exames radiologicos

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Diagnostico por imagem 
 A Radiologia é uma parte da ciência que estuda ossos, órgãos e estruturas 
através do uso de radiações ionizantes gerando imagem. 
 Tem-se a Ultrassonografia, tomografia computadorizada, mamografia 
radiografia convencional, ressonância magnética, densitometria óssea, 
tomografia por emissão de pósitrons e radiologia intervencionista. 
Radiologia Convencional: 
 É a técnica mais utilizada para diagnostico. 
 É um método de menor custo e maior disponibilidade. 
 Realizado em aparelho simples com mesa e tubo de raios-X que irão 
atravessar a região anatômica e registrar a imagem da região em estudo. 
 Os raios x atravessam os corpos provocam fluorescência de certos matérias 
são invisíveis 
 A quantidade do feixe que e barrado por um objetivo determina a densidade 
radiográfica das imagens 
 Imagens brancas [radiopacas]: estruturas densas que barram totalmente os 
feixes de raios x. Exemplo: ossos 
 Imagens pretas [radiotransparentes] os feixes de raios-X passam através do 
objeto e não são totalmente barrados. Exemplos: pulmão sadio. 
 Os tons de cinza representam aérea onde o feixe de raios x foi atenuado em 
escala variada. Exemplo: gordura. 
As diferentes densidades dos tecidos corpo humano são responsáveis pela 
formação da imagem. 
Existem 5 densidades: ar, gordura, partes moles ou liquido, osso, e metal ou 
agentes de contraste. 
 Ar = pouca densidade 
 Metal: maior densidade da radiografia maior que a densidade do osso. 
 Liquido: aérea mais clara que a densidade da gordura [fígado Baco] 
 Gordura: área pouquíssimo mais clara que o ar e facilmente confundida com 
a densidade da agua [cinza mais escuro] 
 
 Sequencia de menor densidade para maior: Ar, Gordura, liquido, osso e 
metal. 
 
 
 
 
Ultrassonografia 
 Método examinador- dependente exigindo treinamento constante e uma 
conduta participativa do examinador (dinâmico e ao vivo há uma interação 
maior com o paciente) 
 Método de imagem que utiliza o eco produzido pelo som para ver em tempo 
real as reflexões produzidas pelas estruturas anatômicas. 
 Não causa danos ao paciente. 
Como funciona.. 
 Transdutores de US: geração do ultrassom e recepção de ecos. 
 Frequência superior à capacidade de audição humana 
 Alta frequência e baixa penetração [tireoide]. 
 Baixa frequência e alta penetração. [aorta feto] 
 
 Convexo: menor frequência e maior penetração (bom para avaliar estruturas 
mais profundas). 
 Endocavitario: frequência intermediaria. Avaliação transvaginal [úteros e 
ovários] e endorretal [próstata] 
 Linear: maior frequência e menor penetração [bom para avaliar estruturas 
superficiais]. 
 Quanto melhor a frequência melhor à resolução da imagem. 
 
Pros da ultrassom: pratico, inócuo ao paciente e ao medico e com muitas 
aplicações em medicina. 
 Transfontanela : um exame feito para avaliar a moleira do feto 
Padrões de imagem: 
 
 
 
 
 
 Imagens hipercogenicas determinam: sombra acústica posterior (sombra 
preta). Calculo na vesícula.
 
 
 Imagens anecogênicas determinam: reforço acústico posterior. Ex: cistos 
bexiga. 
 
 
 
 
 1 hipercogenico 2 hipoecogenico 3 isoecogenico 4 
anecogenico [liquido] 
1: Mais branco na imagem em relação ao tecido ao redor. 
2: Mais escuro em relação ao tecido ao redor 
3: Mesma cor em relação ao tecido ao redor. 
4: totalmente escuro. Normalmente indica líquido [sangue] 
recente bile linfonodos. Exemplos: bile dentro da vesícula biliar. 
 
 
 
OBS. Os gases atrapalham a visualização na ultrassonografia. Nos vasos não há 
reforço acústico posterior. 
Mamografia 
 Finalidade de estudas os tecido mamários. Detecção precoce do câncer de 
mama em mulheres assintomáticas, (carcinoma ductal in situ ou carcinomas 
invasivos em estagio inicial). 
 
