Buscar

RESUMÃO PROTESE FIXA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÓTESE FIXA 
 
 Molde: obter a reprodução negativa dos preparos dentais e regiões 
adjacentes. 
 Modelos de trabalhos: impressão positiva com gesso ou revestimentos. 
Deve incluir detalhas do dente preparado e além do limite cervical para 
identificar a linha de término. Depende da adaptação da provisória, 
extensão do preparo e termino cervical. 
 Moldeiras: indicada aço inoxidável, rígida, sem deformar a moldagem 
MATERIAIS PARA MOLDAGEM 
o Biocompatíveis; 
o Atóxicos; 
o Fácil mistura; 
o Bom tempo de trabalho; 
o Remoção sem alterações; 
o Estabilidade dimensional; 
o Recuperação elástica e rigidez; 
o Boa viscosidade; 
o Fácil vazamento; 
o Fácil desinfecção; 
o Custo acessível. 
1) HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL GEL 
o Liquefação a 100°C SOL. Inserção na moldeira. Resfriamento da moldeira 
21 ͦ C/ 5 minutos. Material preciso. 
o Limitações: Linhas de término difíceis de serem visualizadas, frágil no 
sulco, possibilidade de queimaduras. 
 
2) HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL 
o Fácil manipulação, fidelidade dimensional. Limita cópia de detalhes, 
sinérese e embebição. 
o Indicado para enceramento diagnóstico, modelos de estudo e remoção de 
moldeiras individuais. 
o Geleificação de 2 a 3 minutos. 
o Tipo 1 rápido, 2 normal. 
o Espatulação vigorosa, incorporar todo pó na agua, desinfecção com 
Milton por 10 minutos. 
 
3) POLISSULFETOS OU MERCAPTANAS (elastômero) 
o Rígido, resiste a rasgamento, reproduz detalhes, estabilidade 
dimensional, 
o Limitações: deformação alta após presa, memória elástica deficiente. 
o Precisa de adesivo 
PRÓTESE FIXA 
o Possui maior tempo de trabalho. 
o Vazar em até 1h após a moldagem. 
o Utilizado em moldeira individual. 
o Espatulação em placa de vidro. 
 
4) POLIÉTER 
o Rígido, não forma subprodutos, polimeriza, pasta soft. 
o Necessita de alívio em áreas retentivas. 
o Possui estabilidade dimensional. 
o Vazar até 7 dias mantendo seco. 
o Reproduz detalhes, resiste ao rasgamento, fácil uso. 
o Desvantagens: citotoxicidade e difícil remoção. 
 
5) SILICONE DE CONDENSAÇÃO 
o Subproduto álcool, 
o Estabilidade dimensional e recuperação elástica ruim 
o Requer campo seco, 
o Reproduz detalhes, resiste ao rasgamento, fácil uso e remoção. 
o Curto tempo de trabalho, deve-se vazar imediatamente. 
 
6) SILICONE DE ADIÇÃO 
o Vinílica + híbrida sem formação de subprodutos 
o 4 consistências 
o Vazar após 1h 
o Boa estabilidade dimensional, baixa deformação, reproduz detalhes, fácil 
uso remoção e esterilização. 
o Baixa resistência ao rasgamento. 
 
TÉCNICA DE CASQUETES INDIVIDUAIS 
 Adapta ao preparo dental, reproduzindo as regiões adjacentes e 
proporcionando espaço uniforme para o material de moldagem 
 Afastamento gengival menos traumático ao periodonto de proteção. 
 Não causa desconforto. 
 Pode ser utilizado com poliéter ou com polissulfeto. 
 Necessita adesivo para unir o casquete ao material de moldagem. 
 Duplicação da coroa provisória ou pré-fabricados. 
 
