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Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO Sistema Cardiovascular Fisiopatologia da Hipertensão Arterial Sistêmica A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia multifatorial caracterizada por valores da PA persistentemente altos nas artérias sistêmicas (acima de 140 mmHg e/ou acima de 90 mmHg). É considerada o principal fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), afinal, estudos mostram que há um aumento progressivo e linear na mortalidade por DCV à medida que a PA ultrapassa 115/75mmHg. Ela pode ser classificada em: 1. HAS Primária Relacionada a fatores ambientais e predisposição genética. Acomete a maioria dos pacientes que possuem HAS (90-95%). É frequente a presença de antecedentes familiares de HAS em pacientes hipertensos. A herdabilidade da HAS é estimada entre 35 e 50%. 2. HAS Secundária Quando a HAS é causada por outra condição determinada é classificada como HAS secundária. O valor médio da PA de um indivíduo depende de mecanismos complexos de regulação que são recrutados a agirem diretamente, em alguns minutos, e a longo prazo. Na HAS Primária esses mecanismos acabam entrando em desbalanço, sendo difícil definir quais tiveram papel preponderante no desencadeamento e manutenção de valores elevados de PA. Além disso, vale lembrar que as interações entre fatores ambientais e genéticos sobre tais mecanismos indicam que eles podem não estar alterados ao mesmo tempo num dado paciente e que arranjos múltiplos podem ser encontrados. Componentes Neurais O desbalanço do sistema neural de controle da PA ao longo do tempo pode levar ao aumento da PA, à variabilidade da PA ou de ambos, resultando em dano a órgãos-alvo (por exemplo, hipertrofia ventricular esquerda e doença renal) e outros desfechos cardiovasculares. Os sistemas neurogênicos são a resposta rápida do nosso organismo a alterações bruscas da PA por meio dos barorreceptores. Eles são o mais importante controle reflexo da PA e alterações da função barorreflexa têm sido demonstradas em várias DCV e na HAS. Um grande número de evidências comprovam que o aumento precoce da atividade simpática pode aumentar a PA rapidamente não só por induzir vasoconstrição, mas também por provocar aumento do bombeamento cardíaco e da frequência cardíaca. Além disso, a predisposição genética para a HAS pode levar a uma redução da sensibilidade desse importante mecanismo de controle, pois o reflexo barorreceptor está reduzido em eficiência no indivíduo hipertenso. Adicionalmente, o prejuízo do barorreflexo está associado com redução da variabilidade da FC, aumento da variabilidade da PA e com respostas exacerbadas da PA frente a estímulos. Contudo, a disfunção autonômica precoce em filhos de hipertensos é atenuada pela prática regular de exercícios físicos. Apesar de muitas evidências apontarem fortemente para a participação do aumento da atividade do SNAS na patogênese da HAS existem ainda dúvidas de como isso se inicia ou se mantém. Nesse sentido, tem sido amplamente aceito que o estresse crônico pode levar ao aumento sustentado da PA. A prevalência de HAS pode ser até 5x maior em alguns grupos de indivíduos que trabalham/convivem em situações estressantes, quando comparados com indivíduos afastados dessas situações. Também podemos atribuir outros fatores de risco associados como dieta, sedentarismo e hábitos sociais. Em relação aos fatores ambientais, observa-se que indivíduos que tem um maior consumo de sal são mais predispostos à HAS, isso porque o sódio aumenta o volume plasmático, e com isso, o DC. Também não se conseguiu demonstrar que a hiperatividade simpática isolada seja capaz de provocar HAS. Afinal, como a HAS é multifatorial, a atividade simpática aumentada pode interagir com outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. Componentes Vasculares O endotélio é um importante regulador do tônus vascular e um dos principais contribuintes para a sensibilidade ao sal, por meio da produção de óxido nítrico (NO). As células endoteliais produzem continuamente o NO, um potente vasodilatador, em resposta a níveis elevados da pressão arterial e ao estresse na parede dos vasos. Diferentes substâncias vasodilatadoras secretadas por outros tipos de células atuam primariamente por meio do aumento da biodisponibilidade de NO pelas células endoteliais. Portanto, o equilíbrio entre todos esses fatores determina o efeito final do endotélio no tônus vascular. Contudo, a redução do NO ou sua maior degradação são fatos comuns na disfunção endotelial decorrente de HAS, desempenhando um papel crucial nessa patogênese. Em pacientes hipertensos observa-se uma menor vasodilatação mediada pelo endotélio (via ação de NO), e isso faz com que pacientes hipertensos tenham maior resposta vasoconstritora que os normotensos. Essa disfunção endotelial no cenário da HAS crônica leva a uma combinação de lesão direta mediada pelo aumento da pressão, rigidez arterial