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TCC DO TEA

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11
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
TEA – TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA
.
 FERNANDA GABRIELA MARQUES DA SILVA
	
TEA – TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA: O AUTISMO E O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM TEA
 
CAMPO GRANDE – MS
2021
TEA – TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA: O AUTISMO E O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM TEA
Autor[footnoteRef:1], Fernanda Gabriela Marques da Silva [1: E-mail do autor fernandagabriela304@gmail.com] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”.
RESUMO- Esse TCC tem como objetivo principal falar sobre o TEA-transtorno espectro autista e a importância da inclusão dos alunos com tea. Hoje temos uma dificuldade quando tratamos do assunto da Educação Inclusiva. Há uma falta de informação sobre o que deve ser feito ou não quando se tem em sala de aula alunos portadores de necessidades especiais. O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. Falar em inclusão é falar de um novo paradigma em termos de educação, de uma nova concepção de escola, onde a igualdade de oportunidades e participação, a equidade educativa, a diversidade cultural, os valores de uma cultura de cooperação e de interajuda estão subjacentes a todas as práticas educativas. Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na escola, para isso é fundamental que todos os envolvidos, família, amigos e escola, os tratem normalmente, tentando entendê-los na sua forma de ser, proporcionando tratamento em todas as áreas que precisem.
PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Educação Inclusiva. Professores. Processo de Ensino.
INTRODUÇÃO
É um direito institucional a educação de todos os alunos com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos. A garantia de uma educação para todos precisa primeiramente um redimensionamento da escola no que consiste não apenas na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização resgata todos os valores culturais que fortalecem a identidade individual e coletiva, bem como o respeito de aprender e de construir.
Os desafios e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem. A escola é um espaço que desempenha o papel importante na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles a educação inclusiva. 
A questão sobre a educação inclusiva, além de despertar a atenção à diversidade, tem sido alvo de grandes debates no sentido de minimizar o antagonismo entre igualdade e diferença, aproximando os diferentes segmentos sociais, mais especificamente, as instituições educacionais, numa amplitude que se estende da Educação Infantil.
A educação é um direito de todos, seja qual for à dificuldade que tiver, todos somos iguais perante a lei, sem distinção. E a educação inclusiva parte dessa intenção, que cada tem que procurar a plenitude do seu existir, para participar na construção de sua vida pessoal, tendo assim uma existência feliz e de boa qualidade.
A escola é obrigada a matricular, crianças com necessidades educativas especiais e, para que isso aconteça a escola tem o dever de estar devidamente preparada para que o ensino seja de qualidade e que este aluno autista seja acolhido e se desenvolva mostrando resultados positivos na sua aprendizagem.
O autismo vem cada vez mais sendo focado de pesquisa na atualidade, o objetivo do trabalhador é analisar o papel do professor de educação infantil na interação social com a família do TEA quando ao seu comportamento que podem ser observados no início da infância aproximadamente aos três anos de idade.
A criança com autismo não tem cura, mais pode ser tratada e desenvolver suas habilidades normalmente, até mais complexa do que qualquer outra pessoa que não apresenta o mesmo quadro. A maior dificuldade do autismo sempre será a comunicação e interação social.
O desenvolvimento, e observar a rotina do mesmo, a aspecto autista brinca com outras criança saber lidar com o autismo é um dos grandes desafios dos professores e diretores pedagógicos. Atualmente, não existe uma diretriz clara de como trabalhar com uma criança autista na educação, cada sujeito expressa o transtorno de forma diferente e deve ser olhado na sua subjetividade, algumas dicas que poderão nortear o seu trabalho com criança autista.
A inclusão o esgotamento das práticas tradicionais das salas de aula, que tem como fundamento o modelo transmissivo do conhecimento, na espera do aluno perfeito, a inclusão leva em consideração a pluralidade das culturas, a complexidade das redes interação.
