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Morfologia das Bactérias

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Bactérias
Morfologia 
• A bactéria é uma célula procarionte (não 
tem núcleo bem definido), tendo um tama-
nho de cerca de 0,3 por 0,8 μm até 10 por 
25 μm (importante ter noção para saber que 
uma célula cabe dentro da outra, como saber 
que várias bactérias cabem dentro do neu-
trófilo ou que uma célula procarionte cabe 
dentro da célula eucarionte). O tamanho de 
interesse clínico é de entre 0,5–1μm por 2–
5 μm; 
• A descoberta da forma dessa bactéria au-
xilia no diagnóstico de uma determinada 
doença, sendo essa forma descoberta atra-
vés do isolamento de uma bactéria que, em 
meio de cultivo, forma colônias e permitem 
sua identificação com a formação de lâmina 
e coloração; 
• A bactéria estabelece uma interação com 
outras células, como macrófagos ou partícu-
las virais (algumas podem parasitar a bacté-
ria, utilizando sua maquinaria para realizar 
a transcrição e a tradução, podendo aumen-
tar a variabilidade genética da bactéria por 
isso → resistência e reprodução bacteriana); 
• Um bacteriófago é a partícula viral que 
tem maior afinidade por bactéria, por ter re-
ceptores para os procariontes, sendo essas 
partículas menores que o próprio ribossomo 
da bactéria, por exemplo; 
• Saber o tipo de arranjo e forma da bactéria 
é importante para facilitar no processo diag-
nóstico, sendo eles observados ao isolar 
esse microrganismo do seu local de infec-
ção ou onde exerce seus sintomas e sinais, 
por exemplo; 
 Ex: em uma uretrite realiza-se uma cul-
tura da urina para fazer meios de cultivo e 
isolar uma unidade formadora de colônia. 
Depois, se faz uma lâmina e coloca-se uma 
coloração do gram, enxergando a forma e 
seu arranjo 
• Unidade formadora de colônia: trata-se 
de uma única bactéria viável que forma uma 
colônia através da reprodução; 
• Arranjo: é a forma que a bactéria se 
agrupa; 
• Baseado na forma da bactéria e no seu ar-
ranjo (que são observáveis devido a colora-
ção de gram, que pode ser positiva ou nega-
tiva) é possível eliminar diversas outras es-
pécies de bactéria, sem, ainda, analisar suas 
características bioquímicas (pode ser feita 
posteriormente para se ter com certeza qual 
o é o microrganismo). 
 
→
• As bactérias esféricas adquirem o nome de 
cocos; 
 
• Diplococos: são os cocos agrupados em 
pares. A bactéria quando se divide pode: de 
uma célula formar 2 soltas umas das outras 
ou formar outra célula que fica unida a ini-
cial por conta da parede celular (causada pe-
las proteínas de ancoragem). Possui apenas 
um plano de divisão; 
 
 Ex: diplococo gram+ causando pneumo-
nia é o Streptococo pneumoniae 
• Estreptococos: são cordões formados por 
grandes números de cocos. São unidos por 
proteínas de ancoragem, dando origem a 
Marianne Barone (15A) Disciplina – Prof. Marianne Barone (15A) Microbiologia – Prof. Cassio Negro Coimbra 
gêneros diferentes. Possui apenas um plano 
de divisão; 
 
• Estrafilococos: são arranjos aleatórios de 
um grande número de cocos unidos sem um 
padrão de divisão, dando origem a um gê-
nero. Ele possui 3 diferentes planos de di-
visão, tendo reprodução em diversos senti-
dos; 
• De acordo com seu plano de divisão, 
ocorre uma variação na origem dos diferen-
tes arranjos e na sua reprodução. 
 
→
• São os bacilos ou bastonetes; 
• Bacilos: geralmente são células solo ou 
isoladas; 
 
• Diplobacilos: são os bacilos agrupados 
em pares; 
 
• Estreptobacilos: são os cordões formados 
pela união de diversos bacilos; 
 
• Possui apenas um plano de divisão e, por 
isso, não tem formações aleatórias resultan-
tes da reprodução assexuada; 
• Cocobacilo: não tem as estruturas da pa-
rede celular bem formadas, tendo uma 
forma oval. 
 
→
• Vibriões: possui arranjo isolado, pare-
cendo uma “vírgula” e tem corpo mais rí-
gido; 
 Ex: o mais importante clinicamente para 
o homem é o vibrião colérico. Uma das to-
xinas mais importantes para determinar dis-
túrbios eletrolíticos causados por bactéria e 
que pode matar o indivíduo é chamada de 
CTX (toxina colérica), mas nem todos os 
vibriões coléricos tem a variabilidade gené-
tica para produzir essa substância. Eles são 
encontrados, principalmente, nos mercados 
de peixes 
 
• Espiroquetas: possui maior mobilidade 
com endoflagelos (flagelos internos), fa-
zendo um giro e tendo uma motilidade, po-
dendo causar doenças no homem, sendo um 
dos principais fatores de virulência os flage-
los internos; 
 
 Ex: o agente etiológico da sífilis é do 
tipo espiroqueta e não consegue ultrapassar 
a pele (formada por 4 camadas de células 
justapostas), precisando ter uma abrasão 
para realizar sua implantação. O Treponema 
pallidum (sífilis) ultrapassa, porém, as mu-
cosas íntegras. Ele tem dois fatores de viru-
lência importantes: o ácido hialurônico (é 
quebrado pela hialuronidase, afrouxando o 
tecido conjuntivo) e sua motilidade causada 
pelos endoflagelos 
• Espirilos: possui flagelos nos dois polos 
da célula, com pouca flexibilidade e maior 
rigidez. Não causa doença em homem. 
 
Estruturas 
celulares 
• São divididas em: 
 - Essenciais: todo procarionte deve ter; 
 - Facultativa: pode conferir vantagem 
adaptativa ao microrganismo. 
 
→
• Membrana plasmática: é o primeiro “fo-
lheto” entre os 3 que são observados na bac-
téria, sendo presente em todo organismo 
procarionte e organizada na forma de mo-
delo de mosaico fluído. Ela participa do 
processo de produção de energia da bac-
téria, realizando o transporte orgânico de 
elétron, sendo essa a única diferença dela 
para a membrana dos eucariontes; 
• Ribossomo: realiza a produção de proteí-
nas através da associação com os RNA, 
sendo alvos importantes para os antibacteri-
anos; 
• Citoplasma; 
• Material genético: não está localizado no 
núcleo; 
 - Ele fica concentrado no nucleóide, não 
disperso no citoplasma como se pensava an-
teriormente, por haverem proteínas seme-
lhantes as histonas que mantêm esse mate-
rial genético unido e possuem influência na 
expressão do material genético (controle); 
 - O tipo do material genético da bactéria é 
DNA circular, sendo um único cromos-
somo em fita-dupla contínua. 
 