 
 Assim, como a radiologia convencional também utiliza radiação para 
avaliação. 
 Rastreamento na população geral: assintomática 
 EUA CBR FEBRASCO E SBM: a partir dos 40 anos anualmente. 
 Países europeus e SUS: a partir dos 50 anos, a cada 2 anos. 
 Tem que realizar compressão para ver as 4 regiões. 
Incidências básicas [2] 
 Crânio caudal: avalia os quadrantes superiores: medial e lateral 
 
 
Tomografia computadorizada 
 Baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo 
os quais tecidos com diferentes composições absorvem os raios X de forma 
diferente 
 Ao serem atravessados, os tecidos mais densos como o fígado ou com 
elementos mais pesados como 
Escala de Hounsfield 
 A escala de cinza e formada por um grande espectro de representações de 
tonalidades entre branco cinza e preto. 
 
 
 
 
 
 
 Artefatos de imagem se referem aos componentes da imagem que não 
reproduzem de modo confiável estruturas anatômicas, devido à distorção, 
adição ou supressão de informações. 
o -1000 UH: ar 
o -120 a -80 UH: gordura 
o 0 UH: água 
 o 50 a 55 UH: músculo 
 Acima de 300 UH: osso 
 
Terminologia 
 Hipodensa: preto e cinza escuro. 
 Isodensa: semelhante ao tecido que o circunda. 
 Hiperdensa: branco 
 
 
Como funciona ? 
 Para realizar o exame, o paciente e colocado numa mesa que se desloca 
para o interior de um anel cerca de 70 cm À volta deste encontra-se um tubo 
de raios X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto ao tubo 
encontram-se os detectores responsáveis por captar a radiação e transmitir 
essa informação para o computador ao qual está conectado. 
 A tomografia computadorizada e uma sobreposição de imagens que 
representa uma secção ou fatia de um corpo. 
 É obtida através do processamento por computador após expor uma região 
anatômica a uma sucessão de raios X. Primeiro realiza-se uma imagem de 
referência, chamada de topograma (à esquerda com a linha vermelha). 
Conforme a mesa vai se movendo, são realizadas imagens em alta definição 
daquele corte 
 Scout= tipo um raios-X geral na tomografia. Funciona para delimitar a área 
para ser estudada. 
 
 
 
OBS: Bolinha na frente da coluna e sempre a aorta abdominal. 
Ressonância magnética 
 A RM e um método do diagnostico por imagem em crescente 
desenvolvimento. 
 Compreende o resultado da interação do forte campo magnético produzido 
 Não emite radiação ionizante. 
Terminologia 
 Hipointensa: preto e cinza escuro 
 Isointensa: semente ao tecido que o circunda 
 Hiperintensa: branco 
 Hipercaptante X hipocaptante (contraste). 
Densitometria óssea 
 Método mais moderno e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e 
comparando cm padrões para idade e sex. 
 É indispensável para o diagnostico e tratamento de osteoporose 
 A exposição à radiação e baixa. 
 As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnostico são : 
fêmur a coluna lombar e o antebraço. 
Meio de contraste 
 É uma substancia que vai permitir a diferenciação entre estruturas vizinhas 
que possuem densidade similar. 
 Garantir indicação clinica valida. 
 Avaliar risco X benefícios. 
 Buscar alternativas para informação diagnostica. 
 Bário iodo e gadolínio 
 Contraste ideal= alta concentração e sem determinar efeitos adversos. 
 