1° Aplicação de adesivo na face interna e borda externa do casquete. 
2° Remoção do conjunto com alginato em moldeira total. 
3° Verificar a fidelidade da cópia, ausência de bolhas e rasgamento do molde. 
4° Desinfecção 
Atenção: paciente com doenças infectocontagiosas devem ser moldados com silicona de adição: único 
material que permite 16h de imersão em glutaraldeído. 
Obs: o material de moldagem não apresenta capacidade de promover afastamento do tecido gengival. 
PRÓTESE FIXA 
 
MÉTODOS DE AFASTAMENTO GENGIVAL 
 MECÂNICOS: grampos para dique de borracha, provisórias cimentadas com 
excesso, anéis de cobre, godiva: traumas irreversíveis ao periodonto. 
1969: Thompson – fios de algodão. 
1962: Nóbilo e Canistraci – casquetes individuais 
 QUÍMICOS: cloreto de zinco de 2 a 40%, alúmen, 
Ácido sulfúrico diluído: necrose do epitélio sulcular, proliferação e descamação 
epitelial, hiperemia, recessão gengival 
 MECANOQUÍMICOS: 1964 La Forgia – associação de fios de algodão e sais 
de adrenalina. 
 Epinefrina: Disponível de 0,2 a 1mg por polegada de fio. Tempo de 
permanência máxima no sulco de 8 minutos. 
 Descongestionantes nasais e oftálmicos: podem ser usados com a 
mesma eficácia, porém com os mesmos efeitos colaterais. Contêm 
vasoconstritores. 
 Vasoconstritores: prejudiciais em sulcos ulcerados. Não devem ser 
indicados para pacientes diabéticos, doenças cardiovasculares, 
hipertireoidismo, tomam medicação betabloqueadora. 
 Adstringentes: podem ser usados em sulcos ulcerados, hemostáticos, não 
causam distúrbios em pacientes em alterações sistêmicas sulfato de 
alumínio, cloreto de alumínio e sulfato férrico. 
 Sulfato de alumínio: Menos efetivos do que os com epinefrina. Não devem 
ser utilizados com siliconas de adição. Tempo de permanência no sulto 
máximo de 10 minutos. 
 Sulfato férrico: Não deve ser utilizado em concentrações maiores que 
15%: causa irritação acentuada no epitélio sulcular, fio umedecido antes 
da remoção. Não devem ser utilizados com siliconas de adição. Tempo 
máximo de permanência no sulco de 1 a 3 minutos. 
 Cloreto de alumínio: Bastante utilizado em fios afastadores, podem ser 
utilizados com siliconas de adição. 
 Pasta adstringente de afastamento gengival: Menor risco de sangramento 
após a remoção, comparado ao fio retrator. Economia de tempo: 50% 
mais rápida. Maior conforto para o paciente. Higiênico: cápsulas unidose 
até 4 dentes. 
 
 
 
PRÓTESE FIXA 
 
FIOS RETRATORES 
Pode a colocação de fios retratores causar danos irreveríveis ao periodonto? 
 NÃO. Procedimentos adequados não devem atingir epitélio juncional e 
inserção conjuntiva: reparo ocorre em 10 dias com recessão gengival 
insignificante. Utilização de produtos adequados. Tempo de permanência 
do fio associado a agente químico deve ser respeitado. 
 SIM. Manobras intempestivas levam a à recessão gengival e perda 
permanente da inserção, além de desconforto, dor pós-operatória e 
impedimento de moldar na mesma sessão. Após 7 minutos, o agente 
químico já foi totalmente absorvido pelo organismo: sua ação passa a ser 
puramente mecânica. 
CARACTERÍSTICAS DO FIO 
→ O diâmetro do fio deve ser compatível com a região intra-sulcular, 
permitindo o escoamento do material de moldagem além do término 
cervical. 
→ Sem promover danos irreversíveis. 
→ Pode ser enrolado ou trançado. 
→ Pode ser de algodão ou sintético 
TÉCNICA DE INSERÇÃO DO FIO AFASTADOR 
1° Selecionar o tipo de fio e adstringente corretos. 
2° Embeber o fio na solução adstringente. 
3° Posicionar o fio na região de vestibular para a lingual. 
4° Inserir o fio com condensador com ponta romba. 
5° A espátula deve seguir todo o perímetro cervical com pressão suave, 
mantendo o final para lingual. 
6° Podem ser utilizados dois fios 
TÉCNICA DO FIO DUPLO 
o Neste caso o primeiro deve ter diâmetro menor ou igual ao segundo. 
o Apenas o último deve ser removido antes do molde. 
o Indicada em casos de áreas ulceradas. 
 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM 
 
A. TÉCNICA DE DUPLA IMPRESSÃO 
o Manipulação até que o material apresente cor uniforme e inserção na moldeira. 
o Inserção da moldeira em boca. 
o Alivio nas áreas retentivas do molde. 
o Manipula material leve, remove o fio e insere o material sem incorporar bolhas, 
completa material na moldeira. 
 
