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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA - LICENCIATURA 
 
 
 	 
 	 
 	
 	 
 	 
 	 
isadora lavínia mesquita de oliveira Pinto
 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lagoa da Prata
 2021 
 
 
isadora lavínia mesquita de oliveira Pinto
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 	A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia Licenciatura.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lagoa da Prata 	
2021 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	4
1	TEMA	5
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA	21
9	RECURSOS	24
10	AVALIAÇÃO	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO 
Esse trabalho é uma pesquisa que ressaltou a importância da literatura infantil, tendo como principal objetivo analisar a importância de trabalhos com histórias infantis. Apresentando aspectos teóricos sobre a história infantil, ressaltando o papel do professor na formação de futuros leitores e apresentando aspectos concretos sobre a importância das histórias infantis no desenvolvimento integral das crianças.
Toda criança ou pelo menos a maior parte delas, gostam e se encantam muito com a escuta de histórias infantis, isso contribui muito, para que professores trabalhem com histórias, incentivando e estimulando as crianças a aprenderem sobre diversos temas, assim o trabalho com histórias infantis influencia e contribui para a formação de futuros leitores e também para o desenvolvimento do processo de aprendizagem.
A metodologia usada para a construção deste trabalho de conclusão de curso, consistiu em primeiro plano em pesquisa e um levantamento bibliográfico sobre o tema abordado. O principal objetivo deste trabalho é de mostrar como uma criança pode se superar e aprender deliberadamente muito melhor, quando o assunto em que ela tem dificuldades de aprender, é lhe ensinado através de um conto ou uma história, porque a criança consegue entrar no mundo da imaginação e aprender com as histórias, porque são para ela muita mais interessantes, do que apenas textos e matérias cansativas.
Segundo Bettelheim (1980) “a criança desenvolve, por meio da literatura o potencial crítico e reflexivo.” Baseado nisto podemos então dizer que Literatura Infantil, desenvolve na criança, sua criatividade, sua sensibilidade, a ampliação do domínio sobre a linguagem e como uma consequência disso, desenvolve também sua capacidade de construção e conhecimento do seu mundo, então com isso a criança se torna cada vez mais capaz de reconhecer e também aprender sobre diversos assuntos da vida real, por intervenção e ajuda da Literatura infantil, que é o grande incentivo para a criança aprender cada vez mais.
A pesquisa bibliográfica sobre a literatura infantil contribuiu para compreender e destacar a contribuição nos argumentos dos teóricos sobre a importância da literatura na educação infantil, que pode ser uma grande aliada para o desempenho da criança no processo ensino-aprendizagem, além de desenvolver a imaginação, a criatividade e desenvolver o prazer e o gosto pela leitura. 
TEMA
 
 O projeto “Despertando o Gosto pela Leitura” foi desenvolvido para contribuir no incentivo do interesse e o prazer pela leitura, pois é um processo que começa na família e aperfeiçoa-se na escola, sendo constante e indispensável na contribuição no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Este projeto contribui de maneira significante e estimulante para o meu crescimento profissional, pois despertou ainda mais o gosto pela leitura, para que como docente possa proporcionar aos alunos a oportunidade através da literatura viver momentos de magia, contribuindo e transformando-os em leitores autônomos, conscientes, reflexivos e críticos. Trabalhar com a literatura infantil é trabalhar sonhos, objetivos de vida e assim através dela poder distrair, refletir, encantar, soltar a imaginação, expandir o pensamento, abrir horizonte e torna o sujeito mais crítico, onde desenvolve a atenção, a concentração, estimula a criatividade, aumenta a competência narrativa e aprende analisar os fatos, desenvolve a sensibilidade, pois a literatura é humanizada, tem a função educativa de ter o respeito pelo ponto de vista do outro. A criança aprende brincando e a literatura oferece conteúdo a ser trabalhados de diversas formas: através das histórias, brincadeiras e jogos, e atividades lúdica, além de estimular a autoconfiança e a autonomia, proporciona situações de desenvolvimento da linguagem do pensamento e auxilia na construção do seu conhecimento. A dimensão da literatura infantil atualmente é muito mais ampla e importante, pois proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo. A literatura infantil por ser um amplo campo de estudos, exige do professor conhecimentos para saber adequar os livros às crianças propiciando momentos de prazer e estimulação para a leitura. Ler é incluir, recriar, ensinar, transformar, construir, promover cidadania, na qual adquirimos mais conhecimentos e cultura, fornecendo maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para viver em sociedade. Por essas razões que o texto literário, em especial a literatura infantil se caracteriza como um instrumento importante para que o professor possa propiciar momentos reais de atividades em sala de aula, gerando motivação e necessidade de ler nas crianças, desde muito pequenas.
 
