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Educação como processo humano Aula 1

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Educação como processo humano
APRESENTAÇÃO
A educação faz parte da vida do indivíduo desde o nascimento, acompanha-o ao longo de toda 
sua trajetória e é fundamental para a constituição de humanidade. Os indivíduos são educados a 
partir de convivência e de interações nos grupos socioculturais de que participam, bem como 
nas instituições sociais. Assim, são educados em espaços informais, formais e não formais, cada 
uml com características e objetivos distintos para a formação pessoal.
Nesta Unidade de Aprendizagem você conhecerá a importância da educação no processo de 
formação do ser humano. Aprenderá sobre educação formal, não formal e informal e sobre a 
contribuição delas para a constituição de nossa humanidade.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a educação como processo de formação humana.○•
Diferenciar educação formal, não formal e informal.○•
Analisar a formação humana na educação formal, não formal e informal.○•
DESAFIO
A educação é determinante para a constituição da identidade e para a produção das 
subjetividades e da humanidade. Assim, a educação informal, a não formal e a formal devem 
atuar de forma complementar para a formação do indivíduo.
Joana é uma pedagoga recém-formada que exerce atividades voluntárias há tempo, como uma 
ação pedagógica na associação do bairro onde mora. Auxilia jovens com dificuldades na escola 
e na vida pessoal, os quais necessitam de ajuda e aconselhamento.
Ao se colocar no lugar de Joana, que solução para este problema você proporia aos pais? De 
quem seria a responsabilidade sobre este problema?
INFOGRÁFICO
O ser humano é curioso desde que nasce, mesmo sendo dependente de cuidados e proteção dos 
adultos que o acolhem. Ele vai, progressivamente, desenvolvendo sua capacidade de interagir e 
de se comunicar, aprendendo por meio da imitação, da convivência e da aquisição de 
habilidades. Assim, a educação é parte integrante e importante da vida, em todas as suas fases 
cronológicas.
Neste Infográfico, conheça mais sobre uma das formas de classificar estes processos educativos 
que contribuem para a formação do indivíduo: educação formal, não formal e informal.
CONTEÚDO DO LIVRO
A educação é parte importante da vida, pois oportuniza que o indivíduo se aproprie dos 
conhecimentos produzidos pela cultura humana, aprenda a conviver socialmente e desenvolva 
noções de comportamento moral, entre outros aspectos. Essa educação ocorre no âmbito da 
família e dos demais grupos sociais, bem como em instituições com maior ou menor grau de 
estrutura e organização que se frequenta ao longo da vida. Pode-se dividir a educação em 
educação formal, não formal e informal, cada uma com seus objetivos e particularidades.
No capítulo Educação como processo humano, da obra Gestão de Processos Educacionais Não 
Escolares, você vai analisar a importância da educação no processo de formação humana, 
distinguindo como ela ocorre nos espaços de educação formal, não formal e informal e 
conhecendo suas particularidades.
Boa leitura.
GESTÃO DE 
PROCESSOS 
EDUCACIONAIS 
NÃO ESCOLARES 
Pablo Rodrigo Bes
Educação como 
processo humano
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever a educação como processo de formação humana.
  Diferenciar educação formal, não formal e informal.
  Analisar a formação humana na educação formal, não formal e informal.
Introdução
A educação é parte importante da vida e constituinte da humanidade dos 
sujeitos. As pessoas são educadas a partir das relações e interações que 
vivenciam desde que nascem, nos mais diversos grupos sociais e instituições. 
Nessas experiências, elas se apropriam das normas de convivência social, de 
conceitos e sentidos. Assim, acabam por produzir a sua subjetividade e a 
sua própria identidade. Existe uma classificação dos processos educacionais 
segundo a seguinte tipologia: educação formal, educação não formal e 
educação informal. Cada ambiente educativo apresenta suas particulari-
dades, que precisam ser conhecidas pelo pedagogo.
Neste capítulo, você vai estudar a educação e verificar a sua impor-
tância para o processo de formação humana. Você também vai ver como 
diferenciar e analisar as ações e impactos da educação formal, não formal 
e informal na constituição do ser humano.
A educação como processo de formação humana
A educação faz parte da vida das pessoas desde que elas nascem. Afi nal, a 
sociedade contemporânea considera a educação uma parte importante da 
formação dos sujeitos como seres humanos. Assim, o incentivo a aprender e 
desenvolver aspectos cognitivos, sociais e emocionais costuma acompanhar os 
sujeitos desde as primeiras experiências infantis. Isso ocorre em vários espaços 
educativos e instituições sociais ao longo da vida: começa na família, com os 
ensinamentos dos genitores ou dos responsáveis, e se estende às redes sociais, 
aos grupos de colegas na escola, às organizações onde o sujeito trabalha, etc.