PRÓTESE FIXA 
B. TÉCNICA DE PASSO ÚNICO OU SIMULTANEA 
 
C. TÉCNICA MONOFÁSICA 
o Material de média viscosidade para injeção no dente e moldeira. 
 
D. TÉCNICA DE DOIS PASSOU OU REEMBASAMENTO 
o Para moldagem de núcleo fundido. 
o Inserção do material leve no canal, com lentulo e coloca o núcleo provisório. 
o Na moldeira o material pesado. 
 
MONTAGEM DOS MODELOS EM ASA 
 Reproduzir ou simular os movimentos mandibulares; 
 Fixar o relacionamento maxilo-mandibular em ROC e/ou MIH; 
 Diagnóstico, estudo, planejamento e execução do tratamento reabilitador; 
 Modelos de trabalho—troquelização. 
 Limitação cervical do troquel. 
 
 PROTESE UNITÁRIA: estabilidade oclusao adequeda.Maxima 
Intercuspidação Habitual (MIH). 
 PROTESE FIXA UNILATERAL: exemplo: ausente 24 26. Registro 
intermaxilar para estabilizar modelos durante montagem casquete. MIH. 
Coroas provisórias mantem Dimensão vertical (DV). 
 PROTESE FIXA BILATERAL: exemplo: ausente 44 34: Relação cêntrica, 
elimina interferências oclusais em RC para obter coincidência com MIH= 
ROC. 
 PROTESE FIXA SUP E INF UNILATERAL ausente 15 16 45 46: Casquete 
com cones de resina para registro oclusal. MIH. 
 REABILITAÇÃO ORAL: todos dentes preparados. ROC. Mantem coroas 
provisórias de um dos lados para registrar lado oposto. 
Confecção da infra estrutura 
 Ceroplastia, inclusão e fundição, acabamento 
 UNITARIAS ANTERIORES: presença de cinta metálica lingual com ângulos 
externos vivos, ângulos internos arredondados, contato oclusal 0,5 mmm. 
 UNITARIAS POSTERIORES: cinta metálica nas proximais comm extensão 
para oclusal ângulo externo 90° 
 
 
PRÓTESE FIXA 
MATERIAIS UTILIZADOS PARA A INFRAESTRUTURA: 
→ Reforçados por dissilicato: espessura de 0,8mm conexões entre copings e 
pontico de 4mm 
→ Alumina: espessura de 0,5, e oclusal de 0,7mm , conexões entre copings e 
pontico min 3mm. 
→ Zircônia: espessura 0,5 conexoes 4mm. 
 
INFRA-ESTRUTURA ANTERIOR 
 Resistência é diretamente proporcional ao aumento da altura elevado a 3. 
 A deflexão atinge seu ponto máximo quando a carga é aplicada no seu 
centro e é diretamente proporcional ao cubo da distância entre as colunas. 
 Presença de cinta metálica lingual com altura mínima de 2,5 mm, 
estendendo-se para proximal e na conexão entre retentores e pônticos na 
forma de “U” 
 Dimensão anatômica dos pônticos de ¾ do definitivo 
INFRA ESTRUTURA POSTERIOR 
 Dimensão anatômica dos pônticos e dos retentores de ¾ do definitivo. 
 Presença de cinta metálica lingual com altura mínima de 2,5 mm, 
estendendo-se para proximal. 
 Conexão em forma de “U” – barra corrugada. 
 
