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H b MATEMATICA z Aref Antar Netc José Luiz Pereira Sampaic Nilton Laps Sidney Luiz Cavallantte m AOÇOES DE Jl. VOLUME 8 Introdução ao Cálculo Diferencial e Integral E INTEGRAL Noções de Matemática VOLUME 8 INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL Aref Antar neto José Luis Pereira Sampaio Nilton Lapa Sídney Luiz Cavaílantte 148 84-2037 www.VestSeller.com.br Capa: Rafael Feitosa Parente CIP - Brasil. Catalogação-na-Fonte. Câmara Brasileira do Livro, SP 1. Análise matemática 2. Cálculo integral 3. Funções I. Antar Neto, Aref, 1949 - II. Série -515 -517.3 -515.43 ^Editora 17. CDD-517 18. 17. 18. Introdução ao Cálculo Diferencial e integral I Aref Antar Neto. (et al.) Fortaleza: Ed. Veslseller, 2010. (Noções de matemática; v.8) http://www.VestSeller.com.br Índice 9Capitulo 1. Módulo de um número real .19Capitulo 2, Intervalos e vizinhanças, 27Capítulo 3. Função ..77Capítulo 4. Definição de limite de uma função Parte II Limites e Continuidade Parte t Conceitos Básicos sobre as Funções 2.1 2.2 2.3 2.4 4.1 — Idéia intuitiva de limite de uma função 4.2 — Definição formal de limite de uma função — Partes de Bi ‘ Intervalos .......... — Vizinhança completa em R — Vizinhança reduzida em R — Vizinhanças do infinito 19 21 22 .23 1.1 1.2 1.3 1.4 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 — Definição de módulo de um número real — Interpretação geométrica ..... — Um resultado importante . — Propriedades do módulo 27 30 35 42 ... 43 ... 50 56 60 ... 61 66 73 9 9 ,...10 ...11 ...77 31 — Reiação e Função.................................................... — Função real ...................... — A Álgebra das funções — Generalidades sobre funções elementares .. — Algumas funções elementares — Transformações no gráfico de uma função ..... — Outras funções elementares .................. — A função exponencial..................... ...................... — Funções trigonomêtricas... .................... 3.10 — Função inversa . ........... ....................... Exercícios Suplementares .......................... . 97Capítulo 5. O conceito de função contínua 109Capítulo 6. Cálculo de limites 6.1 133Capitulo 7. limite e continuidade laterais 141Capítulo 8. Infinito 1488.4 — Limite de —— quando f(x) -♦ L*0 e g(x) -» 0 165Capitulo 9. Funções trigonométricas, exponenciais e logaritmicas 5.1 —Idéia intuitiva de continuidade 5.2 — Definição de função continua 7.1 — Exemplos iniciais....................................... 7.2 — Limites laterais........................................... 7.3 — Continuidade lateral................................... 7.4 — Função continua em um intervalo fechado 133 134 135 135 141 144 146 152 154 156 165 166 167 167 168 172 174 178 180 183 183 189 194 .97 98 —Substituição da função dada por uma função continua (Teorema da troca)...................................................................................109 6.2 —Propriedades dos limites............................................................111 6.3 — Propriedades das funções continuas......................................... 125 6.4 — Função composta......................................................................126 9.1 —Uma desigualdade importante............................... 9.2 — Continuidade da função seno................................. 9.3 — Continuidade das demais funções trigonométricas 9.4 — Teorema do confronto............................................ 9.5 — Limite trigonométrico fundamental......................... 9.6 — Continuidade das funções exponenciais................ 9.7 — Limites das funções exponenciais para................ 9.8 — Continuidade das funções logaritmicas................ 9.9 — Limites das funções logaritmicas para.................. 9.10— Função de variável inteira...................................... 9.11 — O número e..................................................... ....... 9.12 — Logaritmo natural................................................... Exercícios Suplementares..................................... 8.1 — Limites infinitos...................................... 8.2 — Limites para x±co.............................. 8.3 — Propriedades dos limites infinitos.......... _ . .. . f (x) .............. A A I imifo Hca 1 L W.~T ^11 I I ■ kV g(x) ■ 8.5 — Limites de polinômios para x -♦ +co...... 8.6 — Limites da função racional para x -» +oo 8.7 — Limite de ^f(x) quando f(x) -» +oo...... 201Capitulo 10. Derivados 217Capítulo 11. Algumas regras de derivaçao 243Capitulo 12. derivada de uma função composta 271Capítulo 13. Funções inversas e derivadas ..,.279Capitulo 14 Algumas aplicações das derivadas 10.1 — Introdução ............................. 10.2 —Reta tangente a uma curva ....... ....... 10.3 — Reta tangente ao gráfica de uma função. 10.4 —Derivada de uma função em um ponto .... 10.5 —Continuidade e derivada . . 10 6—Função derivada ............ . .......... 10.7 —Notações ............................................... 14 1 —Regra de UHospital ...... ......... 14.2 — Outras formas da regra de L Hospital Parte III Derivadas ...201 ...201 ...203 ,...205 . .213 ....215 216 ..279 ,286 .243 .243 .259 .260 ,.261 ,.262 .265 271 274 276 13.1 — Derivada de uma função inversa ........... 13.2 — Derivadas das funções trigonométrícas inversas. 13.3 — Função potência de expoente racional 12.1 — Introdução .... ...................... . 12.2 — Regra da cadeia . 12.3 — Demonstração da regra da cadeia.., 12.4 — Função potência de expoente real 12.5 — Derivada de f(x) = [g(x)]h<l° 12.6 — Derivação logaritirnica 12.7 — Derivação implícita ... 217 217 ... 219 220 220 221 230 231 232 233 237 .237 240 240 ... 241 11.1 — Função constante ....................... .... 11.2 — Função potência 11.3 —Função seno... .......... ........................ 11.4 —Função cosseno 115 — Derivada de f(x) - k ■ g(x)............................................. 116 — Derivada da soma.... ..................................................... 11.7 — Derivada do produto 11.8 —Derivada do quociente..... .............................................. 11.9 — Função potência de expoente inteiro................. .......... 11.10 — Funções tangente, cotangente, secante ecossecante. 11.11 — Função exponencial...................................................... 11.12 — Função logaritimo ................................................. 11.13 —Tabela de derivadas................. ............... .................... 11.14 — Derivadas de um determinante..................................... 11.15— Derivadas sucessivas.................................................... a , .299Capitulo 15. Variação das Funções . .339Capítulo 16. Noções de cálculo integral... 357Capítulo 17, Técnicas de integração.... 370 ....375Capitulo 18. Noções de cálculo integral Parte IV Integração: noções básicas ..........375 376 379 330 382 3S5 336 357 357 359 ...339 ...339 ...350 ...353 18.1 — Definição 16.2 —Teorema fundamental do cálculo.. 18.3 — A integral definida e a área 18.4 — A integral definida e a somatória... 18.5 — Aplicação à Geometria: volume .... 15.6 —Aplicação ã Física: trabalho.......... . Exercicios Suplementares 16.1 “ Introdução 16.2 — O cálculo de áreas - Funções primitivas 16.3 — A integrai indefinida 16.4 — Propriedades da integral indefinida.., Exercícios de Vestibulares Respostas dos exercícios propostos Respostas dos exercícios suplementares... Respostas dos exercicios de vestibulares.. 389 .411 .445 .452 17.1 — Introdução ,...*........................ ........ . ................. 17.2 — Técnica I: Integração por substituição 17.3 —Técnica II; Jf(ax + b)dx (a * 0)............................................... 17.4 —Técnica lll: Integração por partes. Integrais da forma 15.1 — Introdução. ..... ................................................ 299 15.2 —Teorema de Weierstrass 299 15 3 “Teorema de Fermat 3C1 15.4 —Teorema de Rolle ..................................................-303 15.5 Teorema de vaiar médio ......................3C4 15.6 — Derivadas e crescimento das funções 307 1 5.7 — Pesquisa de máximos e mínimos - Aplicação aos gráficos ..311 15.8 — Pesquisa de máximos e mínimos - Uso da derivada 321 15.9 — Máximos e mínimos: algumas aplicações 325 15.10—Demonstração da regra de L’Hospital .............................. 333 Exercicios Suplementares ........................................................336 outros casos de 289 293 297 14.3 — Aplicação da regra de LHospital indeterminação........................ .................. 14.4 — Velocidade e aceleração.......................... 