Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dengue e febre amarela - Arbovirose é que virus tem capacidade de ser transmi5do por artrópode: carrapato ou mosquito - Febre hemorrágica viral seria um termo mais condizente que arbovirose Virus transmi+dos por artrópodes - Genero Flavivirus - Distribuição geografica relacionada a presença do vetor - Aedes aegyp5s- regiões de altas temperaturas Morfologia - virions esfericos - RNAss - Capsideos icosaedricos - Envelope viral - Entra por endocitose mediada por receptor Ciclo Virus entra endocitose se torna acido em ph 6 e formação de hair pin fusão da molécula do vírus com endossoma Febre amarela - doença febril aguda transmi5da por mosquitos - 200.000 casos por ano - 30.000 óbitos por ano - Letalidade dos casos graves aprox 50% - Endemica nas americas e con5nente africano - Ciclo de transmissão silvestre que acontece na natureza envolve o organismo reservatório como macaco e mosquito que é o vetor (Haemagogus e Sabethes) - Com o processo de expansão agrícola o homem entra em contato com o vírus silvestre, seria um hospedeiro acidental faz com que a gente traga o vírus para a cidade, na cidade entra com o redes aegyp5s que se infecta e contamina outras pessoas - Ciclo urbano (Aedes aegyp3) - Úl5mos 15 anos: média de 15 a 40/anos, todos relacionados a pessoas que entram em florestas e reservas ambientes ambientais sem vacina - Situação atual: concentrada no paraná e santa Catarina Patogenia - Picada do vetor (mosquitos fêmeas)—> virou se mul5plicam nas glândulas salivares e a saliva então traz o vírus ate o tecido conjun5vo e encontra células imunes em que se replica—> contamina macrofagos e se replica nos linfonodos—> a5nge corrente sanguínea se replica em monócitos do egado, medula óssea, baço e células endoteliais (1 viremia em 3 a 4 dias) - Febre, calafrios, cefaleia, mialgia, dor lombar, hepatomegalia, dor abdominal (depende do sistema imune da pessoa) - Pode ocorrer período de remissão, mas se a resposta imune nao for capaz de eliminar o vírus vem a 2 viremia: intoxicação = surgem os an5corpos, desaparecimento da viremia, volta a febre, icterícia, insuficiência renal aguda, hemorragia (vomito negro sangue que vem do intes5no), edema, coma, choque hipovolêmico por perda de volume e óbito. - Iceberg da febre amarela: 40-65% sao assintoma5cas ; 20-30% forma leve ou moderada (febre e cefaleia); 10-20% forma grave (febre e ictericia); 5-10% forma maligna (morte) Diagnós+co - isolamento viral: soro ate 4 dia de doença; cultura de células de mosquito replicação lenta; cultura de células de mosquito inoculada com vírus —> imunofluorescência posi5va - Sorologia: Elisa (IgM ou IgG) - Detecção de acido nucleico: RT-PCR - Doença de no5ficação compulsória - Vacina funciona pois só tem um soro5po! Prevenção - vigilancia epidemiologica: controle do ciclo urbano - Vacinação: virus atenuado (Cepa 17DD) - Manutenção da imunogenicidade: 10 anos - Vacinação: moradores de areas endemicas e viajantes para areas endemicas Dengue - d o e n ç a f e b r i l a g u d a d e e v o l u ç ã o majoritariamente benigna - 4 soro5pos virais: DENV-1,2,3,4 (cada soro5po confere imunidade soro5po especifica permanente e contra outros soro5pos por curto período) - Variação gene5ca dentro dos soro5pos (algumas variantes são mais virulentas -> maior potencial epidêmico, mas todos os soro5pos podem causar doença graves) - “Pecado imunológico” vc só faz an5corpo contra um soro5po, então se vc pega 5po 1 e 2 vc só faz se um desses ex: fiz imunidade pro 2 posso pegar o 1 de novo - 3 bilhões de pessoas vivem em risco de contrair a doença - 50 milhões contraem a doença, 500mil são hospitalizadas e 25 mil morrem/ano Patogenia - Transmissão feita pela fêmea do aedes aegyp5 - Periodo de incubaçao 1 a 5 dias - disseminação: ficado, baço e medula - 3 mo5vos para fragilidade capilar: diminuição dos níveis de plaqueta, a5vação de citocinas pró-inflamatórias e infecção da célula edotelial - Febre, prostração, cefaleia com dor retro-orbital (caracterís5ca diferencial da dengue) - Artralgia e mialgia - Nauseas, vomito, anorexia - Manifestações hemorrágicas - Edema Manifestações: - Assintomá5co - Sintoma5co - Febre indiferenciada - Síndrome da dengue clássica (com ou sem hemorragia) - Síndrome da dengue hemorrágica (sem choque ou síndrome do choque por dengue) - Teoria da infecção sequencial: facilitação dependente de AC (só um vírus sozinho não jus5ficava a quan5dade de casos) - An5corpos conferem proteção soro5po especifica permanente e contra os outros soro5pos por um curto período Patogenia - liberação sistêmica de citocinas : aumento da permeabilidade celular, baixa produção de células sanguíneas, lesões hepá5cas (baixa produção de fatores de coagulação) : extravasamento do plasma, choque e hipovolemia Diagnós+co: - Testes diretos: isolamento viral (cultura de células de mosquito), RT-PCR - Testes indiretos: sorologia: Elisa para detecção de