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10 tríades clássicas na Medicina

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10 tríades clássicas na Medicina (atribuir um tema)
1 – INTRODUÇÃO
Costuma-se atrelar o número três (3) a várias simbologias. Na tradição cristã, ele alude, entre outras representações, à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Na numerologia, está associado ao ideário de união, de harmonia e de criatividade. No contexto das ciências médicas, mais dissociado dessas simbologias, o número 3 aparece como representação das famosas tríades cujos nomes nem sempre agradam e com muitas das quais nós, acadêmicos, já temos contato desde os semestres iniciais da graduação. Particularmente, gosto dos epônimos, pois considero que são homenagens justas aos estudiosos do passado. E você? A verdade é que, para além das nomenclaturas, é de suma importância reconhecer os sinais e os sintomas associados a essas tríades a fim de que se desenvolva um raciocínio diagnóstico mais assertivo, relacionando-o aos possíveis problemas. Pensando nisso, este artigo visa abordar 10 tríades clássicas na Medicina e relacionar tais achados com as complicações mais comuns. Seja como forma de revisão, seja como primeiro contato com os termos que serão apresentados, espero que este texto contribua para os seus estudos.
2 – TRÍADES CLÁSSICAS NA MEDICINA
2.1. Tríade de Beck 
- Hipotensão arterial;
- Hipofonese de bulhas/ abafamento de bulhas;
- Turgência jugular.
Ocorrência: tamponamento cardíaco.
2.2. Tríade de Cushing
- Bradicardia;
- Hipertensão arterial;
- Bradipneia.
Ocorrência: hipertensão intracraniana.
2.3. Tríade de Virchow
- Lesão do endotélio vascular;
- Alterações no fluxo sanguíneo
- Alteração da constituição do sangue devido à hipercoagulabilidade.
Ocorrência: trombose venosa e arterial.
2.4. Tríade de Charcot
- Dor abdominal na região do hipocôndrio direito;
- Icterícia;
- Febre com calafrios.
Ocorrência: colangite.
Nada é tão ruim que não possa piorar...brincadeira à parte, em situações de agravamento da colangite, costuma-se encontrar a pêntade de Reynolds:
- Tríade de Charcot;
- Hipotensão arterial;
- Confusão mental.
2.5. Tríade de Dieulafoy
- Dor na região da fossa ilíaca direita;
- Hiperestesia cutânea local;
- Defesa involuntária da parede abdominal.
Ocorrência: apendicite aguda.
2.6. Tríade de Hutchinson
- Dentes de Hutchinston;
- Ceratite intersticial;
- Lesão do VIII par craniano (nervo vestibulococlear).
Ocorrência: sífilis terciária.
2.7. Tríade de Saint
- Hérnia hiatal;
- Colelitíase;
- Diverticulite cólica.
 Ocorrência: extremamente rara. Cada componente ocorre com frequência relevante, mas a tríade em si é rara. Vide o estudo que segue. (http://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/saude/hemorragia%20digestiva.pdf).
2.8. Tríade de Horner 
- Ptose ipsilateral;
- Miose;
- Anidrose.
Ocorrência: tumor de Pancoast.
2.9. Tríade de Whipple
- Sintomas de hiperglicemia;
- Baixa concentração de glicose no momento da manifestação dos sintomas;
- Alívio dos sintomas com administração de glicose.
Ocorrência: hipoglicemia.
2.10. Tríade da Morte
- Coagulopatia;
- Hipotermia;
- Acidose metabólica.
Ocorrência: traumas graves.
3 – Conclusão
Muitos nomes, não? Uma boa dica é fazer resumos com as tríades e os respectivos sinais e sintomas. Quanto aos termos semiológicos, talvez seja interessante consultar bons livros de semiologia e ir montando seu próprio ‘dicionário’. Aliado às práticas no decorrer da graduação, o conhecimento dessas expressões será reforçado. Depende bastante de você. Curtiu este texto? Deixe seu comentário. Sugestões são sempre bem-vindas. Até a próxima leitura!

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