14.5 —Taxa de variação ................. PARTE I Módulo de um número realCapítulo 1 - Capítulo 2 - Capítulo 3 - Intervalos e vizinhanças Função Capítulo Módulo de um número real1 1.1 - DEFINIÇÃO DE MÓDULO DE UM NÚMERO REAL lxl = -X . Vx,xeR:| xj > 0 Finalmente, para todo número real x, tem-se ]-x|=|x( 1.2 - INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA A(X) B(y) x < y y-x Observe que para todo número real x tem-se B(y) A(x) x > y I x| = |x-0| x-y 9 Exemplos a) O módulo do número real 5 é 5, isto é, | 5 | =5 b) O módulo do número real zero é zero, isto é, ] 0 | =0 c) O módulo do número real -5 é 5, isto é, | - 5 | = -(-5) = 5 Para todo número real x, o módulo ou valor absoluto de x, que se indica por | x |, é definido por x, se x > 0 -x, se x<0 Observe que, se x é positivo ou nulo, seu módulo é o próprio x; se x é negativo, o módulo é obtido trocando-se o sinal de x. Também note que, se x = 0, é indiferente dizer-se | x | = x ou | x | = Da definição resulta que o número | x | é não-negativo e que a igualdade | x | = x dá-se quando, e somente quando, x= 0; então Sobre um eixo, consideremos os pontos respectivamente. A Distância entre os pontos e y, é, por definição d(x, y) = | x - y | ■ A noção de módulo acarreta naturalmente o conceito de distância. A e B, de abscissas x e y, A e B, ou entre os números reais x Exemplos OB A -4 -3 -2 -1 3 3 i ■ 1.3 - UNI RESULTADO IMPORTANTE x* = J(-3)2 = 79 = 3 * x Propriedade Para todo número x tem-se Demonstração SÊXÍ 0 e dai podemos escrever que xs = 10 Na figura ao lado, o número real 3 está associado ao ponto A; o módulo de 3 ê a distância entre A e O O número real - 3 está associado an ponto R: o mó dulo de — 3 é a distância entre O leilor deve estar atento para o erro que se comete quando se escreve essa igualdade é correta quando x é não-negativc e é falsa quando x é negativo; por exemplo, se x = - 3, tem-se x, se “X, se 2 3 4 Note inicialmente que x1 = (— x)1 e, então, x e —x são raizes quadradas de x1 e se xí 0,o número x é a raiz quadrada não-negativa de xs e se x £ 0, o número - x é a raiz quadrada não-negativa de x2 Como 7xz é 3 raiz quadrada não-negativa de x2, tem-se Um número real x, não-negativo, admite uma única raiz quadrada não-negativa, que se indica por <X. Por exemplo, o número S possui duas raízes quadradas: 3 e -3; número 3 é a raiz quadrada não-negativa de 9 e escrevemos 7ã = 3 Vxz = x, se x £ 0 7x7 = - x, 2 x = x; Essa igualdade significa que o módulo de x é a distância de x ao número zero, ou, que é a distância do ponto A, de abscissa x, à origem de O. x-°l-lxl xêOJ 11 0 1 - 1.4-PROPRIEDADES DO MÓDULO Propriedade 1 Para todo número real x, tem-se Demonstração Se x £ 0 tem-se - X £ X á X e, coma | x | = x, podemos escrever -|x|£x£|x| Se x £ 0 tem-se x < x < - x e, como | x | = - x. podemos escrever -|x|íxí[x| □ que completa a demonstração. Propriedade 2 Sexey sao números reais, tem-se W=lx|W Demonstração |x-y|-V(x-y)’ = Jx! y! X y 11 .Is |y Uma consequência imediata da Propriedade 2 é que, sendo x e y reais e y 0 , tem-se X y x De fato, fazendo — = af temos y ■| y I-l a[-| y I [a-y I = ~y =lxl donde resulta a tese. Propriedade 3 Se x e a sáo números reais e a > 0, tem-se Demonstração 1“ parte 2J parte a. conclui-se que a a 0-a Propriedade 4 Se x e a sao números reais e a > 0, tem-se Demonstração a Como | x | = a o (x = a ou x = - a), podemos escrever | x| £ a & -a S xí a. Veja o exercício 1.15- 12 Hipótese: | x | < a Tese — a < x < a Hipótese -a < x < a Tese: |x|< a | x| <ac-a < x< a Inicialmente, sexí 0 tem-se | x j = x. E, como por hipótese x < | x | < a. Se, agora, xí 0, tem-se | x | = - x, E, como por hipótese x > - a, conclui-se que - x < a e daí | x | < a. Observe que a Propriedade 3 estabeiece que | x j < a se e somente se x estiver a uma distância menor do que a, do número zero. Inicialmente, consideremos xiO; então | x | = x e, da hipótese, podemos concluir que x < a. Como a > 0, tem-se - a < x e daí - a < x < a. Agora, se x s 0, temos | x | = - x e, da hipótese — x < a; então, x > — a, Como a > , a > x, tem-se - a < x < a, o que completa a demonstração. |x|>a<=>(x«-aoux>a) t i ... I 1 I 1E claro, também, que; —; = p-?. I x | x Propriedade 5 - DESIGUALDADE TRIANGULAR Quaisquer que sejam cs números reais xey, tem-se fx+y|£|x|+|y] Demonstração A Propriedade 1 permite-nos escrever Somando membro a membro as desigualdades acima, temos -(I x| + |y |)í x + y<(|x| + |y |) e, daí, usando a Propriedade 3, temos a tese Ix + y|s|x| + |yj Exercidos resolvidos 1,1) Resolva a equaçao na incógnita x: | x - 3 | =4. Solução S - { 7; - 1} 4 4 i ■ T T T 70 3 1,2) Resolva a inequação na incógnita x: | x — 3 | < 4. Solução A Propriedade 3 permite-nos escrever -4 < x-3 <4 e, da i - 1 < x < 7 13 -jx|íxí|x| -|y^y£|yj Hã dois números reais cujo módulo é 4: 4 e - 4. Então, x-3 = 4oux — 3 = - 4. Resolvendo as equações acima temos x = 7oux = — 1. Então Observe que as soluçoes da equação são tocos os x que estão à distância 4 do número 3 Então S = {x 7-1 0 3 1.3) Se x — 3, simplifique a expressão Solução Podemos escrever sucessivamenie Segue-se que y = 3- x+(-3-x) = -2x Finalmente. y = - 2x. 1.4) Sejam os números reais a e b, se a í b, definem-se mín {a; b) = 14 Observe que as scluçoes da inequaçâo são todos os x cujas distâncias ao número 3 são menores do que 4 máx {a: b} = b min {ai b) = a V = J(3-x)2 +J(3 + x)’ y = | 3-x| + | 3 + x| y = /9-6x + xJ + ^9 + 6x + X* Como x < “ 3, temos 3 — x > 0 e então ]3-x| = 3“X;e3 + x<0e então |3 + X| = — (3 + X) = -3-x Assim, máx {— 1; 3} — 3, máx { 3; 3} = 3, min {- 4; -1} = -4 e min {3; 3} - 3. Verifique que e IR | - 1 < x < 7} a + b+|b - a| máx {a; b) "------- -------- a + b-lb-a| " :2 Solução Sé b > a, temos máx {a; b] = b, min {a; b} -a e | b-a | = b-a; então Se bí a, temos máx {a; b) = a, min{a: b}= b e | b - a | = - (b - a) = a - b; então 1.5) se x e y são números reais, demonstre que Solução a) Observe que podemos escrever |5(_y| = |)(+{_y)| Então, a desigualdade triangular dá-nos I x-y l = | x + (- y)t s | x | I-y I E. como | - y | = | y |, vem a tese I*-YI * I*l*lV I b) Observe que podemos escrever |x|-|(x-y) + y| Então, a desigualdade triangular dá-nos |x|-|(x-y) + yl£|x —y| + |y] Daí, | x | £ | x-yl + lyl.e, finaliriente a tese MHy|< 15 a) |x-y|í|x|*|y[ b) |x|-]y|£|x-y| c> I I x[-| y || < | x-y 1 a + b +1b 2“ 2 a + b-|b-a| a + b-(b-a) 2 ” 2 -a| a + b + fb-a) x-y| a 4 b + (a - b) 2 -a] a +b-(a-b) 2 a + b + |b — a | 2 a-í-b-|b 2 2b — = b s máx {a; b} 2a , . , ,— - a - min {a; b} 2a r— = a = máx {a; b] 2b - — b = min {a; b} c) A propriedade anterior permite-nos escrever e dai (1J Então, (1) e (b) dao-nos -|x-y|£|x|-|y|<|x-y| e, da Propriedade 3 11 x l-1 y 11f I x-y | 1,6) Demonstre que, se | x — xc | Solução Aplicando a desigualdade triangular, temos 1.7) Determine o menor valor de M, M 0, para que se tenha Para todo x, tal que 2íxí7, Solução 2 <x<7 - | x p 2 =■ 1 Como para x = 2 tem se a x - áM' não seria satisfeita para todo x, tal que 2 £ x < 7. Logo,desigualdade 16 1 x j x |y|-|x[<|x-yf | x|-|y||x-y| 2 2 ’ 1 ” 2’ K< — 2 |(x+y)_(x0+y0)|<s |y|-|x]<|y-x í- = M 2 M = — ê o menor valor. 2 £ £I (X + y) - (x0 + y0) I = I (X - XQ) + (y - yQ)| s | X - x01 + I y - y01 < - + - c e |y-yaíentão dado qualquer outroM', 0 < M* < 1 X Solução Coito a < b < c, tem-se Exercícios Propostos 1.10} Determine x para que se tenha v'x? - 5x - 6 = xJ - 5x + 6. = 1 17 x d(a, b) = | a - b | = — (a — b) = b - a, pais b > a, por hipótese d(a, c) = I a - c ] = - (a - c) = c ~ a. pois c > a, por hipótese 1.12) Resolva as equações na incógnita x: a) | x - 3 1 = 3 b) |x-4|-|x + 2| = 0 c) | x — 1 1 ■ I x + 2 I = 4 dl I 6X-7 I I 3 + 2x| e) | 9x | - 11 ~ X 1.14) Verifique que. quaisquer que sejam os números reais x e y, distintos e não nulos, tem-se 2) c — b > c - a > 0 | c-b|>|c —a| d(b, c) > d(a, c) 1) c — a > b — a > 0 | c- a | > | b- a | d(a. c) > d(a, b) >y t xy x-y y y c) x = k5 d)x = -k2 1.11) Considere a expressão Y= Quais são as diferentes formas que ela pode assumir, segundo os valores de x? 1.13) Resolva as inequaçoes na incógnita x: a) |2x-3|<l b) [ 2x-4 | i 8 c) jx + 3 | < [x-8 j 1,8) Mostre que se a, b e c são números reais tais que a<b<c, então d(a, b)<d(a, c) eque d(b,c)<d(a, c). 1.9) Determine ] x | se: a) x = 4 b) x = 42 - V3 1.15) Se x e a sao números reais e a X > a) a) t» ]x"|-|x|' | a, + a; + a3 + an | £ | a, | 1.1B) Demonstre que se |x-xn| 2 1.19) Verifique que | x | = máx {x; - x}. 1 20) Use a desigualdade triangular para determinar um valor de IV tal que para todo x tal que - 2 < x < 3 49 | a-b |. 18 1.17) Use o método da indução matemática (volume 2 desta coleção) para demonstrar que, ai, aj, as an n e N* tem-se 1.21) Seja f a função de 3 em 3 tal que f(x) = 4x3-x - 1. Calcule em função de a e b, a / b, o quociente £ 2 f(a)-fíb) a-b | x3 - 2x +11 £ M +1 I e |y-y0! < 4 então > 0, demonstre que: □ eduza que, se | a | < 2 e | b | < 2, tem-se | f(a) - f(b) | < + | a31 + ... + | a„ j |(x-y)-(xc -yD)| £C |x|>ao(x<-a ou 1.16] Se x e y sae números reais, demonstre que: -! ~■com y -0 y| |y| I" , n e N* Capítulo Intervalos e vizinhanças2 2.1 - PARTES DE R: INTERVALOS [a; b] ba [a;b[ Por exemplo a 19 -e- b Por exemplo: [2; 6] = {x e R | 2 £ x £ 6}. Observe que o intervalo fechado [2; 6] não é o conjunto {2; 6}; por definição, os elementos do intervalo [2; 6] são todos os números reais "entre" 2 e 6, incluídos também 2 e 6, enquanto que {2; 6} possui somente dois elementos: 2 e 6. Geometricamente, o intervalo fechado de origem a e de extremidade b é representado pelo diagrama 2o) Em R, chama-se intervalo semi-aberto à direita de origem a e de extremidade b à parte de R constituída dos elementos x, tais que a £ x < b; para representa-lo usamos a notação Geometricamente, esse intervalo [a; b[ é representado pelo diagrama Sejam a e b números reais tais que a < b. 1o) Em R, chama-se intervalo fechado de origem a e de extremidade b á parte de R constituída dos elementos x, tais que a £ x < b; para representá-lo usamos a notação [2; 4[ = {x e R | 2 £ x < 4}. |a b] Por exemplo ] - 1; 1] = { X É i?. H 1 < X < 1} ]a: b( ] 0; 4 [ iu { ü; 4} = [ Ü; 4] ba a] 20 3o) em chama-se intervala semi-aberto à esquerda de erigem extremidade b à parte de R constituída dos elementos x, tais que a < x < b; para representá-lo usamos a notação Por exemplo: ]□; 4[ = { x e R | 0 < X < 4}. Observe que o intervalo ]0; 4[ e □ conjunto {0; 4} não possuem qualquer elemento comum e que Geometricamente, o intervalo ]a: b[ ê representado pelo diagrama Geometricamente, o intervala ]a; b] é representado pela diagrama 5o) seja a um número real. Em R, o conjunto dos elementos x tais que xí a chama-se intervalo fechado ilimitado à esquerda e de extremidade a; para representá-lo usamos a notação: -3 b ]-«i 4o] Em R, chama-se intervalo aberto de origem a e de extremidade b à parte de R constituída dos elementos x, tais que a < x < b; para representá-lo usamos a notação O conjunta dos elementos x, tais que x < a, chama-se intervalo aberto ilimitado ã esquerda e de extremidade a; para representá-lo usamos a notação: a e de ] - « ; a [ Geometricamente, os intervalos acima são representados respectiva mente par ]-;a] a ]-~;a[ *■ a [a;+“] a ]a;+-] ] — <k ; + w [ 2.2 - VIZINHANÇA COMPLETA FM R Seja x0 um número real. Em R, chama-se vizinhança completa de «o a um intervalo aberto l. tal que Xo e I, Uma vizinhança completa de x0 ê indicada por V (x0). Por intervalo abertoo 4 5 21 1 2 Analogamente, o conjunto dos elementos x, tais que x > a, chama-se intervalo fechado ilimitado à direita e de origem a. para representã-lci. usamos a notação: E. o conjunto dos elementos x, tais que x > a. chama-se intervalo aberto ilimitado ã direita e de origem a: para representá-lo. usamos a notação: [ a; + c* a Enfim, consideramos R como um intervalo aberto ilimitado nos dois sentidos, indicados por exemplo. 