O educador qualificado poderá sempre oferecer o suporte necessário para que haja o melhor aproveitamento possível de cada atividade. O educador poderá auxiliar na escolha e frequência ideal do exercício que melhor se enquadra no perfil do autista, levando em conta suas aptidões e limitações e fornecer orientação física ou verbal para conduzir o treinamento. Inclusive, alguns estudos brasileiros conceituam como atividade física ou esportiva inclusiva aquela que leva em conta essas especificidades do TEA.
DESENVOLVIMENTO 
Em primeiro lugar, uma escola inclusiva se diferencia de uma escola especial, que tem atividades voltadas para as particularidades específicas de cada aluno. Elas o ajudam a aprender, por exemplo, a língua de sinais e braile, ou trabalham coordenação motora e qualquer outra necessidade que o aluno precise desenvolver.
Já na escola inclusiva, a instituição recebe adaptações para que haja suporte aos alunos com necessidades especiais, respeitando suas limitações, sem deixar o avanço no ensino de lado. Em alguns contextos, a escola especial e a inclusiva atuam juntas, funcionando como uma rede que beneficia o desenvolvimento completo do aluno.
Educação Inclusiva significa pensar uma escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a aprendizagem (SASSAKI, 1997, p. 17).
	
A realidade de muitas das escolas nas quais se impõe à implementação da educação inclusiva é marcada por: turmas reduzidas, professores sem o preparo adequado para atender aos alunos especiais, infraestrutura inadequada, que não facilita o acesso às dependências da escola, e um currículo e proposta pedagógica que precisam ser adaptados.
A escola é um espaço muito rico de aprendizagem e parceira privilegiada na construção de uma sociedade mais solidária. É onde aprende a respeitar e aceitar como cada um é, na sua diferença e diversidade, dando a todos oportunidades e direitos iguais, não esquecendo as necessidades individuais de cada. Só assim poderemos construir uma escola verdadeiramente inclusiva.
É importante que os diferentes agentes caminham por um caminho que não é óbvio nem simples. A escola pra ser de boa qualidade tem que ter a participação ativa de todos, sendo que compete a cada um de nós participar ativamente na melhoria das condições e interações no contexto educativo, no sentido de fomentar a qualidade e a inovação educativa.
Nos dias de hoje tudo mudou governos e os órgãos responsáveis por criar políticas públicasde educação e inclusão estão aprimorando normas e meios de implantar projetos, que garantam o acesso de todos sem distinção para conviver e receber tratamento igualitário. Para que a população possa se adequar a essa nova geração de conhecimentos sobre as pessoas com déficits, que elas são capazes de fazer parte da sociedade, mesmo com as suas limitações.
A inclusão de maneira geral, todas as áreas de ensino educacional estão buscando através de estudos, pesquisas se adequarem às normas estabelecidas para receber essa demanda de maneira mais natural possível. Pois antigamente essas pessoas especiais eram discriminadas e ficavam isoladas do convívio em massa da sociedade. Antes na era rupestres essas pessoas especiais eram exclusas da sociedade e não desfrutava de quaisquer benefícios partindo de políticas públicas que ajudassem a estimular e socializar as pessoas especiais no convívio.
As crianças com transtorno do espectro autista possuí uma variedade de manifestações do transtorno, por isso é importante que os profissionais da educação tenham acesso ao diagnóstico médico para saber quais são as capacidades de cada criança, seus comprometimentos e disfunções. É preciso fazer uma avaliação caso a caso, pois nenhum autista é igual ao outro.
Conforme relata Nogueira (2007, p. 54), “a maioria dos autistas tem a aparência física de uma criança normal, porém com o comportamento diferente”. O autismo é muito difícil de ser reconhecido até mesmos pelos próprios médicos.
Hoje o autismo é bastante divulgado, os casos diagnosticados vem crescendo em idades cada vez mais, devido à diversidade de sintomas que pode apresentar. A criança apresenta falta de reação a sons e dor, incapacidade de reconhecer um perigo, dificuldade de se relacionar, problemas de linguagem e alterações no comportamento. As crianças autista apresenta aparência normal e ao mesmo tempo um perfil de desenvolvimento irregular.
