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Gabarito_Redação_Módulo9_7ano

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APLICANDO O CONHECIMENTO
Leia o texto a seguir, sobre a lenda Cobra Honorato, para responder às questões 1 a 3.
Cobra Honorato
É uma das lendas mais populares do folclore amazônico, principalmente entre a população 
ribeirinha, e segundo ela uma índia teria engravidado da Boiuna (uma Sucuri, conhecida como 
Cobra Grande, que habita o fundo dos rios) e dado à luz duas cobrinhas gêmeas: Cobra 
Honorato e Maria Caninana.
Os dois deixavam a pele de cobra no rio, assumiam a forma totalmen-
te humana à noite, e Cobra Norato adorava ir para festas e ficar com as 
moças. Maria era má e violenta: virava embarcações, atacava pes-
cadores e peixes pequenos, mas o irmão era bom e consertava 
todas as malvadezas da irmã. Ele, então, a matou; alguns dizem 
que foi porque estava cansado de suas maldades, outras versões 
contam que ele tinha ciúme dela.
Ele então ficou sozinho no rio e, como era namorador e fes-
teiro, queria poder ficar para sempre apenas na forma humana, 
sem importar se era noite ou dia. Foi, então, procurar sua mãe, 
mas ela tinha muito medo de desencantá-lo; na verdade, ela e 
toda a cidade. Quando ele estivesse dormindo, e ninguém sabia 
onde seria, deveriam colocar em sua boca leite fresco de mulher 
(em outra versão, deveriam ser pingadas sete gotas desse leite em 
sua cabeça) e bater na sua cabeça até machucar, mas ele poderia dar o 
bote.
Ele sempre pedia uma vez ao ano para que um amigo ou uma amiga executasse o desencanto, mas ninguém tinha coragem. 
Uma noite, quando deixou o corpo, fez amizade com um soldado, que se aventurou a levar o vidrinho de leite e o machado a 
fim de livrar Cobra Norato para sempre do encanto, assumindo de vez a forma de homem.
Autor ia desconhecida.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
1 A lenda acima é conhecida tanto com o nome Cobra 
Honorato quanto Cobra Norato. Levando em conside-
ração as características das lendas, formule uma hipó-
tese para essa variedade de nomes.
Como a s lendas, no princípio, eram contadas oralmente, é provável 
que o nome inicial fosse Honorato, porém as pessoas, pela 
pronúncia rápida, simplificaram para Cobra Norato, cortando a sílaba 
Ho, pouco expressiva do ponto de vista sonoro.
2 Essa história, assim como a do Boto, é uma lenda ama-
zônica, comum, portanto, no Norte do país.
a) Que semelhança podemos notar entre ambas?
Nas duas lendas, mulheres têm filhos de animais.
b) Leia o gráfico:
Taxa de fecundidade conforme região do país
7,17
3,16 2,47
7,15
2,69
Norte
1940
Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
2,06
5,69
2,1 1,7
5,65
2,24 1,78
6,36
2,25 1,92
6,16
2,38 1,9
2000 2010
Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/10/taxa-de-fecundidade-e-
menor-entre-mais-jovens-e-instruidas-diz-ibge.html>. Acesso em: 20 maio 2017.
Glossário
Ribeirinho: que se localiza 
às margens de um rio.Cobra Grande, que habita o fundo dos rios) e dado à luz duas cobrinhas gêmeas: Cobra 
Os dois deixavam a pele de cobra no rio, assumiam a forma totalmen-
te humana à noite, e Cobra Norato adorava ir para festas e ficar com as 
moças. Maria era má e violenta: virava embarcações, atacava pes-
cadores e peixes pequenos, mas o irmão era bom e consertava 
todas as malvadezas da irmã. Ele, então, a matou; alguns dizem 
que foi porque estava cansado de suas maldades, outras versões 
teiro, queria poder ficar para sempre apenas na forma humana, 
toda a cidade. Quando ele estivesse dormindo, e ninguém sabia 
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 Sabendo que lendas são simbólicas, interprete o 
 gráfico da página anterior, que aborda o número de 
filhos por mulher (taxa de fecundidade) nas regiões 
brasileiras, e responda: O que as duas lendas ama-
zônicas comunicam implicitamente sobre a cultura 
da região Norte do Brasil?