1 r — ; 5|_ ê uma vizinhança completa do número 4, pois 4 e I Observe que sendo a < b, o intervalo ]a: b[ é uma vizinhança completa do xc se e somente se x0 <= ]a; b[, isto é, a < Xo < b. ] a; + «[ x0-S xo XQ-fi<X<X0 + â ou -S<X-*O<Ò □u ainda | x - xo | < S ou também d ( x; xo) < 5 a x0 - 6 V(x0; Ô) c V(xq) 31 2.3 - VIZINHANÇA REDUZIDA EM 51 V-(Xo) = V(xQ) - {x0} denomina-se vizinhança reduzida do x0. 22 x0 + 6 b ■E— Indica-se por V(xD; Ô) Observe que sexe V(Xq S) temos Seja xo em número real. Se V(Xn), em R. é uma vizinhança completa de xD, a parte de 12 ----- -—4------ Xo Xo + Ô 4 -n- 2 Note que para construirmos uma tal vizinhança simétrica basta tomarmos 5 < min { xo - a; b- xo}. Por exemplo, seja a vizinhança completa V(3J = ]1; 4[ dc número 3. Se tornarmos 8 £ min {3-1 4- 3) = min {2; 1) = 1, toda vizinhança si-métríca V(3; 6) é tal que V(3; 5) c V(3); para 5=1. temos a vizinhança V(3; 1). V<3; i> Em 12. chama-se vizinhança completa simétrica de Xo de raio 8, 8 e 12’ , ao intervalo aberto ]xo — 8; Xo + É importante observar que se V(x0) = ]a;b[ é uma vizinhança com pleta de xo, há uma vizinhança com pleta simétrica de x0, V(Xo; ò) tal que V4 (Xo ; = (Xo , B) - {x0} denomina-se vizinhança reduzida de x0 de raio B. V (xc , B) temos Xo - rt < x < Xo + íi e X? Xo 2.4-VIZINHANÇAS DO INFINITO K, chama-se vizinhança à esquerda do V(- «) V(*) C.[a; b] ba V (-) 23 ou ou ainda ou também Se a e b são números reais tais que a < b, o complementar em _t, do intervalo fechado [a, b] denomina-se vizinhança do infinito; indica-se com V(as) “Ó<x-Xo<Be x^xo 0 < I x - xn | < ê> 0 < d(x; xD) < ó a Observe que para obtermos V*(xc) 'retiramos" o ponto x0 da vizinhança completa V(Xú). Analogamente, se V*(xD; h) é uma vizinhança completa simétrica de x0 , a parte de R Observe que se x e •□o; - a[. a e R, chama-se vizinhança ã Todo intervalo de tipo ]a; + «[, a s infinito; indica-se por V( + jq). Analoqicarnente, todo intervalo do tipo j— direita do infinito; indica-se por V ( - «). V (+<»} Exercícios Resolvidos 2.1) Sendo A ~ [2; 5) e B = ]3; 7[, determine: d) CfiAa)AuB b)AnB c) A - B Solução 0 1 8 92 3 4 5 6 7 > > * ’ ■ 4- 44 2.2) Resolva as inequações a) | x-2 | à 1 b) | x-xD | < S, S > 0 utilizando na resposta a notaçao para intervalos. Solução b) A Propriedade 3 permite-nos escrever - 6 < x - xc < 6 e dai Xq-B<X<Xo+5 então S = l xD - fi; x0 + S[ 24 a) A B = [2: 7[ = (x e R | 2 í x < 7} b) AnB = ]3; 5] = (x 6 K | 3 C} A - B = [2; 3] = {x e Lí | 2 É x í 3} d) C,A = ] - w; 2[ u ] 5; + «( = {x e K | x < 2 ou x > 5} <■ ê a) A Propriedade 4 do capitulo 1 permite-nos escrever x-2s-1oux-2>1 A B AU B AP B A- 9 CAUIR < x £ 5} e dai x < 1 ou x£ 3 3 = ] —ao ; 1]u [3; + co[ Solução ri < min Em particular, para fi = 1 a vizinhança é V(2; 1). 2 V(2: n Solução Qualquer ponto a, 1 < a 1 -6 Solução 25 7 i A observação do item 2.2 permite-nos escrever que o raio ri da vizinhança desejada satisfaz a condição Sejam V(xc, 61) e V(xo; 5?) duas vizinhanças completas simétricas de xo, com raios 5i e fo, respectiva mente; então: V{x0; íi) = Jxo-riu xo + V(xo; Ô;)= ]x0 - rij; xo + 2.5) Seja x0 um número real Prove que a interseção de duas vizinhanças comple tas simétricas de xa, em R. s também uma vizinhança completa simétrica de xo. 1 -a- 3 ■+ : 2 a + S t õ V(0; fi) í 0 < 2, possui vizinhança contida em S ; a a - â Assim, por exemplo, se a = 1,99, uma vizinhança de a contida em S é: V(1.99; 0,005) = J1.985; 1,995( Há outras vizinhanças possíveis: basta escolher um raio fi < 0.01. Como mostra a figura, o número zero não possui vizinhança contida em S; além disso, os números 1 e 2 náo possuem vizinhança contida em S, V(a: ô) r*—*1 2.4) Seja S = {xéü|x = Cou1 £ x < 2 }: quais pontos de S possuem ao menos uma vizinhança completa simétrica contida em S? r 31 min 11;— = 1 2.3) Seja v(2) = 1 ; uma vizinhança completa do número 2. Determine uma vizinhança completa simétrica do número 2, V(2: ri), tal que V(2: ri) c V(2) 2-1; —-2>» 2 I Se Ô = min {81; Sj}, tem-se V(xC1 Si) mV(x0; S?) = 5) Exercícios Propostos 2,6) Se A = [ - 3.1 [, B = ( - 1; 2[ e C = b) (A - B) u C c) (A B) - C d) B nCa) AnB nC b) < a utilizando na resposta a notaçao para inlervaíos. uma vizinhança completa do número zero, Determine a 26 V(x0; fii) n V(x0; j>?) = ]xQ - Si; x0 i- ôi [ m ] x0 - 82; x5 + 82 l = )xo - õ, x0 + 8[ Daí, podemos concluir que V(xo, 81) n V(ko; 82) é uma vizinhança completa simétrica de Xo com raio 8. 2.8) Resolva as inequações a) [*J“1 1< —2 1 1 + x1 2.9) Seja V(0) = ~;2 vizinhança completa simétrica do número zero, V(0; 8) de maror raio, tal que V (0; 8) c V(0). 2.10) Seja A-{xeR*|-1 íxí 1). Quais pontos de A possuem ao menos uma vizinhança completa contida em A? Há algum ponto que não pertence a A que possui uma vizinhança reduzida contida em A? 1 o-5F d ♦ |-2j“ , determine: J '1. 2.7) Determine: a) ] 1; 3[m[2: 5] b) ) 1, 3[ [2; 5] c) ] 1; 3[^{1; 3} d) ]1;3[u{1;3} e}]-«; 10(w{10} f)([1;2]m[2; 3]) x {a; b} Capítulo Função3 3.1 - RELAÇÃO E FUNÇÃO Par ordenado (a; b) = (c; d) o [a = c e b = d] Produto cartesiano A ■ B = {(x, y) | x e A e y e B} Nota: Se A = 0 ou B = 0, completa-se a definição com Exemplo Dados os conjuntos A = {2, 4, 6} e B = {1, 5}, temos A x B = {(2; 1), (2; 5). (4; 1), (4; 5), (6; 1). (6; 5)} Relação 27 Sejam os conjuntos A e B. Uma relação R, de A em B, é qualquer subconjunto de Ax B. Dados os números a e b, podemos formar com eles um par ordenado, indicado por (a; b). A noçãc de par ordenado é um conceito primitivo. Em um par ordenado, a ordem é essencial. Assim, o par (1; 3) é distinto do par (3; 1). Além disso Recordemos, de forma resumida, o conceito de relação entre dois conjuntos, assunto tratado com detalhes no volume 1 desta coleção. Consideremos dois conjuntos não vazios A e B. O conjunto de todos os pares ordenados (x, y) com x e Aey é B, chama-se produto cartesiano de A por B e se indica Ax B A x B = 0 Exemplo Correspondência entre dois conjuntos Exemplos A B—- 1 B - 28 2a correspondência (relação R2) 1a correspondência (relação Rí) -7 9 > 1 —2 —Y 3<L_ 4-Z_ 1 "x 2- — 3— } 4 "V 1 ------ -3 - 5 7 e R3 Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 3, 5, 7. 9}, podemos definir várias correspondências entre eles. Usando diagramas de flechas, temos, por exemplo Uma relação de A em B estabelece uma correspondência entre dois conjuntos, significando isto que aos elementos de A ficam associados elementos de B, por meio da relação. As relações podem ser representadas por diagramas de flechas, onde as flechas ligam os elementos que compõem cada par ordenado. As relações R,. R2 do exemplo anterior apresentam os seguintes diagramas de flechas: / 3 r~5 Consideremos os conjuntos do exemplo anterior. Os subconjuntos de A > B Ri={(2; 1), (2;5), (6; 1)} Eb = {(2; 5), (6;5)) Ka = {(4; 1)} = 0 R5 = A x B são relações de A em B. B A - 1 > ■> 9 Conceito de função Definição (x; y) e f y= f(x)} | 29 3° correspondência (relação ü?j) 1 - 2 3- 4 Sejam A e B conjuntos diferentes do conjunto vazio, cujos elementos são números. Uma função f, de A em B, é uma correspondência que associa a cada elemento de A um único elemento em B. De uma forma mais precisa, função é um tipo especial de relação, de acordo com a definição seguinte. O conjunto A denomina-se domínio de f e pode ser indicado com a notação D(f). Quando uma função tem domínio A, diz-se que ela está definida em A. O conjunto B denomina-se contradomínio de f e pode ser indicado com a notação CD(f). Se x é um elemento qualquer de A, então o único y de B associado axé denominado imagem de x pela função f ou valor da função f em x e será indicado com a notação f(x), (lê-se "f de x") y = f(x) O conjunto de todos os elementos de B que são imagem de algum elemento de A denomina-se conjunto-imagem de f, e pode ser indicado com a notação l(f) --- ------------ ------- ----------------- *---------------------------------------------------------------- --- - ---------- --- —t— Sejam os conjuntos A e B, não vazios e seja f uma relação de A em B. Diz-se que f é uma função de A em B se, e somente se, para todo x, em A, existir em correspondência um e um só y em B, tal que ------- 3 5 -------7 l(f) = {y e B [ 3x, x e A e Na 2a correspondência há elementos de A que correspondem a mais de um elemento de B. De fato, ao elemento 1 e A estão associados 1 e 3 em B. Também, a partir de 3 e A, obtemos 5 e 7 em B. Na 3a correspondência, isto não acontece, mas, por outro lado, temos um elemento, 4 e A, que não possui correspondente em B. Na 1a correspondência, todos os elementos de A possuem correspondente único em B. Esse tipo de correspondência dá origem ao conceito de função, que recordaremos a seguir. 1 - 2- 3 Kn c cd(í) 3.2-FUNÇÃO REAL f(3)=32 =9 30 é uma função real. Observe que a imagem de qualquer elemento x do domínio R é obtida elevando-se ao quadrado o número x; assim, se quisermos a imagem do número 3 D(f) = A = {1. 