→
• Parede celular: é o segundo folheto que 
“envolve” a célula. Ela é uma estrutura des-
crita por alguns como essencial, porém, 
existem exceções procariontes que não pos-
suem parede celular; 
• Cápsula: é um fator importante de adap-
tação, por conferir maior resistência contra 
a ação de fagocitose dos macrófagos; 
• Fímbrias: são “pelos” que são responsá-
veis, na maior parte dos casos, por facilita-
rem a implantação; 
• Corpúsculo de inclusão: são sacos que 
armazenam coisas, como ferro, dando van-
tagem adaptativa; 
• Flagelos: estruturas de locomoção da bac-
téria. Ela não se locomove apenas pelo fla-
gelo, mas é uma das estruturas que permite 
a locomoção; 
• Pilus: aumento de variabilidade genética; 
• Plasmídeo: é um DNA circular pequeno 
que trás vantagem adaptativa para a bactéria 
com um determinado ambiente, não sendo 
um DNA cromossomial. Ele aumenta a va-
riabilidade genética por poder ser “trocado” 
com outra bactéria durante a reprodução 
(conjugação). 
 
Parede celular 
 
• Christiam Hans Gram foi responsável por 
descobrir a diferença entre as bactérias 
gram+ e as gram– através de experimentos 
de coloração, utilizando vários tipos de co-
rantes diferentes, tentando fazer, em se-
guida, uma forma de descolorir e colorir 
com um contra-corante. É possível observar 
na lâmina a forma e o arranjo das bactérias 
quando essas são coloridas por um corante 
(geralmente estão transparentes); 
• Ao colorir os microrganismos com um co-
rante roxo chamado de cristal violeta e de-
pois uma solução rica em iodo chamada de 
lugol. O iodo presente no lugol faz com que 
o cristal violeta consiga precipitar nesse mi-
crorganismo, se concentrandona parede ce-
lular e regiões citoplasmáticas da bactéria; 
• Em tentativa de descolorir a bactéria, ele 
tentou administrar álcool com acetona em 
razão 1:1; 
• Em alguns grupos de microrganismo, esse 
primeiro corante é perdido após a adminis-
tração do álcool com a acetona, ou seja, o 
corante sai da bactéria. Em outros grupos, 
mesmo após expor a bactéria a mistura, per-
manecem com a mesma cor roxa até o final 
do experimento; 
• Depois de jogar a solução de iodo para fi-
xar o cristal violeta com a solução de álcool 
e acetona, um grupo de microrganismo 
permanece roxo e outro grupo, na presença 
do álcool com acetona, volta a ficar trans-
parente, então não é possível enxergar o 
microrganismo na lâmina no microscópio; 
• Para provar que o microrganismo ainda es-
tava na lâmina, joga-se um contra-corante 
rosa para contrastar o primeiro corante; 
• As bactérias que permanecem com o pri-
meiro corante são chamadas de gram po-
sitivas, enquanto as que descoram são cha-
madas de gram negativas. Essa diferença 
tem relação direta com a estrutura bioquí-
mica da parede celular, que diferem entre o 
grupo das bactérias gram+ e gram–; 
• Essa diferença é importante para a realiza-
ção do diagnóstico e para a terapêutica, 
pois, ao fazer a coloração de gram é possí-
vel ver a forma, o arranjo e a composição 
bioquímica da parede celular da bactéria, 
podendo auxiliar em uma maior especifici-
dade de antimicrobianos para o rompimento 
dessa parede, por exemplo; 
• A bactéria gram+ possui uma camada 
grossa de peptideoglicano constituindo 
sua parede celular, acima da membrana 
plasmática; 
 - A camada de peptidoglicano espessa das 
bactérias gram+ é permeável para algumas 
substâncias, então ao jogar o cristal violeta, 
ele penetra na membrana plasmática e cora 
o microrganismo; 
 - Ao jogar álcool com acetona na bactéria, 
a camada laranja fica impermeável e o cris-
tal violeta que estava dentro da bactéria não 
consegue sair dela, ficando preso na bacté-
ria e, por isso, até o final do experimento do 
gram, as bactérias gram positivas permane-
cem roxa; 
 
• A bactéria gram– tem uma camada del-
gada de peptideoglicano, que está entre 
uma membrana mais interna e outra mais 
externa, sendo uma estrutura mais com-
plexa que as bactérias gram+; 
 
 - Quando em contato com o álcool e ace-
tona, as bactérias gram– sofrem uma perda 
de uma camada de lipoproteínas de ancora-
gem (lipídios associados a estruturas protei-
cas); 
 - Esse lipídeo é sensível a ação da acetona, 
sendo ele que ancora a membrana externa a 
membrana interna da bactéria gram–; 
 - Então, ao jogar o álcool com acetona, são 
quebradas as lipoproteínas de ancoragem, 
fazendo romper a parede celular e com isso 
o líquido roxo sai e a bactéria volta a ser 
transparente; 
 - Ao jogar o corante rosa nesta lâmina, ele 
penetra e a bactéria adquire coloração rosa; 
 Ex: as 3 principais bactérias que causam 
meningites infantes são os hemófilos 
influenza, Anenserie meningite e Strepto-
coccus pneumoniae, sendo essas do tipo di-
plococos; 
 * Em caso de sinais e sintomas relacio-
nados a meningite se faz a coleta de líquor 
cefalorraquidiano (é um ambiente estéril, ou 
seja, não pode ter microrganismos); 
 * Ao observar diplococos naquela lâ-
mina, que podem ser Streptococcus pneu-
moniae se for gram+ e Anenserie meningite 
se forem diplococos gram–, sendo impor-
tante essa informação devido aos diferentes 
tratamentos; 
• O peptideoglicano é formado por 2 estru-
turas: ácido N-acetilglicosamina (NAG) e 
ácido N-acetilmurâmico (NAM). O NAG se 
adere ao NAM e vão se intercalando para 
formar o peptideoglicano (uma macromo-
lécula); 
 
• O NAM tem uma “cauda” onde se tem 
pendurada um tetrapeptídeo, ou seja, uma 
cadeia formada por 4 aminoácidos, sendo 
que o terceiro aminoácido do tripeptídeo é 
diferente nas bactérias gram+ e gram–; 
• Então, esse terceiro aminoácido tem rela-
ção com a estrutura do peptidoglicano, fa-
zendo com que a bactéria gram+ consiga 
formar uma grossa camada de peptideogli-
cano (com em média 70 camadas), en-
quanto a bactéria gram– não possui uma ca-
mada grossa por ter como terceiro aminoá-
cido um aminoácido que não favorece as li-
gações para que ocorra a formação dessa ca-
mada grossa; 
• O terceiro aminoácido na bactéria gram– é 
o ácido meso-diaminopimélico e na bactéria 
gram+ é uma lisina; 
• O terceiro aminoácido do NAM se liga ao 
último aminoácido de outro NAM, e com 
isso forma-se uma parede de estrutura celu-
lar. Essa ligação é feita por uma ponte pep-
tídica, constituída por aminoácidos, cha-
mado de transpeptidação (ligação entre pep-
tídeos) e é catalisado por algumas enzimas, 
dentre elas a transpeptidase; 
 
• Todo antibacteriano grupo de beta lactâ-
micos e a penincilina agem inibindo a trans-
peptidação, assim, forma um buraco na pa-
rede celular que provoca edema osmótico, 
visto que a água do meio externo entra na 
bactéria, que acaba por túrgida e, assim, re-
sultando em uma “explosão” da bactéria; 
• As bactérias gram+ possuem uma grande 
macromolécula e existem grupos de anti-
bacterianos capazes de inibir essa estrutura. 
 