 JUSTIFICATIVA 
 
A literatura infantil proporciona as crianças a viver momentos de imaginação, emoções e sentimentos de forma significativa e prazerosa. 
 Diante das perspectivas de que a leitura é importante no 
desenvolvimento do ser humano, e que a escola e família são importantes nesse processo, sendo relevante o presente projeto: Despertando o Gosto pela Leitura que pretende resgatar e explorar a literatura infantil com leituras, contos de histórias, reconto e dramatizações de forma lúdica e prazerosa, onde a criança exercita o gosto da leitura, onde o professor é que faz boas mediações oferecendo leituras com qualidades, despertando a imaginação e reflexão de temas que contribuem com a construção da identidade e a formação de leitores críticos e autônomos.
É preciso incentivar as crianças para uma leitura prazerosa, de forma 
que possa proporcionar a elas momento de diversão, onde a criança pode criar o seu próprio mundo com sonhos e fantasias, oportunizando o conhecimento de si mesmo e do ambiente em que a cerca. Para Borges (1994 p. 125): “É inegável a importância da literatura, quando se pensa na formação completa do ser humano, num processo que busque o equilíbrio entre o desenvolvimento da inteligência e da afetividade, entre razão e a emoção, entre o utilitário e o estético”. 
É de suma importância que professores sejam conscientes da 
importância da literatura para o processo de ensino aprendizagem e que os livros além de informar, instruir ou ensinar, proporcionam prazer ao educando e por isso os educadores devem conscientizar-se de que também necessitam de ser bons leitores. 
É importante que o professor crie situações em que o aluno seja capaz 
de realizar sua própria leitura, mesmo que seja de forma não convencional, desenvolvendo uma forma crítica de pensar, assim a leitura adquire novos conhecimentos.
 
 
 PARTICIPANTES
E a leitura é um hábito que precisa ser incentivado em primeiro lugar e constantemente nutrido.
Quem nunca observou o fascínio que as histórias infantis exercem até mesmo nas crianças que ainda nem começaram a falar?
Ainda sem compreender a trama da história, a criança desfruta do momento de afeto compartilhado durante a narrativa e se encanta com o som e a entonação da voz do adulto.
E a medida que a criança cresce, o hábitoe a importância da leitura continuam proporcionando o desenvolvimento da criatividade, das emoções e da capacidade cognitiva.
O projeto gosto pela leitura se destina as crianças da educação infantil, que está começando a sua vida acadêmica, com o intuito de incentivar desde cedo o gosto pela leitura, os próprios beneficiados são as próprias crianças que ao crescerem terão um maior êxito profissional e social.
 