O ser humano está em constante aprendizado: por onde passa, recebe 
novos conhecimentos, aprende novas habilidades, muda a sua forma de pensar 
sobre o mundo e a sua própria vida. Assim, a educação é central no processo 
de humanidade. A curiosidade por conhecer mais e mais e a capacidade de 
ensinar e aprender coloca o ser humano à frente de outros seres classificados 
como irracionais, não é mesmo? Contudo, como você sabe, o ser humano 
nasce completamente dependente e desprotegido, sem condição alguma de 
sobreviver sozinho; logo, precisa ser cuidado, protegido e ensinado. Os in-
divíduos precisam se apropriar dos elementos que fazem parte da cultura a 
que pertencem, aprender sobre as regras de convivência, o idioma, os papéis 
sociais; enfim, estão em constante aprendizado para que possam (sobre)viver.
Para entender com maior profundidade o quanto a educação é humani-
zadora, o quanto implica e define a humanidade, considere os itens a seguir 
(ASSMANN, 2004; VEIGA, 2006):
  entorno;
  historicidade;
  pensamento;
  linguagem;
  cultura;
  interação;
  intencionalidade;
  auto-organização;
  autonomia;
  emancipação.
O entorno é o ambiente que cerca o indivíduo. Ele é importante para que 
a educação se efetive, pois o sujeito aprende a partir de todos os aspectos do 
entorno: os elementos físicos que ali se encontram, as pessoas e os demais 
seres vivos presentes, os fenômenos naturais, etc. Sabe-se, hoje, que quanto 
maior for a exposição das crianças a ambientes ricos e estimulantes, mais 
aprimorada e precoce será a sua capacidade de aprender.
Porém, cada um tem uma história de educação, ou seja, uma historicidade 
particular, que foi sendo desenvolvida ao longo da vida, desde que o sujeito 
começou a participar dos grupos sociais que integra. Essas vivências levam-no 
a aprender determinadas coisas em certo tempo, o que é variável. Mesmo na 
Educação como processo humano2
escola, cada um aprende no seu ritmo, de acordo com suas possibilidades. 
Ao referir-se às especificidades da educação (em relação aos locais e às formas 
como se desenvolve), Piletti (1995, p. 12) pontua que “[...] em cada sociedade 
ou país a educação existe de maneira diferente. A educação em pequenas 
sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores nômades, por 
exemplo, é diferente da educação em sociedades camponesas, assim como 
difere da que é dada em países desenvolvidos e industrializados”. Portanto, 
as pessoas são educadas também com a finalidade de contribuírem com o 
grupo a que pertencem, para que ele alcance determinados objetivos sociais.
Ser capaz de pensar sobre o que vivencia é uma grande potência do ser 
humano. Por meio das variadas operações que realiza com sua mente, o homem 
pode memorizar, selecionar, classificar, analisar, discernir, refletir e criticar 
o que aprende. Dewey (1979, p. 159) definiu que o “[...] pensar é o esforço 
intencional para descobriras relações específicas entre uma coisa que fazemos 
e a consequência que resulta, de modo a haver continuidade entre ambas”. 
Assim, como seres pensantes, os sujeitos podem ser educados por meio da 
compreensão dos resultados de suas ações. Ou seja, eles aprendem a ser huma-
nos, a ter empatia com os outros — ou pelo menos deveriam aprender assim.
Apropriar-se da linguagem padrão do grupo em que se nasce, ou das 
múltiplas linguagens que ali são desenvolvidas, também é um elemento de 
grande importância no processo humano de educação. Veiga (2006, p. 112) 
enfatiza que “[...] a linguagem está no centro da trama cognitiva estabelecida 
na aprendizagem”. Afinal, a linguagem leva ao entendimento do que o outro 
manifesta e ajuda a transmitir mensagens com precisão. Basta observar um 
bebê nos seus primeiros meses de vida para perceber o quanto ele se expressa e 
se comunica com seus pais de uma forma particular, balbuciando sons, choros 
e risos que um estranho não compreende, não é mesmo? A partir do momento 
em que a criança já domina a capacidade de falar utilizando a língua oficial, 
passa a ser mais bem compreendida por todos.
Você já assistiu aos filmes Mogli e Tarzan? Experiências reais em que crianças recém-
-nascidas foram criadas por outros seres vivos, como lobos ou gorilas, demonstram 
como a educação é parte importante do desenvolvimento do ser humano. Por meio 
dela, as pessoas se apropriam da linguagem, do jeito de ser e viver daqueles que as 
cercam e com os quais interagem. Assim, os sujeitos se educam e se humanizam.
3Educação como processo humano
Você já sabe do que se trata o entorno. Agora, vai ver a relação dele com 
a cultura. A cultura pode ser compreendida como todos os ensinamentos 
repassados por aqueles que integram os grupos sociais. Assim, os sujeitos 
são educados a partir do que esses grupos entendem como certo e errado, 
como útil e proveitoso para o seu desenvolvimento. As pessoas aprendem 
sobre os valores morais e sobre as regras sociais que se estabeleceram ao 
longo das gerações anteriores. Assim, aprendem a elaborar as suas primeiras 
representações sobre o mundo a partir de elementos fornecidos pela cultura.
