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Núcleo interfásico

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NÚCLEO CELULAR 
 
Célula procarionte e eucarionte 
 
✓ A principal característica que diferencia a célula procarionte da eucarionte, é a 
presença de um núcleo com envoltório nuclear 
 
✓ Nas céulas procariontes, o DNA aparece solto no citoplasma. Nas eucariontes o núcleo 
aparece quase sempre no centro, e é uma organela membranosa envolta pelo 
envelope nuclear. 
 
✓ É no núcleo que ficam depositadas quase todas as informações genéticas da célula, ou 
seja, o DNA. 
 
✓ Nas célula eucarionte animal, pode ter informações genéticas contidas na mitocôndria. 
Na eucarionte vegetal também pode ter informações genéticas depositadas na 
mitocôndria e no cloroplasto, porém em quantidades menores que no núcleo. 
 
✓ Nas células vegetais, o núcleo fica em uma posição mais lateral na célula, devido a 
presença do vacúolo que ocupa quase toda a célula vegetal: 
 
 
A descoberta do núcleo celular 
 
✓ Robert Brown visualizou uma estrutura circular no centro da célula vegetal, sendo o 
primeiro a observar a estrutura com característica arredondada e por isso foi o 
primeiro a descrever o núcleo nas células eucariontes por volta de 1833. 
 
Foi responsável a descrever o primeiro conceito de célula com uma massa 
protoplasmática, ou seja, com uma característica de gel, circundado por uma 
membrana e com um núcleo no centro das células. 
 
✓ Virchow, em 1858 dizia que as células originam-se de outras células preexistente. 
Assim, também conseguiu visualizar o núcleo que se dividia e formava outras células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleo interfásico 
 
✓ O ciclo de vida de uma célula ou ciclo celular é dividido em duas faces principais: 
mitose e intérfase 
 
✓ Na mitose, ocorre o desaparecimento e posteriormente reestruturação do núcleo 
quando ocorre a formação de duas células filhas (que é o processo de divisão celular) 
 
✓ A mitose é a mais evidente, e a intérfase é a fase mais longa, e o núcleo intefásico (ou 
núcleo em repouso, mas não é verdade, pois é nesse período em que a célula realiza 
sua função, por exemplo, o fígado armazena o glicogênio, a célula se desintoxica, e é 
na intérfase que a célula está produzindo proteínas e que ocorre os processos que vão 
garantir que a célula desempenhe sua função e que ocorra a divisão celular) 
 
✓ O núcleo interfásico é o núcleo que ocorre entre duas divisões celulares. 
 
✓ O núcleo mitótico é o que desaparece e reaparece quando ocorre a formação de 2 
células filhas. 
 
Aspectos estruturais e funcionais do NÚCLEO 
INTERFÁSICO 
 
Como surgiu o núcleo 
As organelas membranosas surgiram a partir de uma única linhagem 
celular (que são as bactérias). 
 
A formação dessas organelas membranosas ocorreu a partir de uma bactéria que perdeu a 
parede celular e começaram se iniciar invaginações da membrana, fazendo a 
compartimentalização do DNA, e então a formação do núcleo na região central da célula. 
 
 
Como os núcleos estão dispostos na célula? 
✓ Podem ocorrer células anucleadas (como as hemácias) 
✓ Células Mononucleares com um único núcleo, que podem ocorrer nas células 
epiteliais, raiz de cebola) 
✓ Células Binucleares que apresentam 2 núcleos unidos, que ocorre nas células 
hepáticas 
✓ Células Polinucleadas que apresentam diversos núcleos, que é uma característica das 
fibras musculares estriadas esqueléticas) 
 
 
Onde o núcleo está localizado? 
✓ No caso da célula eucariótica animal, o núcleo geralmente localiza-se centralmente 
 
✓ Já no caso das células que apresentam alguma atividade secretora, como ex as 
células caliciformes, o núcleo aparece em uma posição mais basal 
 
✓ Na célula vegetal, ele aparece localizado na periferia das células, devido a 
presença do grande vacúolo que preenche quase todo o espaço celular dos 
vegetais 
 
 
NEM TODOS OS NÚCLEOS POSSUEM O MESMO FORMATO 
Os núcleos dependem do tipo de célula que aparecem: 
✓ No caso das células prismáticas, que são um pouco mais alongadas, o núcleo é mais 
alongado do que circular. 
 