 
PROVA DA INFRA ESTRUTURA 
1) Remove provisório e resíduos de cimento. 
2) Avalia a adaptação cervical com evidenciadores, sondas e elastômeros. 
3) Espaços internos contatos mínimos em alguns pontos (cervical) 
Espaço interno 30-50 µm - terço médio e cervical, espaço interno 150-200 ou 
400 µm entre a oclusal do dente preparado e a peça. 
NECESSIDADE DE REPETIR A MOLDAGEM QUANDO: 
× Margens cervical: degrau negativo recorte inadequado dos troqueis, 
desgaste dentário. 
× Degrau positivo recorte inadequado dos troqueis, desgaste IE. 
× Espaço cervical, moldagem imprecisa. 
“Uma retenção friccional adequada é aquela em que a peça mantém-se adaptada 
ao dente preparado, sem deslocamentos, e que pode ser removida através de pressão 
e tração digital. Quando houver necessidade de utilização de instrumentos como 
saca-próteses pode significar excesso de contatos internos, retenção excessiva e 
falta de espaço para o cimento.” 
PRÓTESE FIXA 
4) Remoção para soldagem: fundição em monobloco. 
 Solda proximal vertical: une dentes adjacentes. 
 Solda proximal em degrau: eliminar efeito danoso do cisalhamento, 
deslocada para mesial. 
 Solda ponticos: ideal secção próxima do pilar antero posterior. 
 Conexão por encaixe de semiprecisão: esplintagem em casos periodontais. 
5) Preparo da área a ser soldada: obtenção de espaço (0,2-0,3 a 0,5 mm), 
uniformidade. Acabamento e polimento, preenche com cera o espaço. 
União com resina acrílica, inclusão e soldagem. 
6) REMONTAGEM EM ASA: registro intermaxilar da solda, moldagem de 
transferência, obtenção do molde com gengiva artificial. 
 
AJUSTES ESTÉTICOS 
1. Linha mediana: ponte nasal, ponta do nariz, filtro do lábio, linha media 
dentária e centro do mento. 
2. Simetria: normal, discreta, assimetria significante. 
3. Planos horizontais: linha bipupilar, nível dentário, nível mandíbulas 
CRITÉRIOS ESTÉTICOS 
 Saúde gengival, eixo dental, cor, textura, limite gengival, contorno interdental, 
forma, simetria, linha do sorriso, caracterização, dimensões, equilíbrio 
triangulo gengival, fechamento, borda incisiva. 
COR 
 Capacidade de modificar a luz pelas propriedades e absorção, reflexão, 
transmissão, brilho e refração da luz. 
 
a) Matiz: nome da cor. 
b) Croma ou saturação: claro e escuro qtdade de pigmento. 
c) Valor ou luminosidade: max branco. 
d) Translucidez: espessura, grau de passagem da luz ou refração. 
e) Opalescência: luz repletida. 
 
 Percepção depende do objeto, fundo, ambiente, fonte luminosa, observador. 
 Selecionar cor antes de iniciar procedimento 
 Escala vitapan 3D: valor-saturação-matiz. Direito vermelho, esquerdo 
amarelo. 
PRÓTESE FIXA 
FORMA 
→ Ajustes proximais com papel carbono, inicia na cervical, observar ameias 
cervicais. 
→ Ajuste cervical convexo no pôntico, rampa higiênica. 
→ Curvatura do sorriso acompanha lábio inferior. 
→ Ajuste estético formato dentário, espaços interdentais e individualização. 
→ Ajustes oclusais. 
 
CIMENTAÇÃO 
 Reter a prótese e vedar a margem. 
 
A. Cimentação Provisória 
 Avaliação dos tecidos periodontais 
 Análise do grau de higienização 
 Avaliação de contato dos pônticos 
 Avaliação da função mastigatória e oclusão. 
 Possibilita correções de cor 
 Possibilita avaliação do contato proximal 
 Permite avaliação dos espaços internos. 
 Cimentos a base de hidróxido de cálcio, cimentos de óxido de zinco e 
eugenol, cimentos de óxido de zinco, pasta zinco enólicas. 
 Pode-se incorporar vaselina ao material. 
 
B. Cimentação Definitiva 
 Biocompatibilidade complexo dentino-pulpar 
 Propriedades mecânicas e estéticas adequadas 
 Baixa espessura de película 
 Baixa solubilidade no meio oral 
 Facilidade de manipulação 
 Radiopacidade. 
 Cimentos de fosfato de zinco, ionômero de vidro e resinosos. 
 
