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RESUMO A1 CLINICA DE GRANDES

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09/08
Classe mammalia tem: glandulas mamaruas para alimentarem filhotes, pêlos e ou glândulas
sudoríparas para termorregulação e sistema nervoso altamente diferenciado.
Animais com cascos são divididos em 2 ordens: Artiodáctilos: cascos com número par de
dedos (família Bovidae) e Perissodáctilos: cascos com número ímpar de dedos (família
Equidae).
Ovinos: fossas lacrimais e glândulas interdigitais.
Semiologia geral (estudo dos sinais): informações obtidas a partir de histórico e exames que
conduzem a elaboração de hipóteses diagnósticas.
Sinal: a frequência cardíaca (o número em si), respiratória, temperatura
SIntoma: alteração do sinal: taquicardia, taquipneia
Sintomas:
1. Local: localizado na região acometida (claudicação) ou Geral: comprometimento do
organismo como um “todo” (febre, desidratação)
2. Principais: demonstra facilmente o sistema envolvido (diarreia, arritmia)
3. Patognomônicos: se apresentam numa única enfermidade (tétano é a única
enfermidade que causa prolapso da terceira pálpebra)
Exame clínico: identificação do animal, anamnese, histórico; exame físico (meios
semiotécnicos); exames complementares.
Identificação do animal: ficha clínica com nome, proprietario, sexo, idade, peso, especie,
raça, numero de registro ou chip e resenha.
Anamnese e histórico: história pregressa e história atual ou reclamação principal.
5 meios semiotécnicos:
Inspeção: Direta: observação do estado geral, dos pelos, da pele, mucosas, aumento de
volume, claudicação, etc ou Indireta: lupas, lâmpada de Wood, normalmente para exames
de pele
Palpação: Direta: pressão, tato ou Indireta: sondas, pinça de casco, etc
Consistência: mole, firme ou dura
Conteúdo: pastoso (quando aperta, fica marcado; sinal de Godet positivo), crepitante
(quando aperta, faz barulho) ou flutuante (quando aperta, volta para o lugar inicial)
Temperatura: quente ou frio
Auscultação: Direta: história da medicina ou Indireta: estetoscópio e/ou fonendoscópio.
Sons fundamentais: Cardíacos: sons e barulhos.
Cardíaco, Respiratório e Gastrointestinal.
Respiratórios: laringo traqueal propagado e murmúrio vesicular
Intestinais: borborigmas ou descarga cecal.
Percussão: Direta: realizada com os dedos ou Indireta: dígito-digital e martelo-pleximétrica
Sons fundamentais: claro (com ar), timpânico (com gás sob pressão, parece um tambor) e
maciço (sem ar/ som não propaga).
*Percussão: palpação mais auscultação
Olfação: Direta: pouco utilizada e depende da capacidade individual
Odores: normal (comum do objeto), inodoro, fétido, azedo ou cetônico (odor adocicado).
+ inspeção e auscultação
16/08
INSPEÇÃO
Equino com lesões alopécicas e eritematosas na inserção da cauda à esquerda e uma
lesão na coxa esquerda abaixo da inserção da cauda.
equino com múltiplas lesões secas nodulares tipo verrucosas/couve flor de coloração rosa
clara, na orelha esquerda, parte interna
nódulo, menos de 2 cm
granuloma, mais de 3 cm
égua provavelmente recém parida, com restos placentários exteriorizados pela vulva e potro
em pé saudável, possivelmente mamando ao pé.
bovino da raça nelore, caracterizada por ter pelo branco e pele preta (ajuda na adaptação
de climas quentes, diferentes das raças com pele rosa).
lesões circulares com característica alopécica no trono, na garupa e posterior de coxa com
coloração acinzentada (por isso que se vê as regiões pretas), na garupa elas são mais
eritematosas e profundas.
VER ARQUIVO “Aula 2 clínica de grandes”
PALPAÇÃO
estação de experiência semiológica
1. descarga ileocecal no vazio do flanco direito
2. IG
3. ID
4. rúmen
5. traqueia, ruído laringotraqueal
6. tórax, murmúrio vesicular
7. coração, bulhas cardíacas
ID=líquido=som agudo
IG=gases=grave
rúmen=crepitante
direito=tricúspide
esquerdo=PAM.