✓ Nas células poligonais ou esféricas, o núcleo possui o formato mais arredondado. 
 
✓ Nos Leocócitos, os núcleos são irregulares e com diferentes formatos. Com no linfócito 
que aparece mais arredondado ocupando boa parte da célula; Nos basófilos, que da a 
impressão de ter mais de um núcleo, mas é um só; No eosinófilo, em formato de fone 
de ouvido; No monócito, que tem formato de C; E no basófilo onde o núcleo é 
bastante irregular. 
 
 
 
 
Espermatozóide de siri 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na estrutura do espermatozóide de siri, por ex, o núcleo é disposto em formatos de braços 
radiais, que normalmente aparecem em 3. Então, o formato do núcleo depende do formato da 
célula. 
 
 
NÚCLEO INTERFÁSICO 
Composto por: 
- Envoltório nuclear (ou envelope nuclear e NUNCA carioteca) 
- Lâmina nuclear que está próxima ao envoltório nuclear e esta agrupada às 
cromatinas que fazem parte do núcleo. 
- Nucleoplasma (como se fosse um citoplasma do núcleo) 
- Cromatinas (que podem ser condensadas ou não) 
- Nucléolos, que possui o centro fibrilar e granular 
 
ESSA SÓ PODE SER OBSERVADO DETALHADAMENTE NO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO 
DE TRANSMISSÃO 
 
 
 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR 
 
✓ Não se pode chamar de membrana nuclear, pois esse envoltório nuclear é constituído 
de 2 unidades de membrana, interna voltada para o lado no nucleoplasma, e a 
externa voltada para o lado do citoplasma. Entre essas 2 membranas, observa-se o 
lúmen que é formada por uma cavidade entre as 2 membranas, e esse espaço é 
chamado de espaço perinuclear. 
 
Visível apenas no MET 
 
Essas 2 unidades de membrana são mais delgadas que a membrana plasmáticas, apresentando 
cerca de 5 a 6nm de diâmetro) e compostas por cerca de 30% de lipídeos e 70% de proteínas. 
 
- Dos 30% dos lipídeos, 90% são fosfolipídios que são sintetizados pelo R.E., e 10% de 
colesterol que se completa apenas no Comp de Golgi. 
 
- O espaço perinuclear possui um diâmetro um pouco mais que as membranas , de 30 a 50 nm 
de espessura. Esse espaço se prolonga para dentro do citoplasma e torna-se contínuo no 
R.E.R. 
 
✓ Teoria endogâmica, na construção da célula eucarionte, quando a unidade de 
membrana interna do núcleo, que é associada diretamente a membrana nuclear onde 
a cromatina se prende, de tempos em tempos a unidade de membrana externa e 
interna se unem na região onde ocorre o arranjo proteico, onde se forma os poros 
nucleares, que é o ponto de contato do núcleo com o citoplasma. 
 
 
POROS NUCLEARES 
São espaçados e sua quantidade por área varia com o tipo celular e funcionalidade. Quando o 
núcleo envia uma grande qnt de de RNA, de qualquer um dos tipos para o citoplasma, essa 
atividade da célula aumenta e fica ativa, assim surge uma grande qnt de de poros em todo o 
envoltório nuclear. 
 
Nessa preparação chamada biofratura, no qual se congela uma célula e faz uma quebra nela, 
parecendo crateras... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO DOS POROS NUCLEARES 
- Produzir trânsito contínuo de elementos que são sintetizados no núcleo. E então são 
enviados para o citoplasma para receber produtos sintetizados no citoplasma para que 
então, retornem para o interior do núcleo. 
 