→ –: 
• A bactéria gram– tem membrana citoplas-
mática, uma camada fina de peptideogli-
cana e, ancorado, a essa estrutura tem uma 
membrana mais externa; 
 
 - Assim, é formado um espaço chamado de 
espaço periplasma ou periplasmático, que 
fica entre as duas membranas, portanto, 
apenas a bactéria gram– apresenta o espaso 
periplasma; 
 - É um espaço de destoxificação das bac-
térias, tem enzimas presentes e se alguma 
coisa do meio externo entrar nessa região, 
antes de passar para dentro do citoplasma da 
bactéria pelas porinas ela enfrenta o espaço 
periplasmático, que atua como um meca-
nismo inato de defesa do microrganismo; 
• Quando tem a fagocitose, o fagossomo que 
se liga ao lissomoso forma o fagolissomono 
e, com isso, é formado um vacúolo de di-
gestão que mata as bactérias; 
 - As espécies reativas de oxigênio reagem 
contra a membrana plasmática, por exem-
plo, e danificam essa membrana plasmática; 
 - Como o procarionte não tem sistema de 
reparo como a célula eucarionte, esse es-
paço periplasmático é importante por ter en-
zimas de destoxificação da bactéria que re-
agem com as espécies reativas de oxigênio, 
as quebrando e diminuindo a lesão celular 
essas espécies reativas (o espaço é entre o 
peptideoglicano e a membrana plasmática, 
então, ocorre essa defesa antes de chegar na 
membrana); 
 Ex: supondo que tenha a presença de 
H2O2 (peróxido de hidrogênio). Algumas 
bactérias podem apresentar nesse espaço a 
peroxidase, que quebra o peróxido de oxi-
gênio quebrando-a em água e O2 (não é re-
ativo) 
• Há uma estrutura amarela nesse espaço, 
que é a lipoproteína. Ao jogar álcool com 
acetona na bactéria gram–, a acetona quebra 
esse lipídio e, com isso, há uma dissociação 
das camadas, liberando o peptideoglicano e 
a camada externa, ocorrendo a liberação do 
corante na coloração de gram; 
• Na membrana externa tem algumas prote-
ínas que tem relação importante com im-
plantação; 
• Porinas: são estruturas proteicas capazes 
de selecionar o que entra do meio externo 
para o meio interno; 
• A estrutura mais importante é uma estru-
tura lipídica presente na porção externa da 
membrana mais externa e que está represen-
tada como um quadrado amarelo e, acima 
desse lipídio, tem um açúcar mais central e 
que faz a ligação do lipídio com uma cadeia 
lateral repetitiva de açúcares, sendo cha-
mada de lipopolissacarídeo das bactérias 
gram negativas (LPS); 
• Esse LPS é extremamente inflamatório 
para as células eucariontes e sabe-se que 
mesmo uma pequena quantidade de LPS já 
é o suficiente para aparecer citocinas pró-
inflamatórias e estimulando o processo da 
resposta imune adaptativa, sendo uma estru-
tura endotóxica dabactéria e, conforme 
aparecem LPS as células começam a encos-
tar nesse composto; 
• O LPS é composto pelo lipídeo A, que é o 
componente inflamatório dessa estrutura. 
Ele encosta em receptores de PUMPS, isto 
é, os padrões moleculares presentes nos 
invasores ou DUMPS, que são os padrões 
moleculares modificados no indivíduo; 
 
• Esse lipídeo A começar a encontrar nos re-
ceptores de padrão presentes no ser-humano 
e, com isso, dispara sinais que promovem 
transduções intracelulares e, com isso, tem-
se como um aviso que o organismo está 
sendo atacado e as citocinas pró-inflamató-
rias começam a aparecer; 
• O aparecimento de LPS resulta no apare-
cimento de citocina pró-inflamatória e se 
isso ocorrer de forma muito exacerbada 
pode resultar quadros extremos de inflama-
ção, podendo levar inclusive a quadros de 
choques sépticos ou choque endotóxico; 
• O peptidoglicano nas bactérias gram+ é 
tão inflamatório (é também um PUMP) 
quanto o lipídeo A das bactérias gram–. O 
LPS é o componente inflamatório dessa 
bactéria gram negativa, sendo sua endoto-
xina; 
• O LPS tem um centro que é um açúcar que 
se liga um lipídeo a uma cadeia lateral repe-
titiva de carboidrato, sendo que essa cadeia 
lateral é um marcador sorológico dentro de 
algumas espécies bacterianas, auxiliando na 
sorotipagem dessa bactéria; 
• Existem mecanismos que permitem iden-
tificar as diferenças estruturais nesses açú-
cares, e a partir dessas diferenças é possível 
tentar identificar a bactéria. Essa estrutura 
de polissacarídeo é chamada de antígeno O 
e mostra diferenças estruturais desses car-
boidratos, e também se a bactéria é mais ou 
menos patogênica; 
• Ao notar essa diferença do polissacarídeo, 
é possível saber que a bactéria herdou junto 
com essa diferença um conjunto de genes 
que faz com que ela possa promover tipos 
de manifestação diferentes de sinais e sinto-
mas. 
 