Nos grupos culturais, esse processo ocorre por meio da interação entre os 
seus membros. São as relações que estabelecem com os outros que tornam os 
indivíduos capazes de aprender e ensinar. Nesse contexto, você deve considerar 
que a educação costuma ter uma intencionalidade, ou seja, busca-se atender 
a um objetivo ao longo desse processo. Uma mãe, por exemplo, educa seu 
filho sobre os perigos que podem existir ao mexer no fogão, impedindo-o de 
tocar em panelas quentes.
Assmann (2004) destaca que a educação é um processo constante de auto-
-organização que ocorre entre as linguagens e os sentidos. Dessa forma, as 
pessoas estão sempre utilizando as múltiplas linguagens que as cercam e 
comunicam algo para produzir novos significados a partir de suas estruturas 
cognitivas. Veja o que Assmann (2004, p. 65) afirma:
Educar significa recriar novas condições iniciais para a auto-organização 
das experiências de aprendizagem. Aprender é sempre descoberta do novo. 
Aprender é sempre pela primeira vez, senão não é aprender. Educar é ir criando 
continuadamente novas condições iniciais que transformam todo o espectro 
de possibilidades pela frente.
A educação torna os sujeitos mais autônomos, ou seja, fornece a eles 
condições para agirem de forma independente dos demais à medida que 
crescem e se aperfeiçoam — ou, melhor dizendo, se apropriam das condições 
de possibilidade de sua própria existência, que foram construídas ao longo 
do tempo na sociedade. Assim, ao se tornarem mais autônomas, as pessoas 
podem, também por meio da educação que recebem, se emancipar, ou seja, 
adquirir a capacidade de refletir e criticar até mesmo as bases sobre as quais 
foram educadas, produzindo suas próprias leituras de mundo.
Uma das formas de analisar como esse processo de educação ocorre, 
fazendo parte constante da vida, é por meio da divisão dos ambientes edu-
cativos entre espaços informais, formais e não formais de educação. É o que 
você vai ver a seguir.
Educação como processo humano4
Educação formal, não formal e informal
A educação está presente ao longo de todas as etapas da vida. Ela é impor-
tante e decisiva para a constituição dos seres humanos e para que se tornem 
capazes de desempenhar os mais diversos papéis sociais requeridos durante 
esse percurso. Assim, as pessoas são educadas em ambientes com maior ou 
menor nível de organização e estrutura e com objetivos diversos.
Perceba que, na família, o sujeito é educado acerca de questões práticas, 
do cotidiano e do convívio social. Nas organizações em que trabalha, ele é 
ensinado sobre suas tarefas e afazeres. Já nas instituições escolares, aprende 
sobre toda uma gama de conhecimentos e saberes acumulados ao longo da 
existência humana. Ao frequentar um curso profissionalizante, aprende as 
técnicas e atribuições da área específica em que quer atuar. Enfim, embora 
exista uma intencionalidade nos processos educativos, eles são muito diferentes. 
Cabe a você, como pedagogo, conhecer as particularidades desses processos. 
Para isso, considere a seguinte divisão:
  educação formal;
  educação não formal;
  educação informal.
Ao estudar essas tipologias da educação, Gohn (2006, p. 28) sintetiza as 
principais diferenças entre elas:
A educação formal é aquela que é desenvolvida nas escolas, com conteúdos 
previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos apren-
dem durante o seu processo de socialização — na família, bairro, clube, 
amigos, etc. — carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento 
e sentimentos herdados; e a educação não formal é aquela que se apende no 
“mundo de vida”, via os processos de partilha de experiências, principalmente 
em espaços e ações coletivas cotidianas.
A educação formal é aquela que se realiza a partir da instituição social 
conhecida como escola. É fato que o próprio conceito de educação, muitas 
vezes, é confundido e reduzido ao entendimento de educação escolar, como se a 
escolarização abrangesse todas as formas de educação, o que não é verdadeiro. 
Quando se fala na educação como um direito social do cidadão, por exemplo, 
está em jogo a educação escolar, formal. Gohn (2006) apresenta uma lista de 
perguntas que podem servir de base para o estudo desses diferentes tipos de 
educação. Veja a seguir.
5Educação como processo humano
  Quem é o educador? (agente do processo de construção do saber)
  Onde se educa? (local, espaço, território)
  Como se educa? (contexto, situação)
  Por que se educa? (finalidades, objetivos)
  Quais são as características pertinentes?
  Quais são os resultados esperados?
