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PRÓTESE FIXA Molde: obter a reprodução negativa dos preparos dentais e regiões adjacentes. Modelos de trabalhos: impressão positiva com gesso ou revestimentos. Deve incluir detalhas do dente preparado e além do limite cervical para identificar a linha de término. Depende da adaptação da provisória, extensão do preparo e termino cervical. Moldeiras: indicada aço inoxidável, rígida, sem deformar a moldagem MATERIAIS PARA MOLDAGEM o Biocompatíveis; o Atóxicos; o Fácil mistura; o Bom tempo de trabalho; o Remoção sem alterações; o Estabilidade dimensional; o Recuperação elástica e rigidez; o Boa viscosidade; o Fácil vazamento; o Fácil desinfecção; o Custo acessível. 1) HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL GEL o Liquefação a 100°C SOL. Inserção na moldeira. Resfriamento da moldeira 21 ͦ C/ 5 minutos. Material preciso. o Limitações: Linhas de término difíceis de serem visualizadas, frágil no sulco, possibilidade de queimaduras. 2) HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL o Fácil manipulação, fidelidade dimensional. Limita cópia de detalhes, sinérese e embebição. o Indicado para enceramento diagnóstico, modelos de estudo e remoção de moldeiras individuais. o Geleificação de 2 a 3 minutos. o Tipo 1 rápido, 2 normal. o Espatulação vigorosa, incorporar todo pó na agua, desinfecção com Milton por 10 minutos. 3) POLISSULFETOS OU MERCAPTANAS (elastômero) o Rígido, resiste a rasgamento, reproduz detalhes, estabilidade dimensional, o Limitações: deformação alta após presa, memória elástica deficiente. o Precisa de adesivo PRÓTESE FIXA o Possui maior tempo de trabalho. o Vazar em até 1h após a moldagem. o Utilizado em moldeira individual. o Espatulação em placa de vidro. 4) POLIÉTER o Rígido, não forma subprodutos, polimeriza, pasta soft. o Necessita de alívio em áreas retentivas. o Possui estabilidade dimensional. o Vazar até 7 dias mantendo seco. o Reproduz detalhes, resiste ao rasgamento, fácil uso. o Desvantagens: citotoxicidade e difícil remoção. 5) SILICONE DE CONDENSAÇÃO o Subproduto álcool, o Estabilidade dimensional e recuperação elástica ruim o Requer campo seco, o Reproduz detalhes, resiste ao rasgamento, fácil uso e remoção. o Curto tempo de trabalho, deve-se vazar imediatamente. 6) SILICONE DE ADIÇÃO o Vinílica + híbrida sem formação de subprodutos o 4 consistências o Vazar após 1h o Boa estabilidade dimensional, baixa deformação, reproduz detalhes, fácil uso remoção e esterilização. o Baixa resistência ao rasgamento. TÉCNICA DE CASQUETES INDIVIDUAIS Adapta ao preparo dental, reproduzindo as regiões adjacentes e proporcionando espaço uniforme para o material de moldagem Afastamento gengival menos traumático ao periodonto de proteção. Não causa desconforto. Pode ser utilizado com poliéter ou com polissulfeto. Necessita adesivo para unir o casquete ao material de moldagem. Duplicação da coroa provisória ou pré-fabricados. 1° Aplicação de adesivo na face interna e borda externa do casquete. 2° Remoção do conjunto com alginato em moldeira total. 3° Verificar a fidelidade da cópia, ausência de bolhas e rasgamento do molde. 4° Desinfecção Atenção: paciente com doenças infectocontagiosas devem ser moldados com silicona de adição: único material que permite 16h de imersão em glutaraldeído. Obs: o material de moldagem não apresenta capacidade de promover afastamento do tecido gengival. PRÓTESE FIXA MÉTODOS DE AFASTAMENTO GENGIVAL MECÂNICOS: grampos para dique de borracha, provisórias cimentadas com excesso, anéis de cobre, godiva: traumas irreversíveis ao periodonto. 1969: Thompson – fios de algodão. 