e aumento do estresse oxidativo (limitando a biodisponibilidade de NO). A atenuação da disfunção endotelial pode ser obtida por meio de abordagens não farmacológicas (atividade física regular e dieta), bem como pode estar relacionada a efeitos de fármacos anti- hipertensivos e estatinas. Componentes Hormonais As catecolaminas adrenais (epinefrina e norepinefrina) são sintetizadas após a estimulação simpática induzida por quedas sustentadas da PA. No plasma, elas podem agir no coração Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO (receptores beta-adrenérgicos) ou nos vasos (receptores alfa- adrenérgicos), provocando respostas semelhantes às dos mecanismos neurais, só que com efeitos mais duradouros. Também há maior liberação de ADH pela neurohipófise e aumento nos níveis plasmáticos de renina, os quais prolongam por minutos ou até mesmo horas as respostas cardiovasculares comandadas por diferentes receptores. Além disso, ainda quanto à influência hormonal, o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) age promovendo vasoconstrição por ação direta, estimulação da síntese e liberação de aldosterona, e aumento da reabsorção tubular de sódio. A importância desse sistema pode ser avaliada pelo valor terapêutico de drogas como os bloqueadores da ECA e os antagonistas dos receptores da Angiotensina II. Eles são a classe de drogas mais amplamente prescritas para o manejo da HAS: os inibidores da ECA estão entre as drogas anti-hipertensivas mais efetivas com a combinação de eficácia, baixa incidência de efeitos adversos e manutenção da qualidade de vida pela proteção que oferece aos órgãos-alvo como coração, rins e vasos. A Angiotensina II vêm sendo considerada uma citocina multifuncional e também desempenha um papel no desenvolvimento da HAS não só pelas suas ações vasoconstritoras (levando ao aumento da RVP), mas por também participar da disfunção endotelial, ter ação pró-fibrogênica e pró-inflamatória. A Aldosterona, por sua vez, desempenha um papel crucial na HAS. Além do seu efeito na reabsorção de Na+ no ducto coletor, ela contribui para a vasoconstrição e disfunção endotelial, estimulando a fibrose, o remodelamento vascular e o aumento do estresse oxidativo. Finalmente, o Peptídeo Natriurético Atrial (ANP) desenha um papel importante na sensibilidade ao sal e na HAS, afinal, a deficiência de ANP promove a HAS. Além disso, pode predispor a resistência à insulina e diabetes melitos tipo 2. A deficiência da corina, enzima conversora do ANP, também tem sido associada à sobrecarga de volume, insuficiência cardíaca e à HAS. Componentes Imunológicos Recentemente, mecanismos inflamatórios foram acrescentados aos demais mecanismos envolvidos na fisiopatologia da HAS primária. Há uma relação entre maior atividade simpática e maior resposta inflamatória. Por outro lado, está bem estabelecido o papel do parassimpático (atividade vagal) e a modulação da resposta anti-inflamatória. Publicações recentes indicam profunda influência da modulação neuroimune nas DCV e metabólicas. A inflamação de “baixo grau” ou subclínica é uma característica presente em pacientes com HAS, aterosclerose e obesidade.No contexto clínico, a inflamação causa disfunção endotelial e suas consequências (vasoconstrição, remodelação, enrijecimento, calcificação) podem lesar os órgãos alvo e interferir nos componentes pressóricos, aumentando a RVP e a PA. Além disso, alterações celulares também levam a mudanças na estrutura e função dos tecidos (SNA, vasos, coração, rins) e, consequentemente, os sistemas tornam-se disfuncionantes. A proteína C reativa encontra-se aumentada em pacientes hipertensos de forma gradual aos valores de PA. Além disso, os níveis elevados da PCR em normotensos ou pré-hipertensos são indicativos do desenvolvimento de HAS. As respostas imunes inatas, especialmente aquelas mediadas por macrófagos, tem sido associadas à HAS induzida pela angiotensina II, aldosterona e ao NO. O aumento da infiltração de macrófagos no rim ou no espaço perivascular da aorta e de artérias de tamanho médio levam ao aumento da PA e da sensibilidade ao sal. As respostas imunes adaptativas, via linfócitos T, também foram ligadas ao surgimento da HAS e ao dano em órgãos-alvo, afinal, essas células possuem receptores de angiotensina II e estão associadas à HAS dependente de angiotensina II. Citocinas pró- inflamatórias originadas dos linfócitos T promovem a entrada de células inflamatórias como macrófagos nos rins e gordura perivascular levando a vasoconstrição renal e maior reabsorção de Na, aumentando a gravidade da HAS. Contudo, os linfócitos T regulatórios têm papel de inibir a HAS associada à infusão de angiotensina II, devido a sua ação antiinflamatória. Eles reduzem o estresse vascular e a disfunção endotelial induzida pela angiotensina II, reduzindo também a lesão vascular. Eles também reduzem o dano cardíaco (hipertrofia, fibrose e inflamação) em resposta à infusão de angiotensina II. Componentes