Respondendo a essas perguntas, fica mais fácil entender as aproximações 
e os distanciamentos entre as tipologias. Assim, na educação formal, embora 
todos da escola de alguma maneira participem dos processos educativos que 
ali ocorrem, o educador principal é o professor; o local é a própria escola; o 
contexto, a forma como a educação ocorre, está prescrito e regulado pelas 
práticas curriculares que o sistema educacional propõe; e as finalidades e 
objetivos são constitucionais e envolvem a preparação para a cidadania, o 
desenvolvimento pleno e a qualificação para o trabalho.
A escola possui características físicas, estruturais, processos, pessoas e 
demais recursos que diferenciam a educação formal dos outros tipos de educa-
ção. Os seus resultados costumam se aliar às demandas de formação exigidas 
em cada época histórica, que envolvem participar do processo civilizatório e 
preparatório para viver de forma produtiva na sociedade.
A educação não formal, por sua vez, é aquela que ocorre a partir das neces-
sidades ou vivências a que o indivíduo se expõe ao longo da vida. Assim, pode 
acontecer em vários locais onde se venha a aprender algo, com maior ou menor grau 
de sistematização. Por exemplo, existem processoseducacionais que ocorrem em 
igrejas, em associações de bairro, nas ações voluntárias realizadas em organizações 
da sociedade civil, em clubes, em grupos ou redes sociais. Esses espaços ricos 
em processos educativos são denominados “espaços não formais de educação”, 
dada a necessidade de diferenciá-los da educação promovida pela escola.
Gadotti (2005, p. 2) destaca que entre as particularidades da educação não 
formal estão o tempo e o espaço: 
[...] o tempo da aprendizagem na educação não formal é flexível, respeitando as 
diferenças e as capacidades de cada um, de cada uma. Uma das características 
da educação não formal é sua flexibilidade tanto em relação ao tempo quanto 
em relação à criação e recriação dos seus múltiplos espaços. 
Assim, aquele que atua como educador nesses espaços deve estar apto a 
realizar planejamentos flexíveis e adaptáveis aos objetivos requeridos e às 
condições de cada local.
Educação como processo humano6
Gohn (2006, p. 31) define que a educação não formal propõe ao homem 
o desenvolvimento de vários processos, como: “[...] consciência e organi-
zação de grupo; construção e reconstrução de concepções; sentimento de 
identidade; formação para a vida; resgate do sentimento de valorização 
de si próprio; os indivíduos aprendem a ler e interpretar o mundo que os 
cerca”. Dessa forma, os espaços da educação não formal, que também 
despontam como espaços para a atuação dos pedagogos, são essenciais 
para a formação dos seres humanos em outros aspectos, como a produção 
de sua identidade e a consciência política para a cidadania. A educação não 
formal funciona, nesse caso, como complementar à ação da educação formal 
realizada na escola.
Gohn (2006, p. 32) afirma que a educação não formal deve ser entendida 
como:
[...] aquela voltada para o ser humano como um todo, cidadão do mundo, 
homens e mulheres. Em hipótese alguma ela substitui ou compete com a 
Educação Formal, escolar. Poderá ajudar na complementação dessa última, 
via programações específicas, articulando escola e comunidade educativa 
localizada no território de entorno da escola.
Desse modo, a educação não formal não é uma opositora da educação 
formal. Pelo contrário, muitas vezes, iniciativas de educação não formal se 
estabelecem dentro do próprio espaço da escola, valendo-se de suas estruturas 
e até mesmo de seus órgãos colegiados para atingir objetivos sociais.
A educação informal, por sua vez, é aquela com que as pessoas se deparam 
desde o nascimento, que ocorre ao longo da vida, de forma menos organizada 
ou sistematizada que as demais, sendo seu principal ícone a família. Assim, 
Marandino (2017, p. 812) define que a educação informal é o:
[...] verdadeiro processo realizado ao longo da vida, em que cada indivíduo 
adquire atitudes, valores, procedimentos e conhecimentos da experiência 
cotidiana e das influências educativas de seu meio — da família, no trabalho, 
no lazer e nas diversas mídias de massa. 
Os sujeitos estão sempre sendo educados de alguma forma; eles aprendem 
a partir de todas as relações sociais que estabelecem nos grupos em que se 
desenvolvem culturalmente. Para que isso ocorra, não é preciso definir um 
planejamento prévio de objetivos a atingir ou recursos a serem utilizados no 
processo educacional.
7Educação como processo humano
Bruno (2014, p. 14) reforça as características da educação informal:
No âmbito da educação informal, o agente do processo de construção do saber 
situa-se nas redes familiares e pessoais, ou nos meios de comunicação. Aqui 
os espaços educativos não estão delimitados e são fortemente marcados por 
referências de nacionalidade, localidade, idade, gênero, religião, etnia, mar-
cados pela espontaneidade dos ambientes, onde as relações sociais se definem 
segundo gostos, preferências ou pertencimentos herdados. A educação informal 
está associada ao processo de socialização dos indivíduos, e, neste sentido, 
desenvolve hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se ex-
pressar segundo valores e crenças do grupo a que se pertence ou se frequenta.