→ 
• As bactérias gram+ e gram– são os princi-
pais grupos de bactérias que tem como hos-
pedeiro o homem, mas há exceções; 
• O Mycoplasma pneumoniae não tem pa-
rede celular e existe também um grupo de 
bactérias que têm parede celular diferente 
daquelas que são classificadas em gram+ e 
gram–, que são as micobactérias; 
 Ex: as micobactérias do complexo Tu-
berculosis causam a tuberculose, Mycobac-
terium leprae que causa hanseníase/lepra 
• Uma suspeita de infecção por micobacté-
ria não deve se solicitar a coloração de 
gram, mas deve solicitar a coloração feita 
pela técnica de Ziehl-Neelsen; 
• Colhe-se escarro do indivíduo numa lâ-
mina, se o sujeito conseguir escarrar de 104 
micobactérias por ml de amostra, é possível 
enxergar essa bactéria no exame direto. Se 
não tiver essa quantidade deve, ser feito um 
diagnóstico por presunção (sintomas e si-
nais, raio-X, teste da reação de hipersensi-
bilidade do tipo IV), por não ser viável iso-
lar essa micobactéria por ela ter um ciclo 
lento, demorando cerca de 8 semanas para 
se reproduzir; 
• O diagnóstico da para a gente fazer o di-
agnóstico da Mycobacterium leprae é feito 
com um raspado da lesão, por ser uma lesão 
ativa, isto é, tem-se a presença de microrga-
nismos vivos (conseguem ter um metabo-
lismo) e viáveis (conseguem se multipli-
car); 
• A parede celular das micobactérias não é 
igual a parede celular da gram positiva nem 
da gram negativa, visto que elas possuem 
uma camada de ácidos graxos de cadeia 
longa pouco comum, que são chamados de 
ácidos micólicos, e eles acabam compondo 
uma camada cerosa nessa bactéria. Con-
forme aumenta a temperatura dessa cera, ela 
fica liquefeita e na temperatura ambiente 
endurece de novo; 
• O processo do teste de laboratório é o 
mesmo, uma técnica de aquecer a camada 
serosa da micobactéria e deixar novamente 
em temperatura ambiente para que essa ca-
mada retorne ao seu formato original. Como 
ela fica endurecida, ela impede a saída do 
primeiro corante e, então, se mantém colo-
rida; 
• Para fazer a técnica de Ziehl-Neelsen têm-
se diversos corantes (fucsina + T/ 97% ál-
cool e 3% ácido clorídrico/ azul de meti-
leno). A toxina vermelha/rosa é útil na co-
loração de gram para contrapor pelo fato de 
gram+ corar no primeiro corante e gram ne-
gativo se cora com o segundo corante, fi-
cando rosa; 
• A bactéria que configura a micobactéria 
fica rosa até o final e a bactéria que não con-
figura a mycobacteria fica azul, pois é jo-
gado o corante de azul metileno; 
• Ao pegar o escarro do paciente a gente fixa 
o escarro dele na laina, joga toxina na lâ-
mina e, então, coloca a lâmina no fogo, es-
perando sair uma cor. Não pode ferver se 
não a forma da bactéria é perdida. Deve-se 
sair uma cor, indicando o momento em que 
o corante penetra nessa bactéria pelo fato de 
a camada de cera ter sido desfeita; 
• Então num primeiro momento, toxina e 
aumento de temperatura da lâmina fazem a 
bactéria ficar rosa. Ao retornar a lâmina 
para temperatura ambiente e a cera volta a 
ficar dura, coloca-se um ácido para que bac-
térias que não forem micobactérias e estive-
rem na lâmina, tanto bactéria gram+ ou 
gram– descorarem; 
• A micobactéria resiste a ação do ácido clo-
rídrico, então, não é possível “lavar” o seu 
interior e tirar a toxina vermelha/rosa, para 
enfiar o azul de metileno num segundo mo-
mento; 
• Se a bactéria for gram+ ou gram– é possí-
vel retirar o peptídeo glioglicano (com a 
membrana externa se for gram–) e ao jogar 
o corante azul de metileno ficam azuis; 
• As micobactérias permanecem rosas; 
• As mycobacterium são BAAR, ou seja, 
autobásico resistente, pois a técnica de co-
loração usa ácido clorídrico e ela resiste a 
sua ação. Se na lâmina for presente um ba-
cilo que não é vermelho diz-se que é 
BNAAR (bacilo não ácido resistente). 
 Ex: exame da tb: amostra de escarro 
com presença de BARR. No exame da le-
pra, temos a presença do BAAR (tudo em 
vermelho é bacilo auto resistentes). Por se 
ter uma lâmina cheia de BAAR, sabe-se que 
o paciente está evoluindo mal com resposta 
ruim 
 
Flagelo 
• O flagelo é presente nas bactérias gram+ e 
gram –, perpassando todas as camadas das 
bactérias para a sua ancoragem; 
• Ele atua como o antígeno H, então, essa 
estrutura também pode ser usada para fazer 
a diferenciação de sorotipo. Ter uma sé-
tima variação do flagelo (ela ser H7), por 
exemplo indica que ela tem um conjunto de 
genes, fatores de virulência que provocam 
agravo; 
• O flagelo é uma estrutura de locomoção e 
funciona como marcador de sorotipo de 
bactéria “do mal”. 
 
Fímbrias/pili 
• As fímbrias são conhecidas como pili (pili 
é plural e pilus é singular); 
• São “cabelos” que participam da primeira 
etapa do processo infeccioso, ou seja, da 
implantação, fazendo com que a bactéria 
grude; 
• As bactérias diferentes têm tipos de fím-
brias diferentes, que fazem com que elas te-
nham afinidade diferentes pelos tecidos; 
• Elas possuem tem receptores para bacte-
riófagos, que são partículas virais que inva-
dem procariontes, tendo relação com o au-
mento da variabilidade genética, visto 
que uma das formas da bactéria conseguir 
variação é através dos bacteriáfagos, permi-
tindo resistência antibacteriana, aumento de 
fator de virulência e adaptação ao ambiente 
com produtos químicos; 
• O bacteriófago gruda no procarionte por 
essas fimbrias que tem receptores; 
• Existe uma fímbria especial chamada de 
pilus de conjugação, chamada também de 
fímbria sexual ou fímbria F, que é respon-
sável por formar um túnel citoplasmático 
entre células e é uma das formas de transfe-
rência de material genético, principalmente 
plasmídeos (uma bactéria doa material ge-
nético e a outra recebe), sendo que, geral-
mente, está presente 1 ou 2 dessas fímbrias 
por bactéria na troca de material genético. 
 
