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ecg arritmias

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O mecanismo de arritmias podem ser de dois tipos:
-Marcapasso ectópico=quando tem um marcapasso de
outro lugar, gerando impulso. 
-Fenômeno de reentrada 
 Fenômeno de reentrada : 
Condições para se ter um Fenômeno de reentrada são:
áreas que conduzem com lentidão o impulso e o
bloqueio de condução unidirecional. 
Normalmente o estímulo desencadeante pode ser uma
extrassístole
Fatores que contribuem ao seu desenvolvimento: é a
isquemia, infarto e o aumento de potássio sanguíneo.
 
Arritmias Sinusais 
Arritmias de Origem Auricular (supraventricular)
Arritmias da União (da união átrio ventricular)
Arritmias Ventriculares
Temos: 
ecg-arritmiasecg-arritmias. 
Maryanne Adriano
Representam transtornos do ritmo cardíaco relacionado
com alterações do automatismo cardíaco de excitabilidade,
condução e refratariedade das células presentes no sistema
de condução do coração. 
Sabemos que todo impulso que passa pelo coração é
formado no nó sinusal, visto que ele é o marcapasso do <3.
No entanto, existe alguns fenômenos onde o ritmo do <3
além de receber impulso do marcapasso, recebe impulso de
lugares ectópicos, ou seja, de lugares do átrio que não tem
nada a ver com o nó do sinusal, só é gerado um ritmo nessa
região, normalmente dado numa reentrada, que provoca
um ritmo anormal do <3. 
Os distúrbios de condução do coração podem ser de dois
tipos: dos ritmos (arritmias)-ocorre pq acaba gerando uma
alteração na frequências de impulsos novos gerados,
impulsos arrítmicos- ou por condução do impulso-pode ser
por bloqueio-. 
As arritmias nem sempre são patológicas, podem se
produzir tanto em corações saldáveis como doentes. 
O coração deve ter entre 60 e 100 bpm, se o ritmo passar
de 100pbm é chamado de coração taquiarritmico e todo
coração abaixo de 60bpm é chamado de bradiarritmia. 
Obviamente, o coração arritmico perde a capacidade de
bombear sangue perfeitamente.
Quando a frequência cardíaca é muito rápida, isso diminui
o tempo de enchimento diastólica, portanto, as arrtimias
diminuem a quantidade de sangue bombeado. 
Portanto, ele acaba diminuindo o tempo de enchimento
diastólico, reduz o volume sistólico e acaba afetando a
perfusão coronária (recebendo menos sangue, logo, o
coração perde força), ao mesmo tempo, coração com as
necessidades de O2 aumentadas. 
Introdução
Paciente com taquiarritmia, o que ocorre:
São dois "caminhos", começando por paciente com
aumento da frequencia cardiaca (taquiarritmia), isso tá
aumentando o metabolismo do miocárdio visto que ele tá 
 precisando contrair mais, que acaba aumentando a
demanda de oxigênio. 
Todavia, o aumento da FC também provoca a
diminuição do tempo de enchimento diastólica, que
acaba diminuindo o volume sistólico e
consequentemente a perfusão coronariana 
Mecanismo das arritmias
Tipos de arritmias
Arritmias Sinusais 
Temos alguns tipos de arritmias sinusais:
tipo 1: BRADICARDIA SINUSAL:
é um tipo de bradiarritmia, ela vai diminuir a
frequência cardíaca abaixo de 60 bpm, a onda P
precede cada complexo QRS. A presença de onda P e
um intervalo Pr normal indica que o impulso se
originou no nó do SA. 
A estimulação vagal é uma das causas para esse tipo
de arritmias, diminuindo a frequência de descarga do
nó do SA e a condução do nó AV. Possui um
prognóstico não muito bom quando é acompanhada
de um infarto do miocárdio. 
ecg-arritmiasecg-arritmias. 
Maryanne Adriano
Tipo 2: TAQUICARDIA SINUSAL
Nesse caso o paciente vai tá com uma frequência cardíaca
maior que 100bpm. Aqui a onda P e o intervalo PR
procedem a cada complexo QRS. Nesse tipo de arritmia
teremos um incremento do automatismo do coração por
estimulação simpática ou a causa da inibição do tono vagal. 
Resposta normal durante exercício físico. Pode ocorrer
também associada a ICC, IAM e hipertiroidismo. Por fim,
pode ser pela ação de fármacos: atropina, isoproterenol,
adrenalina e a quinidina 
Tipo 3: PARO SINUSAL
Como o próprio nome já diz, um momento o nó do SA para
de funcionar. Logo, é a incapacidade do nó do SA de gerar
impulso e tem como resultado um impulso irregular, pode
