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FP -078 INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO

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TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
1 
 
 
FP- 078: INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO 
 
 
Curso : Mestrado em Educação Formação de Professores 
 
Professor Tutor: Nívea Nuñez 
Nome e sobrenome: Rosiane da Conceição Abreu 
Hildelane Pereira Albuquerque 
Márcia Gabrielle Carvalho Santiago 
 Rejane Vasconcelos P. da Silva 
Código: BEFPMME4373499 
 BRFPMME4333729 
 BRFPMME4374623 
 BRFPMME4392144 
Grupo: 2021-06-PT 
 Data: 26/02/2022 
 
 
 
 
O RACISMO NO CONTEXTO ESCOLAR ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA 
COMBATÊ-LO. 
 
6 
 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................................3 
 
1. Descrição do Problema.............................................................................................3 
2. Quais as estratégias para o combate ao racismo no contexto escolar.....................4 
3. Desenho de Intervenção...........................................................................................5 
4. Como fazer a intervenção sobre o combate do racismo na escola..........................5 
5. Quais os critérios para o desenvolvimento da interculturalidade..............................6 
6. Considerações finais......................................................................................................8 
7. Referências blibliográfica..........................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
O RACISMO NO CONTEXTO ESCOLAR ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA 
COMBATÊ-LO. 
INTRODUÇÃO: 
 
A Desigualdade racial no Brasil é inquestionável e persiste devido a fragilidade de 
políticas públicas para o seu enfrentamento. Na educação, essa desigualdade é evidente e 
o combate ao racismo é indispensável para que haja qualquer mudança, de modo que sem 
uma educação efetivamente antirracista não é possível pensar em uma sociedade igualitária 
pois, na sociedade brasileira as diferenças sociais entre brancos e negros são nítidas no 
cotidiano do contexto escolar. 
Com tudo, o Brasil, foi a última nação do ocidente a abolir a escravatura, no fim do 
século XIX e início do XX, não criou nenhuma condição para a inserção digna da população 
negra na sociedade. Ao contrário, diversas obras, políticas e instituições disseminaram a 
ideia de um país mestiço, no qual o convívio era harmonioso entre as diferentes raças. Desta 
maneira, o racismo estrutural foi sendo construído como processo histórico, que, segundo 
Pires e Silva (p.66), hoje funciona como: “uma espécie de sistema de convergência de 
interesses, fazendo com que o racismo, de um lado, implique a subaltemização e destituição 
material e simbólica dos bens sociais que geram respeito e estima social aos negros – ciclo 
de desvantagens – e, de outro, coloque os brancos imersos em um sistema de privilégios 
assumido como natural, como norma.” Pires e Silva p.66. Então, as sociedades foram 
constituídas, sob princípios econômico e raciais quer serviram para classificar as pessoas 
em diferentes níveis, a partir da origem (étnica, socioeconômica e fenótipo), pois no topo, 
estão os brancos os quais determinava os rumos da sociedade da época. 
 
1. DESCRIÇAO DO PROBLEMA 
Assim estamos a apresentar a Disciplina de FP- 078 – Interculturalidade e Educação, 
uma proposta de atividade intercultural a ser realizada na Escola Municipal Maria Aurelina em 
Roraima, com o objetivo de oferecer aos alunos dos 5º Anos Ensino fundamental anos iniciais, 
vivências com experiências no desenvolvimento do ensino- aprendizagem que possibilite, 
promover a identidade, cultura e a educação intercultural que permita aos nossos alunos com: 
formação, organização, regulação, otimização de estratégias didáticas, base para reflexão. 
Formação, perfil ação, adequação e ajuste de experiencia-prática docente que permita uma 
vivência de aprendizagem e de atividade de ensino-aprendizagem significativo, flexível, 
democrático, intercultural e pacífico Bordenave & Pereira (2012), onde os graves problemas 
sociais, econômicos e políticos existe e causa muita preocupação, pois está acontecendo com 
 