EPS 
• EPS são substâncias poliméricas extra-
celulares que as bactérias podem produzir e 
que costumavam seremchamadas de glico-
cálice; 
• Uma bactéria pode produzir individual-
mente as EPS para seu uso próprio ou pode 
produzir em grandes quantidades para uso 
próprio e para outras bactérias; 
• Uma bactéria isolada produz o EPS, que é 
um polissacarídeo produzido pela bactéria e 
que deixa seu meio interno, ficando pre-
sente em torno desse microrganismo, e, por 
isso, é uma substância polimérica extracelu-
lar; 
• Essa substância pode ser viscosa (parece 
um mel) e tem poder enorme de adesão a 
superfície de tecido de mamíferos; 
• O EPS viscoso é chamado de fibrila de 
adesão por tem papel de grudar em coisas; 
• Ele pode ser produzido por algumas bac-
térias e continuar “duro” na parede celular 
da bactéria, sendo esse o EPS individual 
produzido por uma bactéria; 
 - É um polissacarídeo capsular e não pode 
ser fagocitado, visto que, esse açúcar tam-
bém existe nas nossas células, então traz um 
grande poder de evasão do nosso sistema 
imune inato. Então, o fagócito tenta fagoci-
tar essa bactéria que produz cápsula e não 
consegue por não achar um PUMP, levando 
uma vantagem para a bactéria, pois deve-se 
providenciar um artefato para poder fagoci-
tar essa bactéria; 
• Há um EPS chamado de biofilme que está 
associado a 80% das infecções por bacté-
rias, principalmente quando tem a presença 
de procedimentos invasivos como cateteres; 
• As bactérias estão na superfície atravéss 
da presença desses agregados bacterianos 
envolvidas por uma película de exopolissa-
carídeo, isto é, de substância polimérica ex-
tracelula; 
 - Ele funciona como uma cabana para a 
bactéria protegendo-a contra a radiação UV 
do ambiente por exemplo, e ainda fornece 
substrato para a produção de energia; 
 - Abaixo do biofilme a bactéria está prote-
gida, logo essa substância é adaptativa para 
a bactéria, protegendo-a em ambientes inós-
pitos, contra a desidratação; 
 - Quando esse filme é transportado para o 
corpo a vantagem é que o macrófago nao 
consegue fagocitar o EPS, por não é um 
pump então, o fagocito não tem receptor 
para isso; 
 - Além disso o acesso de antimicrobianos 
contra esse microrganismo é dificultado; 
• Um biofilme pode não ser constituído ape-
nas por uma única bactéria, ou seja, de um 
único gene bacteriano, ele pode ter uma co-
lônia mista dele; 
• Biofilme misto: são bactérias que produ-
zem biofilme e outras não que vivem ali e 
conseguem competir pelo espaço sem agre-
dir uma a outra; 
 Ex: várias bactérias produzem isso como 
a estafilococos epidermi principal compo-
nente da microbiota da pele (é comensal), 
na corrente sanguínea o epidermi pode pro-
vocar infecção 
• Importância do biofilme: 80% das infec-
ções humanas com procedimentos invasi-
vos, como próteses e cateteres, tem 
biofilme. Ele tem poder de se aderir em 
qualquer material terráqueo. 
 Ex: 
 1: uma célula planctônica é a célula que 
está livre, adere numa substância qualquer e 
começa a formar biofilme, geralmente for-
mando uma estrutura de formato seme-
lhante a um cogumelo. Podem ter outras cé-
lulas que se aderem a um lugar e constroem 
o biofilme 
 2: um paciente entubado por muito 
tempo tem 2 problemas: além de necrose da 
traquéia (sendo preciso fazer uma traqueos-
tomia), pode ocorrer a formação de biofilme 
misto, em que uma bactéria produz o bio-
filme enquanto várias outras utilizam desse 
biofilme para se protege 
 
Endosporo 
bacteriano 
 
• O endósporo bacteriano é uma estrutura 
similar a um esporo, que deixa a célula bac-
teriana para se transformar numa estrutura 
crescente, latente, sem metabolização. Ela é 
uma estrutura de proteção da bactéria em 
ambientes inóspitos; 
 - Filo firmicutes: quando a bactéria estiver 
num local inóspito, ela rapidamente replica 
o material genético, forma uma casca e é li-
berada para o ambiente; 
 Ex: o prego enferrujado é um ambiente 
em que se tiver o Clostridium tetani, sabe-
se que ele está ali como endósporo e, ao cair 
no sangue, ele consegue se reproduzir. En-
tão se ela se ver no sangue ele volta a tona, 
ele volta na forma vegetativa, isto é, a célula 
que metaboliza; 
 * Clostridium tetani, Botulinum, difíci-
les e Anthracis (é usado como bioterro-
rismo); 
 * Caso realize um processo de fervura a 
100ºC por 10 minutos, todas as outras subs-
tâncias são eliminadas, menos o endósporo, 
que sobrevive a até 2h nessa temperatura. 
Logo, para eliminar endósporo de materiais 
cirúrgicos, é preciso usar a autoclave, uma 
panela de pressão em que é colocada água e 
se atinge a temperatura de 121ºC atingindo 
uma pressão de 130 quilopascal de 15 a 
20min, sendo capaz de eliminar os endos-
poros e deixar o material estéril; 
• O endósporo é formado quando a bactéria 
se ver em ambiente inóspito multiplica o 
material genético faz invaginação da mem-
brana citoplasmática que a partir daí fica 
uma dupla membrana que será preenchida 
com peptidoglicano; 
• Então o peptideoglicano forma o córtex do 
endósporo, que teráuma porção interna e 
outra externa; 
• Quando esse endósporo voltar a vida, ele 
será estrutura da parede celular da bactéria. 
Além disso, ele é coberto com capa de pro-
teína e ainda tem uma outra estrutura por 
fora que é o exospório, uma estrutura pro-
teica que deixa a casca com um aspecto 
mais rígido; 
• No interior é encontrado o dipicolinato de 
cálcio, um ácido associado ao cálcio que 
traz resistência ao calor; 
• No endósporo é encontrada grandes quan-
tidades de cálcio, além do córtex, que é o 
peptídeo. Quando partido, o peptideogli-
cano mais externo se perde, e o mais interno 
se transforma na parede celular da bactéria 
vegetativa; 
• Além da região cortical, que tem peptide-
oglicano, existem a capa de proteína e o 
exospório, uma estrutura lipoprotéica que 
confere consistência a essa capa super-re-
sistente; 
• No laboratório é possível identificar en-
dósporo com coloração de verde de mala-
quita, que cora os endósporos em verde; 
• Assim, é possível entender como as bacté-
rias se adaptam aos mais diversos ambien-
tes, como hospitalar, agentes químicos, com 
antimicrobianos, como ela adquire resistên-
cia a um antibacteriano, agentes químicos e 
como ela pode ganhar fatores de virulência 
que ela não apresentava inicialmente. 
 Ex: o vibrião colérico só produz toxina 
colérica se ela tiver o gene para isso, logo 
existe vibrião colérico que não produz essa 
tóxica 
 
Transferência de 
informação 
genética entre 
bactérias 
• Uma bactéria tem 2 tipos de material ge-
nético: um material genético cromosso-
mal e o material genético plasmidial 
(agem trazendo vantagem adaptativa para a 
célula); 
• A transferência de informação genética 
entre as bactérias permite que se tenha uma 
maior variabilidade genética, aumentando 
as chances de adquirir novos fatores de vi-
rulência ou vantagens adaptativas, por 
exemplo, podendo ocorrer em bactérias vi-
vas ou não; 
• Material genético: DNA de dupla fita 
contínua com cerca de 4,6 milhões de pares 
de bases em um único cromossomo, locali-
zado na região nuclóide, e essa replica-se no 
processo de reprodução assexuada. No 
DNA são encontradas informações essen-
ciais para a sobrevivência do microrga-
nismo, como a presença de ilhas de patoge-
nicidade que codificam os fatores de viru-
lência; 
• DNA plasmidial: trata-se de um DNA de 
fita dupla, com formato circular e extra-cro-
mossomal, ou seja, não faz parte do cromos-
somo, sendo composto por cerca de 1-25 
mil pares de bases; 
 - São encontradas informações que codifi-
cam substâncias que auxiliam (não são es-
senciais) na sobrevivência do microrga-
nismo em ambientes adversos. Ele leva a 
uma maior variabilidade genética ao mi-
crorganismo, este que pode produzir enzi-
mas que conferem resistência; 
 - As bactérias podem possuir até 100 plas-
mídios, cada um codificando uma informa-
çãodiferente, porém, em média, possuem 
cerca de 10 a 15 plasmídeos; 
• Tanto o DNA cromossomal quanto o DNA 
plasmidial são replicados nas formas de re-
produção sexuada ou assexuada. 
 