1962: Nóbilo e Canistraci – casquetes individuais QUÍMICOS: cloreto de zinco de 2 a 40%, alúmen, Ácido sulfúrico diluído: necrose do epitélio sulcular, proliferação e descamação epitelial, hiperemia, recessão gengival MECANOQUÍMICOS: 1964 La Forgia – associação de fios de algodão e sais de adrenalina. Epinefrina: Disponível de 0,2 a 1mg por polegada de fio. Tempo de permanência máxima no sulco de 8 minutos. Descongestionantes nasais e oftálmicos: podem ser usados com a mesma eficácia, porém com os mesmos efeitos colaterais. Contêm vasoconstritores. Vasoconstritores: prejudiciais em sulcos ulcerados. Não devem ser indicados para pacientes diabéticos, doenças cardiovasculares, hipertireoidismo, tomam medicação betabloqueadora. Adstringentes: podem ser usados em sulcos ulcerados, hemostáticos, não causam distúrbios em pacientes em alterações sistêmicas sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e sulfato férrico. Sulfato de alumínio: Menos efetivos do que os com epinefrina. Não devem ser utilizados com siliconas de adição. Tempo de permanência no sulto máximo de 10 minutos. Sulfato férrico: Não deve ser utilizado em concentrações maiores que 15%: causa irritação acentuada no epitélio sulcular, fio umedecido antes da remoção. Não devem ser utilizados com siliconas de adição. Tempo máximo de permanência no sulco de 1 a 3 minutos. Cloreto de alumínio: Bastante utilizado em fios afastadores, podem ser utilizados com siliconas de adição. Pasta adstringente de afastamento gengival: Menor risco de sangramento após a remoção, comparado ao fio retrator. Economia de tempo: 50% mais rápida. Maior conforto para o paciente. Higiênico: cápsulas unidose até 4 dentes. PRÓTESE FIXA FIOS RETRATORES Pode a colocação de fios retratores causar danos irreveríveis ao periodonto? NÃO. Procedimentos adequados não devem atingir epitélio juncional e inserção conjuntiva: reparo ocorre em 10 dias com recessão gengival insignificante. Utilização de produtos adequados. Tempo de permanência do fio associado a agente químico deve ser respeitado. SIM. Manobras intempestivas levam a à recessão gengival e perda permanente da inserção, além de desconforto, dor pós-operatória e impedimento de moldar na mesma sessão. Após 7 minutos, o agente químico já foi totalmente absorvido pelo organismo: sua ação passa a ser puramente mecânica. CARACTERÍSTICAS DO FIO → O diâmetro do fio deve ser compatível com a região intra-sulcular, permitindo o escoamento do material de moldagem além do término cervical. → Sem promover danos irreversíveis. → Pode ser enrolado ou trançado. → Pode ser de algodão ou sintético TÉCNICA DE INSERÇÃO DO FIO AFASTADOR 1° Selecionar o tipo de fio e adstringente corretos. 2° Embeber o fio na solução adstringente. 3° Posicionar o fio na região de vestibular para a lingual. 4° Inserir o fio com condensador com ponta romba. 5° A espátula deve seguir todo o perímetro cervical com pressão suave, mantendo o final para lingual. 6° Podem ser utilizados dois fios TÉCNICA DO FIO DUPLO o Neste caso o primeiro deve ter diâmetro menor ou igual ao segundo. o Apenas o último deve ser removido antes do molde. o Indicada em casos de áreas ulceradas. TÉCNICAS DE MOLDAGEM A. TÉCNICA DE DUPLA IMPRESSÃO o Manipulação até que o material apresente cor uniforme e inserção na moldeira. o Inserção da moldeira em boca. o Alivio nas áreas retentivas do molde. o Manipula material leve, remove o fio e insere o material sem incorporar bolhas, completa material na moldeira. PRÓTESE FIXA B. TÉCNICA DE PASSO ÚNICO OU SIMULTANEA C. TÉCNICA MONOFÁSICA o Material de média viscosidade para injeção no dente e moldeira. D. TÉCNICA DE DOIS PASSOU OU REEMBASAMENTO o Para moldagem de núcleo fundido. o Inserção do material leve no canal, com lentulo e coloca o núcleo provisório. o Na moldeira o material pesado. MONTAGEM DOS MODELOS EM ASA Reproduzir ou simular os movimentos mandibulares; Fixar o relacionamento maxilo-mandibular em ROC e/ou MIH; Diagnóstico, estudo, planejamento e execução do tratamento reabilitador; Modelos de trabalho—troquelização. Limitação cervical do troquel. PROTESE UNITÁRIA: estabilidade oclusao adequeda.Maxima Intercuspidação Habitual (MIH). PROTESE FIXA UNILATERAL: exemplo: ausente 24 26. Registro intermaxilar para estabilizar modelos durante montagem casquete. MIH. Coroas provisórias mantem Dimensão vertical (DV). PROTESE FIXA BILATERAL: exemplo: ausente 44 34: Relação cêntrica, elimina interferências oclusais em RC para obter coincidência com MIH= ROC. PROTESE FIXA SUP E INF UNILATERAL ausente 15 16 45 46: Casquete com cones de resina para registro oclusal. MIH. REABILITAÇÃO ORAL: todos dentes preparados. ROC. Mantem coroas provisórias de um dos lados para registrar lado oposto. Confecção da infra estrutura Ceroplastia, inclusão e fundição, acabamento UNITARIAS ANTERIORES: presença de cinta metálica lingual com ângulos externos vivos, ângulos internos