8 
 
 
muita frequência em nosso país, a violência contra os negros, mortes de negros brasileiros e 
estrangeiros. A sociedade é formada por pessoas que apesar de terem semelhanças em 
comum são diferentes entre si, ou seja, culturalmente diferenciadas no referente à raça, as 
questões étnicas linguísticas, às crenças e práticas religiosas, assim como, á pertença nacional, 
têm múltiplas expressões no percurso da história. Alguns dos sistemas que sustentam estas 
diferenciações se caracterizam pelos modelos de exclusão e dominação social de alguns 
grupos étnicos e populações sobre outros. Tendo em vista que nenhuma pessoa é igual a outra, 
cada ser humano é único e exclusivo. Atualmente, defende -se com muita força a compreensão 
da interculturalidade como um conceito desejável para a interpretação das realidades das 
populações e das nações 
2. QUAIS AS ESTRATÉGIAS PARA O COMBATE AO RACISMO NO CONTEXTO 
ESCOLAR? 
 Sabemos que o Racismo, está ligado, em alguns contextos, um deles marcados pelas 
migrações de pessoas de vários lugares do Mundo, com isso, devemos pensar nos Negros como 
seres humanos, pois temos os brancos nas relações de dominação desde o tempo colonial sua 
expansão até os grandes imperadores perpassando pelos dias atuais. Desta maneira esse 
tema se faz emergente, pois o “RACISMO” não pode mais acontecer em pleno século XXI, pois 
a Educação é um veículo usado para tentar nos convencer de que os limites físicos e 
geográficos não constituem limites para o intercâmbio cultural com ele; vem o aumento da 
preocupação com o “combate ao Racismo,” tanto a nível nacional como internacional, entre 
pessoas, meios de comunicação e nas formas culturais Aber- Lughod (1991). Assim na luta da 
transformação das ferramentas usadas pela sociedade, a educação é reconhecida como uma 
instituição para a reprodução social, afirma; Bordieu e Passeron (2014, 1964), desta forma a 
educação Intercultural emerge na maioria dos casos, como proposta para a transformação da 
realidade. 
As principais particularidades identificadas do problema, tendo como referência o 
modelo crítico de educação intercultural foram: 
 
• A falta de diálogo fazendo com que haja discriminação religiosa social e cultural. 
 
• Falta de entendimento dos alunos sobre a diferença de Cor da pele, ver a história 
e a soberania dos Brancos sobre os negros em todo o período da história do Brasil. 
 
• A falta de conhecimento e informação em relação ao racismo, que geralmente a 
construção de um problema entre os colegas. 
 
9 
 
 
 
• Os valores familiares são conflitantes com valores éticos promovidos pela escola. 
• A ausência de conhecimento e compreensão sobre a cultura da população negras. 
• A falta de uma troca de ideia a respeito do assunto sobre a personalidades históricas 
e eventos marcantes na história da luta racial. 
• O julgamento aos alunos ditos não negros é maior a respeito do preconceito. 
3. DESENHO DE INTERVENÇÃO 
Com isso nosso trabalho procura oferecer alternativas, enfatizando perspectivas que 
rompem os regimes hegemônicos construídos ao longo de vários séculos; fortalecendo o 
conhecimento de forma intercultural, com o objetivo de desenvolver abordagens didáticas que 
fomentem a prática crítica da educação intercultural; com planejamento e avaliação a partir de uma 
perspectiva intercultural sobre o “Racismo”. Nesta visão, a interculturalidade deverá ser um 
instrumento de transformação da realidade trabalhada pela educação para criar um clima que 
propicie relações educativas interculturais que possibilite a desconstrução de elos de poder 
hegemônicoe histórico que subalterna os demais, principalmente as minorias, “neste sentido 
constrói-se diversas propostas de educação intercultural as que emergem na maioria dos casos 
como propostas política para transformação da realidade.” FUNIBER, (2021,.2). Com tudo o 
Racismo, assim com outros modelos de discriminação e segregação, é uma das manifestações de 
problemática de gestão da diversidade cultural, baseados em princípio que ainda perpassa e tem 
força atualmente em nossa sociedade, onde o Genocídio, Holocausto, o Apartheid, a “Limpeza 
étnica”, são algumas das expressões em épocas e lugares diversos de Luta. PNUD, (1999). Para 
o desenvolvimento do diálogo que será a orientação e a confirmação da implantação da 
interculturalidade na instituição escolar incentivaremos os estudantes a formarem grupos e 
pesquisarem sobre a personalidades históricas e eventos marcantes na história da luta racial, no 
Brasil e no mundo. Para entender e compreender inicialmente é preciso que haja uma relação 
entre os alunos em relação a história. 
Abordando o tema racismo por meio de busca em pesquisa, sendo a pesquisa com o foco 
em eventos brasileiros a respeito de racismo. Sobretudo vale destacar que como proposta de 
ensino a ação de pesquisar determina um sentido responsável, por isso determinamos a consulta 
em grupos, de forma que a equipe tenha um breve debate entre eles, para que em seguida cada 
um irá dar a sua opinião. Dando continuidade ao assunto, será proposto no segundo momento aos 
alunos, um debate entre os grupos sobre o que descobriram durante a pesquisa feita. Após o 
debate os alunos, cada irá comentar a respeito do assunto, o que fato chamou a atenção, os pontos 
 
