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APG 11 - MEMBROS INFERIORES

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MARIA FERNANDA ANDRADE - MEDICINA 1º PERÍODO 
1 
 
1- Analisar a formação de varizes, considerando suas causas, fatores de risco e seu impacto no 
dia a dia do indivíduo. 
2- Citar o funcionamento da cirurgia de remoção de varizes, enfatizando o pós-cirúrgico. 
3- Descrever a anatomia e a circulação dos membros inferiores, destacando as áreas afetadas 
pelas varizes. 
Varizes, trombose e tromboflebite 
Muitas vezes, a veia safena magna e suas tributárias 
tornam-se varicosas (tão dilatadas que as válvulas não 
se fecham). As varizes são comuns nas partes 
posteromediais do membro inferior e causam 
desconforto. Na veia saudável, as válvulas possibilitam 
o fluxo sanguíneo em direção ao coração e impedem o 
fluxo retrógrado. Nas varizes, as válvulas são 
incompetentes por causa de dilatação ou rotação e não 
funcionam mais adequadamente. Consequentemente, o 
sangue flui em sentido inferior nas veias, provocando o 
surgimento de varizes. 
A trombose venosa profunda (TVP) de uma ou mais 
veias profundas do membro inferior é caracterizada por 
edema, calor e eritema (inflamação e infecção). A estase 
(estagnação) venosa é uma causa importante de 
formação de trombo. A estase venosa pode ser causada 
por: 
 Fáscia frouxa, incompetente, que não resiste à 
expansão muscular, diminuindo a efetividade da 
bomba musculovenosa; 
 Pressão externa sobre as veias decorrente de longo 
período acamado no hospital ou de um aparelho 
gessado ou atadura apertada; 
 Inatividade muscular (p. ex., durante um longo voo 
internacional). 
A veia femoral geralmente não é palpável, mas pode-se 
identificar sua posição inferior ao ligamento inguinal 
palpando-se as pulsações da artéria femoral, que está 
situada imediatamente lateral à veia. Em pessoas 
magras, a veia femoral está próxima à superfície e pode 
ser confundida com a veia safena magna. Portanto, é 
importante saber que a veia femoral não tem tributárias 
nesse nível, exceto a veia safena magna, que se une a 
ela aproximadamente 3 cm inferiormente ao ligamento 
inguinal. Nas cirurgias de varizes, evidentemente é 
importante a identificação correta da veia safena magna 
para não se ligar a veia femoral por engano. 
 
Circulação 
A pressão venosa baixa é insuficiente para retornar o 
sangue ao coração, sobretudo o sangue dos membros 
inferiores. Contudo, as veias passam entre grupos 
musculoesqueléticos que, ao se contrai ́- rem, exercem 
uma ação de massagem. Quando as veias são 
comprimidas pelos músculos esqueléticos que se 
contraem, assegura-se um fluxo sanguíneo unidirecional 
em direção ao coração pela presença de válvulas 
venosas. 
A taxa do retorno venoso ao coração depende em 
grande parte da ação das bombas musculares 
esqueléticas. Quando essas bombas são menos ativas 
(p. ex., quando uma pessoa permanece em pé́ imóvel 
ou ao leito), o sangue acumula-se nas veias e provoca 
sua dilatação. Quando uma pessoa e ́ mais ativa, o 
sangue retorna ao coração numa velocidade maior e 
uma quantidade menor permanece no sistema venoso. 
As veias trazem o sangue de volta para o coração. O 
sistema venoso tem vasos auxiliares, circulações 
colaterais, que fazem com que o acesso ao sangue seja 
facilitado. O retorno venoso sobe com o sangue. Na 
região da perna temos duas veias principais, tibial 
MARIA FERNANDA ANDRADE - MEDICINA 1º PERÍODO 
2 
 
(medial), e fibular (lateral). Essas veias são veias 
profundas que acompanham a artéria tibial anterior e a 
artéria fibular. Essas veias se fundem e formam a veia 
poplítea, que é paralela com a artéria poplítea que fica 
localizada na região posterior do joelho. A veia poplítea 
vai subindo e vira a veia femoral. E quando cruza o 
ligamento inguinal, ela vira a veia inguinal. Depois ela 
vira veia ilíaca externa, que quando ela se junta com a 
veia ilíaca interna, forma a veia ilíaca comum e 
desemboca na veia cava inferior. 
Existem duas veias muito importantes que auxiliam no 
retorno venosa: veia safena magna e veia safena 
parva. A veia safena parva é mais curta e vai da região 
do pé e desemboca na veia femoral, e a veia safena 
magna é mais calibrosa e superficial, e vai da região do 
pé e desemboca na veia ilíaca comum. 
 
 
 
 
 
 
 
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