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Anatomia do Sistema Venoso dos Membros Inferiores

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Anatomia do sistema venoso
superficial dos membros
inferiores
Anatomia
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
13 pag.
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
12/9/2005 Página 1 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Anatomia do sistema venoso superficial dos 
membros inferiores 
 
José Aderval Aragão 
Francisco Prado Reis 
Guilherme Benjamin Brandão Pitta 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO:
As veias dos membros inferiores estão 
divididas em dois sistemas venosos: um 
profundo e outro superficial.1-5 
As veias do sistema venoso profundo 
localizam-se abaixo da fáscia profunda da 
perna e da coxa, que, juntamente com os 
músculos, lhes dão proteção. Essas veias são 
satélites das principais artérias dos membros 
inferiores. É comum existirem duas veias 
satélites para cada artéria situada abaixo do 
tronco tibiofibular, com exceção das artérias 
poplítea e femoral, que, usualmente, são 
acompanhadas por apenas uma veia 
satélite.2,3,6,7,8,9 
As veias superficiais, localizadas acima da 
fáscia profunda da perna e da coxa e no 
interior do tecido celular subcutâneo, se 
iniciam no pé. No seu trajeto ascendente ao 
longo do membro inferior, formam as duas 
principais veias do sistema venoso superficial: 
a veia safena magna e a veia safena parva. 
Essas duas veias estabelecem entre si 
numerosas comunicações, do que resulta a 
formação de uma complexa rede venosa.1,3,6,10 
A anatomia dos sistemas venosos dos membros 
inferiores apresenta grande complexidade por 
causa da disposição anatômica das veias, a 
presença ou ausência de válvulas, o número e a 
variação de veias comunicantes e das veias 
perfurantes. Essa complexidade pode, ainda, 
estar relacionada com fatores genéticos, 
ambientais e gestacionais.10,11 
As chamadas veias comunicantes e 
perfurantes são de particular importância 
devido ao seu papel com relação ao diagnóstico 
e ao tratamento da insuficiência das veias 
safenas.12-14 
As veias comunicantes unem entre si duas 
veias superficiais ou duas veias profundas, sem 
atravessar a fáscia profunda da perna e da 
coxa.10,15,16 
As perfurantes são pequenas veias que 
atravessam a fáscia profunda da perna e da 
coxa e conectam o sistema venoso superficial 
com o profundo (Figuras 1 e 2). 2,7,8,17-19 
Anatomicamente, Bjordal20 e Goldman21 
descreveram dois tipos de veias perfurantes: 
as diretas e as indiretas. As diretas 
conectariam as veias superficiais com as 
profundas, sem interrupção; as veias 
perfurantes indiretas conectariam as veias 
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
12/9/2005 Página 2 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
profundas através de canais venosos 
musculares. 
 
Figura - 1 Veia perfurante na coxa: a) Veias 
perfurantes, b) Veia safena magna, c) Veia safena 
acessória medial. 
 
Figura - 2 Ectasia de uma veia perfurante na coxa. 
Morfofuncionalmente, as veias superficiais 
possuem parede muscular relativamente 
espessa; drenam o sangue venoso dos 
tegumentos e asseguram uma suplência de 
sangue em caso de oclusão do sistema 
profundo. Apenas cerca de 10% do retorno 
venoso acontece através do sistema venoso 
superficial. As veias do sistema venoso 
profundo são de paredes menos espessas e 
possuem menos tecido muscular do que as 
veias superficiais. O sistema venoso profundo 
drena cerca de 90% do sangue das 
extremidades inferiores. 
A origem das veias safena magna e parva está 
relacionada com o chamado arco venoso dorsal 
do pé, que recebe, por sua convexidade, as 
veias dorsais digitais e metatársicas; e, por 
sua concavidade, de dois a cinco ramos 
plantares. Esses ramos estabelecem 
comunicação com as veias dorsais do pé e se 
prolongam com a rede venosa da face anterior 
da perna (Figuras 3 e 4). Do arco venoso dorsal 
do pé, apesar da sua variação anatômica, é 
mais comum formarem-se duas veias que se 
continuam medialmente, como veia marginal 
medial, e, lateralmente, como veia marginal 
lateral (Figura 5). Essas veias, por sua vez, 
seguem dando origem, respectivamente, às 
veias safenas magna e parva.2,5,8,11,22-28 
 
Figura - 3 Rede venosa anterior da perna. 
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
12/9/2005 Página 3 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
 
Figura - 4 Dilatação da rede venosa anterior da 
perna. 
 