As lend as, da mesma maneira que o gráfico, mostram que nessa 
região a gravidez é numerosa e, portanto, frequente no cotidiano 
nortista.
3 Considere o ditado popular “Quem conta um conto 
aumenta um ponto!”, adequado ao estudo das lendas.
a) Que indício a lenda Cobra Honorato nos dá de que é 
realmente popular e, por isso, já foi contada muitas 
vezes?
Em vári as partes da história há versões diferentes para explicar 
um mesmo fato, como a morte de Maria Caninana e o ritual para 
desencantar Cobra Honorato.
b) Maria Caninana não teve a oportunidade de ser de-
sencantada e ficar para sempre apenas na forma 
humana como seu irmão. Por que podemos dizer 
que esse é o sentido principal da lenda? E o que ela 
transmite sobre a realidade?
Essa pa rte é permanente na lenda, não muda, já que é 
preservada nas demais versões. Cobra Honorato mostra que até 
mesmo irmãos gêmeos podem ter personalidades extremamente 
diferentes e que, se optamos por ser bons, somos 
recompensados (desencantados).
Leia o texto a seguir para responder à questão 4.
Arranca -Línguas
Essa lenda, mais difundida no Centro-Oeste brasileiro, 
mais especificamente em Goiás, nos arredores do rio Ara-
guaia, fala sobre uma espécie de mistura entre homem e 
 Gorila (por isso também é chamado 
de King-Kong, devido ao famoso 
filme), mas, segundo pessoas que 
afirmam já tê-lo visto, ele é muito 
maior que qualquer um dos dois 
poderia ser. Contam que um dos 
principais alimentos do Arranca-
-Línguas é a língua, que pode ser 
tanto de animais como bois, cavalos, 
cabras, ou até mesmo de gente. Costuma atacar suas vítimas 
à noite, matando-as e retirando as suas línguas para comer, e 
é por isso que recebe esse nome.
Autoria desconhecida.
4 Uma explicação para o surgimento dessa lenda foi o 
surto de febre aftosa há muito tempo no gado da re-
gião do Araguaia, espalhando essa endemia pela região 
Centro-Oeste, de modo que os pecuaristas da região 
ficaram alarmados. Essa doença, que pode contaminar 
seres humanos, gera dores e coceira na região da boca, 
levando à suposta retirada da língua pelos próprios 
animais com os dentes.
a) Com base na explicação da origem da narrativa do 
Arranca-Línguas, mostre como as lendas se relacio-
nam com a memória coletiva.
As lend as preservam a memória coletiva traduzindo um 
acontecimento por meio da imaginação, mostrando uma forma 
de se relacionar com o fato e eternizá-lo por meio da fantasia.
b) Leia a seguinte manchete e o subtítulo:
Operação prende suspeitos de receptar 
gado furtado em Inhumas [Goiás]
Segundo investigações, grupo movimentou R$ 10 
milhões em cinco anos. Dos 5 presos, dois são policiais 
civis suspeitos de receber vantagens.
Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/12/
operacao-prende-suspeitos-de-receptar-gado-furtado-em-inhumas.html>. 
Acesso em: 24 jul. 2017.
 Notícias frequentes como essa revelam ser co-
mum o furto de gado na região Centro-Oeste do 
país, le vando fazendeiros ao prejuízo. Com base 
nisso, res ponda: Que papel social a lenda do 
Arranca-Línguas pode desempenhar?
 Gorila (por isso também é chamado 
de King-Kong, devido ao famoso 
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A lenda gera uma crença limitante com base na construção 
amedrontadora do personagem Arranca-Línguas, que inibe 
as pessoas de se aproximar do gado à noite, quando geralmente os 
furtos ocorrem.
Leia o texto a seguir para responder às questões 5 e 6.
Quibungo
A lenda nordestina diz que o 
Quibungo é uma espécie de bi-
cho-papão (expressão mais 
comum no Sudeste, com-
pondo lenda regional de 
conteúdo semelhan-
te) parecido com a 
forma de um lobo. 
Ele é uma espécie de 
monstro negro e ve-
lho, de cabeça muito 
grande, sujo, faminto, 
feiticeiro e canibal. 
Tem uma boca enor-
me nas costas ou na 
barriga para pegar 
crianças rebeldes, mal-
criadas, mentirosas eque 
não gostam de dormir cedo.