O citoplasma é a maior organela na célula eucarionte 
 
A síntese de proteínas ocorre somente no citoplasma, e para isso há a formação do 
RNA mensageiro como uma subunidade ribossomal, e uma vez as proteínas 
sintetizadas no Ribossomo, elas são enviadas para dentro do núcleo, passando pelo 
complexo poro e envoltório nuclear, e assim há a formação das proteínas responsáveis 
pelo empacotamento do DNA. 
 
Complexo poro 
 
• Está ancorado na bicamada lipídica do núcleo. 
• É formado por dois anéis: um voltado para o lado citoplasmático, chamado anel 
citoplasmático. E o outro anel voltado para dentro do núcleo, chamado anel nuclear 
que se apresenta na membrana interna do núcleo. 
 
Esses anéis possuem o arranjo octogonal, e formam um canal central, que é formado 
por filamentos proteicos, que se projetam como raios no interiordesse canal. E desses 
anéis, partem filamentos que mergulham no citoplasma, e filamentos que partem no 
anel nuclear, que formam uma estrutura semelhante a uma cesta de basquete. Esse 
formato de ceta de basquete ocorre somente no lado nuclear. No lado citoplasmático 
encontramos os filamentos citoplasmáticos mais dispersos, e não organizados como 
ocorre no lado nuclear. 
 
• A maioria das proteínas da membrana externa do núcleo são comuns às proteínas que 
fazem parte do R.E.. Algumas proteínas são específicas, como as do tipo NESPRINAS, 
que aparecem na memb externa do núcleo e são responsáveis pela ancoragem e 
posicionamento do núcleo de uma célula, pois elas interagem com elementos do 
citoesqueleto. 
Já a membrana interna do núcleo apresenta uma composição própria de proteínas 
intrínsecas, que se encaixam nos complexos poros, e outras proteínas periféricas, que 
ficam somente na face interna da membrana nuclear e algumas dessas proteínas 
estabelecem ligações com as proteínas da membrana externa, mas a maioria delas 
esta envolvida com a interação da membrana interna, lâmina nuclear e as alças 
cromatinas. 
As proteínas intrínsecas são as principais, a EMERINA, o receptor para os filamentos 
da lamina (LBR), a LAP1 e LAP2, também a MAN1, a Sun. Todas essas proteínas 
aparecem associadas a membrana interna do núcleo e sintetizadas pelos 
poliribossomos aderidos a membrana externa do envoltório nuclear, assim, elas são 
inseridas na bicamada lipídica e se difundem pelo plano da membrana, e permanecem 
localizadas na membrana interna, onde são mantidas graças a associação dessas 
proteínas às lâminas nucleares e com as alças cromatinas. 
 
• Estima-se que o complexo poro seja constituído por mais de 100 moléculas de 
proteínas, denominadas NUCLEOPORINAS. 
O complexo poro é ancorado na bicamada lipídica onde as membranas encontran-se 
fundidas por 2 tipos de proteínas intrínsecas, a POM121 e a gp210, que é um tipo de 
proteína da classe das NEPRINAS. 
Cada um desses complexos poros, contém cerca de 35 diferentes NUCLEOPORINAS. 
 
 
TRANSPORTE 
 
• O trânsito das moléculas ocorre de duas maneiras: Transporte passivo (se referindo à 
água, íons) e por Transporte ativo (se referindo à macromoléculas ou proteínas). 
 