23/08
Medicina preventiva: manejo adequado + programas profiláticos
EQUINOS, manejo adequado
lotes por faixa etária
divididos em éguas prenhes, éguas paridas, potros de desmama (5-6 meses), potros de
sobreano (sendo machos e fêmeas separados) e éguas vazias.
baias adequadas e arejadas
tamanho de 4x4, 4x3, 3x3, precisa ser arejada e o equino precisa conseguir girar sobre o
próprio eixo.
limpeza eficiente
VER “Medicina Preventiva 23/08”
alimentação balanceada
70% volumoso e 30% concentrado, água limpa à vontade, 1-3% do PV por dia, sal mineral à
vontade no cocho.
isolamento e trânsito de animais
Isolar animais doentes e os recém chegados na propriedade para observação pelo tempo
necessário de perceber algum sintoma e/ou realizar algum exame (aproximadamente uma
semana normalmente).
controle de ectoparasitas
insetos: inseticidas no ambiente, não deixar água parada, armadilhas de mosca e destino
adequado das camas.
carrapatos: pulverização dos animais e rotação de pastagens.
RUMINANTES, manejo sanitário
interrelação entre fatores ambientais, agentes infecciosos e hospedeiros.
A maioria das doenças vem pela entrada de novos animais no rebanho.
criação: extensiva, semi-intensiva e intensiva. importante fazer uma rotina diária de limpeza,
para evitar acúmulo de dejetos e de água.
conceito do iceberg: em rebanhos, às vezes temos animais assintomáticos ou subclínicos
que não apresentam sintomas. Eles podem estar disseminando a doença “escondidos”.
Manejo sanitário: conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar aos animais ótimas
condições de saúde, ex: vacinação e vermifugação.
Profilaxia: conjunto de procedimentos adotados visando a prevenção da doença em nível
populacional (faz parte do manejo sanitário).
PREVENÇÃO (evitar a introdução de doenças na propriedade: saneamento do ambiente,
quarentena, calendário zoosanitário, educação sanitária dos tratadores, local para
destruição de cadáveres como valas sanitárias, precisam de cuidados especiais: vacas
gestantes, parto e manejo de neonatos; controle de mastite e manejo de cascos),
CONTROLE (isolamento, desinfecções, interdições, notificações, diagnóstico precoce e
destruição de cadáveres) E ERRADICAÇÃO (diagnóstico e eutanásia; eliminação de
vetores).
O manejo está deficiente quando há: aumento das taxas de morbidade, aumento da taxa de
mortalidade dos animais, diminuição da taxa de crescimento dos animais e menor
produtividade, levando a uma menor lucratividade!
Controle de ectoparasitas:
1. use a arma adequada: escolher o produto adequado e específico ao combate da
população de carrapatos de cada propriedade. pode ser feita a análise do carrapato que
está acometendo a fazenda para escolher o medicamento correto.
2. combata o inimigo quando ele estiver em menor número: importante aplicar na época
adequada e saber o ciclo do animal.
3. obedeça às regras: dosagem, categoria de animal, intervalo entre dosagens.
4. proteja-se: segurança do operador
5. de o tiro certo! faça a contenção adequada, via de aplicação certa,
6. animais “ aspiradores": animais recém tratados devem voltar às pastagens. ex: animal
com carrapaticidas quando volta ao pasto, mata os possíveis carrapatos que estão no
ambiente.
7. de atenção especial aos animais de “sangue doce”: responsáveis pela recontaminação
da pastagem e deve ser tratado com mais frequência.
8. avalie o desempenho da sua arma: teste de sensibilidade a cada 2 anos, se não funciona
mais, troque de carrapaticidas. Se 10% não responderem ao tratamento, é melhor mudá-lo.
9. cuidado com forasteiros: isolamento de 30 dias para animais recém inseridos.
10. evite infestações mistas: pastos separados para cada espécie de animais.
Controle de endoparasitas/verminoses:
tratamento curativo (baseado no aparecimento de sintomas, não se usa agenda sanitária),
tratamento supressivo (em intervalos determinados, antes do animal ser infectado) e
tratamento estratégico (baseado no comportamento do parasito, apenas animais com
parasito e com sintomas. os assintomáticos eu não trato).
Começar a tratar no período chuvoso, depois tratar de novo em julho (no período seco) para
pegar o que não morreu no período seco. Com esse protocolo se espera que no próximo
período seco já tenha uma carga reduzida de parasitas na pastagem.Para bovinos de corte.
Já no caso de bezerros de leite, eles devem ser vermifugados aos 30 dias e repetir a cada
90 dias até completar 1 ano de idade. As vacas prenhes 30 a 60 dias antes do parto no
período seco de produção leiteira.
Já nos pequenos ruminantes deve-se tomar muito cuidado porque a verminose é a
responsável pelo maior número de mortes e prejuízos nos rebanhos caprinos e ovinos.