Os Quibungos mais malvados têm um olho só, e adoram 
carne fresca. Reza a lenda que, assim que a criatura engole a 
criança, ela já é digerida em seu estômago. Para destruir um 
Quibungo basta qualquer arma de fogo, mas apenas adultos 
podem matá-lo.
Autoria desconhecida.
5 Essa é uma lenda amedrontadora, voltada para um pú-
blico específico, o infantil.
a) O que se espera que essa lenda promova no com-
portamento das crianças que tomam conhecimento 
dela?
Espera-se que obedeçam aos pais e não saiam de perto deles.
b) Quais são as informações da lenda que induzem o 
comportamento desejado?
A predil eção do monstro por crianças; sua forma medonha e 
criativa, correspondendo ao imaginário infantil; a digestão rápida 
da criança e, principalmente, o fato de só poder ser derrotado por 
adultos, o que mostra a relação de dependência da criança diante 
do adulto.
6 Observe atentamente o mapa, que mostra o fluxo de 
africanos escravizados para o Brasil, entre os séculos 
XVI e XIX:
Disponível em: <www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_IV.php>. 
Acesso em: 20 maio 2017.
A lenda do Quibungo foi trazida pelos angolanos e, 
conforme vimos, está, com poucas mudanças, presen-
te tanto no folclore nordestino quanto no do Sudeste.
a) Considerando seus conhecimentos históricos sobre 
a escravidão no Brasil e o mapa acima, explique que 
fato da realidade levou à incorporação dessa lenda 
nessas duas regiões e à difusão dela por todo o país.
Os africa nos escravizados concentraram-se especialmente no 
Nordeste e no Sudeste por causa dos ciclos produtivos, o que 
promoveu uma aproximação maior com a cultura angolana nessas 
regiões. De qualquer modo, a influência africana é profunda na 
história e na cultura brasileiras, por isso a lenda é amplamente 
difundida.
Fluxo de africanos escravizados para o Brasil
Pernambuco
Bahia
Moçambique
Rio de Janeiro
bantos
sudaneses
BRASIL
OCEANO
ATLåNTICO
Angola
Congo
Guiné
ÁFRICA
1 560 km0
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A lenda nordestina diz que o 
crianças rebeldes, mal-
criadas, mentirosas e que 
não gostam de dormir cedo.
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b) Aponte uma causa provável para a diferenciação das 
características da criatura lendária e seu nome.
O cotidiano local de cada região, que complementou a história 
com suas peculiaridades na transmissão oral e o nomeou 
segundo o próprio sotaque.
Leia o texto a seguir para responder à questão 7.
João-de-barro
Segundo a lenda indígena, um jovem chamado Jaebé 
se apaixonou pela mais bela moça de sua tribo, no sul do 
Brasil. Ao pedi-la em casamento, o pai exigiu provas de seu 
sentimento pela filha e lhe contou que o último pretendente 
havia prometido ficar em jejum por cinco dias, porém mor-
reu no quarto.
O jovem apaixonado jurou, então, ficar em jejum por 
nove dias e assim espantou a todos com sua coragem. O pai 
ordenou que a prova se iniciasse imediatamente, enrolando-o 
em um couro de anta pesado para que fosse vigiado por todo 
o dia em relação à possível fuga e alimentação. A moça já fi-
cava preocupada, pedindo ajuda à deusa Lua, e implorou no 
quinto dia que seu pai liberasse seu amor dos dias restantes.
Como o pai considerou Jaebé arrogante, deixou que a 
promessa continuasse e no último momento do nono dia 
ordenou que se tirasse o rapaz daquela situação. Ele saiu 
do couro da anta rapidamente com aspecto saudável e feliz. 
Foi muito impressionante quando ele olhou para seu amor 
e começou a cantar como 
um pássaro, transformando-
-se fisicamente em um. Os 
raios da Lua tocaram na me-
nina, que seguiu a mesma 
transformação em pássaro. 
Conta-se que eles desapare-
ceram juntos e assim surgiu 
o João-de-barro.
Autoria desconhecida.
7 O pássaro joão-de-barro, diferentemente dos demais, 
constrói o ninho como se fosse uma casa, à qual é 
apegado. Ele é um pássaro monogâmico, isto é, tem 
apenas um parceiro com o qual permanece unido por 
muito tempo, e tem o hábito de cantar na entrada da 
casa. Com isso em mente, por que podemos afirmar 
que a lenda do João-de-barro é uma forma poética de 
fantasiar a realidade não só do pássaro como também 
das pessoas por meio da transformação de Jaebé e de 
sua amada?