→ 
• Tanto o material genético cromossômico 
como o plasmidial, na reprodução do tipo 
assexuada, são replicados através da divi-
são binária ou cissiparidade; 
 
 
 - Trata-se de um processo semelhante a 
mitose, em que a partir de uma célula ori-
gina-se outras duas células, replicando-se o 
material genético de algumas enzimas im-
portantes e com a ocorrência da invaginação 
da membrana plasmática e da parede celu-
lar; 
 - Essas células se transformam em indivi-
duais, permanecendo ou não grudadas pela 
parede celular; 
• A bactéria, nesse momento da reprodução 
assexuada, replica material genético cro-
mossômico e plasmidial, sendo esse um 
processo importante porque se essa bactéria 
tiver um plasmídeo de resistência à insulina, 
ela originará uma célula-filha com a mesma 
vantagem; 
• Na reprodução assexuada tem variabili-
dade genética quando ocorre os fenômenos 
da mutação, que é um fenômeno raro; 
• Uma bactéria transformar em duas é cha-
mada de bactéria de unidade formadora 
de colônia (UFC), ou seja, uma única bac-
téria isolada que pode dar origem a uma co-
lônia bacteriana com cerca de 800 mil a 1 
milhão de células, processo que pode ser 
observado no processo infeccioso e in vitro 
quando esse microrganismo é isolado; 
• No meio de cultivo em que se tem a pre-
sença de várias colônias, uma das técnicas é 
separar as UFC; 
 - A amostra é diluída e, então, se faz a se-
paração de uma única célula que dá origem 
a uma colônia bacteriana; 
 - Ou seja, essa colônia foi originada a par-
tir de uma única bactéria isolada viva e viá-
vel que se reproduziu em progressão geo-
métrica; 
 - Essas bactérias são todas idênticas, a me-
nos que tenha ocorrido o fenômeno da mu-
tação; 
• Bactérias diferentes levam tempos dife-
rentes para fazer o ciclo dessa reprodução 
assexuada; 
• As micobactérias fazem esse ciclo em ho-
ras, então é inviável isolar sua colônia pois 
seria necessário esperar de 8 a 15 semanas e 
seu diagnóstico é feito por bacterioscopia 
direta, buscando por BAAR no exame de 
escarro ou a partir de lesões. 
 
→ 
• A troca de material genético na reprodu-
ção sexuada ocorre com a presença de uma 
bactéria doadora e outra receptora. Para 
que ocorra, é necessário que ambas as bac-
térias possuam competência para realizar o 
processo, visto que, nem todas podem reali-
zar esse tipo de reprodução; 
• Tem-se a passagem do material genético 
da bactéria doadora para a receptora, que 
pode incorporar por recombinação o DNA 
recebido ao seu próprio material genético, 
aumentando, assim, a variabilidade genética 
e, com isso, adquire características que não 
possuía anteriormente; 
• Essa forma de recombinação compensa a 
ausência de meiose e fecundação; 
• Nucleases: são enzimas que algumas bac-
térias produzem que reconhecem material 
genético de dupla fita a fim de clivar o 
mesmo caso não seja uma troca de material 
viável, ou seja, as bactérias precisam ser 
competentes para doar e receber o material 
genético. Traz algumas características de 
resposta inata para as bactérias; 
• As formas de reprodução sexuada são: 
 - Conjugação: transferência de plasmí-
deos por pontes citoplasmáticas; 
 - Transdução: introdução de fragmentos 
de DNA entre bactérias; 
 - Transformação: absorção de fragmen-
tos de DNA de bactérias lisadas no meio. 
 
Transformação: 
• Trata-se da absorção de fragmentos de 
DNA que estão presentes no meio, advindos 
de bactérias lisadas, na cromatina da bacté-
ria receptora como ocorre em Bacillus, 
Streptococcus e Neisseria; 
 
• Competência necessária: capacidade da 
bactéria receptora reconhecer, absorver e 
inteirar o material genético do meio ao seu 
cromossomo ou plasmídeo (raro); 
• Ocorre a permuta entre as bases do DNA 
original da bactéria e aquele que foi absor-
vido do meio; 
• Nesse processo, são utilizadas autolisinas 
pela bactéria receptora, que romperão e 
membrana e parede celular da bactéria, ex-
pondo as proteínas ligadoras de DNA, estas 
que, se ligam apenas aos DNAs de dupla 
fita expostos no ambiente; 
• Então, posteriormente, as exonuclease da 
bactéria receptora quebram as ligações de 
hidrogênio no material, transformando o 
DNA de dupla fita em simples fita; 
• Assim, o material genético de simples fita 
pode entrar na célula e se ligará a proteínas 
transportadoras para que haja a proteção 
deste contra enzimas de degradação, ha-
vendo o carreamento deste material gené-
tico exógeno para próximo do material ge-
nético cromossomial (endógeno); 
• Próximo do material genético cromosso-
mial são encontradas as enzimas (RECa), 
que são responsáveis por buscarem busca-
rão sítios de complementariedade no DNA 
cromossomial e ao encontrarem formam 
uma espécie de tripla fita (fita simples exó-
gena + fita dupla endógena). Em seguida, 
retiram uma fita do material genético antigo 
e inserem a simples fita exógena no lugar; 
• Por fim, as enzimas de replicação do DNA 
complementam a simples fita, formando a 
fita dupla tradicional. Caso haja compatibi-
lidade nesta troca, o fragmento passa a fazer 
parte do material genético da bactéria oca-
sionando uma recombinação genética, 
sendo duplicado e passado durante a repro-
dução binária. 
 