Contudo, não é recomendada a aplicação em todo o rebanho sem diagnóstico.
Utiliza-se em pequenos o método Famacha (baseado na mucosa que sinaliza o
hematócrito), utilizado a cada 7 dias em locais de grande incidência e a cada 15d na época
de chuva ou 30d na seca, em locais semi áridos.
Importante o teste de eficácia (deve ser maior que 90%), coleta de fezes (10% de cada
categoria do rebanho) mensal para contagem de OPG (deve vermifugar caso tenha mais de
mil ovos a cada grama de fezes).
Para reduzir a contaminação é importante: evitar a superlotação, realizar a limpeza regular
das instalações (baias, cochos), fornecer água e alimentos de boa qualidade para manter a
imunidade alta, bom pastejo alto (>15cm) porque os vermes estão até 5 cm do solo, separar
animais por idade e realizar o pastoreio rotacionado com espécies diferentes.
30/08
EQUINOS, programas profiláticos (vacinação e vermifugação).
▪ Programa profilático vacinal:
-TÉTANO: Bactérias, produzem toxinas preferencialmente em ambientes anaeróbicos.
Toxina tetânica vai para o sistema nervoso e compete com os mesmos sítios de que a
acetilcolinesterase (responsável pelo relaxamento muscular). Fácil de diagnosticar mas
difícil de tratar.
└Não há exigência, mas a importância é vital.
-ENCEFALOMIELITE (existem duas cepas: leste e oeste): Vírus. Inflamação do sistema
nervoso central (encéfalo = cérebro + cerebelo + tronco cerebral + medula), é uma
zoonose, os vetores são insetos e não tem cura.
└Exigida em passaportes para entradas em eventos equestres.
-INFLUENZA (cepa A1 e A2):Vírus. Transmissão entre indivíduos – gripe - não causa
alta mortalidade, mas causa alta morbidade (queda de desempenho).
└A critérios das autoridades – em eventos ou aglomerações.
-HERPESVÍRUS EQUINO (cepa 1 e 4):Vírus. Doença respiratória, gripe e abortamento
nas éguas.
└Atualmente exigida em eventos equestres.
-RAIVA: é a pior zoonose.
└ Exigida pelo ministério.
Os anticorpos não passam do útero para o feto, então é importante tomar o colostro
para adquirir anticorpos. A partir dos 3/4 meses de idade, o indivíduo já estará pronto
para desenvolver imunidade ativa. No Brasil, na prática, o potro é desmamado no
quinto/sexto mês de vida e vacinado no quarto/quinto mês para não somar dois tipos de
estresse ao animal.
└Herpesvírus tem essa frequência em éguas prenhes para evitar abortamento.
Armazenar as vacinas de 3 a 5º graus (evitar a porta da geladeira). Aplicação intramuscular,
na região de tábua do pescoço (menos a raiva, preferível fazer na garupa que tem mais
massa muscular pois ela dói e em maior volume), aconselhado fazer todas do mesmo lado.
pois, se no dia seguinte houver algum tipo de reação, se for do lado das aplicações ou não,
já há um norte para diagnosticar o que está acontecendo.
▪Programa profilática de vermifugação:
Endoparasitas:
└PARASITAS GÁSTRICO: Gasterophilus, Habronemamuscae muscae e Habronema
microstoma.
└GRANDES ESTRÔNGILOS: Strongylus vulgaris, Strongylus equinus, Strongylus
edentatus.
└PEQUENOS ESTRÔNGILOS
└OUTROS: Parascaris equorum, Oxyuris equi, Strongyloides westeri, Parascaris
equorum.
*obs: vermes redondos são nematóides (ciclo rápido) e chatos são cestóides (ciclo mais
demorado, proglótides).
Adultos: vermifugação a cada 2/3 meses e neonatos, potros: vermifugação mensal
(comem fezes da mãe).
Programa profilático de vermifugação
Prevenção: verminoses, processos obstrutivos intestinais, diarréias, anemia e perdas
de rendimento.
Fazer levantamento esporádico em 10% do plantel (para dizer se é necessária a
vermifugação ou não): parasitológico e OPG, técnica de McMaster de 400-500 OPG é
recomendado (fazer com fezes frescas, primeiras 24h).
Tipos de vermífugos:
bisnaga oral: pastogel. Não tem problema o animal se alimentar antes ou depois da
administração. Também não interfere na monta.
└GRUPO DAS LACTONAS MACROCÍCLICAS: interrompe a transmissão neuronal nos
parasitas causando paralisia e morte, principalmente nos nematóides.