2. 3} CD(f) = B = {0. 1.2, 3} l(f) = {0; 1} Em nosso trabalho, têm interesse as funções nas quais os elementos do domínio e do contradominio são números reais. Uma tal função denomina-se função real de variável real ou simplesmente função real. Por exemplo, a função f de R em R, para a qual f(x) = x2 Exemplo Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {0, 1, 2, 3) e a função f, de A em B, definida pelo "diagrama de flechas" abaixo No exemplo acima temos: f(1) = 0, f(2) = 1, f(3) = 1. Observe também que: De uma outra forma, para obtermos a imagem do número 3, f(3), na fórmula f(x) = x2, substituímos a letra x pelo número 3 e efetuamos as operações indicadas. Vimos que, para se definir uma função f, dão-se dois conjuntos, o seu domínio e o seu contradominio e, ainda, uma lei (uma fórmula, uma sentença) que descreve como se "associa" a cada elemento do domínio um único elemento no contradominio. Na prática, entretanto, tratando-se de função real, é comum omitir-se o domínio e o contradominio, dando-se somente a "fórmula" que estabelece a correspondência entre x e f(x). Quando isto acontecer, está convencionado o seguinte 1o) o contradominio da função f é CD(f) = R 2o) o domínio da função f, D(f), é o subconjunto de R, constituído por todos os valores de x para os quais as operações indicadas na "fórmula" são possíveis, gerando como resultado um número real. Exemplos 1 °) A função f definida pela fórmula f(x) = X —1 D(f) = [1; + «[ e CD(f) = R 2o) Para a função definida por o domínio é constituído pelos números reais x tais que x - 1 0, isto é D(f) = R-{1} e CD(f) = R Gráfico de uma função real y (r) l(0 G f(x) fx; f(x)) x x A ,y i(f) ÍG 7T xD(f) 31 tem para domínio o subconjunto de R, constituído por todos os valores de x para os quais x - 1 i 0, isto é, x a 1; então 1°) Toda reta (r), vertical, que passa por um ponto de A = D(f), encontra o gráfico G em um único ponto, o que nos dá um critério para decidirmos se uma figura do plano cartesiano pode ser gráfico de uma função. 2o) Quando se conhece o gráfico Gde uma função f, o seu domínio pode ser obtido projetando-se G sobre Ox, na direção Oy; o conjunto-imagem de f pode ser obtido projetando-se G sobre Oy, na direção Ox. Seja f uma função real, de A em B Fixado um sistema de coordenadas ortogonais xOy, o conjunto G da totalidade dos pontos (x; f(x)), com x em A, ê o gráfico de f. Observe o seguinte: Exercícios Resolvidos 3,1) Seja a função f, de iít, em R, para a qual f{x) = - 2 g(x) = Determine: g(0), g(2), g(3) e g(2t) 2, tem para imaqem g(x) = 2; entãoE para todo x real, tal que x g(3) = 2 Para o cálculo de g(2t), devermos fazer duas hipóteses. 1a) Se 2t £ 2, tem-se g(2t) = (2t) + 2 2t + 2 2a) Se 2t > 2, tem-se 9(20 = 2 Então, se t £ 1, tem-se g(2t) = 2t + 2 e. se t > 1, tem-se g[2t) = 2, 3-3) Dê o dominio da função f definida pela 'fórmula" 32 Solução Temos, então 3,2) Seja a função g, de R em R para a qual x + 2, se x £ 2 2, se x > 2 Solução Observe que todo x real, tal que x £ 2, tem para imagem g{x) = x + 2, então g(0) = (0) * 2 - 2 g(2) = (2) + 2 = 4 Calcule f(0). f(2) e com a * 0 e fff(a)] Yl-x f(0) = (O)2 -2=0-2=-2 f(2) = (2)2 - 2 = 4- 2 = 2 fp)=p)’.2.±_2.k^ taj VaJ a az f[f(a)J = [f(a)]2 - 2 = (a2 - 2)2 - 2 = a* -4a2 + 2 Solução Para que as operações indicadas na "fórmula” possíveis devemos ter A inequação da condição (2) é satisfeita para — 1 £ x < 1 ; então D(f) = [-1 ; 1[ 2 3 Solução c) Queremos determinar x, x Exercícios Propostos 3.5) Seja a função f, de K em R, para a qual F(x) = 3x2 + 2 Determine: d)f(- 73 )a)f(-2) b) f(4) c) f(0) e) f(t) 33 > X -2 D(f) Kf) x tal que f(x) = 0 x tal que f(x) > 0 AY ■ 2 l(f) = [ - 2; 2] e D(f), tal que sua imagem seja zero; devemos procurar os pontos onde o gráfico “encontra" o eixo Ox: a abscissa x desse ponto é tal que a imagem de x é zero, isto é, f(x) = 0. No exemplo acima encontramos x = 1. 3.4) Seja a função f definida pelo gráfico abaixo Determine: a) b) c) d) d) Queremos determinar x, x e D(f), tal que sua imagem seja positiva; devemos procurar os pontos para as quais o gráfico "está em cima" do eixo Ox: as abscissas x desses pontos são tais que f(x) > 0. No exemplo acima, - 1 < x < 1 responde à questão proposta. (1) 1 - x # 0, isto é, x t 1 (2) — *0' ' 1-x a) Para projeto domínio de f projetamos o gráfico de f sobre Ox, na direção Oy; então D(f) = [- 1; 3] b) Para determinarmos conjunto-imagem de f projetamos o gráfico de f sobre Oy, na direção Ox; então 3.6) Seja a função g, de R e R, para a qual g(x) = Determine. f)g(t2)e) g(2.9)b)g(-l) c) g(3) d) g(3,1)a)g(2) 3.7) Determine os domínios de cada uma das funções definidas por c) f(x) =a) f(x) b)f(x) = V(x + 2)(x-2) x-2x + 2d) f(x) = 3.8) Determine os domínios de cada uma das funções definidas por: a) f(x) = I x I c) f(x) = b) f(x) = d) f(x) = 3.9) Para a função f definida por determine: b) l(f)a) D(f) 3.10) O domínio da função real definida por é D(f) = ] - » ; 2). Determine m. se x * - 3 f(x) = Determine m para que f(x) = g(x) para todo x. 34 [l-|x] VX + 2 7x^2 1___ 7ixi-x 1 Vi x i+x 3.11) Sejam as funções f e g definidas respectivamente por: g(x) = x-3 x2 -9 x + 3 ' m, se x = - 3 f(x) = x + m —, se x > 3 < x 12x, se x<3 f(x)= Aí - 7-(x2-1)2 x + 1 3.12) Considere a função f definida pelo gráfico abaixo. 1 2x-y3-2-1 4 5 -1 -2 Determine e) x tal que f(x) > 0 3.3 A ÁLGEBRA DAS FUNÇÕES Definição Exemplo A função f, de R em R, definida por f(x) =1 e a função g, de R em R, definida por g(x) = são iguais. Definições contra-domínio fórmula que a definenome da função notaçao domínio Rsoma R R f Rquociente g 35 As funções f, de A em B, e g, de C em D são iguais se, e somente se, A = C. B = D e f(x) = g(x) para todo x em A. Sejam f e g funções reais. A tabela abaixo define quatro novas funções, obtidas a partir de f e de g a) D(f) b) l(f) c) x tal que f(x) = 0 d) x tal que f(x) = 3 diferença produto D(f) D(g) D(f)^D(g) D(f) D(g) D(f) n D(g) Com g(x) * 0 (f + g)(x) = f(x) + g(x) (f-g)(x) = f(x)-g(x) (f-g)(x) = f(x) ■ g(x) f+ g f-g f ■ g l.gj g(x) X n—, se x * 0 x 1, se x = 1 f(x) g(x) Exemplo Sejam as funções feg definidas respectivamente por x D(f)nD(g)D Então Definição = gjf(xj] O domínio de g^f ê Adotaremos CD(gnf) = CD(g). 36 f 9 f(x) = Vl-Xs g(x) = Vx Vi -xJ Vx = {x|xe A função — tem domínio g Dadas as funções feg, g»f é uma função que se diz composta de g com f, definida par e são definidas, (f + g)(x) = Vl-x2 +Vx (f-g)(x)^1-x2 (f g)(x) = 7l"^r. Ví e g(x)*Oj Então, D(f) = I-1 ; 1 ], D(g) = [0 ; + Dai, as funções f + g, f - g i respectivamente por. ■«[ e D(f)nD(g) = [0; 1], e f g têm dominio [0; 1], D(guf) = MxED(flef(x)eD(g)} DÍ-U]C; 1 ] gj Exemplo e e E, dai D(gjf) = (x e X | x a 25 } = [25; + « [ Temos também (g>f)(x) = = v/f(x)-5 = JVx -5 (g4)(x) = g[f(x)] (f g)M = f[g(x)] a a) Determine D(f) e D[g). b) Determine os domínios das funções f + g, f - g, f g e — . c) Oè as "fórmulas" que definem cada uma dessas funções, 37 3.13) Sejam as funções feg definidas respectivamente, por f(x) = Vx^2 g(x) = V5-x C domínio da funçáo fé D(f) = [0; + «s [ e □ domínio da função g é D(g) = [5; + oa [. Então Dadas as funções gef, pode-se pensar em duas funções compostas, gsf e fog, para as quais se tem, respectivamente Sejam as funções feg definidas por: f(x) = 7x_ g(x) = Jx-5 Observações Não se deve confundir a notação gof com a notaçào g4; note também que a grafia qof está uãs avessas’1: a primeira função que se aplica é f e a segunda é g. D(g □ f) = {x e R | I x e D(f) í (g >f) ={x e IR | I x a 0 ' Note que pode ocorrer g°f = bg, mas, de um modo geral, g^f f-g. isto é, composição de funções não é uma operação comu(ativa. Exercidos resolvidos ;f(x) e D(g) } f g Solução x e D(f) n D(g) e g(x) # 0 = (2. 5[Então, D Para as funções g-f e f>gb determine b) a "fórmula" que define cada uma delas.a) o domínio Sotuçao Note qlie D(f) = fx e 3? | x S 0} = [0; + eo[ e D(g) = R = ] - w; +<c[- D(g f) = {xe R | x > 0} = (0. *«( Satisfeita para Todo x e e A inequaçao x3 £ 0 é satisfeita para x > 0, e dai D(f g) = {x e xà0} = [0; + «í 38 D(f g) = (x e R | D(f g) = [x ê R | fj g, a) D(f) = [2; + «[ e D(g) = ]-«;5] b) Cama D(f) n D(g) = [2; 5], tem-se D(f + g) = D(f - g) = D(f g)= D(f) o D(g) = [2; 5] Todo elemento x que pertence ao domínio de — ê tal que 9 3 14) Sejam as funções feg definidas por f(x) = Vx g(x) = xi c)(f + g)(x) = f(x) + g(x) = Vx-2 + V5-X (f -g)(x) = f(x)- g(x) = Vx-2 - Jí- x (f g)(x) = f(x) g(x) = Jx-2 - j5-x IgJ g(x) ^5-x ! X 6 D(g)' 1 I ; x e r i 4*)=^ gj s(» ;f(x)e D(g) : } ! x3e R i g(x)E D(f) ’ } a) D(gof) = {x e R | ! x e D(f) ! e D(g f) = {x e R | ; x > ü ! e Solução Vamos calcular inicialmente f[ f(x)] fl f(x)] x-1 Agora W(x)]} x-1 Então f{ f[ f(x)]} = x 3.16) Solução c) f(- X) = (- x)2 + (- x) = x2 - X 39 Note que para todo x à 0 tem-se convenção, CD(gof) = CD(fcg) = R, nesse caso temos g°f = fog. Para as funções, de R em R, definidas pelas "fórmulas" abaixo, diga qual é par e qual é ímpar. £ - f(x) = -x2 - x: não é impar A função do item c não se classifica segundo o critério acima, ou seja, ela nem é par nem é impar. Seja f uma função real, de domínio A, para o qual: se x e A, então - x e A. Se para todo x de A se tem f(- x) = f(x). f diz-se PAR. Se para todo x de A se tem f(- x) = - f(x), f diz-se ÍMPAR. f(x) x-1 - x x-1 c) f(x) = X2 + X 3.15) Seja f(x) = ; determine f{ f[ f(x)]). a) f(x) = x2 ^L-1 f[f(x)]-1 x-1 f[f(x)] _z1_ b) f(x) = x3 b) (gUf)(x) = g[f(x)] = [f(x)]3 = (Vx )3 (f=g)(x) = flg(x)) = Vs(x) = >/x3 (Vx)3 = \/x3 , e como D(gcf) = D(fcg) e. por -1- x + 1—------ — « x -1 X-1-1 X x-1 x a) f(- x) = (- x)2 = x2 = f(x): par b) f(- x) = (- x)3 = - x3 = - f(x): impar / f(x): não é par Exercícios Propostos 3.17) Seja a função f, definida por f(x) = x2+ 1 Determine: c)f(x + 2) h) f(3x) fórmula que definem f + q, f - g,f - q e e 3.20) Para a função f definida por f(x) = Vx Verifique que (assuma que X + h^Oeti^O.) 3.21) Sejam as funções reais definidas por: g(x) = 2x e f(x) - 40 a) Determine (g.