Conjugação: 
• Ocorre por transferência de plasmídeos F 
por pontes citoplasmáticas, podendo ocor-
rer entre bactérias da mesma espécie ou não, 
sendo incomum no organismo humano, mas 
pode acontecer; 
• Competência necessária: formação das 
pontes citoplasmáticas (pili F) e não possuir 
enzimas como as endonucleases, ou seja, 
que degradem o material genético; 
 
• Existem enzimas chamadas de endonu-
cleases de restrição, que são responsáveis 
por impedir a conjugação ao reconhecerem 
os palíndromos e realizando sua quebra; 
• Os plasmídeos são replicados no processo 
da replicação para que não ocorra alguma 
perda de informação, e, com isso, a bactéria 
F+ não fica sem plasmídeo. Podem ser doa-
dos entre 10-15 plasmídeos por bactéria; 
• Plasmídeo F: também chamado de fator 
sexual ou fator de fertilidade, é o plasmídeo 
que é replicado e transportado, podendo es-
tar ou não integrado no cromossomo da bac-
téria hospedeira; 
 - F+: trata-se da bactéria que doa o mate-
rial genético, possuindo a capacidade de 
produzir o túnel citoplasmático, também 
chamado de “sex pillus” através das fím-
brias, atravessando diretamente entre uma 
bactéria e outra; 
 - F-: é a bactéria que recebe o material ge-
nético; 
• O fragmento de plasmídeo F transferido se 
recombina com o cromossomo da bactéria 
receptora, resultando em uma maior varia-
bilidade genética e que é transmitida para as 
próximas gerações; 
• A bactéria F-, ao receber o material gené-
tico vindo da bactéria F+, sofre recombina-
ção genética e passa a ser uma bactéria F+, 
ou seja, torna-se doadora e pode realizar 
conjugação; 
 
• Em algumas situações, o plasmídeo de fer-
tilidade é acoplado ao material genético cro-
mossomal da bactéria hospedeira, formando 
uma região de patogenicidade chamada de 
HFR (alta frequência de recombinação); 
 - Então, numa troca de HFr com F-, ocor-
rerá a doação de um pedaço do material ge-
nético cromossomal, sendo o mecanismo 
semelhante com a transformação; 
 - Dependendo do lugar no cromossomo 
onde o plasmídeo F se integrou e em qual 
orientação, genes cromossômicos diferen-
tes serão transferidos em momentos dife-
rentes, com uma mesma ordem relativa e de 
distâncias dos genes irá sempre permanecer 
a mesma; 
 - Nessa situação de acoplamento do plas-
mídeo no cromossomo, ele não será transfe-
rido para outra bactéria. Então, na maioria 
das situações em que isso ocorre, a bactéria 
receptora continuará F- após a conjugaçãopor não receber o plasmídeo F; 
 
 - Caso tenha a transferência da parte HFr 
cromossomial, tem-se um crossing-over en-
tre esta porção e o cromossomo da F-, ge-
rando uma célula F- com maior diversidade 
e maior poder adaptativo, sendo comum em 
hospitais. 
 
Transdução: 
• Trata-se da transferência de moléculas de 
DNA de uma bactéria para a outra através 
de vírus (bacteriófagos); 
• Competência necessária: afinidade da 
bactéria pelo vírus e a presença de fímbrias; 
• O bacteriófago é um vírus que possui uma 
cápsula proteica complexa, dividida em ca-
beça, que tem formato poligonal, possui as 
chamadas lizoenzimas e envolve o DNA de 
fita dupla descontínua, e outra parte cha-
mada de cauda, que possui formato cilín-
drico e tem em sua extremidade proteínas 
que se comunicam como chave-fechadura 
com as fímbrias das bactérias; 
 
• A extremidade da cauda do bacteriógafo 
se liga a fímbria, então, ele muda de confor-
mação e libera lisozimas presentes no seu 
colar, formando uma ponte hidrofóbica que 
permite a entrada do material genético viral 
na bactéria; 
• O fragmento do material genético que es-
tava no vírus pode ser inserido no material 
genético da bactéria através da recombina-
ção gênica das bactérias ou pelos ciclos lí-
tico ou lisogênico; 
 - Recombinação gênica: depois da forma-
ção da ponte gênica ocorre a entrada do ma-
terial genético na bactéria. O vírus carrega 
o DNA de uma outra bactéria e, ao infectar 
a que serviu de receptora, ele transfere um 
material genético de uma para a outra (jun-
tamente com o próprio material do vírus), 
sendo um mecanismo raro de acontecer e, 
caso ocorra e a bactéria sobreviva a infec-
ção, ela inclui os genes da outra bactéria ao 
seu; 
 - Ciclo lítico: ocorre a invasão do vírus na 
bactéria, que tem suas funções interrompi-
das pela presença do ácido nucleico do ví-
rus, este que realiza sua replicação e pro-
move a síntese de seu capsídeo. Então, os 
capsídeos se organizam e envolve as 
moléculas do material genético, formando 
um novo vírus, sendo esse um processo que 
ocorre diversas vezes e, portanto, aumenta a 
quantidade de vírus dentro de célula, fa-
zendo que ela sofra lise e, então, liberam-se 
novos bacteriófagos; 
 - Ciclo lisogênico: neste caso o vírus in-
vade a bactéria e tem-se a incorporação do 
DNA viral no DNA da célula infectada. 
Uma vez infectada, a célula continua suas 
operações normais, como reprodução e ci-
clo celular. Durante a divisão celular, o ma-
terial genético da célula, juntamente com o 
material genético do vírus que foi incorpo-
rado, sofrem duplicação e em seguida são 
divididos equitativamente entre as células-
filhas. Assim, uma vez infectada, uma cé-
lula começará a transmitir o vírus sempre 
que passar por mitose e todas as células es-
tarão infectadas também (cissiparidade); 
 
• A transdução permite que as bactérias ad-
quiram fatores de virulência, caso estas não 
tenham inicialmente. Ocorre, por exemplo, 
na Corynebacterium diphtheriae (toxina 
diftérica), Clostridium botulinum (toxina 
botulínica), Escherichia coli (citotoxina), e 
Estafilococos (resistência a antibiótico). 
 
 
Resistência 
bacteriana 
→
• Para que ocorra ação dos antibacterianos 
estes devem se acoplar na parede celular da 
bactéria e, por isso, uma simples alteração 
pode causar a resistência antibacteriana. 
 