Por meio do estudo desses três tipos de educação, você pode perceber que o 
ser humano está em processo permanente de aprendizado. Em todos os espaços 
que frequenta ao longo da vida, independentemente da fase cronológica, ele está 
tanto sujeito a aprender quanto a ensinar. Dessa forma, é importante entender 
mais detalhadamente como cada um desses tipos de educação (formal, não 
formal e informal) contribui para a constituição dos indivíduos. É isso o que 
você vai ver a seguir.
Um elemento muito presente na educação informal contemporânea são as mídias, 
sejam elas eletrônicas ou digitais. As mídias adquirem caráter pedagógico, ensinando 
conceitos sobre a vida, apontando direções, influenciando comportamentos e ajudando 
a produzir as subjetividades da população.
A formação humana na educação formal, 
não formal e informal
Como você viu anteriormente, a formação humana ocorre a partir dos pro-
cessos educacionais aos quais os sujeitos são submetidos desde que nascem. 
Tal educação pode ser dividida nos tipos formal, não formal e informal. 
Agora, você vai ver algumas questões importantes para a formação plena 
dos seres humanos que ocorrem nos componentes dessa tipologia educacio-
nal. A educação informal é a primeira com a qual as pessoas se deparam, 
Educação como processo humano8
sobretudo se você considerar a família como a primeira instituição social 
que a grande maioria das crianças encontra ao nascer. Assim, mesmo que 
os arranjos familiares tenham se modifi cado ao longo do tempo, incorpo-
rando novas formações, as crianças são recebidas em seu lar por adultos 
que se encarregam de fornecer-lhes os primeiros pontos de sua educação, 
formando-as para a vida e construindo a sua humanidade. A esse respeito, 
Sayão (2013, p. 9) comenta o seguinte:
Desde os anos 60, a família tem mudado bastante. Inicialmente sua configura-
ção se multiplicou, já que, no lugar do clássico modelo “homem e mulher que 
se casam, têm filhos e ficam juntos até que a morte os separe”, começaram a 
surgir outras formas de agrupamento familiar com o advento, por exemplo, 
do divórcio, dos recasamentos e das uniões homossexuais. A função de cada 
um de seus integrantes também tem se transformado. Se antes o homem era 
o único ou o maior responsável pelo sustento familiar e a mulher pela orga-
nização doméstica e pela educação dos filhos, hoje essas funções são mais 
compartilhadas — embora de modo nem sempre paritário.
Essas múltiplas reconfigurações familiares percebidas nas últimas dé-
cadas são frutos dos processos de afirmação de novas identidades culturais 
que já não aceitam mais viver sob a lógica da tradicional família nuclear. 
Elas, contudo, não eximem os genitores de suas responsabilidades quanto à 
educação dos seus filhos. Considere também que, além da família direta e 
indireta, existem as amizades, o convívio com as pessoas diariamente. Assim, 
o sujeito adquire um jeito próprio de ser, de sentir e de viver sua vida a partir 
da cultura compartilhada.
O processo de educação começa na infância. Os bebês imitam aqueles que os cercam 
e, aos poucos, ao se apropriarem da linguagem (com o choro, o sorriso, o balbuciar de 
alguns sons), se tornam mais aptos à comunicação, aprimorando a sua capacidade de se 
relacionar em família, num primeiro momento. Os sujeitos também são educados pelo 
exemplo diário e pelas ações cotidianas de seus familiares e amigos, por meio das quais 
tecem seus próprios pensamentos e juízos sobre o mundo. Por esses motivos, diz-se 
que educar muitas vezes é estabelecer limites. Saber dizer “não” na hora adequada e 
definir junto à criança um conceito inicial de certo e errado são aspectos importantes 
da formação e impactam a vida adulta.
9Educação como processo humano
A seguir, veja alguns pontos importantes da educação informal que se 
inicia na família — independentemente de sua configuração — e é reforçada 
nos demais grupos sociais desde a infância(SAYÃO, 2013):
  convivência com os outros;
  transmissão da história;
  valores;
  tradições e costumes;
  virtudes;
  princípios morais.
A educação informal contribui diretamente para a formação da persona-
lidade e da identidade do sujeito, fornecendo a ele parâmetros morais para 
conviver e discernir entre o certo e o errado. Assim, o indivíduo é introduzido 
na cultura e no pertencimento aos grupos culturais de que faz parte. Essa base 
educacional contribui para que as pessoas sejam bem-sucedidas nos processos 
educacionais formais e não formais.