Figura - 5 Formação do arco venoso dorsal do pé: (d) 
Veia marginal medial, (e) Veias digitais dorsais do pé, (f) 
Veia marginal lateral, (g) Veias metatarsais dorsais. 
Veia safena magna 
Origem: A veia safena magna tem origem 
variável. Ela pode se originar na face medial do 
dorso do pé, a partir da junção da veia digital 
dorsal medial do hálux com o arco venoso 
dorsal; na veia dorsal marginal medial, ou 
ainda, na parte medial do arco venoso dorsal 
do pé (Figura 6).2,23,25,26,29,30,31 
 
Figura - 6 Origem da veia safena magna: (b) Veia 
safena magna: (d) Veia marginal medial, (h) Veia digital 
dorsal do hálux, (i) Veias plantares. 
Trajeto: A partir do nível da articulação do 
tornozelo, a veia safena magna passa na frente 
do maléolo medial (Figura 7), ascende oblíqua e 
medialmente na perna (Figura 8), acompanhada 
pelo nervo safeno (Figura 9). 32-36 Na região do 
joelho, passa posteriormente à projeção dos 
côndilos mediais da tíbia e do fêmur (Figura 
10); desvia-se em seguida para frente e 
ligeiramente para fora e ascende pela face 
anteromedial da coxa, na mesma direção do 
músculo sartório (Figura 11). 
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Figura - 7 Relação da veia safena magna com o 
maléolo medial: (b) Veia safena magna, (j) Maléolo medial. 
 
Figura - 8 Trajeto da veia safena magna na perna. 
 
Figura - 9 Relação da veia safena magna com o nervo 
safeno: (b) Veia safena magna, (l) Nervo safeno. 
 
Figura - 10 Trajeto da veia safena magna à nível do 
joelho. 
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Figura - 11 Trajeto de uma veia safena magna dilatada 
na coxa: (m) Músculo sartório. 
À medida que ascende na perna e na coxa, a 
veia safena magna recebe numerosas veias 
tributárias (Figuras 12 e 13) e comunica-se em 
diversos pontoscom a veia safena parva. Veias 
tributárias formam as veias da face 
anterolateral e posterolateral da perna, que, 
reunidas, formam a veia colateral anterior da 
perna31. As veias tributárias da face medial e 
posteromedial formam a veia colateral 
posterior, e ambas desembocam em veias do 
terço superior da perna. 11,26 
 
Figura - 12 Tributárias da veia safena magna na perna. 
 
Figura - 13 Tributárias da veia safena magna na coxa. 
Na coxa, a veia safena magna recebe um 
número variável de tributárias, destacando-se 
as chamadas veias posteromedial e 
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anterolateral da coxa. A veia posteromedial é 
também chamada de veia safena acessória 
(Figura 14). 
 
Figura - 14 Veias safenas acessórias: (b) Veia safena 
magna, (c) Veia safena acessória medial, (n) Veia safena 
acessória lateral. 
Ela pode ser única ou dupla, drena um grande 
volume de sangue da região e é considerada de 
grande importância cirúrgica e radiológica. A 
veia anterolateral da coxa vem da parte distal 
da coxa, cruza o ápice e a metade distal do 
trígono femoral onde alcança a veia safena 
magna (Figura 15). 
 
Figura - 15 Trajeto da veia safena magna. 
Terminação: A veia safena magna, ao chegar à 
região ingüino-crural, percorre o espaço 
celulo-ganglionar, entre a fáscia cribiforme 
por um lado e a fáscia superficial da coxa por 
outro; penetra no hiato safeno e desemboca na 
veia femoral comum, na forma ou não de um 
arco (Figura 16). 3,31 
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Figura - 16 Arco da veia safena magna ectasiada. 
Na sua terminação, a veia safena magna 
recebe várias tributárias; as mais importantes 
das quais são as veias circunflexa ilíaca 
superficial, epigástrica superficial e pudenda 
externa superficial (Figuras 17 e 18). 22,25,26,37 
 
Figura - 17 Tributárias da terminação da veia safena 
magna: (b) Veia safena magna, (o) Veia pudenda externa, 
(p) Veia epigástrica superficial, (q) Veia circunflexa ilíaca 
superficial, (r) Veia femoral. 
 