Ex: Ivermectina (60 dias de proteção) e Moxidectina (90 dias de proteção).
└GRUPO DAS PIRIMIDINAS: causa depleção metabólica, alterando a permeabilidade
de membrana levando à morte, principalmente nos cestóides.
Ex: Praziquantel (necessário a cada 180 dias) e Palmoato de pirantel (necessário a
cada 180 dias).
-Intercalar lactonas e pirimidinas para conseguir ação ampla (rodízio de princípio ativo)
entre cestóides e nematóides. Jovens a partir de 1 mês de vida.
Cuidado com Moxidectina em animais jovens, pois pode interromper a transmissão
neuronal do próprio potro se dado em superdose.
BOVINOS, manejo sanitário
Vacinações: dar doses adequadas (não existe padrão), intervalos programados (ver
frequência de cada vacina específica), vias de aplicação (subcutânea, intramuscular,
inalatória), contenção adequada do animal (leiteiros são mais mansos que de corte),
animais sadios (sistema imunológico íntegro), acondicionamento adequado (temperatura
adequada) e observar o vencimento (validade).
*Montar o calendário vacinal de acordo com as necessidades da região/incidência de
doenças.
Aplicação subcutânea na maioria das vezes;
As vacinas obrigatórias de bovinos no Brasil são Febre aftosa e Brucelose. O resto depende
da região (avaliar as doenças mais comuns em cada região). Meses recomendados para
aplicar febre aftosa: março e setembro (todo o rebanho), e para brucelose: março (dose
única, em fêmeas do 3º ao 8º mês). Comprovante de vacinação pela nota fiscal de compra
para Aftosa e Brucelose pela marcação do animal.
*Raiva, compulsória em regiões de foco.
Não há vacinas obrigatórias para caprinos e ovinos, mas existem algumas importantes:
*Ectima contagioso apenas em rebanhos positivos.
Neonatologia Bovina e Afecções Neonatais de Ruminantes
São considerados neonatos até os 28 dias de vida, de acordo com Benesi. Período de
transição da vida fetal para a pós natal.
Cuidados neonatais: a saúde das bezerras inicia-se na maternidade -> piquete/
baia maternidade -> boa cobertura vegetal, fresco e ventilado, boa drenagem,
limpo, fácil observação (normalmente próximo à casa do tratador, peão), água limpa
e alimentação (precisa de muita energia), período seco (sai da linha de ordenha e
vai descansar a glândula mamária para a produção de colostro– momento de
realizar profilaxias: vermifugação, vacinação– para que transmita à cria), diferenciar
vaca de novilha (cada uma se comporta de uma maneira).
->Primeiros cuidados ao nascimento:
no parto natural= lamber a cria (focinho, tórax, umbigo, região perineal, urina e
mecônio);
na cesária ou em manobras obstétricas= suspensão (fazer movimento de pêndulo–
há quem faça e há quem critique) e banho (de água fria ou seringa na orelha para
expirar e encher o pulmão de oxigênio).
->Vitalidade/escala de APGAR: parâmetros de vitalidade/vigor do neonato– fazer ao
nascimento e ir repetindo conforme surja ou não evolução. Começar fazendo seriadamente
(0, 5, 10 minutos,...)
A soma das pontuações obtidas em cada critério: valor maior ou igual que 7-8= bezerras
sadias/ valores entre 4-6= bezerras deprimidas/ valores entre 0-3= bezerras com elevado
grau de risco.
└ Possíveis intervenções: ressuscitador, pontos de acupuntura (na gengiva ou na mufla)
ou compressão digital para estimular centro respiratório.
Outros desafios: sistema imune- cura do umbigo para evitar infecções futuras, corte do
cordão umbilical estirando e deixando um “cotinho” de 3 cedos. ordenhar (palpar o umbigo
para ver se está espesso). cura interna com iodo (5 a 7%) BID até a queda do umbigo, que
demora de 3 a 5 dias. <10% pode causar processo inflamatório.
13/09
EQUINOS
*médiagestacional das éguas de 340 dias +-20d.
Fetos produzem surfactante no último mês de gestação, então potros antes dos 10 meses é
inviável a vida.
Neonato: potro ao nascimento até 1 mês, ocorrem adaptações neurológicas (mais
adaptados pois são presas), cardiovasculares, pulmonares, gastrointestinais e
musculoesqueléticas. São muito dependentes da mãe por conta destas adaptações.
Parto em éguas dura em média 20, 30 minutos.