-.f)(0),(L.g)(4). (fef)(- 1) e (g=g)(3) b) Determine (g-f)(x) e (fcg)(x) a) f(t) b) f(t + 2) 3.19) Dão-se abaixo as funções f e g Determine, em cada caso, o domínio e a fórmula que definem f-g e g4. e) f(x + h) f) f(-x) g) f(i/x) a) f(x) = 2x - 5 e g(x) = - 4x b) f(x) = Jx t 2 e g(x) - J2 - x c) f(x) = Vx+"2 e g(x) = Vx^3 [-X. se x < 1 l X, SÊ X > 1 3.10) Dao-se abaixe as funções f e g, Determine, em Cada caso, o dominio e a _f_ 9 a) f(x) = x + 1 b) f(x) = -Ac xk2 f(x + h) - f(x) 1 h \/x + h + Jx g(x) = 2x x -1 e — 3.22) Se f(x) = 2x - 3 e fjg(x)] = x, determine g(x) 3.23) Suponha que as funções f e g definidas por f(x) = ax + b g(x) = cx + d Qual ê a condição para que frg = g°f? 3.25) Considere as funções C, S e T, definidas em R, tais que T(x) 3.26) Para as funções, de R em R, definidas pelas “fórmulas" abaixo, diga qual é b) f(x) = x + 1 d) f(x) = 3 x 41 _ S(x) C(x) c) f(x) = 5 xs - X par e qual é impar a) f(x) = 3x - x3 c) Verifique que 1 - [T(x)]2 = 1 — x3.24) Seja f(x) = ------ . Determine f{ H f(x)]}. 14- x C(x) = - (3X + 3”x) S(x) = | (3* - 3-x) a) Calcule os valores dessas funções para x = 0 e x = 1. b) Verifique que [C(x)]2 - [S(x)]2 = 1. 1 (C(x)lJ 3.27) Na figura ao lado, está desenhada parte do gráfico da função f, cujo domínio é [— 3; 3], Complete o gráfico assumindo que: a) f é função par. b) f é função impar. 3.4 - GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES REAIS Definição Xi < X2 => f(Xi) < f(Xj) Se Xi >2 implica f(Xi) £ f(Xí), diz-se que f é nao decrescente em I Uma forma equivalente de se colocar a definição acima é: D(f). se ê somente se, para tudo par > 0 E, se tivermos 50 X1 < x2 => f(x-) > f(x3) Se x, < x? implica f(Xi) > f(x;l diz-se que f é não crescente em I, <0 E, se tivermos £0 Diremos que f é não crescente em I. Exemplo A função de 3 em R. definida por f(x) - 2x + 3. é crescente em R. 42 Consideremos um intervalo I c D(f]. Uma função real f diz-se crescente em I, I c D(f), se e somente se, para todo par de pontos x, e x2 de I, tem-se Diremos que f é nao decrescente em I. Definição Podemos dizer também que uma função real f é decrescente em i, I c D(f), se e somente se. para todo par de pontos xi e x2 de I, x, 1 x2, tem-se Uma função real f diz-se decrescente em I, I c D(f), se e somente se, para todo par de pontos Xi e Xj de I. tem-se f(xi)-f(xJ) *i-*a f(xt)-f(xg) X, — Xj X, - x2 W-fÇxJ x,-x, Uma função real f diz-se crescente em I, I c de pontos Xi e x2 de l, Xi x2 tem-se De fato, sejam x, e xi reais tais que x, < xj 3) = 2 (x, - x2) □ar, sendo xi Definição x>L {- 3; 7( é limitado. Definição f(X) < L 43 Então, Xi < Xj => f(Xi) < fíxi), para todo x, , xj e R, e a função é crescente em j-L Observe que se f é crescente em R, é também não decrescente em R. Um conjunto A, AcE, diz-se limitado superiormente se existe um número L tal que para todo x de A. Um número L com essa propriedade diz-se limitante superior de A, Observe que A é limitado superiormente se e somente se existe um número L que seja ümitante superior de A, Note também se que existe L, existirão também outros limitantes superiores de A. Por exemplo, o intervalo I = [ -3; 7[ é limitado superiormente: □ número 7 é um limitante superior de I; 8 e 9 também o são. Um conjunto A, AclR, diz-se limitado inferiormente se existe um número L tal que para todo x de A. Um número L çom essa propriedade diz-se limitante inferior de A Por exemplo, o intervalo I = [3 ; 7[ é limitado inferiormente; o número 3 é um limitante inferior de i; 2 e — 1 também o são Um conjunto A, A c R, diz-se limitado se ele for limitado superiormente e limitado inferiormente Por exemplo, o intervalo I Seja f uma função real. Seja o conjunto A={f(x) [xe I, Ic D(f]} ; a função f diz-se limitada superiormente em I, se e somente se □ conjunto A é limitado superiormente Observe que se f é limitada superiormente em I, existe um real L tal que f(Xi)-f(x3) = (2Xi + 3) - (2x? < Xj, pode-se concluir que f(Xi) - f(x2) = 2(Xi - xz) < 0 negativo pois X, < Xj f(X,)-f(X3j < 0 f(x,) <f(Xí) ou ainda Para todo x, x e L -- y = M > 1 y = -M-M Definição f(X) £ f(XD) f(x) S f ÍXo) para todo x em I, 44 + Por exemplo, a função definida por f(x) = x + 1 é limitada em I = [1; 2]. Geometricamente, se a função fé limitada em I, o seu gráfico está situado entras as retas de equações y = Mey = -M, quando x e I. Sejam a função real f e o conjunto I, I e D(f). Diz-se que f admite um máximo absoluto no conjunto I, se existe ao menos um ponto Xo em I tal que Para todo x, XéI, Por exemplo, a função definida por f(x) = x + 1 é limitada superiormente em l = ]1 ;2[. Analogamente, a função f, acima, diz-se limitada inferiormente em I, se e somente se o conjunto A ê limitado inferiormente Observe que se f ê limitada inferiormente em I, existe um real í tal que f(x)^í para todo x, X e I. Por exemplo, a função definida por f(x) = x + 1 é limitada inferiormente em I =[1; 2] Finalmente, a função f, acima, diz-se limitada em I se e somente se o conjunto A é limitado Observe que se f è limitada em I. existe um real M, M > 0. tal que - NI £ f(X) £ M X M ' para toda x em I. 0 número f(Xa) chama-se máximo absoluto em f em I. Diz-se que f admite um minimo absoluto no conjunto I, se existe ao menos um ponto xc em I tal que O número f(xo) chama-se mínimo absoluto de f em I. 1 x xJ = [0; 1] I = ]0; 2] Definição f(x) > f(xo) para todo x em V(xQ). yy 21 xX Definição f(x) = f(x <• p) x X p p p p 45 1 *T Sejam a função real em f e o seu domínio D(f). Diz-se que f admite um máximo local* em um ponto xq, x0 e D(f), se existe uma vizinhança completa de xQ, V(x0), V(x0) c D(f), tal que f(x) S f(x0) ■Também chamado máximo relativo "Também chamado mínimo relativo. Seja f uma função real. Diz-se que f ê periódica se existe um número real p, p t 0, tal que, para todo x em D(f), x + p é elemento de D(f) e f(x + p) = f(x). O menor p positivo que satisfaz a condição denomina-se periodo de f. máximo / absoluto mínimo absoluto mínimo absoluto minlmo y absoluto máximo --''"absoluto xminimo absoluto 2 ’ máximo — » absoluto /: máximo local / X‘P I mínimo local mínimo absolulo^z > não existe máximo absoluto mínimo ‘\ absoluto para todo x em V(xD). Analogamente, diz-se que f admite um mínimo local" em um ponto x0, Xq e D(f), se existe uma vizinhança completa de xD1 V(xo), V(x0) c D(f), tal que Exercícios Resolvidas 3.20) Seja a função f. definida par Solução positivo, pois Xi < y.2 RXn) -f(Xz) Solução 3 30) Seja a função f definida por f(x) = xz, f é limitada em [-1; 1]? Solução 46 Um limitante superior de A s V? ; observe que J? nao é elemento de A e que J? é o menor dos limitantes superiores de A. Um limitante inferior de A é zero; observe que zero é o elemento de A e que 0 é o ma/ordos limitantes inferiores de A, a) Dê o domínio de f. b) Verifique que f é decrescente em R ■* a) O domínio de f é constituído por todos os valores reais de x tais que x / 0, isto é Note que para todo x tal que -1 £ x < 1; tem-se 0 s x3 í 1, isto é 0 S f(x) í 1 o que mostra quef(x) é limitada em [— 1; 1]. 1 f(x) = - X - X; — Xt > g X. x f t positivos, pois xi X2 e R + f(xi) - Kxz) > 0 f(xõ > f(x2) D(f) = R* ♦ 1 1 X b) calculemos f(Xi) - f(Xj): f(Xi) - f(x2) = ——-j- ■ —----- 1 x x x, X, E, dai para todo par Xi. x2 em 3 . tal que x, < x2, podemos concluir que Então, Xi < x? => f[Xi) > f(Xj), e a função f é decrescente em R *, 3.29) Seja o conjunto A - {x e Ü | D s x < -Ji }, Dê um limitante superior e um limitante inferior de A. - 1. Solução f - 1 Então f f = 5 1 1 1-f f = -1 3 33 f(12) +f (-7) = f(5 +7)-b-f (-7) = f (7)-f (7) = 0 Exercícios Propostos 3 32) Seja a função f definida por f(x) = x2 + 1. Verifique que f é crescenteem 3.34) 0 conjunto A = . f£3) e f(- 2}. b) Determine x tal que f(x) = 0. 47 As informações do enunciado são traduzidas por: f(x + 5) = f(x) f(- x) = -f(x) 3.36) uma função f, de domínio 3, é periódica de período 2, par. e tal que f(x) = x para 0 S x < 1. 16 3 1 3 ■I 3 1 3.35) A função definida por f(x) = — é limitada em ]0; 1 ]? r 51 a) Determine f I - I = fí —-5 l 3 í 1 '3.31) A função f, de R em é periódica de período 5, é ímpar e fj - I\3 J 3.33) Sejam f e g funções de R em R, não decrescentes num intervalo I. Venfique que h = f + g ê não decrescente em I. x | x = — en e N é limitado? n fl6'' r'291'Determine fl — F, f í — i e f(12) + f( - 7). k 3 / k 3 ; 3.5-ALGUMAS FUNÇÕES ELEMENTARES Função constante y f(x) = c (0;c) x Função identidade àY f(x) = x 1 1 X f(x) = ax + b, a t 0 (0; b) x 48 Seu conjunto-imagem é l(f) = {c}. O gráfico da função constante é uma reta paralela ao eixo Ox que passa pelo ponto (0, c) Função polinômio de 1.° grau É a função de IR em R que associa a cada x real o número ax + b, com a t 0; então, a fórmula que a define é É a função de R em R que associa a todo x real sempre um mesmo número c, c e R; então a fórmula que a define é É a função de R em R que associa a cada x real o próprio x; então a fórmula que a define é Seu conjunto-imagem da função do 1.° grau é l(f) = R. O gráfico é a reta da equação y = ax + b Seu conjunto-imagem é l(f) = R. O gráfico da função identidade é a reta que contém as bissetrizes dos quadrantes ímpares. Função módulo ..y 1 1 X Função quadrática f(x) = ax2 + bx +c V , onde A = b2 - 4ac , é o seu vértice. A > 0; a > 0 A > 0:a <0 y y v «a / X / X -t- 2a l(f) 49 É a função de R em R que associa a cada número real x o número real ax2 + bx + c, a 0; então a fórmula que define ê É a função de R em R que associa a cada real x o número | x |; então, a fórmula que a define ê / / Al A.i. 4a ‘ f(x) = I X I Seu conjunto-imagem é l(f) = R.. O gráfico da função módulo é constituído pela união de duas semi- retas, como mostra a figura . .