Mecanismo de ação: 
• Inibição da síntese da parede celular: a 
parede celular é constituída por peptíde-
oglicano e tem como função exercer a pro-
teção da bactéria da ação osmótica de subs-
tâncias. O antibacteriano atua inibindo o 
crescimento bacteriano, impedindo a for-
mação do peptídeoglicano, que enfraquece 
a parede celular e resulta, assim, na lise com 
morte da bactéria; 
 Ex: penicilina, vancomicina, bacitracina 
e cefalosporina 
• Inibição da síntese proteica: estes intera-
gem com o ribossomo bacteriano, sendo re-
presentados pelos inibidores da transcrição, 
que atuam na ligação e inativação da RNA 
polimerase dependente de DNA, impedindo 
que ocorra a transcrição; 
 Ex: 
 1: eritromicina e o cloranfenicol: 
agem na síntese proteica se ligando na su-
bunidade 50S do ribossomo 
 2: tetraciclina e o estreptomicina: 
agem na síntese proteica se ligando na su-
bunidade 30S do ribossomo 
 3: puromicina: age na síntese proteica 
interferindo no RNA transportador 
• Inibição da síntese de ácidos nucleicos: 
estes não permitem que ocorra a síntese de 
DNA ou RNA; 
 Ex: 
 1: rifampicina: age na síntese de ADN, 
inibindo a RNA polimerase 
 2: ácido nalidixico, norfloxacin e no-
vobiocina: agem na síntese de DNA, ini-
bindo a DNA girasse 
• Destruição da membrana plasmática: 
 Ex: polimixina afeta a permeabilidade 
da membrana externa das bactérias GRAM- 
• Inibição da síntese de metabólitos essen-
ciais: interferem na síntese do ácido fólico, 
interrompendo o crescimento celular e le-
vando a morte bacteriana. 
 Ex: sulfonamidas e o trimetropim 
 
Recombinação genética: 
• Pode ocorrer por: 
 - Aquisição de plasmídeos com genes de 
resistência (transdução); 
 - Recombinação cromossômica (transfor-
mação e conjunção); 
 - Produção de β-lactamases; 
 - Alterações ribossômicas; 
 - Alterações de permeabilidade da mem-
brana celular da bactéria; 
 - Alterações de parede celular; 
• Um resultado que pode ser obtido é o au-
mento da virulência e dos mecanismos de 
resistência bacteriana, consequência das 
mutações no DNA bacteriano. 
 
 
→
• Atualmente, são encontradas as bactérias 
com resistência nas seguintes bactérias: 
Klebsiella pneumoniae (resistentes à cefo-
xitina e ceftazidima), Enterococcus faecalis 
e Enterococcus faecium (resistentes à 
vancomicina), Staphylococcus (resistente à 
β-lactâmicos e vancomicina), Streptococ-
cus β-hemolíticos (resistente à penicilina), 
Streptococcus viridans (resistente à vanco-
micina), Neisseria gonorrhoeae (resistente 
à ceftriaxona), Neisseria meningitidis (re-
sistente à penicilina) e Enterobactérias (re-
sistentes ao imipenem). 
 
Resistência de Saphylococcus aureus à Oxacilina e 
Vancomicina: 
• A primeira utilização clínica de antibiótico 
foi em 1928 (a comercialização começou 
apenas em 1942), contra uma infecção por 
Staphylococcus aureus por Alexander Fle-
ming, com a descoberta da penicilina, em 
uma placa coberta com colônias de bacté-
rias; 
• Nessa placa com as colônias foi inserido o 
fungo Penicilium, produtor da penincilina, 
um β-lactâmico, que impede o crescimento 
da bactéria; 
• Sabe-se que o peptídeoglicano é composto 
por ácido N-Acetilglicosamina (NAG) e 
ácido N-Acetilmurâmico (NAM); 
 - O tetrapeptídeo é composto por quatro 
aminoácidos, sendo que, o terceiro aminoá-
cido é variante entre as bactérias GRAM+ e 
GRAM-, podendo ser lisina ou ácido meso-
diaminopimélico em G; 
 - Esse aminoácido é o terceiro de uma mo-
lécula NAM e se liga ao último aminoácido 
da próxima molécula NAM, fazendo uma 
transaminação, que resulta na formação de 
pontes entre os peptídios; 
 - A penicilina atua inibindo a síntese da pa-
rede celular bacteriana, impedindo que 
ocorra a transpeptidação nas bactérias 
GRAM+ e GRAM-; 
• A penincilina atua através das PBP (pro-
teínas ligadoras de penincilina), estas que 
são presentes na membrana plasmática das 
bactérias. A penincilina, então, se liga a elas 
e impede o estabelecimento de ligações 
transpeptidásicas pela inibição das trans-
peptidases durante a síntese de peptídeogli-
cano, formando uma abertura na parede 
celular da bactéria que permite a entrada de 
água, causando um edema e levando a lise 
celular devido pelo aumento da pressão os-
mótica em seu interior; 
• Em 1960 foi descoberto bactérias resisten-
tes a penincilina possuem um gene que pro-
duz a enzima penincilinase ou beta-lacta-
mase, que inibe a ação da penicilina através 
da hidrólisedo anel beta-lactamico; 
 - Como solução foi criado o beta-lactâ-
mico sintético (meticilina), que era resis-
tente à ação das beta-lactamases. Posterior-
mente, desenvolveu-se a oxicilina; 
 - Ambos possuem o mesmo mecanismo de 
ação, ligando as proteínas ligadoras de pe-
nicilina (PBP), mas foi incorporada uma 
proteção contra as enzimas, podendo, as-
sim, continuar a exercer sua função; 
• Em 1970, foram identificadas cepas de 
bactérias resistentes a meticilina (Staphylo- 
coccus aureus resistente a meticilina - 
MRSA) e a oxacilina (Staphylococcus au-
reus resistente a oxacilina - ORSA). Elas 
possuem o gene MecA que, quando incor-
porado ao cromossomo da bactéria, produz 
PBPs alteradas (não alteram a produção 
enzimática). Assim, os antibióticos β -lactâ-
micos (penicilina, meticilina, oxacilina, en-
tre outros), não interferem nas ligações 
transpeptidásicas, mantendo a parede celu-
lar das bactérias intacta; 
• As MRSA e ORSA são detectadas por 
meio do antibiograma por meio da técnica 
do disco de fusão (E-test). Realiza-se o se-
meamento das bactérias em uma placa e em 
cima dela se coloca discos de antibacteria-
nos, onde se pode observar o halo de cresci-
mento desta para avaliar o grau de resistên-
cia ou sensibilidade das bactérias; 
• Como uma forma de combater a resistên-
cia aos β-lactâmicos, foi criado à vancomi-
cina, um glicopeptídeo que não possui al-
guma associação com as PBP e se liga dire-
tamente na alanina no final do NAM. Ela 
atua inibindo a biossíntese da parede celu-
lar, inibindo a alteração da permeabilidade 
da membrana citoplasmática e inibindo a 
síntese RNA; 
 - Em 1997, foram identificadas cepas de 
bactérias resistentes à vancomicina (Sta-
phylococcus aureus resistente à vancomcina 
- VRSA). Em 2000, foram encontradas as 
primeiras 5 cepas de VRSA no Brasil em 
um hospital de referência de queimados 
 - As VRSA herdaram um gene plasmidial 
(VanA) que, quando incorporado a bacté-
ria, produz aumento exagerado dos 
peptídeoglIcanos das paredes celulares, 
sendo cerca de 70 vezes maior que as não 
resistentes; 
 - O gene VanA é herdado por conjugação 
de um Enterococcus faecalis, o qual dá re-
sistência e impede que a vancomicina se an-
core nos NAM; 
 - No caso dessa resistência, é administrado 
um tratamento por coquetel, com a atuação 
de diversas classes de antibacterianos são 
utilizados de forma combinada.

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