10 
 
 
 
positivos e negativos das pesquisas realizadas e qual o seu ponto vista, sobre o assunto. Os 
debates serão distribuídos com os alunos entre 11 a 14 anos, vindo de diferentes contextos sociais, 
religiosos, culturais e étnicos, construindo e promovendo um novo relacionamento com todos eles, 
visando à diversidade cultural, mesmo entendendo a sua complexidade, do tema sobre o racismo 
uma vez que, para além do contexto escolar, sê-a “de admitir a complexidade sociocultural das 
relações interculturais”. (FNIBER,22021, p 54). Assim, optando por “uma dimensão emancipatória 
que perpassa para uma das outras dimensões das relações que se estabelecem entre 
interlocutores interculturas (etnia, cultura, diversidade etc.). Dante do exposto, é assumida uma 
posição complexa que favorece a construção de soluções com a participação de interlocutores. 
(FUNIBER,2021, p 54). 
4. COMO FAZER A INTERVENÇÃO SOBRE O COMBATE DO RACISMO NA ESCOLA? 
Aos princípios para o desenvolvimento da intervenção que será proposta para a 
efetivação da implantação da interculturalidade no ambiente Escolar, propomos inicialmente 
aos alunos que realizem uma pesquisa em grupo, pois para atender diversificação os grupos 
devem ser compostos de forma heterogênea buscando integrar os mais “diversos tipos de 
relação, trabalhos práticos, de pesquisa, de observação, de análise, de exposição, de debate 
de interpretação.” (FUNIBER,2021, p. 73). Visando as estratégias do combate ao racismo, 
que teve um enfoque, na forma de organização social, as vestimentas e suas culturas, através 
de trabalhos: 
 
• Palestras com pessoas que desenvolvem atividades da educação sobre o 
racismo; 
• A conscientização ao respeito ao outro independente da Cor; 
• O estudo da Legislação que trata da discriminação racial, com um ponto positivo 
no estudo das transversalidades nas escolas. 
• Faremos debates sobre o tema, a respeito do que foi coletado pelos alunos. 
Com tudo, os alunos deveram, expor seu ponto de vista sobre o tema, Além de a 
presentar a culinária dos povos negros, suas danças, artesanatos, poesia, contos populares e 
manifestações culturais. 
5. QUAIS OS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERCULTURALIDADE. 
A educação intercultural, desde o modelo crítico, adopta uma dimensão emancipatória, 
e essa é, um desafio que constituem os sistemas educacionais, que demandam um perfil de 
professorado que ofereça as condições de possibilidade para a atuação de maneira eficaz 
nesse contexto. Entretanto, alguns critérios básicos devem ser pensados para a implementação 
 