Renais e controle de fluidos O controle da PA a longo prazo depende de mecanismos de feedback entre rim e fluidos corporais de modo a manter a homeostase do volume como um todo. O aumento da ingestão de sal leva ao aumento da PA e do volume de sangue, e consequentemente maior excreção de Na e água pelos rins. Por outro lado, há uma redução na formação de angiotensina II e aldosterona e um aumento na produção do NO que causa vasodilatação. A interação entre esses mecanismos permite o equilíbrio no balanço de sal com pouco ou nenhum aumento da PA. Porém, quando esses sistemas não funcionam de forma adequada há aumento dos valores pressóricos. Em situações como aumento da formação de angiotensina II, aumento da atividade simpática ou doença renal, a capacidade do rim excretar sal estaria diminuída, o que levaria a retenção de sal e água (se a ingestão continuasse constante) elevando os níveis da PA. Fatores de risco associados à HAS O desenvolvimento da hipertensão não ocorre instantaneamente, há um conjunto de fatores que estão associados à sua evolução e agravo. Estes fatores são conhecidos como fatores de risco e, segundo a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo. Além desses, outros autores acrescentam ainda o tabagismo e a não adesão ao tratamento. Muitos fatores de risco para hipertensão são modificáveis, o que torna a hipertensão evitável na maioria dos casos ou com alta probabilidade de controle. Etnia, idade, sexo e predisposição genética são fatores não modificáveis. O sal, o álcool, a obesidade e o sedentarismo também são passíveis de modificação a fim de reduzir o risco para hipertensão, sendo amplamente recomendada para esses pacientes a mudança no padrão alimentar e no estilo de vida. Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO Idade e Sexo Há uma associação direta e linear entre envelhecimento e prevalência de HAS. A idade se constitui como um fator de risco para hipertensão, pois ocorrem alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos devido ao envelhecimento, provocando o endurecimento de artérias e a diminuição da sua capacidade de distender. Essa perda da elasticidade (redução da complacência vascular) propicia uma maior RVP, e consequentemente uma maior PA. Além disso, o indivíduo na terceira idade ficou mais tempo exposto a condições que favorecem o desenvolvimento da hipertensão arterial, como consumo excessivo de sal, estresse e obesidade. Associando idade e sexo, a prevalência global de HAS entre homens e mulheres é semelhante, embora seja mais elevada nos homens até os 50 anos, invertendo-se a partir dessa idade. Tais observações sugerem que o momento que a mulher mais está propensa a DCV coincide com o advento da menopausa e/ou da falha da função ovariana. No início do climatério, a produção de hormônios esteróides sexuais pelos ovários decresce gradativamente até cessar com a menopausa e, com isso, a mulher perde a importante proteção cardiovascular promovida pelo estrogênio. Um dos mecanismos cardioprotetores resulta no aumento do colesterol HDL e degradação do LDL, justificando um balanço benéfico no metabolismo dessas lipoproteínas para um metabolismo menos aterogênico (diminuindo o risco de DCV). Além disso, o estrogênio estimula a produção de óxido nítrico (NO) e diminui a produção de agentes vasoconstritores como a angiotensina II, modulando o SRAA e tendo efeito direto sobre a parede do vaso. Ele também é capaz de agir diretamente sobre as células musculares cardíacas alterando a probabilidade de abertura de canais de Ca++ e de canais de K+, levando ao relaxamento miocárdico. Como consequência, reduz anormalidades na excitabilidade cardíaca, bem como no risco de arritmias e o aparecimento de DCV, caracterizando uma cardioproteção. Etnia Em relação à cor, a HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos de etnia negra, a, sendo que a maior incidência de hipertensão arterial na raça negra ocorre na faixa etária entre 35 a 44 anos. A etnia negra predispõe os indivíduos a apresentarem níveis pressóricos mais elevados que a branca, evidenciando que aqueles têm maior propensão ao desenvolvimento da hipertensão, além de terem mais chances de desenvolver as formas mais graves da doença e as patologias associadas. Contudo deve-se levar em consideração a miscigenação da população brasileira que dificulta a classificação genérica da mesma. Fatores socioeconômicos Esses fatores podem estar associados ao controle dos níveis pressóricos e podem ser entendidos como nível de escolaridade e renda. Quanto maior a escolaridade, menores os índices de hipertensão, afinal com o aumento do nível de instrução é mais fácil a compreensão das informações passadas a respeito da doença, das medicações, dos hábitos de vida e dos fatores de risco. Além disso, a baixa renda pode ser um fator determinante para a adesão ao tratamento, uma vez que dificulta o acesso a medicamentos, a alimentos adequados, a frequentar academias, entre