 
 OBJETIVOS 
· Reconhecer algumas histórias infantis 
· Estimular o gosto pela leitura, resgatando a importância do contar histórias no contexto familiar. 
· Desenvolver o hábito de ouvir com atenção, dramatizar e fazer recontos, buscando no mundo da imaginação possíveis soluções para os problemas do mundo real. 
· Estimular e desenvolver a linguagem oral e expressão corporal 
· Expressar-se por meio de desenhos, pinturas ou colagens. 
· Sistematizar situações-problema, a partir das histórias, para as crianças refletirem criando alternativas de acordo com seus pensamentos. 
· Desenvolver o senso crítico, sensibilidade e criatividade. 
 PROBLEMATIZAÇÃO 
Através da leitura podemos aprimorar o nosso desempenho em diversas, atividades que realizamos no dia a dia, seja na família, na escola e na sociedade. No entanto, de que forma a literatura infantil tem influenciado e contribuído para a formação de futuros leitores e para o desenvolvimento do processo aprendizagem da criança?
Através de vários conteúdos trabalhados durante o curso, como Ensino e alfabetização infantil; A literatura infantil no Brasil; A literatura infantil no processo de alfabetização, através destes conteúdos, teve oportunidade de perceber o quanto à leitura é importante na vida das crianças, e o quanto está cada vez mais difícil de agregar a literatura no meio infantil.
Este tema foi escolhido, pois na atualidade percebemos que as crianças não têm mais o mesmo interesse pela literatura infantil, estão muito mais interessados em novas tecnologias, deixando de lado os tão importantes livros. Pois sabemos que este desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros, dentre eles dificuldades em produzir e interpretar textos, e ainda se tornar um indivíduo com grandes dificuldades em compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
Em geral a maioria das crianças não gosta de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não. O que se percebe é que a literatura, bem como toda a cultura criadora e questionadora, não está sendo explorada como deve nas escolas e isto ocorre em grande parte, pela pouca informação dos professores.
Capazes de compreender e passar seus conhecimentos e outras pessoas.
REFERENCIAL TEÓRICO
A literatura pode ser definida, antes de tudo, como Literatura, ou seja, como arte: fenômeno da criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. A literatura nos permite sair do mundo real e chegar ao mundo da fantasia.
A valorização da Literatura Infantil como fenômeno significativo e amplo alcance na formação das mentes infantis dentro da vida cultural das sociedades, é conquista recente.
 De acordo com Coelho (2000) a Literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra, na verdade ela funde os sonhos com e a vida prática, o imaginário é o real, os ideais e sua possível/impossível realização.
Desde antes e ainda hoje, a necessidade de exprimir os sentidos da vida, buscar explicações para as inquietações, transmitir valores de geração em geração têm sido a força que impulsiona o ato de contar, ouvir e recontar histórias.
 A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita, seja por meio das cantigas de ninar, das brincadeiras de rodas, da arte ou da contação de histórias realizadas pelos familiares. Mas é na escola que a literatura passa a construir uma ligação lúdica para as crianças entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos, e o mundo da escrita, dos signos convencionais impostos pela cultura sistematizada. 
 A capacidade do ser humano de poder imaginar e fantasiar permite que se crie uma habilidade de entendimento e compreensão de histórias ficcionais. As histórias nos transmitem informações e abrangem nossas emoções. A história tem um papel significativo na contribuição com a tolerância e o senso de justiça social, podendo criar novos rumos à imaginação, podendo ser eles bons ou ruins. 
 Para Carvalho (1998, p.21): “a literatura infantil, enriquecendo a imaginação da criança, vai oferecer-lhe condições de liberação sadia, ensinando-lhe a libertar-se pelo espírito: levando-a a usar o raciocínio e a cultivar a liberdade”. 
 
 A literatura exerce um papel fundamental no desenvolvimento da criança, sendo importante em vários aspectos, a qual é uma literatura enriquecedora, estimuladora, criativa e prazerosa, levando a criança a explorar os textos literários, pois através da leitura é desencadeada uma postura reflexiva perante o mundo em que a mesma vive. 
 Bettelheim (1980) afirma que, a partir do contato com um texto literário de qualidade a criança é capaz de refletir, indagar, questionar, escutar outras opiniões, articular e reformular seu pensamento, pois a criança desenvolve por meio da literatura, o potencial crítico e reflexivo. 
 Para Bamberger (1977, p. 36) afirma que a fase dos 2 a 5 ou 6 anos: 
É a fase de mentalidade mágica, em que a criança faz pouca diferença entre o mundo externo e o interno. A literatura vai ajuda – lá a fazer a distinção entre o “eu” e o mundo através dos livros, de gravuras de objetos de seu meio. Entre 4 a 6 anos a criança prefere a leitura do realismo mágico: contos de fadas, lendas, mitos, fábulas, que podem oferecer mudança imaginativa, pois nessa fase do seu desenvolvimento a criança é essencialmente suscetível á fantasia. (BAMBERGER 1977, P. 36) 
 