IgM ou IgG (pode falhar porque só detecta a p ó s o 5 d i a ) ; t e s t e s r á p i d o s : imunocromatografos para detecção de anngeno - Teste do quadrado: desenhar um quadrado no barco, colocar o esfigmo, apertar e se aparecer mais de 5 pon5nhos significa fraqueza capilar e então possivelmente dengue Prevenção - Doente com dengue: não ha tratamento especifico - Suscenvel: vacinas em desenvolvimento (liberadas apenas para crianças que nunca 5veram dengue) - Vetor: única opção de prevenção saneamento básico e controle do vetor Tratamento - sintomá5co consis5ndo em hidratação e emprego de an5térmicos - Nao é recomendada a u5lizada de acido ace5lsalicílico e de dipirona nos casos suspeitos - Não devem ser administrados à base de diclofenaco sódico ou cetoprofeno - Paracetamol é o an5térmico mais indicado - Nos casos mais graves são importantes a reposição de fluidos e eletrólitos e a administração de plasma e concentrado de plaquetas. Febres hemorrágicas emergentes - Urbanização acelerada - Mudanças em comportamento e hábitos - Globalização da produção agrícola e pecuária - Viagens, migrações - Riscos compar5lhados globalmente - Grande numero de infectados assintomá5cos Chikungunha - isolado em 1952 na Tanzania - Familia Togaviridae, gênero alphavirus - Envelopado/Capsídeo icosaédrico - 4 genó5pos (oeste africano, leste-centro-sul africano, asiá5co e ilhas do oceano índico Ciclo de transmissão - ciclo silvestre da dengue, chik e zica so existe na África que tem os primatas que fazem a manutenção do ciclo silvestre - Ciclo urbano!! 2 vetores aedes aegyp5e e albopictus, estao em regiões quentes e temperadas Patogenia - vírus infecta macrofagos, monócitos dendri5cas a5ngem linfonodos depois vasos sanguíneos e egado, tecido muscular, ar5culação e tecido nervoso - Manifestação clinica diferencial é a dor no corpo, dificuldade de locomoção que pode durar por meses - Quando o vírus infecta o tecido muscular mais diecil fica pro combate por ser um tecido pouco irrigado e pouca chegada de células imunes. Manifestações clinicas - periodo de incubação: 1 a 12 dias (média 4 dias) - Febre, cefaleia, mialgia, artralgia!!! Pode dar conjun5vite tbm - Doença de evolução trifásica: fase aguda de inicio súbito, fase srubaguda, fase crônica Não são todos paciente que evoluem para condição crônica - quadro clinico clássico em 95% dos indivíduos infectados - Apenas 3-5% dos pacientes sao assintomá5cos -Manifestações dermatológica mais comum exantema maculopapular com prurido - Manifestações anpicas: alterações neurológicas (Mieloneuropa5as, encefalites, síndrome de guillan-barret, paralisia flácida e neuropa5as), cardíacas, renais e oculares - Impacto na gravidez (vírus atravessa a barreira placentária): abortamento no primeiro trimestre, e transmissão ver5cal no terceiro trimestre - existencia de apenas um soro5po, pegou ja esta imune, não terá mais Abordagem clinica e terapêu+ca - sintomá5ca para os diversos estágios da doença - Na fase crônica é importante se fazer o diagnos5co diferencial de outras artropa5as - Na fase crônica podem ser u5lizados an5- i n fl a m a t ó r i o s e s t e r o i d a i s e a t e imunossupressores - An5virais em estudo: mais promissores são a ribavirina e interferon - Estudos para formulação de vacinas em andamento Diagnós+co - detecção de IgM (tem que ser depois de 5 dias) - Iden5ficação de RNA viral através de PCR na fase aguda - PCR é o padrão ouro, pode ser u5lizada para iden5ficação do vírus no período de 1 dia antes do aparecimento dos sintomas e 7 dias após - Elisa para detecção de anngeno: detecta a par5r do segundo dia de sintomas - Doença de no5ficação compulsória Zika vírus - familia flaviviridae - Envelopado - Simetria icosaédrico - RNAss - Causa doença febril - Tem como vetor qualquer mosquito aedes - É capaz de passar na barreira placentária - Aumenta da inven5vidade devido a mutação SN1 Manifestação clinicas - Febre acompanhada de cefaleia, exantema, mal estar, edema, dores ar5culares, vermelhidão ocular - Quadros graves: sindrome de guillian barret, mielite transversa e meningite - Microcefalia congenita Transmissão - Vetorial - Ver5cal - Sexual - Sanguínea Triagem em banco de sêmen para zika Ciclo urbano!! - situação atual: endemico em todo o brasil Diagnos+co laboratorial - reação cruzada com dengue - Possibilidade de geração da teoria do pecado imunológico - Iden5ficação através de testes indiretos: detecção de IgM - Iden5ficação atrase de testes diretos: isolamento em cultura de células; RT-PCR (padrão ouro) Prevenção - como para todas as arboviroses, a melhor forma de prevenção é a eliminação do mosquito u5lizado como vetor - Possibilidade de agravamento do numero de casos devido a rea5vidade cruzada com outros vírus - Correlação com a vacina da febre amarela - Resposta nacional: eixo 1 -mobilizacao e c o m b a t e ; e i x o 2 c u i d a d o ; e i x o 3 desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa
Compartilhar