arredondados, contato oclusal 0,5 mmm. UNITARIAS POSTERIORES: cinta metálica nas proximais comm extensão para oclusal ângulo externo 90° PRÓTESE FIXA MATERIAIS UTILIZADOS PARA A INFRAESTRUTURA: → Reforçados por dissilicato: espessura de 0,8mm conexões entre copings e pontico de 4mm → Alumina: espessura de 0,5, e oclusal de 0,7mm , conexões entre copings e pontico min 3mm. → Zircônia: espessura 0,5 conexoes 4mm. INFRA-ESTRUTURA ANTERIOR Resistência é diretamente proporcional ao aumento da altura elevado a 3. A deflexão atinge seu ponto máximo quando a carga é aplicada no seu centro e é diretamente proporcional ao cubo da distância entre as colunas. Presença de cinta metálica lingual com altura mínima de 2,5 mm, estendendo-se para proximal e na conexão entre retentores e pônticos na forma de “U” Dimensão anatômica dos pônticos de ¾ do definitivo INFRA ESTRUTURA POSTERIOR Dimensão anatômica dos pônticos e dos retentores de ¾ do definitivo. Presença de cinta metálica lingual com altura mínima de 2,5 mm, estendendo-se para proximal. Conexão em forma de “U” – barra corrugada. PROVA DA INFRA ESTRUTURA 1) Remove provisório e resíduos de cimento. 2) Avalia a adaptação cervical com evidenciadores, sondas e elastômeros. 3) Espaços internos contatos mínimos em alguns pontos (cervical) Espaço interno 30-50 µm - terço médio e cervical, espaço interno 150-200 ou 400 µm entre a oclusal do dente preparado e a peça. NECESSIDADE DE REPETIR A MOLDAGEM QUANDO: × Margens cervical: degrau negativo recorte inadequado dos troqueis, desgaste dentário. × Degrau positivo recorte inadequado dos troqueis, desgaste IE. × Espaço cervical, moldagem imprecisa. “Uma retenção friccional adequada é aquela em que a peça mantém-se adaptada ao dente preparado, sem deslocamentos, e que pode ser removida através de pressão e tração digital. Quando houver necessidade de utilização de instrumentos como saca-próteses pode significar excesso de contatos internos, retenção excessiva e falta de espaço para o cimento.” PRÓTESE FIXA 4) Remoção para soldagem: fundição em monobloco. Solda proximal vertical: une dentes adjacentes. Solda proximal em degrau: eliminar efeito danoso do cisalhamento, deslocada para mesial. Solda ponticos: ideal secção próxima do pilar antero posterior. Conexão por encaixe de semiprecisão: esplintagem em casos periodontais. 5) Preparo da área a ser soldada: obtenção de espaço (0,2-0,3 a 0,5 mm), uniformidade. Acabamento e polimento, preenche com cera o espaço. União com resina acrílica, inclusão e soldagem. 6) REMONTAGEM EM ASA: registro intermaxilar da solda, moldagem de transferência, obtenção do molde com gengiva artificial. AJUSTES ESTÉTICOS 1. Linha mediana: ponte nasal, ponta do nariz, filtro do lábio, linha media dentária e centro do mento. 2. Simetria: normal, discreta, assimetria significante. 3. Planos horizontais: linha bipupilar, nível dentário, nível mandíbulas CRITÉRIOS ESTÉTICOS Saúde gengival, eixo dental, cor, textura, limite gengival, contorno interdental, forma, simetria, linha do sorriso, caracterização, dimensões, equilíbrio triangulo gengival, fechamento, borda incisiva. COR Capacidade de modificar a luz pelas propriedades e absorção, reflexão, transmissão, brilho e refração da luz. a) Matiz: nome da cor. b) Croma ou saturação: claro e escuro qtdade de pigmento. c) Valor ou luminosidade: max branco. d) Translucidez: espessura, grau de passagem da luz ou refração. e) Opalescência: luz repletida. Percepção depende do objeto, fundo, ambiente, fonte luminosa, observador. Selecionar cor antes de iniciar procedimento Escala vitapan 3D: valor-saturação-matiz. Direito vermelho, esquerdo amarelo. PRÓTESE FIXA FORMA → Ajustes proximais com papel carbono, inicia na cervical, observar ameias cervicais. → Ajuste cervical convexo no pôntico, rampa higiênica. → Curvatura do sorriso acompanha lábio inferior. → Ajuste estético formato dentário, espaços interdentais e individualização. → Ajustes oclusais. CIMENTAÇÃO Reter a prótese e vedar a margem. A. Cimentação Provisória Avaliação dos tecidos periodontais Análise do grau de higienização Avaliação de contato dos pônticos Avaliação da função mastigatória e oclusão. Possibilita correções de cor Possibilita avaliação do contato proximal Permite avaliação dos espaços