Fase 1: preparação, apenas saco amniótico exposto, contrações abdominais, cauda em
bandeira. fase curta, 5 min.
Fase 2: exteriorização do feto, contrações abdominais e uterinas, tentativas de expulsão,
duração mais longa, 20 min.
Fase 3: depois do rompimento do cordão umbilical até a expulsão da placenta. fase longa,
até 2 horas.
Nos neonatos é considerado normal a língua para fora e as pernas afastadas.
Até 2 meses é normal os potros dormirem bastante.
Características básicas de adaptação: reflexo de sucção (imediato), decúbito esternal
(imediato) e posicionamento em pé (até as 2 primeiras horas, pois precisa mamar, ele
nasce sem reserva glicêmica para aguentar mais q 2 hrs).
Importante: identificação precoce de uma anormalidade, saber que um neonato é diferente
de um cavalo pequeno e realizar um exame clínico pormenorizado (Apgar modificado).
Fc: nasce de 80 a 100 bpm. APGAR: 0-4 (alto risco), 5-7 (médio risco), 8-10 (normal).
Observar o úbere das éguas, porque não é normal acumular leite como nos bovinos. Potro
não está mamando direito.
Cuidados básicos com os neonatos:
1.defecar o mecônio/fezes fetais (normalmente ocorre logo após o nascimento, sendo no
máximo até 1, 2 horas). composto por: bile + células de descamação do intestino do feto +
líquido amniótico.
*As primeiras mamadas servem de laxante.
*A coprofagia é normal, importante para adquirir a flora intestinal.
Fleet (fosfato de sódio monobásico e dibásico): óleo para lavagem retal.
2.Ingestão do colostro: placenta tipo epiteliocorial que não permite a passagem das
imunoglobulinas (importante pois ocorre a transferência de imunidade passiva, IgG
absorvido pelo intestino delgado, dura 24h de colostro, e de glicose).
*Qualidade por gravidade >1065 (70g/L IgG).
A ingestão do colostro pode ser prejudicado por: doença fetal, falta do reflexo de sucção,
morte maternal, agalaxia. Fornecer um colostro na dose de 10-20ml/kg. Se não tiver
colostro no banco de colostro, pode oferecer plasma hiperimune.
*Hoje se faz mensuração sérica para saber se o potro está ingerindo colostro (neonatos
equinos nascem com uma reserva que dura até 2 horas, eles nascem com 80 a 90 mg/dL e
sobem para 140-150 mg/dL após a primeira mamada).
3.Cuidados com o coto umbilical: cauterização química logo após o nascimento, pois é
uma porta de entrada para patógenos (evitar onfaloflebites e septicemias). usar Iodo a 3% a
10% e spray repelente e cicatrizante até cicatrizar (dura em média 10 dias).
Exame físico: seus parâmetros são diferentes dos adultos, eles alteram rapidamente o
quadro clínico e são dependentes da fase etária.
Parâmetros dos neonatos com 1 mês de idade: FC–60 a 80 bpm, FR–30 a 60 mpm e
TºC–38,5 a 39,5 ºC.
dos adultos: FC-30 a 40 bpm, FR-10 a 20 mpm e TºC-37,5 a 38,5 ºC.
BOVINOS
Fazer identificação dos bezerros ao nascimento para não confundir os animais e para os
programas de melhoramento genético (fazer tatuagem pois ela é definitiva). Pesagem e
medição para programas de melhoramento genético (ex. bezerros pesados tem boa
conversão alimentar).
Cuidados neonatais:
1.Colostro: é uma forma de leite de baixo volume secretado pela maioria dos mamíferos
nos primeiros dias de amamentação pós-parto. Possui efeito laxativo (liberação do
mecônio), nutricional (alimento muito rico para o recém nascido, que tem baixas reservas ao
nascer), imunológicos (transferência de imunidade passiva, IgG). É importante pois há
transferência de imunidade passiva, já que a placenta dos ruminantes é sinepiteliocoral.
Usar a regra dos 3Q’s: qualidade, quantidade e quão rápido
QUÃO RÁPIDO: Fornecer o colostro o mais rápido possível pois as vilosidades intestinais
estão abertas (permitindo a passagem das imunoglobulinas, até 6 a 8 horas) e elas vão se
fechando com o tempo (24 horas).
QUANTIDADE: 10 a 15% do PV, mamadas naturais em pequenos ruminantes, mamadeira
ou sonda esofágica.
QUALIDADE: densidade entre 1046 e 1076.
Sistema imune depravado (frágil, pouco ganho de peso).