O movimento pela inclusão abrange várias ações como, cultural, pedagógica, social e política, buscando o direito de todos os alunos poderem aprender, participar e estar juntos, sem qualquer tipo de exclusão. A educação inclusiva faz parte de um paradigma educacional que se fundamenta na concepção dos direitos humanos, que luta pela igualdade, e que avança em relação ao ideal de justiça nas circunstâncias que revelam exclusão dentro ou fora da instituição escolar.
A socialização é uma ferramenta essencial para uma boa aprendizagem dos alunos. Estabelecer vínculos amigáveis e confiáveis, diferentes afetos e ter uma base sólida de relações é um dos pilares que sustentam a educação enquanto formação humana.
Estimular a socialização é um processo imprescindível para qualquer aluno, inclusive para aqueles que tem algum diagnóstico de autismo. Procure escutar o que o aluno e a família têm a dizer sobre a forma que ele estabelece suas relações sociais, auxiliando-o a incrementar sua rede de apoio e a fortalecer o seu processo educativo.
Trabalhar com o autismo na educação infantil pode ser desafiador. No entanto, é preciso criar técnicas de enfrentamento que promovam um ensino saudável para o aluno, com respeito e inclusão.
A inclusão é muito importante para todos, alunos autistas possuem suas especialidades assim como qualquer outra criança ele se desenvolve muito quando é tratado com respeito e carinho. 
O professor deve estar atento ao comportamento dos alunos, caso note algo diferente deve levar a situação até a coordenação da escola para que com os pais encaminhe a criança para um especialista. A escola tem um importante papel na investigação diagnóstica, pois é o primeiro lugar fora de seu ambiente familiar que a criança frequenta.
A escola para ser inclusiva é preciso formar os professores e equipe de gestão. Isso implica, portanto, em avaliar e rever a estrutura da escola, sua organização, projeto político-pedagógico, recursos didáticos, práticas avaliativas, metodologias e estratégias de ensino, de modo que se adaptem às necessidades dos alunos a serem incluídos. A família também precisa trabalhar juntamente com a escola, pois as crianças tem muito o que aprender, e também muito a contribuir, a família é a base, se a criança tem a atenção da família tudo flui melhor, inclusive o desenvolvimento social e a aprendizagem desta criança.
O desempenho das crianças com autismo dentro da escola depende muito do nível de transtorno, os níveis mais grave de autismo podem apresentar atraso mental e permanecer dependentes de ajuda de alguém. As crianças com autismo leve ou somente com traços autísticos, na maioria das vezes, acompanham muito bem as aulas e os conteúdos escolares. (SILVA, 2012, p. 109)
Os professores precisam investir em sua formação, em conhecimentos sobre o assunto para que assim venha conhecer as dificuldades dos seus alunos autista. A prática da inclusão nas escolas exige dos profissionais da educação uma nova posturas e mudanças na organização do trabalho pedagógico em função das especificidades de cada um.
A inclusão busca proporcionar um novo modelo de educação, sendo que exige uma inovação das práticas pedagógicas a fim de atender a todos os alunos. É necessário que haja mudanças, pois, neste processo consiste a igualdade de direitos, sendo requerido o provimento de condições que vão desde a formação continuada dos professores, estruturas físicas a programas educacionais que tornem possível a aprendizagem desses alunos.
Todos tem direito à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escolar regular, capaz de satisfazer a tais necessidades, escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva para todos, além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.1).
É papel fundamental da educação é fazer as pessoas refletirem sobre como superar os desafios impostos pela mesma sociedade que exige a inclusão. Construir conhecimento, não está apenas nas mãos daqueles que repassam o conteúdo. Precisamos de pessoas preparadas para ensinar, mas acima de tudo aprender, de falar aos seus ouvintes, mas também que saiba ouvi-los, ver, enxergando o outro e também a si mesmo, pois é neste momento que há a interação aluno com o professor e a construção do saber.