internos. Cimentos a base de hidróxido de cálcio, cimentos de óxido de zinco e eugenol, cimentos de óxido de zinco, pasta zinco enólicas. Pode-se incorporar vaselina ao material. B. Cimentação Definitiva Biocompatibilidade complexo dentino-pulpar Propriedades mecânicas e estéticas adequadas Baixa espessura de película Baixa solubilidade no meio oral Facilidade de manipulação Radiopacidade. Cimentos de fosfato de zinco, ionômero de vidro e resinosos. MATERIAIS PARA CIMENTAÇÃO Cimento fosfato de zinco: imbricação mecânica, baixa espessura, ph inicial baixo, resistência a compressão, modulo de elasticidade=dentina, estabilidade estrutural. Cimento de ionômero de vidro: adesividade as estruturas dentais, resistência, modula de elasticidade<dentina, baixa espessura sob compressão, alta solubilidade inicial ao meio bucal, radiolucidez. PRÓTESE FIXA Indicações: cimentação de próteses metalocerâmicas, metaloplásticas e totais metálicas. Cimentação peças metal free em cerâmica in ceram e policristalinas. ETAPAS DA CIMENTAÇÃO CONVENCIONAL 1° Prova ou adaptação e ajustes da peça protética indireta 2° Jateamento da face interna da restauração indireta 3° Controle da umidade do campo operatório 4° Tratamento do substrato dental 5° Cimentação propriamente dita: Inserir pequena quantidade de cimento nas paredes axiais. - Levar a peça em posição. - Manter a peça pressão digital cerca de 1 minuto. Aguardar cerca de 5 a 6 minutos. - Remover excessos. CIMENTOS RESINOSOS Propriedades mecânicas superiores aos convencionais Radiopacidade União micromecânica e química Aumento da força adesiva Aumento da resistência a fratura das peças metal free Estética superior Sensibilidade da técnica Dificuldade em remover os excessos depois da presa Contração de polimerização Utilização em campo livre da umidade Custo elevado. Indicações: Próteses adesivas, metal free em cerâmica ou resinas laboratoriais de segunda geração, cimentação de inlay/ onlay. Pinos estéticos e metálicos. × Contra-indicação: Impossibilidade do isolamento adequado (contaminação por saliva ou sangue). CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS Autopolimerizavel ou químico Indicação: situação clínica impedimento da passagem da luz Peças metálicas e núcleos intra-radiculares. Desvantagens: reação lenta de polimerização completa após 24 h, sem estética, cor branco opaco. PRÓTESE FIXA Polimerização dual Vantagens: tempo de trabalho suficiente, polimerização completa do cimento, opção de cores. Pastas base e catalisadora iniciam polimerização,monômeros fotoiniciadores. Fotopolimerização aumenta o grau de conversão, melhora as propriedades físicas, acelera a presa, independe da espessura ou opacidade da peça Fotopolimerizavel ou físico Indicação: situação clínica que permita a passagem da luz através da peça protética Vantagens: tempo de trabalho bastante longo, opção de cores. Limitação: peças de metal free 1,5 de espessura. Autoadesivos Indicações: cimentação próteses metal free, pinos e núcleos metálicos fundidos Não necessitam de tratamento dentário prévio. ETAPAS DA CIMENTAÇÃO ADESIVA 1° Prova ou adaptação e ajustes da peça protética indireta 2° Controle da umidade do campo operatório 3° Tratamento das peças metal free JATEAMENTO INTERNO DA PEÇA PROTÉTICA partículas de óxido de alumínio: Remove os resíduos do gesso ou revestimento Aumenta a área de superfície Melhor embricamento micromecânico com os sistemas adesivos. CONDICIONAMENTO INTERNO DA PEÇA PROTÉTICA Ácido fluorídrico 5 – 10% proteção da superfície externa da peça: Promover o ataque seletivo dos componentes da fase vítrea (sílica) da porcelana provocando uma desmineralização como ocorre no esmalte ( ác. Fosfórico). PRÓTESE FIXA Ácido fosfórico a 37% por 30 segundos: silanização agentes de ligação anfóteros e bifuncionais, possuem radicais silicofuncionais unem-se a porcelana, possuem radicais organofuncionais unem-se ao cimento resinoso, melhoram o molhamento do adesivo, propiciam uma retenção química adicional. 4° Tratamento adesivo do substrato dental 5° Cimentação propriamente dita a) Remoção dos excessos das margens b) Pré-polimerização do cimento c) Fotopolimerização final do cimento d) Ajustes, acabamento e polimerização final.
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