( b A 2a 4a Se a > 0, a concavidade da parábola está "voltada para cima"; se a < 0, a concavidade da parábola está "voltada para baixo". Para o gráfico da função podemos destacar as situações \ I \ = |ycíl|y<-■JycEly^-A;- Num sistema cartesiano ortogonal xOy, o gráfico da função quadrática é uma b parábola, que tem a reta de equação x =------como eixo de simetria; o ponto 2a A - 0;a < 0A = 0;a > 0 ,yy X *0 l(f) = {y e R I y s 0}l(f) = {y e R | y è 0} A < 0;a < 0A < O.a > 0 x ÍV x I 1(0 l(f) = íycp.[y<- 3.6 - TRANSFORMAÇÕES NO GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO y = f(x) * k y = f(x) x 50 Certas transformações (translações, reflexões, ...) podem ser feitas sobre o gráfico de uma função, possibilitando a sua construção com alguma facilidade Vamos examinar as transformações mais importantes. Seja, então, a função definida pela sentença aberta y = f(x) e seja o número real k, positivo. x0: I .A 4a _A 4a Al 4a j A t 4a' I. O gráfico da função definida por y = f(x) + k pode ser obtido do gráfico da função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translação de k unidades, na direção Oy, ‘'para cima". = |y e tf | y > ,y : y Exemplos f(x) = |x| - 1 t T xX y = f(x)y = f(x + k) x y = f(x - k) y = f(x) Exemplos y f(x) = |x| x 51 ■> x O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma translação "para cima", obtendo-se o gráfico da função: f(x) = |x| + 1. f(x) = |x|. . y k cá ->y k a O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma translação “para a esquerda”, obtendo-se o gráfico da função: f(x) = |x + 1|. O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma translação “para a direita", obtendo-se o gráfico da função f(x) = |x-1|. O gráfico da função f(x) = |x| sofreu uma translação “para baixo", obtendo-se o gráfico da função: f(x) = |x| - 1. O gráfico da função definida por y = f(x) - k pode ser obtido do gráfico da função definida por y = f(x). fazendo este sofrer uma translação de k unidades, na direção Oy, "para baixo". -;y = f(x) = k vy = f(x) - k X O gráfico da função definida por y = f(x — k) pode ser obtido do gráfico da função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translação de k unidades na direção Ox, "para a direita". f(x) = |x| / —-x^%í(.) = |x-1| 1 X +y f(x)=|x+ 1| k -y z f(x) = |x| + i II. O gráfico da função definida por y = f(x + k) pode ser obtido do gráfico da função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translação de k unidades na direção Ox, "para a esquerda". y = fW X y - -f(x) +y y = f(x)y = V) X y+y Exemplos 2 1 +y *y [(x) = X f(x) = |x| X Y = f(x) ->y=|f(*)l 52 y = |í(x)| ---------------► X > X X a parte "abaixo "do eixo Ox '‘reflete" em tornodoeixoOx III. O gráfico da função definida por y = - f(x) pode ser obtido do gráfico da função definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma reflexão em relação ao eixo Ox. z W = -M O gráfico da função f(x) = |x[ sofreu uma “reflexão" em tomo do eixo Ox, obtendo-se o gráfico da função: f(x) = -|4 +¥ y ; f(x) x O gráfico da função definida por y = f(— x) pode ser obtido do gráfico da função y - f(x), fazendo este sofrer uma reflexão do eixo Oy. Se conhecermos o gráfico da função definida por y = f(x) e quisermos o gráfico da função definida por y = |f(x)j faz-se a "parte" que está "abaixo" do eixo Ox do gráfico do y = f(x) sofrer uma reflexão em torno do eixo Ox. +¥ 1 f(X) = X + 1 . com x 6 [-1; 1 ] x é substituído por -x y = f(-x) =-x + 1 com xe [-1; 1] T- Para x e [-1; 1], o gráfico da função f(x) = X + 1 sofreu uma "reflexão" em torno do eixo Oy, obtendo-se o gráfico da função f(x) = — x + 1 (este se obtém da primeira, substituindo-se x por - x) Exercícios Resolvidos 3.37) Desenhe o gráfico da função f, de S em definida por f(x) = 4 Á3 y = 3 2. 1 2 x y = x + 2 Solução .yiy 1 xy= |x| 53 —*------------ ► y = |x -11 + 1 A projeção do gráfico de f sobre Oy nos dá l(f) = ]- co; 4[. 3.38) Construa o gráfico da função definida por f(x) = | x - 1 | + 1. /' translação x "para a direita' Qual é o conjunto-imagem de f? Solução O gráfico da função f é constituído pro duas semi-retas e um "arco" de parábola. x + 2, se x < -1 x2,se-1 < x < 2 3. se x à 2 y\= X2 / translaçao “para cima" 1 —> 4 ----- y = |X-1] 1. ’) Se x < -1, f é representado pela reta de equação y - x + 2. 2. °) Se — 1 <x<2,fé representada pela parábola y = x2. 3. °) Se x £ 2, f é representada pela reta paralela ao eixo que passa pelo ponto (0; 3). -2 -1 3,39) Seja a função f, de R em R, definida por f(x) = Solução y 2 11 'f(0) - o -1 Então f(x) = 54 .y >— Solução A definição de módulo de um número real nos dá 3.40) Desenhe o gráfico da função f definida por f(x) = (|x|-1)(x<-2). -1. se 0, se 1. se ffx) =-1 / se x < Ú O gráfico de y = í(x) deslocou-se uma unidade "para cima". x x < 0 X = 0 x > 0 yf(x) = 1 se x > 0J 1 x y = f(X-1) O gráfico de y = f(x) deslocou-se para uma unidade "para a direita -------------->x Para obtermos o gráfico de f. desenhamos as parábolas de equações y = JC + X- 2 e y = - x* - 3x - 2 da primeira tomamos o "arco" constituído pelos pontos para os quais x 5 0, e da segunda, o arco" constituído pelo pontos para os quais XíO. a) Determine conjunto-imagem de f. b) Desenhe o gráfico de f e deduza os gráficos das funções definidas por: y = f(x-1)e y = f(x) * 1. a) Observe que todo real negativo tem imagem -1, zero tem imagem zero e que todo real positivo tem imagem 1; daí l(f) = { -1; 0; 1]. x2 + x-2, se x > 0 -x2-3x-2, se xíü y = f(x) Se x í 0. |x| = x e f(x) = (x -1 )(x + 2) = x3 + x - 2 Se x£ 0: |x| - -xef(x) = (-x - 1) (x + 2) = - x2 - 3x - 2 ..y i X 1(0 = R Solução = 5 Daí, m2 + 4 = 20 e, então, m = 4 ou m = - 4. Exercícios Propostos 3.42) Seja a função real definida por 3.43) Seja a função f definida por f(x) = 55 -A 4a 19 4 \ O gráfico da função f é uma parábola cuja concavidadeestá voltada "para baixo"; efetivamente f admite um valor máximo dado por a) Determine f( - 2) e f(2). b) Determine D(f). c) Construa o gráfico de f. a) Desenhe o gráfico de f. b) Deduza: D(f) e l(f). c) Desenhe os gráficos das funções definidas por: Y = f(x) + 1; y = f(x - 1); y = f(- x); y = 1 - f(x) \ \ _1_ 4 / / f(x) = x2 + x - 2 para x > 0 f(x) = - x2 - 3x - 2 para x « 0 1. x + 1. 3.41) Seja a função quadrática f definida por f(x) = - x2 + mx + 1 Determine m para que f admita um máximo absoluto igual a 5. ~(m? + 4) -4 f(x) = 12Ü X se -1 < x < 0 se 0 < x S 1 —f..„ f(x) = 3.46) Seja f uma função real, de domínio IR ♦, tal que b) Seja a função <p definida por 3.7 - OUTRAS FUNÇÕES ELEMENTARES Função definida peía fórmula f{x) = x1 y 8 f(x) = / X -8 56 3.44) Seja a função quadràtica definida por: f(x) = mx2 + 2x + 1, m / 0 Determine m para que a função admita um valor máximo em x = 1. Consideremos a função f, de K em Lí definida por Determine cp(D). Dê o domínio da função <p Qual é a paridade de tp? Essa função é crescente em R: é impar □ seu conjunto-imagem é l(f) = 1R. O gráfico é mostrado na figura. f(D = 0 f[xtxz) = f(x1) + f(xj 3,45) Desenhe o gráfico da função definida por x(xJ +1) |x| ( 1 \ a) Mostre que f I — I = íx ) -f(x2) e quef| — | = f(x,)-f(x3). k 7 -2 -11 . . ,Í1-x")«n-j Consideremos a função f, de UI em R, definida por 1 -3 -1 2 3 4 x Função maior inteiro F(x) = [x] A figura abaixo ilustra qual é a correspondência definida pela função f. -3 -2 -1.6 Dl -3 -2 -1 IR 57 É a função f, de R em R, que associa a cada número real x o número [x], que é o maior inteiro que não supera x Essa função é decrescente em R . e também em R Seu conjunto imagem é R'; o gráfico é uma hipérbole. Note por exemplo que: f(2, 4) = [2, 4] = 2 f(0, 7) = [0, 7] = 0 f(2) = [2] = 2 f(—0,8) = [-0, 8] = - 1 f(- 1, 6) = [- 1,6] = - 2 f(x) = l x 1 Função definida pela fórmula f(x) = — x 1 -1 1 X Observe que l(f) = Z Exercícios Resolvidos l(f) = ntf Solução 3.49) Seja a função f definida pela fórmula Solução &8 3.48) Desenhe o gráfico da função f definida por f(X)=[X3| a) Determine D(f) b) Desenhe o gráfico de f e deduza l(f). : f (x) = - 1 : f(x) = 0 : f(x) = 1 : f[x) = 2 -2 -3 / gráfico da função f, gráfico j__ L 2 3 4 O gráfico da função f é o conjunto de segmentos como mostra a figura +y 3 2 - 3 í x < - 2 ; f(x) = - 3 - 2 í x < - 1 : f(x) = - 2 - 1 s x < 0 0 < x < 1 1 £ x < 2 2 £ X < 3 3 £ x > 4 . f(x) = 3 Para obtermos □ desenhamos o gráfico da função definida por y = x e aquela parte que se situa abaixo" do eixo Ox sofre uma reflexão em torno desse eixo sofre reflexão em torno de Ox f(x) = A; X -1 a) Devemos ter x - 1 / O, isto ê, D(f) = 31 - {1}. b) Para se obter o gráfico de f, desenhamos o gráfico da função g definida 1 por g(x) = — ; e, como f(x) = g(x - 1), “deslocamos" o gráfico de g para a x direita, de 1 unidade -3 -2 -1 i j ; : ; i ' -1 L..1—J..._ i | : \ À7 \ X - y = x] 1 X i(f) - m* 3.50) Seja a função f, de R em R, definida por Desenhe o gráfico de f e deduza o seu conjunto-imagem. Solução x O conjunto-imagem da função é l(f) = [0; 1(. Exercícios Propostos 3.51) Desenhe o gráfico da função definida por f(x) = - x2 ■ | x | 59 0 S x< 1 ’ [x] = 0 e f(x) = x 1 í x < 2 ; [x] = 1 e f(x) = x - 1 2 <x< 3 ■ [x] = 2 e f(x) = x - 2 f(x) = x-[x] Denomina função mantissa. 3.52) Desenhe o gráfico da função definida por .. . 1-x f(x)=----- x -1 < x < 0 : [x] = - 1 e f (x) = x +1 - 2 < x < - 1 : [x] = - 2 e f(x) = x + 2 - 3 < x <-2 : [x] = - 3 ef(x) = x + 3 A A A Z u X A A ,A AAA/AAAA\ Z-4 ..