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Drenagem Autógena Hellen Pedracini Gottardo - Fisioterapia Prof.: Veronica Lourenco Wittmer Pascoal TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA AUXILIAR A MOBILIZAÇÃO E A ELIMINAÇÃO DE SECREÇÕES, MELHORANDO AS TROCAS GASOSAS E EVITANDO AS COMPLICAÇÕES TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS NÃO INVASIVA UTILIZA INSPIRAÇÕES E EXPIRAÇÕES LENTAS, DE FORMA ATIVA (LIMITAÇÃO DE NECESSITAR DA COLABORAÇÃO EFETIVA DO PACIENTE) Drenagem Autógena (DA) - O que é? (Pryor, 2010; Morgan, 2015; Sarmento, 2016) A Técnica → Paciente deve estar sentado, com postura ereta ou meio deitado na cadeira com os ombros relaxados; → Paciente deve manter-se hidratado; → O ciclo inicia no volume de reserva expiratório e passa pela capacidade residual funcional até o volume de reserva inspiratório em três estágios definidos; → Deve-se controlar em todas as fases o fluxo expiratório e ao inspirar, segurar por 3-5 segundos; → A fase de eliminação requer respiração diafragmática. (Pryor, 2010; Morgan, 2015; Sarmento, 2016) (fonte: internet) (fonte: internet) Fases da Técnica Fase 1 - Descolamento → Expiração oral lenta e forçada (recruta VRE); → Inspiração curta de baixo volume - pausa; → Expiração oral lenta - deslocamento do muco da periferia Fase 2 - Coleta Fase 3 - Eliminação → Inspiração com volume de ar um pouco maior → Inspiração de maior volume (recruta VC e VRI) (recruta percentuais maiores de VC) → Expiração em nível de VC, com a última sendo → Expiração oral lenta (recruta percentuais de VRE) expiração forçada de alto volume (Huffing) - coleta de secreção em vias de médio calibre - eliminação de secreção (fonte: internet) (Sarmento, 2016) Indivíduo que apresente secreções nas vias aéreas Paciente consciente e colaborativo Hipersecretividade Dificuldade da expectoração Fibrose Cística Repetir cada fase 3 - 5 vezes Procedimento dura, em média, 40 minutos. Contra-indicações Instabilidade Hemodinâmica PO toracotomia/laparotomia Doenças respiratórias agudas Paciente não colaborativo Indicações DA e Fibrose Cística composição do muco pulmonar alterada e são propensas à retenção de secreção nos pulmões; evidências atuais indicam que a doença pulmonar da FC se origina nas pequenas vias aéreas no início da vida; Sintomas mais comuns são aqueles que atingem o sistema respiratório; Tosse proeminente (associada ao escarro e ainsuficiência respiratória é a causa de morte mais comum A fibrose cística (FC) é uma doença multissistêmica hereditária, limitante da vida, que afeta principalmente os sistemas respiratório e digestivo. (fonte: internet) (Morgan, 2015) Segundo Morgan (2015): → É importante que os tratamentos da FC atinjam agressivamente as vias para evitar danos irreversíveis nos pulmões (desobstrução completa das vias aéreas diariamente); → DA produz rendimentos de escarro clinicamente significativos, embora em um pequeno número de estudos; → O aumento do fluxo de ar em volumes pulmonares baixos é proposto para acelerar o movimento do muco da periferia do pulmão (ou seja, pequenas vias aéreas) para as vias aéreas centrais e melhorar a ventilação, tornando-se uma opção de tratamento adequada. De acordo com Pryor (2010): → As técnicas de desobstrução das vias aéreas têm o efeito de curto prazo de aumentar o transporte de muco; → O tempo para uma sessão de tratamento para um indivíduo com FC não foi padronizado (tempo maior de tratamento durante uma exacerbação da infecção pulmonar e na presença de broncoespasmo); → A desobstrução regular das vias aéreas pode reduzir a sensação de dispneia sem uma melhora correspondente na função pulmonar; → Este estudo sugere que não há diferenças estatisticamente significativas entre os regimes de desobstrução das vias aéreas da DA e outras técnicas respiratórias avaliadas, quando usados por um período de um ano, na posição sentada, por adultos com FC; → Para otimizar a adesão ao tratamento e, consequentemente, melhorias na morbimortalidade, o paciente deva ser envolvido no regime de desobstrução das vias aéreas. Referências: MORGAN, K. et al. Effects of Autogenic Drainage on Sputum Recovery and Pulmonary Function in People with Cystic Fibrosis: A Systematic Review. Physiotherapy Canada, v. 67, n. 4, p. 319-326, 2015. PRYOR, J. A. et al. Beyond postural drainage and percussion: Airway clearance in people with cystic fibrosis. Journal of Cystic Fibrosis, v. 9, p. 187-192, 2010. Sarmento, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z. Editora Manole, 2016.
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