O sistema de ensino necessita de esforços necessários para construção da base que é o momento de acolhida do aluno especial, dentro do recinto escolar, precisa desenvolver projetos para o crescimento de ambientes onde se processa sistematização de ensino-aprendizagens, valorizando o aluno, o professor com alicerces que favoreçam a multiplicidade (diversidade). Dentro do recinto escolar o autismo deve ser encarado de maneira mais natural possível, quebrando as barreiras que impedem o aluno de sentir livre para se desenvolver. 
O educador sempre buscando auxílio e mantendo contato, tanto com o aluno, quanto com os pais ou responsáveis dessa criança; partindo da observação do aluno, o educador terá a visão sobre as dificuldades que envolvem o educando, e através de planejamentos estabelece recursos tanto didáticos, quanto materiais para ensino aprendizagem do aluno especial.
A observação faz do professor um pesquisador, pois ele pode registrar o que vê, com a isenção de preconceitos. Certamente, a observação o levará a conhecer o educando, suas qualidades e, também, suas limitações. Inicia-se já na primeira entrevista com os pais ou com o próprio estudante. Todavia, não são as dificuldades que irão ter maior peso, mas as virtudes e possibilidades sobre as quais virá o trabalho pedagógico. Poderá haver o registro (é bom que haja) para que os dados não se percam. (CUNHA, 2016, p.56).
O planejamento é a prática de organização das ações educativas. Observação,planejamento e ação, vivência é o momento que partem às trocas de experiências, para buscar a produção no ato da ação-interação, em que o professor alcança sintonia para conhecer seu aluno especial autista, ver qual é o seu grau de necessidades a ser sanada. É importante que o professor conheça o laudo diagnóstico.
Segundo Soler (2006, p. 82), “as características do autista é a preservação da rotina, podendo haver crises de agressividade quando esta é quebrada”. As aulas em turmas em que existam autistas devem ser realizadas sempre no mesmo horário e com duração previamente determinada, possibilitando assim, uma adaptação e costume desse aluno autista. Quando a aula for realizada com objetos, os mesmos devem ser distribuídos de maneira lenta, fazendo com que o autista os reconheça. No contexto das aulas, não basta apenas organizarem os conteúdos de forma a levá-los ao movimento pelo movimento, é preciso que o professor utilize metodologia diferenciada.
As escolas precisam buscar meios necessários para efetivação de uma educação de qualidade e respeito para todos os seus alunos independente de sua diferença. É fundamental aprender a viver na diversidade, na qual é necessária uma concepção nova de ensinar e de aprender. 
A inclusão dos alunos com autismo ou outra deficiência nas escolas é desafiadora e gera muitas dúvidas, entre os profissionais da educação e até mesmo com a própria sociedade. É fundamental o reconhecimento dos ritmos e diferenças entre os alunos para que todos tenham as suas especificidades atendidas.
Ensinar alunos com esta ampla gama de habilidades requer avaliações completas de todos os aspectos de seu funcionamento. Isto não pode se restringir às habilidades acadêmicas, mas deve também incluir os estilos de aprendizagem, distratibilidade, funcionamento em situações de grupo, em habilidades independentes, e em tudo mais que possa ter impacto sobre a situação de aprendizagem. Os estilos de aprendizagem são especialmente importantes para o processo da avaliação porque são essenciais para liberar o potencial de aprendizagem. (MELLO, 2007, p.23).
Incluir esse aluno na educação regular é buscar sanar as dificuldades de aprendizagens ou quaisquer necessidades apresentada de forma direta ou indireta; o aluno autista precisa de apoio e professor especializado na área; autismo não é uma doença é um transtorno que pode ser tratado dentro de suas especialidades para o aluno ter uma vida saudável e feliz. Para que aconteça a educação e ela se encaminhe ao lado do desenvolvimento tendo como meta o ensino-aprendizagem o educador, orientador precisa garantir preparação e buscar estar sempre orientado frente ao desafio, atualizando seus conhecimentos para não expor-se a erros, pois o profissional é o espelho da educação e uma educação de qualidade surte efeitos.