 Ao ler uma história a criança desenvolve todo um potencial crítico, onde poderá ter emoções, duvidar, se perguntar, questionar e querer saber mais, de desvendar o mundo e ou perceber que se pode mudar de opinião. A criança através da leitura acredita que os seus conflitos também podem ser solucionados da mesma forma, pois ao se familiarizar com as histórias, ela entende melhor o que se passa dentro do seu eu inconsciente. Vários foram os autores que surgiram para esse universo infantil, como por exemplo: Christian Andersen, irmãos Grimm, Monteiro lobato. 
No século XVII, a única literatura destinada a crianças eram livros que 
ensinavam valores, hábitos e ajudavam a enfrentar a realidade social. Nessa época, a criança era considerada como um pequeno adulto, com as mesmas responsabilidades e valores de um adulto, e por isso crianças nobres já liam grandes clássicos da literatura universal, as crianças pobres liam lendas e contos folclóricos de sua região. No final do século XVIII, com o conceito de criança alterado, os grandes clássicos e as lendas e contos folclóricos passaram por adaptações e inspiraram os contos de fadas como são conhecidos hoje como, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Bela 
Adormecida”, de Perrault e “A gata borralheira” e “Branca de Neve” dos Irmãos Grimm. 
Os estudos da psicologia revelaram que a inteligência humana 
constrói um universo que possui estágios de desenvolvimento que variam conforme a criança e o ambiente em que ela vive. Cada um desses estágios corresponde a uma faixa etária, isto é, a idade cronológica correspondente a um nível de amadurecimento e domínio dos mecanismos da leitura, enfoque deste trabalho, para que a interação entre leitor/leitura/literatura tenha um resultado positivo e que contribua para a formação do mundo interior da criança. 
 Para Coelho (2000) as informaçõessobre a influência da literatura na aprendizagem da criança e seus estágios psicológicos existem fatores para que se torne efetiva a relação da criança com a literatura. Entre estes fatores é necessária a adequação dos textos para cada etapa do desenvolvimento infantil. 
 Separadas por faixas etárias, a literatura infantil pode ser usada de diferentes formas em cada fase. A primeira fase acontece na primeira infância, 15/17 meses aos 3 anos, a criança, nessa fase, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado, prestando atenção ao movimento de fantoches. As histórias devem ser rápidas e curtas. A segunda fase, na segunda infância, 3 a 6 anos, é a fase do “conte outra vez” as crianças gostam de ouvir várias vezes histórias rápidas, com mistérios e humor, com poucos personagens e muitas gravuras coloridas. Contos de fadas como "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro" são ideais para essa fase. Dos 6 anos até cerca de 8 anos as histórias ganham complexidade, com mais personagens e tramas mais complicadas. 
 O leitor-em-processo (a partir dos 8/9anos) A criança nesta fase já domina o mecanismo da leitura. Seu pensamento está mais desenvolvido, permitindo lhe realizar operações mentais. Interessa-se pelo conhecimento de toda a natureza e pelos desafios que lhes são propostos. O leitor desta fase tem grande atração por textos em que haja humor e situações inesperadas ou satíricas. O real e o imaginário também agradam a este leitor. Os livros adequados a esta fase devem apresentar imagens e textos, estes, escritos em frases simples, de comunicação direta e objetiva. De acordo com Coelho (2002) deve conter início, meio e fim. O tema deve girar em torno de um conflito que deixará o texto mais emocionante e culminar com a solução do problema. 
 O leitor crítico (a partir dos 12/13 anos) Nesta fase é total o domínio da leitura e da linguagem escrita. Sua capacidade de reflexão aumenta, desenvolve aos poucos o pensamento reflexivo e a consciência crítica em relação ao mundo. Sentimentos como saber, fazer e poder são elementos que permeiam o adolescente. 
O convívio do leitor crítico com o texto literário, segundo Coelho (2002, p.40) “deve extrapolar a mera fruição de prazer ou emoção e deve provocá-lo para penetrar no mecanismo da leitura”. O leitor crítico continua a interessar-se pelos tipos de leitura da fase anterior, porém, é necessário que ele se aproprie dos conceitos básicos da teoria literária. De acordo com Coelho (ibid., p.40) a literatura é considerada a arte da linguagem e como qualquer arte exige uma iniciação. Assim, há certos conhecimentos a respeito da literatura que não podem ser ignorados pelo leitor crítico. 
 Sobre a importância da literatura infantil, Coelho (2000, p. 43) afirma 
que “é o meio ideal não só para auxiliá-las a desenvolver suas potencialidades naturais, como também auxiliá-las nas várias etapas de amadurecimento que medeiam entre a infância e a idade adulta”. 
 De acordo com Abramovich (1997), contar histórias para as crianças é sempre uma maneira de sorrir com situações vividas pelas personagens, é também suscitar o imaginário, despertar curiosidade, encontrar outras ideias. Também é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, e das soluções que se vive na vida cotidiana. As histórias trabalham problemas existenciais na infância como medo, sentimentos de inveja, curiosidade, dor, carinho perda, além de ensinarem infinitos assuntos. 
 A escola tem a função de auxiliar no desenvolvimento global da criança, contribuindo para a constituição de sua identidade, do seu autoconhecimento, como afirma a LDB – Leis de Diretrizes e Bases: 
 A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. (LDB, 1996, p.29). 
 