A escola, grande ícone da educação formal, se reveste de grande impor-
tância na atualidade. Para se dar conta disso, basta você observar que hoje o 
Brasil vive um período de escolarização obrigatória nunca antes vivenciado: 
as crianças com 4 anos de idade devem estar matriculadas na escola. Nas 
últimas décadas, ocorreram mudanças na sociedade, como a inserção maciça 
das mães no mercado de trabalho e o aumento das jornadas de ambos os ge-
nitores para a garantia do sustento familiar, bem como para reforçar a renda e 
proporcionar maiores condições de consumo. Por isso, muitas vezes, a escola 
tem absorvido boa parte das tarefas citadas anteriormente, que competiam à 
educação informal. Assim, a escola acaba assumindo papéis antes realizados 
por outras instâncias sociais, muitos deles relacionados com as demandas 
sociais que precisam ser postas em prática no Brasil contemporâneo.
Cabe a você, como pedagogo, perceber e acompanhar esse processo. Hoje, 
a escola se reconfigura e passa a ser também a instituição encarregada pelo 
Estado de educar para a cidadania, além de se responsabilizar pela tradicio-
nal formação intelectual, cognitiva e sensorial dos estudantes. Traversini 
e Lockmann (2017, p. 93) se referem a essa nova dimensão da escola como 
um processo de “[...] educacionalização do social”. Ao analisarem projetos 
e programas educacionais propostos e aplicados nas escolas, eles comentam 
o seguinte:
Educação como processo humano10
Nesses documentos, fica evidenciado que diversos problemas sociais são 
apontados como passíveis de serem solucionados pela educação. Problemas 
relacionados à saúde, produtividade, emprego, uso de drogas, gravidez na 
adolescência tornam-se, em nossa sociedade, problemas educativos ou edu-
cacionais. A educação passa, assim, a se constituir como a grande salvadora 
das mazelas sociais (TRAVERSINI; LOCKMANN, 2017, p. 93).
No auge da sociedade do conhecimento e da informação, a educação 
formal passa a se revestir de importância também para a formação de outros 
aspectos da vida. Nesse contexto, a escola adquire grande importância para 
a condução de programas e projetos intersetoriais que envolvem áreas como 
a da saúde e a da assistência social.
A educação não formal, por sua vez, aliada aos esforços da escola, visa a 
complementar a formação específica para determinados objetivos pessoais. 
Cada vez mais, ampliam-se os espaços da educação não formal. Neles, o 
pedagogo pode planejar e desenvolver programas e projetos educacionais com 
maior ou menor grau de estrutura e sistematização. Considere, por exemplo, o 
terceiro setor, que cresce largamente no Brasil nas últimas décadas e envolve 
milhares de associações, fundações e cooperativas. O principal objetivo do 
terceiro setor é a busca do bem-estar público, normalmente focando suas ações 
em algum direito social não plenamente atendido pelo Estado. As parcerias 
entre a sociedade civil organizada e os órgãos estatais, ainda que se possa 
criticar a desresponsabilização do Estado, é hoje essencial para o bom fun-
cionamento da nação. Ao referir-se ao trabalho desenvolvido pelos pedagogos 
nas organizações que compõem o terceiro setor, Schmitz (2012, p. 84) ressalta 
o seguinte:
O pedagogo se tornou um dos sujeitos que compõem as equipes multidisci-
plinares que pensam e implementam os projetos destinados a incentivar os 
indivíduos das comunidades em que as ONGs estão inseridas a ocupar seu 
lugar como sujeitos da história, aqueles que reconhecem seus pares e, juntos, 
assumem-se como construtores da história, o que é algo vivo, orgânico. Assim, 
começa-se a vislumbrar uma nova via de democratização do conhecimento 
historicamente construído e a tessitura de uma sociedade que vise ao SER 
em detrimento do TER, que tenha uma fraterna solidariedade.
A educação não formal está muito interligada com as questões que dizem 
respeito à formação política e social, contribuindo para a constituição de 
sujeitos críticos, que desenvolvam uma postura de luta pela manutenção de 
11Educação como processo humano
seus direitos e da própria democracia. A ideia é formar sujeitos capazes de 
realizar leituras de mundo diferentes daquela voltada para o dinheiro e para 
o consumo, típica dos tempos atuais.
Do mesmo modo, a educação não formal pode se voltar para a prepa-
ração para o mundo do trabalho e para o aprimoramento de competências, 
que tanto pode ocorrer no interior das organizações públicas e privadas 
quanto fora delas, em escolas profissionalizantes que desenvolvem projetos 
educacionais com jovens e adultos. Você pode considerar como exemplo 
os jovens que estudam na escola (educação formal) em seu turno regular 
e frequentam no outro turno cursos profissionais na educação não formal, 
em instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
(Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço 
Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
(Senar), entre outras.
Além disso, a educação não formal se expande para outros espaços da 
área da saúde, como hospitais e clínicas interdisciplinares, além de centros de 
atendimento psicossocial. Ela também integra espaços da assistência social, 
como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) existentes nos 
municípios brasileiros.