O TEA tem como uma das causas mais marcantes as alterações sociais, comportamentais e comunicativas. É principalmente nas interações sociais que esse transtorno fica mais visível e um simples compartilhar de interesses ou compreender expressões faciais torna-se algo extremamente complicado. Na escola essas crianças necessitam de adaptações curriculares e de estratégias diferenciadas ás suas especificidades. Escolas regulares que possuam orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos. Tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimora a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.
CONCLUSÃO
A partir dos estudos realizados, percebemos que para haver o acesso a uma educação para todos, é necessário um comprometimento por parte dos alunos, professores, pais, comunidade, ou seja, todos que participem da vida escolar da criança com autismo. Além do envolvimento da escola e comunidade é necessário que a escola possua as condições necessárias e adequadas à sua disposição para atender as necessidades e garantir o acesso e permanência desses alunos. É preciso que o professor tenha um olhar atento às necessidades de cada aluno, foque em suas potencialidades e não em suas dificuldades, para que de fato esse aluno se sinta incluído e assim se efetive o ensino-aprendizagem
O processo de inclusão da criança autista no ensino ainda apresenta enormes dificuldades, tanto por parte da escola em não conseguir incluir este aluno adequadamente, quanto pelas famílias e todas as outras partes envolvidas neste processo. O estudo do TEA é visto como um transtorno que vai além do complexo, pois ainda não há meios que possibilitem sua testagem e muito menos sua medição. As pesquisas feitas atualmente estão longe de apresentarem algum tipo de cura para o autismo, mas o seu propósito é trazer contribuições significativas na vida de crianças com esse diagnóstico.
A escola tem um importante papel, devendo oferecer para todos o acesso ao conhecimento e desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento produzido pela humanidade no exercício efetivo da cidadania. É no decorrer do cotidiano escolar que as crianças e jovens possuem acesso a todos os tipos de conteúdo curriculares, os quais devem ser organizados de maneira a efetivar a aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa estar organizada de forma a garantir que a ação pedagógica resulte na contribuição do processo de aprendizagem de cada aluno.
Outro fator importante para a educação do autista é o currículo. Este deve levar a autonomia do sujeito, tornando-o capaz de desenvolver atividades do cotidiano, que atue no desenvolvimento da autonomia da criança autista. Pois, quando a escola aplica na prática o que há na teoria, novos conhecimentos e comportamentos passam a ser desenvolvidos no aluno, e assim seus déficits sociais passam a ser ultrapassados e a escola se tornará verdadeiramente inclusiva. É preciso que o professor olhe para a criança seja ela com autismo ou outra deficiência e a veja como um sujeito capaz de aprender. Todos aprendem, basta que se tenha um olhar reflexivo e consciência daquilo que se quer ensinar.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Eugênio. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar - ideias e práticas pedagógicas/ Eugênio Cunha. - 5 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2016. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56194.pdf. Acesso em 17 de fevereiro de 2020.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre princípios, política e Práticas em Educação Especial. Espanha, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em 17 de fevereiro de 2020.
MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA. Brasília: CORDE, 2007. Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/content/uploads/2016/12/tcc12-3.pdf. Acesso em 18 de fevereiro de 2020.
NOGUEIRA, Tânia. Um novo olhar sobre o mundo oculto do autismo. Revista Época. São Paulo: Editora Globo, 2007. Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc12-3.pdf. Acesso em 19 de fevereiro de 2020.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos. Acesso em 22 de fevereiro de 2020.
SILVA, A. B. B. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. Disponivel em: http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56194.pdf. Acesso em 22 de fevereiro de 2020.
SOLER, Reinaldo. Brincando e aprendendo na educação física especial: planos de aula. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. Disponível em: http://periodicos.uesb.br/index.php/cmp/article/viewFile/7095/pdf. Acesso em 25 de fevereiro de 2020.

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