 	 
De acordo com Carvalho (1989) a literatura–mitos, estórias, contos, 
poesias, qualquer que seja a sua forma de expressão, é uma das mais nobres conquistas da humanidade, a conquista do próprio homem. É conhecer, transmitir e comunicar a aventura do ser. Só esta realidade pode oferecer-lhe a sua verdadeira dimensão. Só esta aventura pode permitir lhe aventura da certeza de ser. 
Na literatura encontramos histórias que podem traçar novos 
caminhos, novas articulações, descobertas, onde a partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a buscar novos contextos literários, ampliando a compreensão de si e do mundo que a cerca. Nesse cenário, é preciso procurar despertar o gosto pela leitura na criança desde a educação infantil, onde educadores pedagógicos devem atuar em sintonia, assegurando que o trabalho com a literatura infantil aconteça de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritores. 
Segundo a concepção sócia interacionista Vigostscky a criança deve 
ser entendida como ser social e histórico que apresenta as diferenças de procedência socioeconômicas, culturais, familiares, raciais, de gênero, de faixa etária e que necessitam ser conhecidas respeitadas e valorizadas tendo como finalidade o desenvolvimento integral nos aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social contemplando a ação da família e da comunidade. 
Na educação infantil através das histórias, desenhos, rabiscos as 
crianças expressam seus sentimentos necessários para a construção de seus conhecimentos e desenvolvimento na aprendizagem. Com base na teoria de Piaget (1930) acredita-se que os alunos estão no período de desenvolvimento cognitivo, no período pré-operatório, desdobrando-se em período simbólico e intuitivo que vai da preparação das operações concreta e formativa. Piaget nos mostra que a partir dos primeiros reflexos com os quais a criança é dotada ao nascer, vão se construindo pouco a pouco, em interação com o meio, as condições necessárias para todas as posteriores conquistas cognitivas. 
O professor deve ter o interesse e procurar estar preparado para a 
prática da literatura na sala de aula, oferecendo e proporcionando condições para que a leitura aconteça de forma prazerosa, aguçando a curiosidade e estimulando a criança ao um mundo imaginário, tornando a sua prática pedagógica em uma arte de educar. 
A criança que entra em contato com a leitura tem mais facilidade para 
aprender e conviver socialmente, pois os livros são instrumentos capazes de trabalhar com a emoção e a capacidade de interação do ser humano. A literatura iniciada na infância dá o prazer da criança de entrar em um mundo imaginário e influencia para um bom aprendizado escolar. 
A criança aprende brincando e a literatura oferece conteúdo a ser 
trabalhados de diversas formas: através das histórias, brincadeiras e jogos, e atividades lúdica, além de estimular a autoconfiança e a autonomia, proporciona situações de desenvolvimento da linguagem do pensamento e auxilia na construção do seu conhecimento. 
A dimensão da literatura infantil atualmente é muito mais ampla e 
importante, pois proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo. A literatura infantil por ser um amplo campo de estudos, exige do professor conhecimentos para saber adequar os livros às crianças propiciando momentos de prazer e estimulação para a leitura. Ler é incluir, recriar, ensinar, transformar, construir, promover cidadania, na qual adquirimos mais conhecimentos e cultura, fornecendo maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para viver em sociedade. 
Por essas razões que o texto literário, em especial a literatura infantil 
se caracteriza como um instrumento importante para que o professor possa propiciarmomentos reais de atividades em sala de aula, gerando motivação e necessidade de ler nas crianças, desde muito pequenas. 
A literatura infantil tem por tarefa transformar os sonhos em realidade, 
é um excelente recurso em prol ao processo de ensino-aprendizagem, ao crescimento da criança, de sua alegria e sua magia. A literatura infantil na fase inicial da aprendizagem da criança tem função formadora e socializadora. (ZILBERMAN & LAJOLO, 1985, p.25). 
A literatura infantil promove a criança em seu processo de 
desenvolvimento e socialização, sendo que nessa fase os interesses da criança dizem a respeito, sobretudo ao som, ao ritmo, ás cenas individualizadas, os livros com poucos textos, muitas gravuras e rimas, tratando de animais e objetos conhecidos e cenas familiares ao mundo infantil. Sendo que nesse processo literário encontra – se o espaço privilegiado para estimular o sujeito como gerador das hipóteses mágicas, como afirma. (ZILBERMAN & LAJOLO, 1985, p.25). 
O professor através da literatura tem a oportunidade de ensinar ao 
aluno ler corretamente, como também conduzir uma interação social com a criança favorecendo na formação de um leitor crítico e sabendo também escutar o aluno, pois eles já chegam às escolas com pensamentos prévios onde o professor poderá perceber a necessidade de cada aluno, contribuindo para a sua aprendizagem. Neste sentido, quanto mais cedo tiver contato com os livros, a criança perceberá o prazer que a leitura produz e maior será a probabilidade de tornar-se um adulto leitor. Assim, é através da leitura que a criança adquire um caráter crítico-reflexivo, extremamente relevante à sua formação cognitiva. 
A literatura transforma, desperta a sensibilidade, possibilita a 
caminhada pelo desconhecido, estimula a criatividade, e através da literatura os professores podem despertar e senso crítico e reflexivo das crianças, pois um mesmo texto possibilita diferentes interpretações. 
 Quando o professor possibilita a fruição dos seus alunos, ele está dando reais condições para que estas crianças possam se desenvolver, baseados na liberdade de expressão, independentemente do livro que lhes foi apresentado, pois a justificativa que legitima o uso do livro na escola nasce, de um lado, da relação que estabelece com seu leitor, convertendo-o num ser crítico perante sua circunstância; e, de outro, do papel transformador que pode exercer dentro do ensino, trazendo-o para a realidade do estudante e não submetendo este último a um ambiente rarefeito do qual foi suprida toda a referência concreta. (ZILBERMAN, Regina, 2003, p. 18). 
 