11 
 
 
da interculturalidade na sala de aula, como: 
• O contexto sociocultural do Centro escola; 
• A realidade intercultural dos alunos e suas famílias; 
• O perfil dos docentes e suas relações com a comunidade dos alunos e suas 
famílias. 
Essas particularidades de expressão em cada instituição, informam que os ambientes 
escolares não são iguais, e que as diferenças entre escolas, docentes e comunidade, devem 
orientar os enfoques, os métodos e os conteúdos da educação. Walsh, (2017c). Assim os 
critérios que são apresentados para o desenvolvimento da interculturalidade podem ser usados 
como transversais aos programas curriculares, e de maneira simultânea, como eixos temáticos 
nas unidades escolares de cada programa entre eles estão: 
• A autoestima e o reconhecimento próprio; 
• Os Conhecimentos; os saberes e as prácticas; 
• A Identificação e o reconhecimento das diferenças e da “alteridade”; 
• Conhecimentos e práticas de “otros”; 
• A problemática de conflitos culturais, racismo e relações culturais negativas; 
• A Comunidade, inter-relação e cooperação; 
• Unidade e diversidade. 
Seguindo esses critérios, Ramírez, (2011) fala que se faz necessário abordar a questão 
didática na educação intercultural, assim; ele afrima que: “A Interculturalidade com projeto 
educativo, ético, político, social e cultural requer um esforço permanente de médio e longo 
prazo. Com tudo, há muito por fazer, como abrir e aprofundar o diálogo entre parceiros e com 
os estudantes, dando lugar a novos vínculos com o conhecimento nas práticas de ensino. Desta 
maneira, Gimero (1988), citando por Escalante, (2018),fala que para estabelecer uma 
perspectiva intercultural e definir o marco didático das aulas é importante considerar que as 
pessoas aprendem em meio a este contexto; Assim os critérios Metodológicos para uma 
didática intercultural, ”Não é possível separar o fato do aprendizado em si ( como se fosse uma 
experiencia de laboratório ) do contexto cultural a partir do qual as pessoas vivem e interpretam 
com dois critérios metodológicos Escalante, (2018), um é a criação de um marco de 
aprendizado onde se sustenta nos referenciais culturais que possui os participantes; outros é o 
tradicionalmente dicotómicos. Nesse sentido, é necessário cuidar a maneira que esses os 
intercâmbios se produzem. Quais são as exigências para isso? Pois, um marco de relações (na 
sala de sala), onde a comunidade e a interação se construam a partir do respeito pelo outro. 
Não é possível implementar uma didática orientada sob esses critérios sem que o professorado 
assuma uma compreensão diferente do processo pedagógico, onde o aprendizado somente é 
 
12 
 
 
possível em condições interrelações interculturais. Entao, e preciso que seja criado um clima 
que favoreçam as relações educativas interculturais, mas a partir de que metodologia, pois são 
necessárias metodológicas que permitam a criação de um clima relacional na sala de aula que 
favoreça a confiança mútua, a aceitação a segurança, o respeito. Assim como fala, Escalante, 
(2018), propondo, uma pedagogia no enfoque cooperativo, socioafetivo e enfoque 
comunicativo, pois o fundamental ao estabelecer esta metodologia, e poder realizar uma 
“comunicação intercultural”. Com tudo, o aprendizado deve ser adaptado ao contexto no qual 
se produz um enfoque curricular aberto e flexível. Assim, utilizando um didática que se pretenda 
ser intercultural deve praticar a diversificação em diferentes momentos e âmbitos utilizando os 
princípios da diversificação são eles: 
• Organização da sala de aula e dos grupos; com motivações e a busca pelo 
interessecom grupos grandes grupos pequenos ou individuais . 
• Técnicas e modalidades de trabalho; com trabalho prático de pesquisa de 
observação de análise de exposição de debate de interpretação. 
• Materiais e apoios alternando a partir das necesidades e das atividades orais, 
escritas audiovisuais etc. 
• Atividades de aprendizado podendo ser diversas para o mesmo conteúdo, para 
os objetivos atividades com diferentes grau de independencia podendo ser 
guiadas. 
• Atividades de avaliação as modalidades, os momentos e os instrumentos de 
avaliação devem alternar-se dependiendo dos objetivos, as atividades e as 
dinámicas que forem aplicada autoavaliação: avaliação dos conhecimentos 
prévios, coavaliação etc. 
A partir desses princípios, ocorre uma didática intercultural, com ferramentas que permitam 
estabelecer vínculos duradouros entre a cultura academia e a cultura experiencial; com 
atividades que traga: 
• Estimulo não só uma perspectiva intelectual, mas também promover 
compromisos pessoais; 
• Exijan a colaboração de pessoas alheias ao ámbito escolar. 
• Promovam a transferencia dessas análise. 
• Se beneficie de conteúdo que posibiliten interpretar e analizar situações do 
entorno imediato. 
• Se caracterizem por incluir a ação sobre o ambiente, aplicando o aprendido. 
 