•••■3 Z-2 Z-1 A /1z’2Z3 4 y n,z -/Z+ A 3.54) Desenhe o gráfico da função definida por f(X) = (-1)W X 3.0 - A FUNÇÃO EXPONENCIAL Dado um número real a, a > Oe ar 1. a função de K em R, definida pela fórmula f(x) = a* I. a > 1 ll.0<a< 1 .y f(x) = aK a’’ (0:1) xx2 X *1 x2 Exercícios Propostos 3.55) Dâ o dominio da função definida por: f(x) = 3.56) Desenhe os gráficos das funções definida por 60 & a*1 í V31 -243 *1 Xi < X2 o a denomina-se função exponencial de base a. Destacamos as seguintes propriedades da função exponencial: 1. se a > 1, a função é cresceníe emR;seO<a<1,ê decrescente em R. 2. n conjunto-imagern é R «. 3. q gráfico apresenta uma das duas situações a>? 3 53) Seja a função f, definida por f(x) = (-1)w, a) Desenhe o gráfico de f. b) Qual é 0 seu conjunto-imagem? c) Ela é periódica? xi < xjq a1’ < f 1a) f(x).[-j b) f(x) = 1 - 21 y f(x) = a* A 3a 2 2. A função, de R em R, para a qual f(x) = cos x denomina-se função cosseno. 2a 61 Seu conjunto-imagem é l(f) = [ —1; 1 ]; é par; é periódica de periodo 2a. Seu gráfico é a cossenóide P- associado ......?\ao número real x I cos x: X 2 3.9 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Função seno e função cosseno Dado um número real x, a ele associamos sobre a circunferência trigonométrica o ponto P, extremidade do arco AP, cuja medida algébrica é x. A ordenada OPi do ponto P denomina- -se seno do número real x, e a abscissa OPj do ponto P denomina-se cosseno do número real x. 1. Definimos, então, a função f, de R em R, para a qual f(x) = sen x Que é denominada função seno. A função seno tem conjunto-imagem l(f) = [-1, 1]; é impar ; é periódica de período 2n. O seu gráfico é a senóide yA 3n 2 ->X 5n 2 Função tangente 2y. T B P/ tg x sen xdefinida uma função f, de R-^- + k;t,k e Z em R, para a qual f(x) = tg x e B' 2rr *x-n 0 2 62 y / I ! X .âs. 2 3n 2 Na circunferência trigonométrica da figura, seja P o ponto associado a um número real x, T é o ponto de interseção da reta OP com eixo Az. Sabemos que a ordenada AT , do ponto T,é a tangente do arco de medida algébrica x, enquanto que OPi e OP? são, respectivamente, o seno e o cosseno desse mesmo arco. Pi.; ZCOSJ^_ 'O p2 senx tgx = cosx O domínio da função tangente é D(f) = |x e R | x * -^ + kn; k e Zj ; seu conjunto- imagem é R. A função tangente é impar e periódica de período n. O seu gráfico ê a tangentoíde Lembrando que, se o ponto P coincidir com B ou com B', isto ê, se X = — + kn , 2 não existe a tangente; excluindo esses pontos, temos, asso-ciado ao número real x, um único número real tg x, que sabemos ser igual ao quociente entre sen x e cos x. Fica, então, _______= _ r j — i:i. 1 * Um resumo para outras funções trigonométricas 1. Função cotangente y. 1 0 X -1 2. Função secante 7t ■* f(x) = sec x par período 2n 1 0 x 63 7t 4 -1 2 1 secx =------ cos x • 3rc J 4 D(f) = x e R | x * ^ + kn; k e Z [(f) = ]-oo;-1]o[1 ; + «[ i : : : 7a 2rx ■ 2 4 f(x) = cotg x D(f) = {x e R | x kn; k eZ) l(f) = R Impar período n cosx cotg x =-------- sen x 3. Função cossecante f(x) *= cossec x D(f) = {x e R| xí k;i; k e Z} impar período 2z cossec x = 2jt Exercícios Resolvidos 3.57) Determine o conjunto-ímagem da função definida por f(x) = 2 sen x + 1 Solução Dai - 2 £ 2 sen xí 2 Isto ê - 1 £ f(x) < 3 Assim i(f) = l-i;3l 64 Sabemos que para todo real x tem-se - 1 £ sen x £ 1 2 1 0 1 2 e somando-se 1 a cada termo de desigualdade -1 £ 2 sen x + 1 £ 3 3.50) Determine □ domínio da função f, definida por 1 / ! 2L 4 1 senx 5rc 3ti 7?c j 4 T _4 in : Í : i : í : x x + -i k 4) rc 3rt Solução deve existir e ser diferente de zero. Então Dai 3.59) Construa, para 0 í x<2n, o gráfico da função g, definida por: g (x) = - 2 - sen x Solução -sen xsen x 7t -2 -3 Exercícios Propostos 3.60) Determine o conjunto-imagem da função f(x) = - 2 + 3 sec x 65 ■> X • x. :3n ,<2n A partir do gráfico da função f(x) = sen x apôs uma reflexão em torno do eixo Ox, e uma translação “para baixo", de duas unidades, obtemos o gráfico da função g 3.63) A função definida por f(x) = A -sen(kx) é periódica de periodo 6n e tem conjunto-imagem [- 4; 4], Determine essa função. Devemos impor duas condições para obter o domínio da função f: a ( « cotg I x + — sen x 3.62)Mostre que a função definida por f(x) =------- é par. 3.61) Dê o domínio da função f(x) = tgí x + I. D(f) = J x e IR ] x * kn e x*-^+kn;keZ nx + — * kn 4 7r n , x + — * — + kn 4 2 3.64) Construa o gráfico de cada função definida abaixo: c) f(x) 3,55) Construa o gráfico do cada função definida abaixo: b)f(x)^ 3.10-FUNÇÃO INVERSA O Conceito Dbserve que: y = f(x) expressamos x uem x = r' (y) Púr exemplo, seja a função invertível, de U4 em IR, definida por y = f(x) = x3 66 para obtermos a fórmula que define a função inversa f' função" de y Seja f uma função invertível, de Aem B, e seja y = f(x) a fórmula que a define. A função inversa, f1, de B em A, é definida pela fórmula x = f“’(y) Então, dada a fórmula que define a função f 1’) D{f ’) = B = l(f) 2. °) I(f ’) = A= D(f) 3. ’) y = f(x) o x = f‘ (y) Para obtermos a fórmula que define f‘ , partimos da fórmula que define f y = x3 Seja f uma função real de A em B. Se para cada y em B existe um e um só x em A, tal que y = f(x), diz-se que a 'unção f e invertivel, Então, a função de B em A. que associa a cada y de B um mico x em A, chama-se função inversa de f e é notada com f . a) f(x) = 2 + sen x b) f(x) = cos^X“ sen 2x a) f(x) = - | cos x | sen x | senx| ... . cosx + lcosxlC)f(x)=----------- ---------! Expressando x "em função" de y Entãc, a fórmula que define a função f é y = f-1(X) = í/x é a formula que define f Um resumo Dada a fórmula y = f(x) 1*’ passo : na formula y = f(x), 'isola-se1' x no primeiro membro, Uma propriedade geométrica sao simétricas em relaçao ã bissetriz dos Exemplo Seja a função f, de R em R, invertível, tal que A função inversa f é de ik em S e 67 que define a função invertível f, se quisermos a fõrmula que define a função f procedemos da segUinle maneira: Os gráficos da f e sua inversa f quadrantes impares. x=^ f(x) = x3 É comum, entretanto, na fõrmula x fazermos uma troca de letras: x por y e y por x; então 2.° passa troca-se a letra x pela letra y e a letra y pela letra x. f 1 J Vx x= f’(y) = Vy estão na figura abaixo:Os gráficos de f em f ' bisselriz X -2■B 8 x í-3; -2) -8 Exercícios Propostos 3.66) Seja a funçáo f, invertível. de K em R , definida por Determine f f(x) = Determine f' 68 3.68) Para a função polinomial do 1’ grau, de R em R, definida por f(x) = ax + b, a r 0, determine a e h sabendo que f = f'1. 2 1 f: y = x3 .,(2i 9) x + 2 2x-3 y Ü. 8 ■ à 1 2 -2 « 1em R 21 'ía que f(x)^ X [3 3.67) Seja a função f, invertível, de R em P:y = VX i(8: 2) 3.69) Considere a função f, de R em R, definida por f(x) = 2x - 5 Algumas funções importantes 1. A função raiz quadrada Y- f(x) = / f-’(x) =Vx1 f '(x) - Vx X 2. A função logaritmo Os gráficos de f e f estão desenhados abaixo YA í:y = ax /bissetriz / bissetriz 1a < 1 f :y = a* 0 x b1:y = logax 69 f-1:y = log.x ------------ x A função f, de R- em R+, definida por f(x) = x2 é invertivel. A sua inversa, f-1, é a função de R* em R*. tal que a) Determine f’. b) Calcule (fof-1 )(x) e f"1(f(x)]. 2L 0/1 A função exponencial de base a, a>0e a r 1, deR em R tal que f(x) = a", é invertivel. A sua inversa, f. é a sua função de R * em R, definida por _ 1 f (x) = logax Os gráficos de f e f-1 estão desenhados ao lado 3. A função arco-seno em [-1; 1], tal que f(x) - sen x é invertIvel. A sua inversa, fA função de definida por f 1 (x) = arc sen x estão desenhados abaixo bisselriz ...yZk..CD(f-1) = = - 4, A função arco-cosseno Os gráficos de f e f estão desenhadas a seguir y* / rr -1 70 f* (x) = arc cos x D(f = CD(f1) = l(F1) = [0; rr] Os gráficos de f e f f’1 (x) = arc sen x D(f,) = (-1; 1] > x 2 y - arc cos x Ü cos y = x y = arc sen x 0 sen y = x y f 2 1 ji " 2 K Jt 22 2 1 a, n 2'2 f‘ (x) - arc cos x A função de [0; x] em [-1; 1 ], tal que f(x) = cos x é invertlvel. A sua inversa, f 1. é a função de [-1; 1] em [Q; n]b definida por -A:-1! ■ 2 ■ : ê a função de [-1; 1] em ■ 5. A função arco-tangente A função de em K. tal que f(x) = tg x é ínvertrvel. A sua inversa f . é a função de R em C1 (x) = arc tg x Os gráficos de f e f estão desenhados abaixo *4 CD(T1) = Iff1) = 2 + x Exercícios Resolvidos 3,70) Determine o domínio da função definida por f (x) = logj (1 - 2x) + 3arc cos Solução <1 A solução do sistema acima nos dã D = - 71 f 1 (x) - arc tg x D(f1) = R ' 2 / : / As condições que devemos impor sâo 1 —2x >0 2 3x~1 2 n n 2' 2 2 1 3’ 2 y = arc tg x e tgy = x Jt , K 2'2 . ri. n—; — . definida por 2 2 3.71) Dê a conjunto-imagem da função f, definida por f(x) = n + 2 arc sen x Solução Para todo x, - 1 < x < 1, tem-se e, somando ti aos membros da desigualdade 0 £ OU 0 Ê f(x) s 2n Logo D(f) = [0; 24 3.72) Construa o gráfico da função g, definida por g(x) = | are sen x | y- Qual é o seu conjunto-imagem? Solução 1 3.73) Determine o conjunto-imagem da íunçao definida por: f(x) = sen (are tg x) Solução real qualquer. AssimFazendo u = arc tg x, temos tg ti = x, com f(x) = sen u e. como - — < a < — . tem-se -1 < sen u < 1, isto é i(f) = ]-i;i[ 72 > X Se f(x) = arc sen x, para obtermos o gráfico de g(x) = |f(x)|. fazemos a "parte que está abaixo" do eixo Ox, do gráfica de f(x), sofrer uma reflexão em relação a esse eixo ir n — í arc sen x < - 2 2 -n £ 2arc sen x £ ti 2L ‘ 2 n 2 ' 2 ti + 2 arc sen x £ 2n TI 2 * * -1 i / 2 H 2 Exercícios Propostos 3.74) Determine o domínio da função definida por f(x) = log (3x —1) + 2log (x+1) 3.75)Determine o domínic da função definida por 3.76) Determine □ conjunto-rmagem da função definida par 3,77) Construa □ gráfica da função definida por f{x) = — aro cos x Exercícios Suplementares 1.1) Algumas desigualdades em 3! b a 3.‘) Prove que a3 + h2 + c3 ab + bc + ca. 4.°) Se a, b e c sao reais positivos, verifique que (a + b + c)(a +■ b an sao positivos e a, -a3 a.,-... an = 1. mostre que5.°) Se a^aj.a. [1 +ai)(1 <■ a2)(1 +a3)„.(1 + an)>2" 73 6.’) Os números reais p, q e a. sao tais que p implicação. a + b r— 1.