• Pode ocorrer também a importação das proteínas citoplasmáticas, como as 
polimerases do DNA ou RNA do meio citoplasmático para dentro do núcleo 
 
Importação de moléculas para dentro do núcleo: 
 
• Há alguns receptores de importação que são chamados de Importina, e a molécula à 
ser importada para dentro do núcleo é reconhecida pela importina, através do sinal de 
localização nuclear (SLN) que é uma ou duas sequências curtas de aminoácidos, 
normalmente compostas por lisina e arginina. Essas importinas se ligam às proteínas a 
serem transportadas, formando o complexo, que para ser deslocado através do poro, 
precisa interagir com as NUCLEOPORINAS. 
 
• Esse complexo importina-proteína é reconhecido pelas proteínas que compõem os 
filamentos citoplasmáticos e pelo canais centrais do complexo de poro, que é 
composto por duas classes de núcleo, que são a Fenilalanina e a Glicina (FG) das 
NUCLEOPORINAS, e essa sequência de FG funcionam como trilhos que promovema 
translocação do complexo importina-proteína para dentro do núcleo. 
 
• Quando essas moléculas estão dentro do núcleo, a RanGTP, que é uma proteína de 
baixo peso molecular, se liga a importina fazendo com que a molécula encontrada 
dentro do citoplasma para o núcleo seja liberada no nucleoplasma. 
 
Exportação de dentro do núcleo para o citoplasma: 
• Todo o processo de translocação pelo complexo poro, é mediado por proteínas do tipo 
RanGTP, que controlam o sentido de entrada e saída de moléculas na célula. 
 
• Na exportação, o processo é mediado por receptores, chamados de EXPORTINAS, que 
são proteínas, e todo o processo demanda consumo de energia na forma de GTP e 
ocorre por um processo ativo. 
 
• mRNA, tRNA e rRNA com funções no citoplasma são exportados como complexos RNA-
proteínas (RNP) 
 
• O primeiro passo no processo de exportação é quando a molécula a ser transportada 
se liga a EXPORTINA e a RanGTP. 
 
• Quando a proteína RAN está no lado nucleoplasmatico, ela aparece no estado 
RanGTP, e no lado citoplasmático aparece como RanGDP. Assim para que o processo 
de exportação se inicie, a RAN hidroliza a GTP e fornece energia para a translocação 
dessas moléculas por meio dos complexos poro. Depois, a EXPORTINA retorna ao 
núcleo a qual irá participar de novo do processo de exportação. 
 
 
Lâmina nuclear 
• Aparece sobre uma forma de Rede proteica com 20 a 50nm de espessura. 
 
• Aparece aderida ao envoltório nuclear e como uma trama/rede de proteínas 
 
• Composta por proteínas do tipo laminas A e B, que são pertencentes à uma classe de 
filamentos intermediários, por isso possuem aparência de rede 
 
• Esses filamentos intermediários que fazem parte da lâmina nuclear, se dissociam e se 
reagrupam a cada vez que ocorre a divisão celular, ou seja, a mitose. 
 
• A função dessa lâmina é: 
- Manter a forma e garantir suporte para o envoltório nuclear, ou seja, mantém a 
forma do núcleo 
- Também é responsável pela ligação das fibras cromatínicas ao envoltório nuclear 
 
• A lâmina aparece associada ao envoltório nuclear, porém no momento em que ocorre 
os poros nucleares, ocorre a interrupção dessa lâmina, exatamente no ponto que há o 
complexo poro. 
 
PROTEÍNAS DA LÂMINA NUCLEAR: 
As lâminas se associam a membrana interna do envoltório nuclear por meio de proteínas 
intrínsecas a membrana interna nuclear, tais como: a LAP1, Emerina, LBR e LAP2. Elas 
também se associam aos complexos poro, provavelmente por meio das NUCLEOPORINAS. 
 