outros. Consumo de sal Estudos mostram que o limite máximo de consumo de sal é de 2g/dia. Mas a população brasileira consome em média cerca de 4,7 a 5g/dia, sendo que apenas 15 % dessas pessoas sabem que estão consumindo mais do que deve. Grande parte desse consumo vem das comidas industrializadas, ricas em sódio. A ingestão excessiva de sódio é totalmente relacionada com elevação da PA devido ao seu poder osmolar de puxar água para dentro dos vasos e aumentar o volume sanguíneo, aumentando a PA. Excesso de peso e obesidade A obesidade e o excesso de peso associam-se com maior prevalência de HAS desde idades jovens. Há evidências de que a obesidade constitui um estado inflamatório crônico de baixa intensidade, além de ter um efeito devastador na estrutura vascular, criando condições que favorecem o risco de DCV. O sobrepeso e a obesidade estão ligados à prevalência de HAS justamente por se relacionarem com a dislipidemia (aumento dos níveis de triglicérides e colesterol LDL), e o aumento desses lipídios favorecem o enrijecimento vascular pois eles se prendem na parede dos vasos e formam as placasde ateroma, restringindo a complacência vascular. O IMC é um bom indicador de obesidade, mas não está totalmente correlacionado com a gordura corporal. As suas limitações são: não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo ser pouco estimado em indivíduos mais velhos em decorrência de sua perda de massa magra e diminuição de peso, e é superestimado em indivíduos musculosos. Portanto, um grande indicador hoje em dia é a medida da circunferência abdominal, que deve alcançar um índice inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres, embora a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de produzir redução da pressão arterial. Portanto, a associação da medida da CA com o IMC pode oferecer uma combinação de avaliações de risco e ajudar a diminuir as limitações de cada uma das avaliações isoladas. É importante salientar que orientação de estilo de vida do ponto de vista nutricional não é recomendar dieta e sim educação nutricional para o resto da vida. Dietas radicais resultam em abondono do tratamento. A reeducação alimentar, por sua vez, implementa o conceito de mudança de hábitos alimentares que terão impacto na prevenção de DCV ao longo da vida. Ingestão de álcool O álcool é outro fator de risco, comentado na literatura, que contribui para o agravamento da HAS mas não existe uma explicação fisiopatológica específica. Contudo, beber compulsivamente pode ter um forte efeito pressórico. Existe associação de que aumento das taxas de álcool no sangue eleva a pressão arterial lenta e progressivamente, na proporção de 2 mmHg para cada 30 ml de álcool etílico ingeridos diariamente, sendo que quando suspenso, as cifras revertem. Genética A predisposição genética está entre os fatores de risco pouco modificáveis para a HAS, e quando associada a fatores ambientais, tendem a contribuir para o desenvolvimento de DCV em famílias com estilo de vida pouco saudável. Cecília Gabrielle Lima Matos - 3º PERÍODO Sedentarismo A falta de atividades físicas está pronunciado em grande parte da população que possui HAS, portanto, conclui-se que o sedentarismo e a ingestão de gordura são os fatores menos controlados pelos hipertensos. Está comprovado que a prática de exercícios favorece a circulação sanguínea, melhora os níveis lipídicos e a complacência vascular. Portanto, ela reduz a incidência de HAS, mesmo em indivíduos pré-hipertensos, bem como a mortalidade e o risco de DCV. Tabagismo A nicotina é um grande fator de risco para a HAS, afinal, ela promove a liberação de catecolaminas, que aumentam a FC, a PA e a RVP. Há redução de oxigênio nos glóbulos vermelhos em cerca de 15 a 20%, pois o monóxido de carbono que resulta da queima do fumo e do papel, se liga à hemoglobina. Ele também lesa a parede interna dos vasos, provocando a disfunção do endotélio capilar e propiciando a deposição de gorduras. Além disso, o fumo passivo, a terapia de reposição nicotínica e o uso da bupropiona (coadjuvante na cessação do hábito de fumar) devem ser considerados como fatores em potencial da resistência ao tratamento anti-hipertensivo. A prevalência do tabagismo é maior em homens e este fator somado à predisposição maior do sexo masculino de desenvolver HAS aumenta as chances dos homens tabagistas serem hipertensos. REFERÊNCIAS: Tratado de cardiologia SOCESP. Fernanda M. Consolim-Colombo, Maria Cristina de Oliveira Izar, José Francisco Kerr Saraiva. 4. ed. São Paulo: Manole, 2019. 6ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia. PESSUTO, J.; CARVALHO, E.C. de. Fatores de risco em indivíduos com hipertensão arterial. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 1, p. 33-39, janeiro 1998. PEDROSA, Diego França. Efeitos benéficos do estrogênio no sistema cardiovascular. Revista Perspectivas online. Espírito Santo, v.3, n.12, 2009.
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