13 
 
 
Por fim, Escalante (2018), “resume o que considera completa uma didática intercultural: 
pedagogia de interação; diversificação; enfoque curriculares aberto e flexível. “Desde modo, 
compreendemos que a educação intercultural não pode guiar-se por receitas preestabelecidas. 
Os esforços por ampliar os cenários nos quais se pratica, tem que respeitar os próprios 
pressupostos da interculturalidade promovendo práticas sociais transformadoras, no sentido de 
realizar ações encaminhadas a conquistar as demandas históricas dos grupos subalternizados, 
onde em nossa pesquisa o racismo está marcado pelas migrações, e os receptores se 
reconhecem sem ferramentas eficazes para o desenvolvimento das práticas educativas. Com 
tudo buscamos o caráter transformador e emancipador da educação intercultural. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao longo da história, podemos ver diversas expressões de diferenças e especificações 
entre populações e grupos, bem como no contexto educacional, se percebe uma ampla 
diversidade cultural, o estudo da transversalidade das culturas, sua legislação e todas as 
suas atividades estabelecidas no currículo escolar sobre o combate o racismo, se percebe 
uma ampla discursão sobre essa diversidade cultural e suas particularidade, pois é no 
ambiente escolar que os fenômenos educacionais são compreendido, onde na maioria das 
vezes, essa diversidade cultural sustentou-se em modelos de exclusão e dominação social, 
razão pela o enfoque da interculturalidade assume um caráter político, em que nos dias 
atuais o combate ao racismo, encontra- se em evidencia nas escolas, e se encontra velado 
em nossa sociedade, com tudo, são grupos que se interrelaciona e a sua coexistência no 
tempo permitiu a própria diferenciação de sua finalidade, ao tempo que possibilitou a criação 
de estratégia específicas de praticá-las. Compreendemos a educação intercultural como 
migrante, devido as diferentes maneiras de entender a interculturalidade. No pensamento de 
Walsh, (2009ª, p.7) A interculturalidade, é como uma estratégia, ação e processo 
permanente de relação e negociação entre, em condições de respeito, legitimidade, simetria, 
equidade e Igualdade; na construção e posicionamento como projeto político, social, étnico 
e epistémico, de saberes e conhecimento que afirma na necessidade de mudar não só as 
relações, mas também as estruturas, condições e dispositivos de poder que mantém a 
desigualdade, inferiorização e discriminação. 
 
Com tudo, nosso estudo não fica esgotado na busca de ações transformadoras nas 
instancias sociais, políticas, educacionais e humanas com enunciação, o foco da 
problemática do racismo no contexto escolar, pois a interculturalidade não reside somente 
nas populações indígenas e afro, mas sim em todos os setores da sociedade, com a inclusão 
dos brancos – mestiços ocidentalizados. Walsh, (20099ª p.7) 
Bibliografia 
 
14 
 
 
 
ABU-LUGHOD, L (1991). Writing Against Culture.En R. Fox (Ed.), Recapturing 
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BARRETO de RAMÍREZ, N. (2011). Conocimiento local y diversidade ética y 
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ESCALANTE, A (2018). Didáctica com enfoque intercultural y el aprendizaje de los 
estudiantes de la especialidade de Educación primaria EIB del IESPP “Nuestra Senora de 
Lourdes” – Ayacucho. (Máster en Ciencias de la Educación),Universidad Nacional de 
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FUNIBER. (2021.p.2). Interculturalidade e Educação: Contextos interculturais. Espanha 
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FUNIBER. (2021p 54). Interculturalidade e Educação: O modelo crítico não se esgota 
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 PIRES, SILVA 2015, p.66 
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http://repositorio.unh.edu.pe/bitstream/
http://clar.org/assets/haciaunacompresion.pdf
 
15 
 
 
6/Julio),Pluralidades.Revista para el debate intercultural,Lima
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
16