MATERIAIS PARA CIMENTAÇÃO 
 
 Cimento fosfato de zinco: imbricação mecânica, baixa espessura, ph inicial 
baixo, resistência a compressão, modulo de elasticidade=dentina, 
estabilidade estrutural. 
 Cimento de ionômero de vidro: adesividade as estruturas dentais, resistência, 
modula de elasticidade<dentina, baixa espessura sob compressão, alta 
solubilidade inicial ao meio bucal, radiolucidez. 
PRÓTESE FIXA 
 Indicações: cimentação de próteses metalocerâmicas, metaloplásticas e 
totais metálicas. Cimentação peças metal free em cerâmica in ceram e 
policristalinas. 
ETAPAS DA CIMENTAÇÃO CONVENCIONAL 
1° Prova ou adaptação e ajustes da peça protética indireta 
2° Jateamento da face interna da restauração indireta 
3° Controle da umidade do campo operatório 
4° Tratamento do substrato dental 
5° Cimentação propriamente dita: Inserir pequena quantidade de cimento 
nas paredes axiais. - Levar a peça em posição. - Manter a peça pressão 
digital cerca de 1 minuto. Aguardar cerca de 5 a 6 minutos. - Remover 
excessos. 
CIMENTOS RESINOSOS 
 Propriedades mecânicas superiores aos convencionais 
 Radiopacidade 
 União micromecânica e química 
 Aumento da força adesiva 
 Aumento da resistência a fratura das peças metal free 
 Estética superior 
 Sensibilidade da técnica 
 Dificuldade em remover os excessos depois da presa 
 Contração de polimerização 
 Utilização em campo livre da umidade 
 Custo elevado. 
 Indicações: Próteses adesivas, metal free em cerâmica ou resinas 
laboratoriais de segunda geração, cimentação de inlay/ onlay. Pinos estéticos 
e metálicos. 
× Contra-indicação: Impossibilidade do isolamento adequado (contaminação 
por saliva ou sangue). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS 
 Autopolimerizavel ou químico 
 Indicação: situação clínica impedimento da passagem da luz 
 Peças metálicas e núcleos intra-radiculares. 
 Desvantagens: reação lenta de polimerização completa após 24 h, sem 
estética, cor branco opaco. 
 
 
PRÓTESE FIXA 
 Polimerização dual 
 Vantagens: tempo de trabalho suficiente, polimerização completa do 
cimento, opção de cores. 
 Pastas base e catalisadora iniciam polimerização,monômeros 
fotoiniciadores. 
 Fotopolimerização aumenta o grau de conversão, melhora as 
propriedades físicas, acelera a presa, independe da espessura ou 
opacidade da peça 
 Fotopolimerizavel ou físico 
 Indicação: situação clínica que permita a passagem da luz através da 
peça protética 
 Vantagens: tempo de trabalho bastante longo, opção de cores. 
 Limitação: peças de metal free 1,5 de espessura. 
 Autoadesivos 
 Indicações: cimentação próteses metal free, pinos e núcleos metálicos 
fundidos 
 Não necessitam de tratamento dentário prévio. 
ETAPAS DA CIMENTAÇÃO ADESIVA 
1° Prova ou adaptação e ajustes da peça protética indireta 
2° Controle da umidade do campo operatório 
3° Tratamento das peças metal free 
 JATEAMENTO INTERNO DA PEÇA PROTÉTICA partículas de óxido de 
alumínio: 
Remove os resíduos do gesso ou revestimento 
Aumenta a área de superfície 
Melhor embricamento micromecânico com os sistemas adesivos. 
 CONDICIONAMENTO INTERNO DA PEÇA PROTÉTICA 
Ácido fluorídrico 5 – 10% proteção da superfície externa da peça: Promover o 
ataque seletivo dos componentes da fase vítrea (sílica) da porcelana provocando 
uma desmineralização como ocorre no esmalte ( ác. Fosfórico). 
PRÓTESE FIXA 
Ácido fosfórico a 37% por 30 segundos: silanização agentes de ligação anfóteros 
e bifuncionais, possuem radicais silicofuncionais unem-se a porcelana, possuem 
radicais organofuncionais unem-se ao cimento resinoso, melhoram o 
molhamento do adesivo, propiciam uma retenção química adicional. 
4° Tratamento adesivo do substrato dental 
5° Cimentação propriamente dita 
a) Remoção dos excessos das margens 
b) Pré-polimerização do cimento 
c) Fotopolimerização final do cimento 
d) Ajustes, acabamento e polimerização final.

Outros materiais