Como você pode constatar, os três tipos de educação — formal, não formal 
e informal — são muito importantes na formação do ser humano, ocorrendo 
de modo complementar e até mesmo interdependente durante boa parte da 
vida. Cabe a você, como profissional da educação, realizar as suas escolhas 
de carreira e se propor a atuar nesses espaços, contribuindo para a melhoria 
da sociedade por meio do exercício de suas habilidades.
Acesse o link a seguir para assistir ao vídeo “Espaços não formais do conhecimento: 
além da escola”.
https://qrgo.page.link/qz7wW
Educação como processo humano12
ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedadeaprendente. 8. ed. Rio de 
Janeiro: Vozes, 2004.
BRUNO, A. Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos 
hibridismos a outros contributos. Medi@ções, v. 2, n. 2, 2014. Disponível em: http://
mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/view/68/pdf_28. Acesso 
em: 3 nov. 2019.
DEWEY, J. Democracia e educação. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.
GADOTTI, M. A questão da educação formal/não-formal. In: INSTITUT INTERNACIO-
NAL DES DROITS DE L’ENFANT, 2005. Anais [...]. Sion, 2005. Disponível em: http://www.
aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/305950/mod_resource/content/1/Educacao_For-
mal_Nao_Formal_2005.pdf. Acesso em: 3 nov. 2019.
GOHN, M. da G. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas 
colegiadas nas escolas. Ensaio, v. 14, n. 50, jan./mar. 2006. Disponível em: http://www.
scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405. Acesso em: 3 nov. 2019.
MARANDINO, M. Faz sentido ainda propor a separação entre os termos educação formal, 
não formal e informal? Ciência & Educação, v. 23, n. 4, 2017. Disponível em: http://www.
scielo.br/pdf/ciedu/v23n4/1516-7313-ciedu-23-04-0811.pdf. Acesso em: 3 nov. 2019.
PILETTI, C. Didática geral. 18. ed. São Paulo: Ática, 1995.
SAYÃO, R. Apresentação. In: AQUINO, J. G. et al. Família e educação: quatro olhares. São 
Paulo: Papirus, 2013.
SCHMITZ, T. A expansão do terceiro setor: um caminho sem volta? In: CUNHA, A. L. et 
al. Pedagogia e ambientes não escolares. Curitiba: Intersaberes,2012.
TRAVERSINI, C. S.; LOCKMANN, K. O alargamento das funções da escola contemporânea 
e os processos de in/exclusão. In: CARVALHO, R. S.; CAMOZZATO, V. C. (org.). Educação, 
escola e cultura contemporânea: perspectivas investigativas. Curitiba: Intersaberes, 2017.
VEIGA, I. P. A. Lições de didática. São Paulo: Papirus, 2006.
Leitura recomendada
RODA de conversa - tema: espaços não-formais do conhecimento: a escola além da 
escola. [S. l.: s. n., 2013]. 1 vídeo (20 min). Publicado pelo canal Magistraeemg. Disponí-
vel em: https://www.youtube.com/watch?v=JdLKPMCVPEY. Acesso em: 3 nov. 2019. 
13Educação como processo humano
DICA DO PROFESSOR
Os indivíduos são constantemente educados a partir das interações e das relações que se 
estabelecem entre os sistemas aprendentes em que são inseridos ao longo da vida. Estes sistemas 
envolvem a educação formal, não formal e informal, e o aprender faz parte da natureza humana.
Nesta Dica do Professor, aprofunde seus conhecimentos sobre como nos constituímos seres 
aprendentes a partir de nossas relações com o meio em que vivemos e sobre a importância da 
aprendizagem na sociedade educativa em que vivemos.
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EXERCÍCIOS
1) “Em cada sociedade ou país a educação existe de maneira diferente. A educação em 
pequenas sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores nômades, 
por exemplo, é diferente da educação em sociedades camponesas, assim como difere 
da que é dada em países desenvolvidos e industrializados.” (PILETTI, 1995, p.12)
A partir da citação do autor e de seus estudos da Unidade de Aprendizagem sobre 
Educação e processo de formação humana, pode-se afirmar que:
A) A educação deve ser preponderantemente escolar, pois, assim, as pessoas terão maior 
preparo para a vida.
B) Os processos educacionais que formam o indivíduo provêm dos ambientes educativos 
sociais e culturais.
C) O conceito de educação propõe que sociedades com menor cultura apresentem educação 
precária.
D) A educação de uma sociedade ocorre separadamente dos fatores históricos, econômicos e 
políticos que nesta ocorrem.
E) Por educação, entende-se o esforço governamental em civilizar a população por meio do 
cumprimento de regras.
2) A educação, parte fundamental da formação da humanidade, pode ser dividida 
e classificada de acordo com a seguinte tipologia: educação formal, educação 
não formal e educação informal.