 
Segundo RCNEI, a leitura de histórias é um momento em que a 
criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu. A partir daí ela pode estabelecer relações com a sua forma de pensar e o modo de ser do grupo social ao qual pertence (1998, p. 147). 
A ampliação do universo discursivo da criança também se dá por meio 
do conhecimento da variedade de textos e manifestações culturais que expressam modos e formas próprias de ver o mundo, de viver, de pensar [...] músicas, poemas e histórias são um rico material para isso. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, p. 139. 
A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por 
meio da escuta da leitura do professor, ainda que não possa decifrar todas e cada uma das palavras. Ouvir um texto já é uma forma de leitura. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, p. 141)
 METODOLOGIA 
 
Primeiro momento: Apresentação do projeto Despertando o Gosto pela Leitura com a presença dos alunos, familiares e toda comunidade escolar, onde será exposta a importância da literatura na educação infantil. Apresentação dos alunos através da dança onde estarão caracterizados de diversos personagens que serão trabalhados durante o projeto. 
Segundo momento: Organizar um ambiente motivador para a leitura, buscando surpreender e aguçar a curiosidade dos alunos para o universo mágico da literatura. Através da roda de conversa informal, trocar ideias e análise de conhecimentos prévios a respeito das histórias que as crianças apreciam e o cuidar do livro. Hora da História: falar do autor, editora e ilustrador do livro. Ler a história João e Maria do livro (autor Irmãos Grimm), ressaltando a importância da família em nossas vidas e a importância de dizer a verdade, pois ela nos ajuda a ser pessoas melhores. Conversar sobre os personagens. O que eles fizeram para não se perder no caminho? O que João e Maria encontraram na floresta? Como era a casa da bruxa e a casa de João e Maria? Como João e Maria conseguiram se salvar? Eles tiveram medo? Diálogo relacionando a história de João e Maria com a realidade dos alunos. Deixar que as crianças manuseiam o livro. Atividade para colorir para confecção de dedoches para o reconto da história. Dramatização e registro feito pelas crianças através de desenho e oralmente. Trabalhar gênero masculino e feminino e seriação, conjuntos. 
Terceiro momento: Contar a história Os Três Porquinhos (autor Joseph Jacobs) utilizando fantoches em um ambiente favorável para instigar a curiosidades dos alunos. Reconto da história, onde o professor poderá pedir a cada aluno que relate um trecho. Reprodução do conto através de cd, mostrando a criança que existem diversas maneiras de se ouvir histórias com questionamentos. Colorir mascará dos personagens. Música dos três porquinhos - AUTORA TIA CRIS retirada https://www.youtube.com/watch?v=mdmglFVZlUI gravada através do youtubemp3. Atividade sistema numeração decimal, quantidade. 
Quarto momento: Na roda de conversas, aguçar a curiosidade da criança passando uma caixa surpresa com a história do dia e ouvir suas sugestões. Mostrar o livro, questionando a capa e qual seria o título do livro explicando aos alunos o que é uma fábula. Ler a fábula O Leão e o Ratinho (Jean de La Fontaine), ressaltando as diferenças desses animais e o vínculo de amizade estabelecido entre eles. Trabalhar a oralidade dos alunos através de reconto e registrar em um cartaz. Desenho livre 