Durante a mitose, a fosforilação temporária das lâminas causam uma desorganização na 
lâmina nuclear. Ou seja, durante a divisão celular ocorre fosforilação temporária das 
lâminas, que causa uma desorganização na lâmina nuclear. Após a fosforilação, durante a 
mitose ela se desorganiza, em seguida ocorre a desfosforilação dessas lâminas e elas se 
reorganizam e se fusionam. Ao final da mitose, as lâminas se associam novamente para 
refazer toda a estrutura de lâmina nuclear, constituindo o envoltório nuclear. Por conta 
disso, essa lâmina tem o papel importante na estruturação do envoltório nuclear, pois 
além de manter a forma e garantir todo o suporte estrutural ao envoltório, ela é 
responsável pela ligação das fibras cromatínicas ao envoltório nuclear. 
 
• Quando ocorre alterações nas laminas, ocorre muitas alterações nas funções 
nucleares, o que leva a hipóteses de que essas laminas nucleares também participam 
no processo de replicação e transcrição do DNA, na expressão genica e na 
manutenção do citoesqueleto e sobrevida da célula. Uma vez que acontece mutações 
nos genes, que codificam as proteínas associadas ao envelope nuclear, são chamadas 
envelopatias , e uma dessas envelopatias são as laminopatias, que são causadas por 
mutações nos genes que codificam a lâmina A. 
A Síndrome de Huntchinson-Gliford (Progeria), é uma síndrome onde as crianças já 
nascem com aparência idosa, um envelhecimento precoce, ou seja, uma pessoa idosa 
em um corpo infantil, e isso se deve a mutação no gene LMNA, e ocorre uma produção 
d proteína aberrante chamada PROGERINA, que em alta concentração promove a 
distorção da membrana nuclear causando uma alteração na cromatina e 
consequentemente no gene, fazendo com que ocorra uma progeria. 
 
Nucleoplasma 
• Possui uma característica semelhante ao citoplasma e encontra-se rodeado pelo 
envelope nuclear 
 
• Nele é encontrado uma solução aquosa composta por proteínas, enzimas, RNAs, 
nucleotídeos, e encontra-se também mergulhada a cromatina, na forma condensada 
e descondensada. 
 
Matriz nuclear 
• É composta por proteínas da matriz como, matrinas, metaloproteínas, glicoproteínas 
e lâmina nuclear. 
 
• É uma estrutura fibrilar proteica como uma rede 
 
• É responsável pelaformação do endoesqueleto nuclear, possuindo a função de 
sustentação, forma e suporte ao núcleo, ao envoltório nuclear como um todo, 
funcionando como um citoesqueleto do núcleo ou como endoesqueleto nuclear. 
 
 
Como está organizado o material genético? 
• Está organizado na forma de CROMATINA (do grego croma, significa cor). Toda a 
porção do núcleo que é corada e visível ao microscópio de luz é chamada de 
Cromatina. 
 
• A célula eucarionte vista no microscópio de luz, é vista a delimitação do núcleo, e o 
restante é a cromatina. 
 
• Nas células eucariontes o DNA é complexado com proteínas específicas, constituindo a 
CROMATINA. 
 
• O modelo de DNA de Watson e Crick é constituído por 2 cadeias de polinucleotídeos 
complementares e antiparalelos que se associam através de pontes de hidrogênio, 
ficando em uma disposição de dupla hélice 
 
• A quantidade de DNA no núcleo varia de uma espécie para a outra, uma vez que as 
necessidades fisiológicas da célula também são variáveis. 
 
• 
 
CROMATINA 
Existem 2 tipos que variam com o tipo de proteína que se associa ao DNA: 
Proteínas Histônicas e não histônicas, existem cerca de 50% de cada no DNA. 
Essas proteínas são estáveis e não se renovam constantemente. 
 
• Histônica: formada por proteínas estáveis e de baixo peso molecular. Apresenta 
caráter básico, contudo, são ricas em aminoácidos básicos com carga positiva, 
apresentando acidofilia 
O octamero de histonas possui ao seu redor a fita de 
DNA. Essa interação do octamero com o DNA, se da 
pela interação dos radicais amino com os radicais 
fosfato do DNA, que são negativamente carregados. 
 