Causas da FTIP:
Falha na produção: as novilhas produzem menos que as pluríparas, baixa concentração de
imunoglobulinas, gotejamento do colostro por alta produção e mastite (por leite retido).
Falha na ingestão: negligência ou rejeição materna, condição do bezerro inadequada (falha
na sucção).
Falha na absorção: ingestão tardia, maturação intestinal prematura, fatores estressantes
(calor, frio, superlotação, barulho, mistura de animais com diferentes idades).
Falha no manejo: forma de fornecimento da mamadeira, balde, direto da mãe ou período
seco curto (pois ela precisa de 30 a 90 dias fora da ordenha para dar um descanso a
glândula mamária).
Diagnóstico de FTIP: histórico + exame físico.
Exame complementar: dosagem de IgG
PT (sérica) < 5g/dL.
Outras:
Tratamento: soro hiperimune (baixa disponibilidade de mercado), manter o fornecimento de
colostro, soro ou plasma (20 a 40 mL/kg do PV, IV, e transfusão de sangue de uma vaca
sadia para o bezerro (problema de contaminação com possíveis doenças da vaca).
Como prevenir: considerar as causas, ter um banco de colostro.
Cuidados com o colostro:
20/09
EQUINOS
Principais afecções Sistêmicas
SEPTICEMIA (ou sepse)
◦Disseminação hematógena (via sanguínea) de microrganismos ou de seus subprodutos
pelo organismo (ex. toxinas das bactérias).
◦Principais agentes: Actinobacillus equuli, Escherichia coli, Streptococcus sp., Klebsiella sp.
◦Maioria das mortes dos neonatos nas primeiras semanas de vida (mais comum entre os 7
primeiros dias de vida).
Pode acontecer por: Falha na transferência de imunidade passiva (colostro), Placentites (já
nasce com) e Infecção umbilical pós parto.
Vias de contaminação: Resultado de uma pré- infecção in utero ou por inoculação oral,
respiratória ou umbilical pós-parto.
Demonstração clínica variável– doença multifatorial (depende da fragilidade do potro, e de
quão patogênica é a bactéria). Pode transformar-se de infecção generalizada para
localizada– colites, pneumonias, artrites, etc. E localizadas para generalizada.
◦História: Superpopulação e más condições de higiene, prematuridade (<320 dias de
gestação)
◦Queixa principal: apatia e diminuição nas mamadas.
◦Síntomas (inespecíficos): apatía, letargia, decúbito e hiporexia. Febre, desidratação (turgor
de pele maior que 2 segundos, mucosa: coloração e umidade, TPC maior que 2 segundos),
taquicardia, taquipnéia, alterações pulmonares, diarreia.
Exames complementares: Hemograma (leucocitose >12000/μl), Proteína total e fibrinogênio
(>500 mg/dl), Taxa glicêmica (< 90 mg/dl). *fibrinogênio, proteína produzida no fígado, para
contra atacar, equinos produzem rápido ele em infecções.
Tratamento: Sintomático (atacar o agente etiológico e atacar os sintomas)
Antibioticoterapia específica de amplo espectro (Ceftiofur 5-10mg/kg, IM– SID),
Fluidoterapia, Alimentação parenteral, Plasma hiperimune e Equilíbrio térmico (Febre–
antitérmico, dipirona 22mg/kg e Hipotermia- aquecer).
L pleurotótono (inabilidade adaptativa, imita a posição do útero).
L apoio em posição inadequada (hipoproteinemia).
L acúmulo de pus dentro do olho bilateralmente (sintoma patognomônico).
L hifema: sangue.
ISOERITRÓLISE NEONATAL (potro matando as próprias hemácias)
◦Acomete cerca de 1 a 2% dos neonatos.
◦Incompatibilidade do grupo sanguíneo da égua com a do potro, levando a uma
hipersensibilidade do tipo 2. (sangue do potro entra em contato com o sangue da mãe, caso
a placenta sofra microlesões, e ela começa a produzir anticorpos contra as hemácias do
potro, quando ele for ingerir o colostro, esses anticorpos vão junto e atacam as hemácias
dele).
◦Coma ingestão do colostro >> o potro absorve anticorpos maternos contra as próprias
hemácias. (o potro que já nasceu debilitado não tem isoeritrólise porque precisa mamar o
colostro)
◦Medula óssea não consegue recompensar esta perda, levando a anemia e hipoxemia.
◦História: apatia logo após o parto e mucosas amareladas, nas primeiras horas ou dias após
o nascimento.
◦Sintomas: Mucosas pálidas ou ictéricas (bilirrubinemia e hemólise). Apatia, fraqueza,
hiporexia, taquicardia e taquipnéia. Hemoglobinúria.