Atividades quebra-cabeça com os personagens para colorir, recortar e montar o quebra cabeça. Montagem de livro contendo as histórias trabalhadas. Realização de atividades envolvendo as áreas de linguagem, matemática, natureza e sociedade. 
Quinto momento:
 Roda de conversa preparando as crianças para a visita na biblioteca, onde terão oportunidades de escolher cada um o seu livro e incentiva-los através dos desenhos imaginarem a história. Na biblioteca com as crianças em rodinha passar a caixa surpresa com o livro da história dona Baratinha, com caixinha de moeda e deixar que eles tentam adivinhar. Visita da Dona Baratinha, onde haverá a interação do personagem com os alunos. Hora da história – “Dona Baratinha” (Ana Maria Machado). Cantar o trecho da música: “Quem quer casar com Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha”? Problematizar através de questionamentos com os alunos os acontecimentos da história e se mudariam o final da história. 
Atividades sobre a história com artes e colagens e produção coletiva de um convite. Os livros escolhidos pelos alunos deverão ser levados por eles para casa, onde a família os auxiliará no faz de contas, envolvendo e fazendo atividades juntos. 
Sexto momento: Preparar a sala de acordo com a história A Galinha Ruiva. Aguçar a curiosidade das crianças a respeito da história com gravuras dos personagens no quadro e ouvir as crianças o que acha que a história fala. Assistir 	o Filme A Galinha Ruiva fonte: http://www.youtube.com/watch?v=UXDbwUJtz4s. Atividade de recorte e colagem. Confecção de uma galinha com luva cirúrgica. Dramatização da história com os alunos através de teatro. Na roda de conversa passe a caixa surpresa com o livro da história e espiga de milho e questionar sobre alimentação saudável, convívio social, compartilhar erespeito ao próximo. Ler o Livro da Galinha Ruiva (Ftd Editora). Hora da culinária: juntamente com as crianças fazer um bolo usando os mesmo ingredientes da receita do bolo de milho da história, isso vai aguçar a vontade de se ler mais. Sétimo momento: Roda de conversa ouvindo as crianças sobre qual das histórias que mais gostou e o que aprendeu com cada uma. Questionar as crianças como foi à interação da literatura entre eles e família. Deixar que as crianças escolham qual história que eles querem representar para finalizar o projeto através de uma peça teatral. Confecção de um livro com participação das crianças contendo as histórias trabalhadas. 
 Oitavo momento: Encerramento do projeto com exposição do livro das histórias trabalhadas e com peça teatral representando a história escolhidas por eles para apresentarem para a comunidade escolar e familiares. 
 CRONOGRAMA
 
	
	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
	DURAÇÃO: 
	ATIVIDADES 
	 
 
Agosto e Setembro
	· Apresentação do projeto; 
· Apresentação de dança com os alunos caracterizados de diversos personagens da literatura infantil 
 
	 
 
 
Outubro
	· Roda de conversa sobre as histórias que apreciam e produção coletiva histórias conhecidas 
· O cuidar do livro, falar sobre o autor e ilustrador do livro 
· Ler a história João e Maria com entonação de voz 
 	20 
 
 	20 
 
 	18 
 
	
	· Deixar as crianças manusear o livro para que possam explorar a capa e as ilustrações 
· Questionamentos sobre a história dando enfoque a família e deixar que fale de sua família. 
· Atividades xerografadas para colorir personagens das histórias para confecção de dedoches - Reconto da história com dedoches. 
· Trabalhar gênero masculino e feminino 
	 
 
 