 
 
 
• Nem todos os radicais fosfatos são ligados às histonas, quando isso não acontece, há 
a BASOFILIA, que é a cromatina com caráter ácido, corada por corantes básicos. 
 
• Esse tipo de núcleo com esse tipo de histonas, é o mais comum nas lâminas, como na 
Vilosidade intestinal, do Fígado, nas Células sanguíneas e na célula de Pâncreas. 
 
• Tipos de Histonas 
Há 5 tipos principais, que são classificadas de acordo com a quantidade de lisina e 
arginina que contém. 
São elas: H1, H2A, H2B, H3E e H4 (organizadas de 2 em 
duas) , que fazem parte do octâmero de histonas, sendo 
chamadas de NUCLEOSSÔMICAS. São denominadas de 
acordo com a ligação de proteínas com os aminoácidos, e 
são responsáveis por alterar a direção do DNA, quando 
esse sai do cerne do nucleossomo, permitindo que se 
forme uma estrutura de cromatina mais compacta. 
 
A unidade estrutural básica de cromatina é chamada de 
nucleossomo, e esse é descrito como uma partícula de 
forma cilíndrica e achatada constituído por 200 pares de bases de DNA associados a 1 
octâmero de histonas. 
 
 
 
 
 
Níveis de compactação da cromatina: 
 
• Pequena região de dupla-hélice de DNA 
 
• “Colar de Contas”, onde cada uma dessas contas é composta por octâmero de 
histonas, que se enrolam os segmentos de DNA com cerca de 156 pares de 
base. Aqui é denominado o centro do nucleossomo. 
 
• Quando se conecta um nucleossomo ao outro, é encontrada a fibra de 
cromatina mais condensada, composta por 2 segmentos de DNA de ligação 
que causa um entrelaçamento entre eles, fazendo com que as fibras adquirem 
a forma em zigue-zague. Essa configuração em zigue-zague acontece devido a 
Histona H1 que se associa com o DNA de ligação. 
 
• Há também outras configurações de compactação da cromatina, até a 
configuração de cromossomo, com isso cada molécula de DNA é compactada 
em 1 cromossomo mitótico, que é 10 000 vezes mais curto do que sua forma 
estendida. 
 
 
 
• Não Histônica: formada por proteínas que contém características ácidicas, 
diferente das histônicas. 
 
Essas proteínas podem estar ligadas ao DNA ou dispersas no nucleoplasma 
 
Possuem o metabolismo ativo e aparecem comumente nas células de 
neurônio, glandulares que apresentam grande quantidade de proteínas não 
histônicas 
 
Possuem diversas funções como atuam no processo de replicação e reparo do 
DNA, na ativação e repressão da atividade gênica 
 
Participam da estrutura dos cromossomos. A Cromatina e o Cromossomo são 
aspectos morfológicos e fisiológicos da mesma estrutura, pois o núcleo em 
divisão celular, a cromatina se encontra compactada constituindo os 
cromossomos. 
 
 
Estados funcionais da cromatina: 
• Heterocromatina: Porção de coloração mais intensa, pois as fibras 
cromatínicas estão mais condensadas. Apresenta uma menor atividade gênica 
em relação a Eucromatina. 
 
Há 2 tipos: 
- Constitutiva: onde ela se apresenta condensada e é encontrada nas regiões 
centroméricas e teloméricas, que são as regiões presentes no cromossomo. 
Contém sequências de DNA altamente repetitivas 
 
- Facultativa: apresenta regiões com cromatina condensada, porém pode 
reverter-se ao estado de eucromatina, que é a cromatina um pouco menos 
condensada. Não contém DNA 
 
• Eucromatina: Menos corada e mais homogênea. A fibras cromatínicas são 
menos condensadas e apresentam maior atividade gênica. 
 
