticas ao redor do aumento
de volume na região umbilical, ou 1
único sobre o aumento de volume, em
geral não necessitamos de malha para
a correção, para realizar a sutura
usamos fio absorvível ou não
absorvível, com padrão de sutura
simples separado X ou jaquetão.
Proagnóstico
Podemos ter recidiva, e o animal
apresentar a hérnia novamente na
região, sendo necessário ter cuidado
com o conteúdo dentro do saco
herniário.

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