 
Novembro
	· Preparar a sala para a contação de história 
· Contação da história Os Três Porquinhos, através de fantoches 
· Reconto onde todos os alunos participam - Ouvir a história através de cd. 
· Questionar com as crianças como foi a experiência de ouvir a história contada através de fantoche e cd. 
· Música dos três porquinhos. 
· Confecção de máscaras dos personagens. 
· Trabalhar sistema numeração decimal: quantidade 
 
 
 RECURSOS E MATERIAIS 
 
 Livros infantil 
Aparelho de DVD e CD 
DVD filme 
Cartolinas 
Papel oficio 
Cola 
Tesoura 
Lápis de cor 
Caderno 
Luvas cirúrgicas 
Fantoches 
Cenário para apresentação de fantoches e dedoches 
Fantasias 
Caixa surpresa 
Ingredientes do bolo 
 
 
 AVALIAÇÃO 
 
O processo de avaliação será contínuo diagnóstico e processual e acontecerá no decorrer do desenvolvimento do projeto, tendo como critérios as habilidades, interesse e competências desenvolvidas pelos alunos, no decorrer das atividades em classe e extraclasse em grupo e individual, sempre observando e avaliando a aprendizagem de cada um. 
O professor deve observar cada momento planejado e executado na prática, analisando se os objetivos estão sendo alcançados e assim pensar em estratégias que venham contribuir para melhor desempenho das crianças nas tarefas propostas.
Avaliar através da observação e analisar cada detalhe, sobre os avanços e pontos negativos, para que assim torne o projeto flexível, fazendo as mudanças necessárias e cabíveis ao momento. Cada criança tem o seu tempo e o professor precisa estar atento a necessidade de cada criança. Se possível adaptar as atividades.
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho de conclusão de curso, teve como principal objetivo uma pesquisa sobre a importância da Literatura Infantil, foi usado uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado.
A literatura Infantil é fundamental, pois através das histórias a criança viaja no tempo, contribuindo assim para o seu desenvolvimento, explorando a imaginação da criança e possibilitando a liberdade de expressão das mesmas. Ouvir história é essencial deste a primeira infância, é um estimulo para a aprendizagem, de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de relacionar a fantasia com a realidade em que vivemos. Portanto a literatura infantil é uma importante ferramenta para fortalecer ainda mais a construção de novos conhecimentos favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças. 
O Projeto Despertando o Gosto pela Leitura vem fomentar o gosto 
pela leitura deste o início da educação infantil, onde o professor é o mediador entre a criança e o livro, criando situações para desenvolver o hábito da leitura, incentivando a criatividade, aguçando a curiosidade, propondo desafios onde à criança possa solucioná-los e melhorando a relação entre família e sociedade sem perder a magia de ser criança. 
Pode-se dizer que o contato das crianças com histórias infantis é um momento para convidar os pequenos leitores a participar de um processo interativo, visto, que as crianças necessitam serem despertadas para uma aprendizagem mais lúdica e prazerosa. Quanto mais cedo as histórias orais e escritas forem inseridas no cotidiano infantil, maiores são as chances das crianças desenvolverem o gosto pela leitura, desenvolvendo assim suas capacidades físicas, intelectuais e de concentração.
Depois de tudo, podemos concluir que este trabalho se realizou de forma prazerosa, mostrando a grande importância que têm a Literatura para as crianças, e como é satisfatório poder ensinar através de livros e histórias que contribuem para uma aprendizagem e um desenvolvimento cada vez melhor. 
 
 
 REFERÊNCIAS
LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. e Publicação. 
 
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil – gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. 
 
BAKHTIN, Mikhail V. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
 
BAMBERGER, R. Como Incentivar o Hábito de Leitura. São Paulo: Cultrix, 1977. 
 
BETTELHEIM, B. A. Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1980. 
 
BORGES, T.M.M. A Criança em Idade Pré-Escolar. São Paulo: Ática, 1994. 
 
CARVALHO, B.V A Literatura Infantil: Visão histórica e crítica. São Paulo: Global, 1989. 
 
COELHO, Nelly Novaes, Literatura Infantil: Teoria, Analise, Didática. São Paulo: Editora Moderna, 2000 
 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 
São Paulo: Cortez, 2006. 
FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d`água, 1993. 
 
VIGOTSKY, L. S. O Desenvolvimento Psicológico na Infância: São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1992. 
 
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2003. 
 
ZILBERMAN Regina & LAJOLO Marisa. A Formação da Leitura no Brasil (Editora Ática 1985).

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