Nucléolo(organoide) 
• Região que se encontra no centro do núcleo 
 
• Apresenta uma característica eletrondensa 
 
• Possui em torno de 60% de matéria seca, que corresponde a proteínas e RNA 
ribossômico. Apresentam também uma pequena quantidade de DNA, 
correspondente a cromatina que contém os genes codificadores do RNA 
ribossômico. Esse RNA ribossômico do nucléolo, fica localizado no centro 
fibrilar, que constitui o nucléolo. O centro fibrilar se apresenta de maneira 
eletronlúcida, e em formato circular. Já o componente fibrilar denso que 
aparece ao redor do centro fibrilar, possui fibrilas finas que formam uma 
espécie de rede ao redor do centro fibrilar. 
 
• O componente granular do nucléolo é composto por grânulos com cerca de 
15nm, que ocupam o restante do nucléolo. 
 
• Tais componentes representam o local onde ocorre a Transcrição do RNA e o 
processamento do RNA ribossômico. 
 
• Na parte fibrilar do nucléolo, ao redor do centro fibrilar que contem o RNA 
ribossômico, há componente fibrilar em formato de rede onde são 
encontradas moléculas de RNA que foram transcritas, e as enzimas envolvidas 
no processo pós-transcrito do RNA ribossômico. 
 
• O componente granular que ocupa todo o nucléolo ao redor do componente 
fibrilar denso, é o local onde ocorre o processamento final do RNA 
ribossômico, que é constituído de grânulos de RNA ribossômico já complexado 
com as proteínas. 
 
• Assim, o processamento do RNA ribossômico e seu 
complexo com as proteínas, tem inicio no 
componente fibrilar denso, com continuação no 
componente granular, onde as subunidade 
ribossômicas estão em processo final de 
montagem. 
 
 
 
 
 
 
No microscópio óptico é possível observar o envoltório nuclear, todo 
o núcleo corado devido a basofilia da cromatina e o nucléolo. Porém 
não é possível visualizar com tanto detalhe como no MET. 
No MO é possível visualizar uma estrutura arredondada mas não é 
possível diferenciar os componentes do nucléolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RIBOSSOMOS 
- Originados a partir do nucléolo 
 
- Podem aparecer livres no citosol ou associados ao R.E. e 
quando isso acontece chamamos o R.E. de rugoso 
 
- São considerados organelas não membranosas e abundantes na célula 
 
-Constituídos de proteínas e de RNA ribossômico. 
 
-Composto por uma Subunidade Maior e Subunidade Menor associado ao 
RNA mensageiro. Cada uma dessas subunidades saem do núcleo para o 
citoplasma quando são formadas e se ligam a outra subunidade apenas 
durante a síntese proteica. 
 
Na subunidade menor, a região onde os RNA transportadores se pareiam com 
códons de RNA mensageiro. 
Na subunidade maior ocorre as ligações peptídicas entre os aminoácidos 
trazidos pelos RNA transportadores, formando uma proteína e a cadeia 
polipeptídica 
 
-Função: atuar na síntese de proteínas, reunindo e ligando os aminoácidos que 
irão constituir a proteína e a cadeia polipeptídica. 
 
-Quando há vários ribossomos separados por uma moléluca de RNA 
mensageiro,se chama de poliribossomos ou polissomos. 
 
Síntese proteica 
• Ocorre através da produção de proteínas pela informação do DNA 
• Possui 3 mecanismos: 
-Transcrição: transcrição do DNA para a molécula de RNA 
 
-Processamento do RNA: acontece apenas nos eucariontes, pois esse é o 
passo onde o RNA sai do núcleo e vai para o citoplasma, e como nos seres 
procariontes não há envoltório nuclear, esse mecanismo não ocorre. 
 
-Tradução: Produção de proteínas a partir de códons correspondentes com o 
RNA mensageiro. 
 
• Os segmentos de DNA contém informação para sintetizar uma determinada 
proteína. Cada um dos segmentos é denominado gene, e o conjunto de genes 
designa-se genoma.

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