Figura - 18 Tributárias da terminação da veia safena 
magna: (b) Veia safena magna, (c) Veia safena acessória 
medial, (o) Veia pudenda externa, (p) Veia epigástrica 
superficial, (q) Veia circunflexa ilíaca superficial, (r) Veia 
femoral. 
Veia safena parva 
Origem: A veia safena parva tem início ao 
longo da face lateral do dorso do pé. 
Geralmente é uma continuação do ramo 
marginal lateral do arco dorsal do pé, mas pode 
resultar da união de três ou quatro veias da 
região dorsal ou da planta do pé, ou, ainda, da 
união da veia dorsal do dedo mínimo com o arco 
venoso dorsal (Figura 19).3,11,24,25,38 
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Figura - 19 Origem da veia safena parva: (i) Veias, 
lantares, (f) Veia marginal lateral, (s) Nervo sural, (t) 
Maléolo lateral, (v) Tendão do calcâneo. 
Trajeto: A veia safena parva passa para cima 
e atrás do maléolo lateral e ascende, 
lateralmente, ao tendão do calcâneo. Nesse 
nível, recebe as veias da margem lateral e as 
do dorso do pé. Ao ascender, ela cruza, 
superficialmente, o tendão do calcâneo (Figura 
20) e o músculo gastrocnêmio (Figura 21) e 
continua pela linha média da região da 
panturrilha (Figura 22) acompanhada do nervo 
sural (Figura 23). Esse nervo se localiza de 
maneira bastante variável. Pode apresentar-se 
na margem lateral ou na medial da veia ou 
formando uma rede em toda a sua extensão. A 
veia safena parva, na linha média da face 
posterior da perna, penetra na fáscia profunda 
da perna em altura variável. Burihan39 afirmou 
que essa penetração ocorreu entre 10 e 20cm 
acima da linha intermaleolar, em 2,05% dos 
casos em que a veia safena parva apresentava 
trajeto totalmente subcutâneo, e em 11,79% 
dos casos a veia safena parva era totalmente 
subfacial (Figura 24). Para alguns autores a 
penetração seria na fáscia em qualquer ponto 
do terço médio da perna, 40 enquanto outros 
admitem que esta penetração ocorra atrás do 
maléolo lateral.41 
 
Figura - 20 Relação da veia safena parva com o tendão 
do calcâneo: (s) Nervo sural, (u) Veia safena parva, (v) 
Tendão do calcâneo. 
 
Figura - 21 Relação da veia safena parva com o músculo 
gastrocnêmio: (s) Nervo sural, (u) Veia safena parva, (w) 
Músculo gastrocnêmio. 
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Figura - 22 Trajeto de uma veia safena parva dilatada 
na panturrilha 
 
Figura - 23 Relação da veia safena parva com nervo 
sural: (s) Nervo sural, (u) Veia safena parva. 
 
Figura - 24 Trajeto subfascial da veia safena parva. 
Terminação: A veia safena parva, ao passar 
pelo sulco que separa as cabeças do músculo 
gastrocnêmio, inclina-se para a frente, perfura 
a fáscia profunda da parte distal ou média da 
fossa poplítea e vai terminar na face posterior 
da veia poplítea (Figura 25). A veia safena 
parva pode, dentro de suas variações, 
desembocar na veia safena magna, na veia 
femoral e, ocasionalmente, em veias 
musculares da panturrilha (Figura 26). 5,7,8,39,42-
45 
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Figura - 25 Terminação da veia safena parva na 
poplítea: (u) Veia safena parva, (x) Veia poplítea. 
 
Figura - 26 Terminação da veia safena parva no tronco 
venoso gastrocnêmio: (u) Veia safena parva, (x) Veia 
poplítea, (z) Tronco venoso gastrocnêmio. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O conhecimento da complexa anatomia do 
sistema venoso superficial é indispensável à 
formação do especialista na área de angiologia 
e cirurgia vascular. Além disso, tem se 
constituído em um capitulo fundamental para o 
desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos 
métodos e tecnologia, atualmente aplicados no 
diagnostico e tratamento das doenças venosas. 
 
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
12/9/2005 Página 12 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
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Versão prévia publicada: 
Nenhuma 
Conflito de interesse: 
Nenhum declarado. 
Fontes de fomento: 
Nenhuma declarada. 
Data da última modificação:22 de agosto de 2005. 
Como citar este capítulo: 
Aragão JÁ, Reis FP, Pitta GBB. Anatomia do sistema venoso superficial dos 
 membros inferiores . In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. 
 Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: 
 UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. 
Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Sobre os autores: 
. 
 
Prof. MSc. José Aderval Aragão 
Prof. Assistente de Anatomia Humana da Universidade 
Tiradentes, e Universidade Federal de Sergipe. 
Aracajú, Brasil 
 
Prof. Dr. Francisco Prado Reis 
Prof. Titular de Anatomia Humana da Universidade Tiradentes 
Aracajú, Brasil 
 
Guilherme Benjamin Brandão Pitta 
Professor Adjunto, Doutor, do Departamento de Cirurgia da 
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Anatomia do sistema venoso superficial dos membros inferiores Aderval Aragão 
12/9/2005 Página 13 de 13 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Fundação Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, 
 Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital 
Memorial Arthur Ramos (Maceió – Alagoas). Membro Titular 
da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular 
Maceió, Brasil 
Endereço para correspondência: 
Prof. MSc. José Aderval Aragão 
Rua Aloísio Campos, 500, Atalaia, Aracajú – Sergipe. 
CEP: 49035-020, Aracajú, SE. 
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