Associe os tipos de educação com sua descrição correspondente:
I – Educação formal
II – Educação não formal
III – Educação informal
( ) Costuma ocorrer no chamado mundo da vida, quando os indivíduos sentem 
necessidade ou interesse em aprender algo e buscam grupos ou organizações 
para essa finalidade.
( ) Associa-se com o desenvolvimento de valores e princípios elementares que são 
ensinados, tendo como representante principal a organização familiar e o núcleo 
de familiares e amigos.
( ) Pode ser percebida em muitos espaços, como praças públicas, museus, 
bibliotecas, cursos profissionalizantes, hospitais, ambiente organizacional, redes 
sociais e mídias.
( ) É a educação recebida no âmbito da escola, normalmente desenvolvida pelos 
professores conforme uma estrutura curricular sistematizada e planejada para 
o desenvolvimento do conhecimento.
Agora, marque a sequencia correta:
1. 
A) I, II, III, I.
B) II, III, II, I.
C) III, II, I, III.
D) I, I, II, III.
E) II, II, I, III.
3) Pedro sempre foi um menino curioso e interessado em aprender. Durante sua 
adolescência, frequentou assiduamente o grupo de jovens de sua igreja, participou de 
ONGs de defesa ambiental e de reuniões da sua associação de bairro. Teve a 
oportunidade de atuar como voluntário em vários projetos coordenados por estas 
organizações durante a sua juventude, o que contribui decisivamente para sua 
formação.
Ao analisar a descrição das experiências educacionais de Pedro, é possível classificá-
las como típicas da:
A) Educação formal.
B) Educação informal.
C) Educação não formal.
D) Educação religiosa.
E) Educação profissional.
Existem alguns pontos importantes que fazem parte do processo educacional ao longo 
do desenvolvimento como seres humanos. Esses pontos, como o entorno, o 
pensamento, a linguagem, a cultura e a interação, possibilitam o aprendizado e dão 
4) 
suporte ao conhecimento.
Analise as afirmativas abaixo e marque a que apresenta a correta relação entre um 
dos elementos acima citados e sua contribuição para a educação:
A) O entorno refere-se ao meio que cerca o indivíduo, que desperta sua curiosidade e o 
estimula a aprender.
B) O pensamento é ensinado a partir dos grupos sociais de que o indivíduo participa.
C) A linguagem refere-se à capacidade de compreender que as ações terão um resultado.
D) A cultura fornece condições de ser entendido, de transmitir das mensagens que se quer 
comunicar.
E) Interaçã são as aprendizagens adquiridas em que há restrições na relação com o outro.
5) Existem alguns balizadores para classificar um processo educacional como 
formal, não formal ou informal. Ao se referir à educação não formal, o tempo e 
o espaço onde essas ações educativas ocorrem são itens importantes para sua 
definição. Sobre o tempo e o espaço na educação não formal, analise as seguintes 
asserções e a relação proposta entre elas:
I. O tempo, na educação não formal, costuma ser mais flexível, pois, muitas 
vezes, ajusta-se ao interesse do grupo e à intencionalidade dessa ação; pode ser 
mais ou menos prolongado.
POR QUÊ:
II. Os espaços utilizados para a educação não formal se apresentam de forma 
diversa; podem ser mais ou menos estruturados, o que exige adaptações e 
flexibilidade dos planejamentos educativos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
1. 
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta para a 
asserção I.
C) As asserções I e II são proposições falsas e não apresentam uma relação de 
complementaridade.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
E) A asserção I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa 
para a asserção I.
NA PRÁTICA
A educação é um processo fundamental e que define as bases da formação humana. Dessa 
forma, vivenciar experiências na educação formal, não formal e informal é extrememente 
importante para que os indivíduos se tornem pessoas boas e aptas a viver e contribuir com a 
sociedade em que está inserimos.
Neste Na Prática você irá acompanhar algumas experiências da educação formal, não formal e 
informal que contribuíram para que a Aline se tornasse um pedagoga exemplar.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Professor desenvolve projeto de aula de dança na praça
Veja neste vídeo um exemplo de como os processos de formação do ser humano ocorrem nos 
múltiplos espaços da educação não formal, e como as linguagens artísticas também são usadas 
para atingir essa formação.
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Notas sobre a Educação formal, não-formal e informa
Artigo é essencialmente teórico e objetiva realizar uma análise não exaustiva dos conceitos de 
educação formal, não-formal e informal entre estudiosos de diferentes áreas do conhecimento.
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DimensõeseDucativasnãoformaiseinformaisDaspráticasculturaisjuvenisnaciDaD
Neste artigo, veja os resultados de dados colhidos por meio de uma pesquisa de campo que 
aborda as práticas culturais de jovens que participam de dois projetos socioeducativos e de três 
grupos informais em Minas Gerais.
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