Vias de administração 
 Oral: ingerido pela boca. 
 Parenteral: feita por injeção intravenosa ou arterial. 
 Intratecal: aplicado por dentro do canal medular por baixo da dura mater. 
 Endocavitario: ministrado por orifícios naturais que se comunicam com o 
meio externo. 
 Intracavitário: ministrado via parede da cavidade em questão. 
Sulfato de bário 
 Utilizado via oral ou retal com o objetivo de opacificação do TGI. 
 Geralmente não e absorvido e não causa efeitos tóxicos. 
 Cerca de 90% é eliminado pelas fezes. 
 Apenas 2% eliminado via retal. 
 Não pode ser utilizado em casos de suspeita de perfuração do TGI ou em 
condições predisponentes. 
 Na cavidade abdominal: peritonite aderências e formação de granulomas. Se broncoaspirado: a pneumonia química ou formação de granulomas. 
Reações adversas: 
 Prurido 
 Vomito 
 Mal estar 
 Diarreia 
 Constipação 
Contraste iodado 
 São meios de contraste com base química no iodo largamente utilizado em 
exames radiológicos. 
 As reações ao contraste são chamadas de anafilactoides. 
Tempo de instalação: 
 Reações leves não precisam de medicação. 
Fatores de risco para reações adversas: 
 Reação previa ao meio de contraste 6x 
 Asma 6x a dez 
 Alergias e reações severas 
 Desidratação 
 Insuficiência pulmonar grave 
 Insuficiência renal 
 Nefropatia por DM 
 Paraproteinemia elevada 
 Hipertireoidismo 
 Doença autoimune 
 Idade avançada 
 Ansiedade 
OBS: Uso de camarão não contraindica a realização do exame. 
OBS 2: Pode haver Crise tireotóxica em paciente com hipertireoidismo. 
Nefropatia induzida pelo contraste: 
 Redução da função renal que ocorra dentro de 3 dias após a injeção do MC 
na ausência de outra etiologia 
 Patogenia não esta bem estabelecida. 
Fatores de risco nefropatia pelo contraste 
 Doença renal 
Gadolínio 
 Isso na ressonância magnética 
 As reações adversas são raras variando de 2% a 4% geralmente leves e 
autolimitadas 
 Reações anafilactóides graves = cerca de 1/5 
 Os fatores de risco e os sintomas são os mesmo de 
 Doença fibrótica sistêmica grave rara e geralmente progressiva 
 Debilitando e potencialmente fatal em pacientes com insuficiência renal 
crônica e eventualmente em casos de insuficiência renal aguda. 
Proteção radiológica 
 Conjunto de medidas que visa proteger o homem seus descendentes e o 
meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos ... 
 Objetivos: minimizar os riscos de efeitos biológicos no ser humano. 
 Limitar dose em atividades profissionais 
 Diminuir a probabilidade de efeitos de longo prazo (câncer infertilidade) 
Princípios 
 Justificação: nenhuma pratica deve ser autorizada a menos que produza 
suficiente beneficio para o individuo exposto ou para a sociedade, de modo a 
compensar o detrimento que possa ser causado. A responsabilidade pela 
aplicação desde princípio é de um médico ou odontólogo. 
 Otimização: estabelece que as instalações e as praticas devem ser 
planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses 
individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições 
acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exequíveis, levando-se em 
conta fatores sociais e econômicos, além das restrições de doses aplicáveis. 
 Limitação de dose: os limites de doses individuais são valores de dose 
efetiva ou de dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse 
estabelecido para exposição ocupacional e exposição 
Dosimetros 
 Dosimetros são monitores pessoais de radiação ionizantes 
 Podem ser classificados como de leitura indireta quando acumulam os 
efeitos da interação da radiação para posterior leitura ou de 
 Dosa o ambiente. 
Equipamentos de proteção 
 São empregados quando os profissionais se expõem diretamente a riscos 
Hábitos de trabalho 
 Sempre seguir os protocolos técnicos de segurança 
 Sempre utilizar seu dosímetro pessoal durante a jornada de trabalho 
 Sempre posicionar-se atrás do biombo na cabine de comando durante a 
realização do exame 
 Com aparelhos móveis de raios x utilizarem os conceitos de radioproteção 
Sinalização 
• Pacientes grávidas não devem receber radiação. 
 • Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida. 
 • Acompanhante, quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e 
use corretamente a vestimenta plumbífera para sua proteção. 
 Deve ser sempre avaliado se o benefício da radiação se sobrepõe ao risco 
de dano. 
 A TC emite muito mais radiação comparado ao RX, devendo ser usada com 
cautela.