◦Tratamento: suporte (tirar da mãe até ela parar de produzir anticorpo e as células
intestinais fecharem). Alimentação (leite/colostro), Fluidoterapia, Transfusão Sanguínea e
Antibioticoterapia (preventivo). ht<15% transfunde ht>15% fluido.
BOVINOS
Asfixia Neonatal
L Já pode acontecer dentro da barriga da mãe.
Pode estar desregulado: componentes respiratórios e metabólicos (tamponamento do
sangue).
pH sangue: 7,35
pO>60 mmHg
pCO2<45 mmHg
sO2>98
BE:-5+5
HCO3:23,5
Respiratório: dá oxigênio.
Metabólico: dá bicarbonato.
*importante ser sangue arterial! apenas se for para avaliar a parte metabólica, aí pode ser
sangue venoso.
Asfixia Neonatal Precoce: antes do nascimento (distocia).
Asfixia Neonatal Tardia: depois do nascimento (animal prematuro).
Realizar o APGAR, se estiver debilitado, considera-se que ele tem asfixia neonatal.
O animal que acabou de nascer tem pH 7,18 a 7,26. Mas em casos distócicos nasce com
6,84 a 7,11.
PRECOCE:
A acidose mista ocorre primeiro por acidose respiratória (falha no envio de oxigênio pelo
cordão umbilical) e depois metabólica (sem oxigênio, começa glicólise anaeróbica que tem
como subprodutos ácido lático).
TARDIA:
Bezerro nasce bem mas começa a descompensar uma hora após o parto.
Não há resposta alveolar frente ao surfactante. Por imaturidade pulmonar, há deficiência de
surfactante.
Ocorre em bovinos com gestação abaixo de 260 dias.
Pode ter alopecia, não tem as pontinhas dos incisivos insinuados, casco mole/gelatinoso.
Sinais clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
Ônfalo=Umbigo
Úraco: responsável pela excreção do feto, conexão da bexiga do feto com a mãe.
Persistência do úraco: goteja urina pelo umbigo.
Na palpação, se conseguir sentir espessura de um canetão (logo está inflamado) no sentido
cranial/fígado, é a veia que está acometida (onfaloflebite). Se está direcionando pra caudal,
onfaloarterite (artéria).
Se onfaloflebite, alteração hepática. Se tiver obtido abscesso hepático, prognóstico
reservado. Se tiver abscesso no umbigo externo, prognóstico bom. USG para ver
parênquima hepático.
Se úraco, cauterização.
Se onfaloarterite, USG de bexiga para procurar pus.
Inspeção direta para ver aumento de volume e indireta pelo USG, palpação direta e indireta
com sonda para procurar abscesso.
Fatores predisponentes: cura incorreta, asfixia neonatal, ponto de ruptura (3-4 cm), navel
suckling (baia coletiva, bezerro mama tudo que tiver no ambiente) e FTIP.
A hérnia e onfalite têm anel herniário aberto, mas na hérnia (sem dor) é possível colocar o
conteúdo para a cavidade e na onfalite (com dor e pus) não.
27/09
EQUINOS
Afecções do Sistema Respiratório
1. Pneumonia por Rhodococcus equi
Afecção pulmonar mais grave em potros (não ocorre em adultos, e acredita-se ser
específicos de equinos). O contato/infecção acontece nas primeiras semanas de vida. A
bactéria fica quiescente e quando o indivíduo tem alguma queda de resistência, ela começa
a desenvolver a doença (aproximadamente entre 1 a 4 meses, quando há uma queda nos
Ac passivos- janela imunológica).
Contaminantes de solo, enzoótico nos haras. Infecção por via alimentar ou respiratória
(pior forma, tempos quentes e secos aumenta a infecção), é infectocontagiosa. Ela forma
abscessos pulmonares caseosos (pneumonia granulomatosa). O tratamento é difícil e
pode deixar sequelas.
Histórico: óbito de potros por rodococose em anos anteriores e queixa principal: potros
com “ronqueira” (acúmulo de exsudato na traqueia), febre e tosse.
Sintomas: apatia, hiporexia e febre (estado geral pode estar bom ou estar prostrado).
tosse improdutiva (tosse seca) e dispneia (reflexo de tosse positivo).
auscultação: estertoração sibilante e secreções na traqueia (sem secreção nasal).
Exames complementares: hemograma (leucocitose e hiperfibrinogenemia), exames de
imagem (RX, mais preciso ou USG, porém ele pode achar “cauda de cometa”, que são
microabscessos na pleura pulmonar) e lavado traqueal (se faz cultura e antibiograma,
mas não é muito utilizado).