ocasionar períodos prolongados de assistolia (o coração na
parte ventricular gera o período prolongado sem nenhuma
contração cardíaca). E com frequência predispoe a outras
arritmias justamente por conta desse tempo de assistolia
acaba gerando outras arritmias que com o marcapasso
ectópico vai entender que o nó do SA "morreu"e precisa
trabalhar, gerando ritmos irregulares. 
Temos como causas: doenças do nó do SA, miocardite
aguda, intoxicação digitálica, IAM, acetilcolina,
hiperpotasemia e hipopotasemia. 
Nesse ecg o paciente além do paro sinusal ele também tem
o flutter atrial( tipo de arritmia originada na auricula)
sabemos que é um flutter pq tem uma onda F
acompanhada, que parece uma serra. o flutter atrial possui
um tempo 2x1, ou seja, pra cada 2 flutter eu tenho 1
complexo QRS
Tipo 4: SÍNDROME DO NÓDULO SINUSAL DOENTE:
É o resultado da destruição total ou subtotal do nó do SA,
alterações inflamatórias ou degenerativas dos nervos e dos
gânglios que rodeiam o nó do SA, isso corre por uma
oclusão de uma artéria do nó do SA que vai acabar
morrendo por necrose. 
Em crianças se associa a cardiopatias congênitas e
geralmente o paciente permanecem assintomáticos,
porém podem apresentar confusão, mareio, tontura e
síncope. 
O tratamento é o implante de um marcapasso
permanente. 
Arritmias Supraventricular
Teremos dentro desse tipo de arritmias, as:
contrações de auriculares prematuras (extrassístole
auricular), taquicardia supraventricular paroxística,
fibrilação auricular e o flutter auricular. 
EXTRASSÍSTOLE AURICULAR:
Se originam nas vias de condução auricular (nas vias
internodais) ou nas células musculares auriculares e
se desenvolvem antes do próximo impulso originado
no nó do SA. Portanto, teremos o nó do SA normal,
fazendo o complexo QRS e "do nada" aparecerá uma
onda que apareceu de repente em alguma região das
vias internodais ou do músculo cardíaco.
A localização do foco ectópico determina a
localização da onda P. Quanto mais próximo for esse
foco que tá originando a nova onda, for do nó do
SA, mais se assemelha ao complexo sinusal normal. 
extrassistole
A transmissão retrógrada do nó do sinusal
pode interromper o seguinte latido do e
determinar a aparição de uma pausa entre
os dois latidos conduzidos normalmente. 
Pode ser resultado de estresse, consumo de tabaco e
cafeína. 
TAQUICARDIA AURICULAR PAROXISTICA: 
É uma taquiarritmia que se origina por cima da
bifurcação do feixe de hiss e começa e termina em
forma súbita. Ela pode se produzir por vários tipos de
mecanismos cardíacos como reentrada do nó átrio
ventricular, síndrome de Wolff-Parkinson-White e
reentradas do nó do sinusal. 
FLUTTER AURICULAR
É uma taquiarritmia de entrada única localizada no átrio
direito. Ele se divide em dois tipos: 
Tipo I (flutter típico) 
Tipo II (tipo Atípico)
Pode ser causada principalmente em virtude de :
ICC sistólica sintomática
DPOC
Doença mitral reumática
Mas também pode ser causada por outras causas como:
Pós-operatório
Miocardite
Periocardite Aguda
TEP
ecg-arritmiasecg-arritmias. 
Maryanne Adriano
No ecg é possível perceber: ondas P bem pequenas, planas e
complexo QRS estreito (mais curto que 2,5 quadrados). 
Doença do nó do sinusal 
Cardiopatia Congênita (CIA)
Atriotomia
Tiretoxicose
tromboembolismo pulmonar
-RR regular. -FC de 150 bpm
-Ondas F de flutter com aspectoem "dente de serra"e negativas
em DII, DIII e AVF -Normalmente tem condução 2:1
FIBRILAÇÃO AURICULAR 
Se caracteriza por impulsos caóticos que se propagam
em direções diferentes e produzem despolarização
auricular desorganizadas sem uma contração auricular
efetiva. 
Se originam múltiplos circuitos de entrada pequenos
na auricula que se colidem e desaparece e voltam a
surgir. 
S4e produz quando as células não podem repolarizar a
tempo para seguir o estímulo. 
No ecg se caracteriza por oscilação na linha de
base do ecg, conhecida como onda F;
RR irregulares 
OndasP ausentes
Complexo QRS com padrão irregular 
FC geralmente entre 110-180
Algumas vezes a FA se apresenta com ondas
atriais ventilatória, ou seja, uma espécie de
atividade atrial que se manifesta com oscilação
irregular da linha de base entre os complexos
QRS.

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