Na lenda, os jovens apaixonados são verdadeiros e firmes em seus 
sentimentos, o que é visível quando ele cumpre sua prova de amor e
também quando ela pede ajuda à deusa Lua para interceder por ele a 
seu pai, simbolizando a fidelidade monogâmica. No entanto, os 
personagens são seres humanos que só se convertem em 
joão-de-barro quando efetivam a verdade do sentimento e cantam 
como pássaro, mostrando o amor como símbolo da pureza da 
natureza que homens e animais podem ter.
8 Em todas as histórias, o caráter lendário é construído 
por meio da forma de contar, que ficaria ainda mais 
evidente na oralidade.
a) Há expressões recorrentes que contribuem para essa 
percepção lendária. Retire uma de cada lenda.
“segundo ela (lenda), uma índia teria engravidado”; “Contam 
que”; “Reza a lenda que”; “Segundo a lenda indígena” ou 
“Conta-se que”.
b) O que essas expressões revelam sobre a postura da 
população em relação à história, especialmente do 
contador?
Elas revelam uma postura de transferência de responsabilidade 
sobre a origem, a criação e a veracidade da história.
Demonstram também um envolvimento afetivo com a lenda, que 
se deve à cultura.
Doug Cheeseman/Stockbyte/Getty Images
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Leia a charge a seguir e responda à questão 1.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Disponível em: <https://blogdolute.blogspot.com.br/2012/08/>. Acesso em: 26 out. 2017.
1 A quebra de expectativa proveniente da fala da última criança deve-se à seguinte característica das lendas:
a) são histórias que podem ser provadas verídicas.
b) são histórias conhecidas igualmente por todos.
c) são histórias reconhecidamente fantasiosas.
d) são histórias lembradas subjetivamente.
Para resolver as questões 2 a 4, leia a história em quadrinhos “Mônica em ‘A loira do banheiro’”.
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2 A lenda “A loira do banheiro” é muito famosa no Brasil, já 
tendo sido citada em séries televisivas e filmes, por exem-
plo. Mônica contou a história a Magali e, pelo que lemos, 
podemos perceber que essa é uma lenda urbana porque:
a) apenas crianças que vivem em grandes centros a 
conhecem.
b) o medo de a personagem aparecer está vinculado a 
tradições urbanas.
c) a atitude de “matar” aulas é uma tradição nas cida-
des modernas.
d) o ambiente escolar, como uma instituição social, é 
uma das bases da vida urbana.
3 Há certo humor no terceiro quadrinho, no qual a per-
sonagem “Loira do banheiro” dialoga com a figura da 
morte quando Mônica conta a Magali que a menina 
morreu e não diz a causa. Só não é uma razão para a 
Mônica ter ignorado essa parte da lenda:
a) o fato de que as lendas variam conforme são pas-
sadas e as pessoas contam diversas justificativas, 
como suicídio e queda com batida na cabeça.
b) o fato de que a lenda é uma construção individual e, 
como quem está contando é Mônica, ela inventou 
essa lenda sem que revelasse o motivo da morte.
c) o fato de que esse não é o ponto principal da lenda: 
uma fantasia que explica às crianças por que não 
devem “matar” aulas.
d) o fato de que essa história é infantil, não sendo 
conveniente falar explicitamente sobre morte nem 
valorizá-la contando detalhes.
4 Assinale a alternativa que justifique corretamentea es-
colha do autor pelo formato de nuvem para o segundo e 
o terceiro quadrinho e para a fala de Mônica no quarto 
quadrinho.
a) Mônica falava consigo mesma.
b) Mônica apenas estava pensando.
c) Mônica deixou de ser personagem para ser autora 
de uma história fantasiosa.
d) Mônica assume a posição de narradora de uma his-
tória paralela de que ela se lembra.
 » CASCUDO, Luís da Câmara. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: 
Global, 2006.
Esta coletânea de lendas brasileiras apresenta histórias de todas as regiões 
do país. Organizada por Câmara Cascudo, reconhecido estudioso do folclore 
nacional, é especialmente dirigida aos jovens.
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SOUSA, Mauricio de. Mônica, n. 195, São Paulo: Globo/Mauricio de Sousa Editora, setembro de 2002.
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