L cauda de cometa.
L necropsia: abscessos pulmonares
*Mesmo que o tratamento tenha sucesso, existe chance de sequelas porque o
parênquima não se regenera.
Tratamento: Antibioticoterapia até o potro sarar (Rifampicina 10 mg/kg, VO, BID e
Azitromicina 10 mg/kg, VO, SID),
Antiinflamatório não esteroidal, protetor gástrico (se o tratamento for prolongado) e
Tratamento de suporte (fluido se estiver desidratado, sonda nasogástrica se não tiver se
alimentando, antitérmico se estiver com febre).
Prevenção: plasma hiperimune em regiões endêmicas (entre os três primeiros dias de
vida, porque é quando ele tem contato com a doença), vacinação das éguas ao final da
gestação (não tem bons resultados) e melhores condições (diminuir superpopulação e
evitar empoeiramento).
Afecções do Sistema Digestório
1. Diarreias (pensa-se em colite): Aumento de perda hidroeletrolítica nas fezes.
Trata-se de uma afecção bastante comum nos potros e muitas vezes é autolimitante
Endoparasitas: Strongyloides westeri
Bactérias: Salmonella, Escherichia coli e Clostridium perfringens
Vírus: Rotavírus e Coronavírus
*importante: manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico dos potros.
Histórico: queixa principal de diarreia e queda de apetite.
Sintomas: diarreia fétida ou não, fezes de cores alteradas e muito líquidas, glúteos sem
pelos e avermelhados.
Apatia, alterações de temperatura corpórea, desidratação, taquicardia e taquipneia.
Exame complementar: hemograma (para acompanhamento), coproparasitológico e
coprocultura bacteriológica.
Tratamento: fundamental a manutenção da hidratação através de fluidoterapia,
manutenção da ingestão de leite,
antibióticos (somente com confirmação de existência de infecção bacteriana),
agentes adsorventes e protetores de mucosas como o Salicilato de Bismuto, Caulim,
Pectina e o carvão ativados e
Probióticos (por conta da destruição intestinal).
Afecções do Sistema Nervoso
1. Síndrome de asfixia neonatal (perinatal) ou Síndrome de desajustamento neonatal
Fatores culminam na diminuição ou inibição da oxigenação do sistema nervoso central,
hemorragia, edema e necrose tecidual.
Pode ser por: partos distócicos, anemia maternal, anormalidades placentárias, aspiração de
líquidos placentários e aspiração de mecônio.
Histórico: parto distócico (demorado), queixa principal de apatia e sem reflexos após o
nascimento (APGAR baixo).
Sintomas: amplamente variável na dependência do grau das lesões nervosas.
apatia, decúbito, perda da relação com a mãe.
sem a maioria dos reflexos normais, hipotonia, dispneia
rigidez espástica dos membros, tremores, perturbação nervosa e convulsões.
Tratamento: cuidados intensivos para a manutenção das funções vitais como fluidoterapia,
oxigenioterapia, manutenção da temperatura corpórea, AINE DMSO (dimetilsulfóxido,
diluído no soro).
Prognóstico reservado.
BOVINOS
A diarreia pode ser infecciosa ou não infecciosa (por conta de manejo)
Maior causa de morte de recém nascidos: desidratação, hipoglicemia e hipotermia.
Diarreia é o aumento na frequência, fluidez ou volume dos movimentos intestinais.
Síndrome: manifestação clínica de doença primária ou secundária e ocorre pequena
alteração nas taxas de secreção/absorção.
As fezes dos bovinos são naturalmente mais pastosas (80% de água), de ovinos e caprinos
são em formato de bolinha (55%).
Mecanismos: *Em vermelho estão os motivos da diarreia/a flora demorada de 15 a 21 dias
para se adaptar a uma nova dieta.
1) por alterações ou erro do manejo alimentar/colostro.*Sucedâneo=leite de soja.
2) bactérias
3) vírus, protozoários (coccídios) e alguns vermes
Se não tiver tratamento, choque/morte.
Sinais clínicos:
Presença de diarreia
Marcas de fezes na região perineal e dos membros posteriores (inspeção)
Desidratação
Apatia
Anorexia
Taquipneia
Taquicardia
Febre (casos de infecção) ou hipotermia (por falta de energia/anorexia)
Acidose (apatia, taquipneia e taquicardia)
Congestão e petéquias ou equimose da esclerótica (sepse)
Apatia indica acidose.

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