*)Seaeb são reais não negativos, prove que —-— vab « > 1. Demonstre a> 0. q > 0 e j x f(x) = 2 arc cos[ — + 3 f(x) =- — -f-3 arc cos x 3 + c ) > 9 a 2,’) Se a > De b > 0 prove que — b p + a7q P -------- > a — < a p + q q 1.2) Seaeb sao reais não nulos, compare os números a) b) c) 1,4) Uma função f, de £ em Z, é tal que para todo a, a e Z e todo b, b € Z, tem-se f(a + b) = f(a) + f(b). 1.5) Sejam as funções f e g, definidas respectivamente por f(x) = sen x e g(x) = ax + h, a # 0 calcule a e b, sabendo que fcg = g=f. 1.6) Seja a função g, real, definida por 1.7) Seja f a função real tal que f(x) = Verifique que f ê crescente em ] - w ; 1[. I.8) Prove que para | x | < 1, tem-se arc sen x + arc cos x = 74 a) Determine f(0). h) Verifique que f ê ímpar. c) Se f(1) = k, determine f(n), n e N. a) Qual ê o dominio de g? b) Resolva a equação g(x) = 0, n 2 Xa -3x + 1 x-1 X = | a - b l e 11 a | — (b f | 1,3) Seja EcK. Um ponto a diz-se ponto de acumulaçao de E se toda vizinhança completa de a possui um ponto de E distinto de a, , . . X+1 . X+29M.|Og_ + tog._ Quais sáo os pontos de acumulação do conjunto E = ]0; 2]? Qual ê o ponto de acumulação do conjunto E = I-, n e N’ > 7 [n J Se a ê um ponto de acumulação de E, toda vizinhança V(a) possui infinitos pontos de E Demonstre. PARTE II Limites e Continuidade Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulo 9 — Definição de limite de uma função - O conceito de função contínua - Cálculo de limites — Limites e continuidade laterais — Infinito - Funções trigonométricas, Exponenciais e íogarítmicas Capítulo Definição de limite de uma função4 y 4.1 - IDÉIA INTUITIVA DE LIMITE DE UMA FUNÇÃO X 1exemplo 3 g(x) = > 1 X cujo gráfico se representa ao lado. 77 f(x) - f(X0) ■ f(x) \ 3 x, se x < 1 3, se x = 1 x+ 5. se x > 1 g(x) -- 5 ■ 1 Neste item, apresentamos uma discussão informal das principais idéias arespeito do conceito de limile, começando com uma pergunta : "Dada a função f e um número Xo, se tomamos valores de x próximos de xc. que número estará próximo dos valores de f(x)9" x0 í 1 X Se x0 pertence ao domínio de f, então o valor de f para x = xQ é f(x0). Poderiamos pensar, então, que se tomamos valores de x próximos de xQ, os valores de f(x) devem resultar próximas de f(xQ). Isto é o que acontece, de fato, com muitas funções, mas há casos, como veremos nos exemplos, em que, embora x tome valores próximos de xQ, os valores de f(x) não se aproximam de f(x0). 2.° exemplo Considere, agora, o exemplo da função g : R -> R, dada por Seja a função f : R -> R, dada por f(x) = x2 + 2 , cujo gráfico se representa ao lado. Diretamente no gráfico, pode-se ver que: 1. “) f(1) = 3 2. °) Se x é próximo de 1, então f(x) é próximo de 3 = f(1). h: K - {3} -> R por podemos repre-sentá-la 3, = x + 3h(x) = 3 x X 78 Diretamente no gráfico, vê-se que: 1. °)gd) = 3 2. °) Se x é próximo de 1 do lado direito, então g(x) é próximo de 5. Se x é próximo de 1 do lado esquerdo, então g(x) é próximo de 1. 1. °) não existe h(3) (pois o valor xo = 3 não está no domínio de h). 2. °) se x é próximo de 3, h(x) é próximo de 6. 1.°) não se define f-i(O) (ou seja, o valor Xo = 0 não pertence ao dominio de fi). 2.°) se x se aproxima de 0 pela direita, fi(x) toma valores positivos cada vez maiores. Se x se aproxima de 0 pela esquerda fi(x) toma valores negativos, mas de valores absolutos cada vez maiores. h(x) 6 (x + 3)(x-3) x-3 logo, os pontos do gráfico pertencem a uma reta. O gráfico é constituído por todos os pontos dessa reta, exceto aquele de abscissa x0 = 3. Vê-se, facilmente, que: 4.° exemplo Dada a função fi : R - {0} —> R por 1 f,(x) = —, cujo gráfico é mostrado ao lado, pode-se notar que: Como se vê, neste último caso não é verdade que g(x) se aproxime de g(1) = 3 quando x se aproxima de 1. Neste exemplo, só foi possível considerar a aproximação de g(x) separadamente pela esquerda e pela direita de xo = 1, Examinemos mais exemplos do comportamento que uma função apresenta quando x esta próximo de um dado ponto Xo. 3.° exemplo Dada a função ' x’-9 h(X)’x-3’ pelo gráfico ao lado. Note que, para x * 3, temos h : R - {3} -> S dada por h(x) = . Vimos que h(x) está próxima de 6 quanda X está próximo lim ffx) = L lim f(x) = Lí lim f(x) = Lí lim g(x) = 5e e também, para as demais funções: lim lim 79 Come podemos observar nos exemplos examinados. □ comportamento que uma função f apresenta, quando x esta próximo de um dado ponto xq, pode ser bem variado. Considere de novo o 3/ exemplo, aquele da função se f(x) estiver próximo de Li quando x se aproximar de Xo pelo lado esquerdo, e ainda lim g(x) - 1 x1 -9 x -3 de 3, ao mesmo tempo em cue não se define o valor numérico h(3). Esta função ilustra muito hem o conceito de limite Se os vaiares de uma função f se aproximam de um número L quando x se aproxima de xq, dizemos que o limite de f(x) é L, se x tende a xo. e escrevemos É hem evidente que lim h(x) = 6 Assim também, para as funções dos demais k-*3 exemplos que vimos, podemos notar que lim (x3 + 2] = 3. que lim g(x] náo é 3 e se f(x) estiver próximo de L; quando x se aproximar de Xn pelo lado direito. Assim, no exemplo da função g, teremos 1 que lim — também não existe. Ao investigar o limite de uma função f num ponto xa, estamos interessadas em valores de x próximos de xo. Veja que pouco interessa o que ocorre com o valor numérico de f para x - Xo. No caso de funções como a g, a noção de limite pode ser adaptada, se falarmos em limites iaierais, para x tendendo a xo pela esquerda au peta direita. Escrevemos lim (xi-r2) = 3 íL2 = 6 x-3 lim(x^2) = 3 x! -9 , --------- = 6 x-3 y X e 5.°) exemplo a) lim f(x) 7 b) lim f(x) 6 5 4 — 11 3- 2— 53 421 Encontramos os seguintes significados: i) lim f(x) j) lim f(x) k) lim f(x) l) limf(x) m) lim f(x) n) lim f(x) o) limf(x) M —• $ m) 1 n) não existe o) não existe a) 1 b) 2 c) não existe d) 2 e) 1 f) não existe g) 4 h) 4 lim 1”......T....... 1 \ l -Ç-/-4..... ♦ lim > >o- X 0 4 j) 7 k) + <x> l) não existe 1 — = + CO X No caso da função fi : R - {0} —> R, f-i(x) = — , vista no 4.° exemplo, usaremos o x simbolo co. Como sabemos, este símbolo se lê infinito e não representa um número real. É usado para indicar a idéia de que os valores de uma dada variável tomam-se grandes, sem limitação. Poderemos, então, escrever 1 — = - CO :) limf(x) X »1 i) lim f(x) e) lim f(x) f) limf(x) g) lim f(x) h) lim f(x) Considere, agora, a função f cujo gráfico é representado ao lado. Para as expressões. A noção de limite, na linguagem que utilizamos até aqui, embora intuitivamente tenha ficado clara, só estará estabelecida solidamente, para futuros desenvolvimentos lógicos, se for reescrita numa linguagem mais técnica e formal. Devemos estipular, rigorosamente, o que queremos dizer com as palavras "estar próximo" ou "tender a". Tais noções ficam suficientemente claras quando ultilizamos o conceito de intervalo, que em nosso estudo recebe o sugestivo nome de vizinhança. Nos próximos itens, trataremos de introduzir essa linguagem, para definirmos rigorosamente a idéia de limite. 80 4.2 - DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE DE UMA FUNÇÃO 1.® exemplo Tomemos, primeiramente, o exemplo da função h : R - {2} -» R, dada por h(x) = = x2 , logo, os pontos do gráfico y- 2 x 4 - 0,1 iou, ainda, que 0.1 4 - 0,1 V(4; 0,1) X A/4 - 0,í A4 + 0,1 ou ainda 81 x3 - 2x2 x-2 < h(x) <4 + 0,1 74-0.1 < x < 74 + 0.1 e x * 2 14 + 0,1 1 ■■ De fato, supondo x / 2. pode-se escrever h(x) = x2. Então, a condição | h(x) - 4 ( < 0,1 fica | x2 -4 | < 0,1, donde 4-0,1 < x2 < 4 + 0,1 -0.1 < x2 — 4 < 0.1 x2(x - 2) x-2 pertencem a uma parábola. O gráfico é constituído de todos os pontos da parábola, com exceção daquele que tem abscissa Xo = 2. Intuitivamente, é claro que lim h(x) = 4 o que significa que é possível fazer h(x) ficar tão próximo de 4 quanto quisermos, bastando fazer x ficar suficientemente próximo de 2 (note que não desejamos que x fique igual a 2, mas unicamente próximo de 2). Para exemplificar, suponha que a distância de h(x) até 4 seja menor o que 0,1. Isto significa que Pode-se ver que. para conseguir este efeito, bastará tomar x dentro do intervalo Para x * 2. temos h(x) = I h(x)-4 | Graficamente, desejamos que h(x) se situe na faixa do eixo Oy indicada ao lado, a qual é a representação da vizinhança É claro, portanto que tomando-se 74-0.1 resulta rá então I h(x)-4 | <C" 82 I I h(x)-4 | < E pois sera sempre possível escolher uma vizinhança de 2, | h(x) - 4 | <0,1 Este intervalo ê o mais amplo possível. Na verdade, qualquer intervalo aberto contido nesse, tendo 2 em seu interior, serviria também ao nosso propósito. Vè-se, então, que é possível fazer h(x) ficar uma distância de 4 menor do que 0,1 : basta tomar x dentro de uma vizinhança de 2 contida no intervalo acima. Aproximemos h(x) mais ainda de 4. Se desejamos que a distância de h(x) até 4 seja menor do que 0,001, isto ê, que [ h(X)-4 I < 0,001 deveremos escolher uma vizinhança de 2 com raio òem menor; mas é claro que, pormenor que seja a distância que desejarmos de h(x) até 4, será sempre possível encontrar uma conveniente vizinhança de 2 que funcione bem. Generalizando, diremos que se tomarmos qualquer número positivo e (por menor que seja este valor), podemos fazer < x < 74 + 0,1, com x * 2 Esta mesma frase pede ser dita assim: "dada uma vizinhança do número 4, com raio c, é possível escolher uma vizinhança do número 2, com raio ô, tal que se x e V'(2; 8), então h(x) e V(4; c}*. V’(2; ô) com 0 raio 8 conveniente. Para essa vizinhança, teremos que se|X“2|<6exí£2l então | h(x) - 4 | < e. Ao invés de escrever |x-2|<óex/2, podemos escrever 0 < | x - 2 | < 8, Veja que a frase Um n(x) = 4 começa a se substituída por outra, equivalente, mas de significado preciso.
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