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Síndrome do Impacto

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Beatriz Ri�iely
Síndrome do Impacto
● Choque entre o tubérculo maior do úmero e a região antero-inferior do acrômio
● Alguma estrutura mole sendo comprometida, pode gerar uma inflamação até uma ruptura parcial à total do
supra-espinhal
● Manguito rotador: Supra-espinhal, infra-espinhal, subescapular e redondo menor
● Ritmo espaculo-umeral
- 2:1 entre os movimentos da GU:ET => A cada 2º de movimento da glenoumeral, tenho 1º de movimento
da art. escapulo-torácica
- Ritmo Escapulo-umeral Inverso
● Angulação de proteção
- 1 FASE: 30º -> mov exclusivo da glenoumeral
- 2 FASE: 90º -> excursão de mov = 60º
40º -> glenoumeral
20º -> escapulotorácica - rotação alteral
- 3 FASE: 180º -> excursão de mov = 90º
60º -> glenoumeral
30º -> escapulotorácica
TODA VEZ QUE EU FOR TRABALHAR O MMSS VOU COMEÇAR O TRATAMENTO PELA
ESCÁPULA!!!
Beatriz Ri�iely
● Síndrome do impacto Síndrome Dolorosa
- Natureza Microtraumática e ou Degenerativa
- Força Muscular
- Tendinite do Manguito Rotador
- Perda de amplitude de movimento
- Perda da força muscular
- Perda da função
- Não vai ter alteração no movimento passivo
● Síndrome do Impacto Subacromial
- Alteração na mobilidade local
- Elevação anterior do braço contra superfície inferior do acrômio e/ou processo coracóide - acima de
120º
- Diminuição da funcionalidade do bíceps braquial
● Etiologia
- Hipovascularização da Área Crítica de Codman
- Porção longa do bíceps braquial
- Traumas repetitivos – over use - atividade esportiva
- Envelhecimento biológico
- Impacto – Atrito – Degeneração – Ruptura
- Diminuição da vascularização na região do tendão supra-espinhoso
● Aspectos epidemiológicos
- Processo isquêmico natural - “área crítica” do tendão do m. supraespinhal
- Acima dos 40 anos - predominância etiologia traumática
- Atleta de alta performance - over use
- “Atleta de fim de semana”
● Aspectos clínicos
- SPMR - Síndrome Patológica do manguito rotador
• Patologia bastante frequente
• Crônica
- Quadro Clínico
• Dor
• Limitação de Movimento
• Potencialmente Incapacitante
- Etiopatogenia - síndrome do impacto ou síndrome do cisalhamento
- Sinonímia
● Fases de Neer
- Fase I: Dor aguda após esforço prolongado - Edema e Hemorragia (< 25a) - atividade em excesso, peso
acima do adequado, etc.
- Fase II: Dor noturna e após atividades - Fibrose e Tendinite (25 - 40 a) - processo inflamatório associado
- Fase III: Dor contínua com perda da força - Esporão e Rotura Tendinosa (> 40 a) - ruptura parcial ou
total, até o aparecimento do esporão
Beatriz Ri�iely
● Fisiopatogenia
- Zona crítica – 1 cm do tendão do supraespinhoso na sua inserção na tuberosidade maior do úmero.
- Hipovascularização aumenta a partir dos 40 anos.
- Metaplasia dos tenoblastos
- Rotura
- Instabilidade articular
- Alterações dos nervos (n. supra escapular, radiculopatias cervicais) – enfraquecimento da musculatura –
desequilíbrio biomecânico do ombro
- Fraturas com consolidações viciosas
- Tipos de acrômio (plano, curvo e ganchoso)
- Microtrauma na elevação anterior e rotação interna repetitiva dos MMSS.
● Mecanismo de pinçamento
- Elevação: cabeça do úmero deprime e roda externamente
- Quando não há depressão e quando não roda, a síndrome
é mais comum de acontecer
- Estruturas impactadas: MR, CLB, bursa subacromial
- Estruturas ósseas e articulares: tubérculo maior do
úmero, porção ântero-inferior do acrômio, articulação
acromioclavicular, ligamento coracoacromial
● Tipos de acrômio
- o Nº 3 está mais associado à síndrome (+ frequente)
● Classificação
- Impacto extrínseco: mecânico - por trauma
- Impacto intrínseco: hipovascularização - envelhecimento articular
- Tendinopatia primária - tendinopatia e depois o impacto
- Tendinopatia secundária - impacto e depois a tendinopatia
● Apresentação clínica
- Dor que não ultrapassa o cotovelo, piora a noite
- Crepitação: ruptura da bursa subacromial.
- Fase II e III de Neer
- Força diminuída: abdução, rotação externa
- Hipotrofia supra e infra-espinhoso: ruptura, bíceps
- Braço caído: ruptura
- Capsulite adesiva: 14% casos, por conta na diminuição da mobilidade
- Tendinite ou ruptura do CLB
- Diminuição da ADM
- Diminuição da função dos MMSS
Beatriz Ri�iely
● Diagnóstico
- Clínico
- Testes clínicos especiais: arco doloroso, Neer,
Patte, Jobe, Kennedy-Hawkins, Yokum,
Speed, Gerber
- Exames complementares: RNM, US, RX
- Inspeção -> braço elevado, rodado
internamente, mudança na marcha, cabeça
inclinada para o mesmo lado e rodada para o
lado oposto, triângulo de tales vai diminuir do
lado da lesão e aumentar do lado contralateral
e paciente pode ter alteração da crista ilíaca
● Diagnóstico diferencial
- Radiculopatia
- Artrose Acrômio-clavicular
- Rotura do manguito
- Ombro congelado
● Tratamento
Objetivo geral
- Proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, integrando-o às suas atividades funcionais.
Objetivo específico
- Promover alívio do quadro álgico;
- Diminuir o quadro inflamatório;
- Devolver ao espaço subacromial sua integridade fisiológica;
- Restabelecer a ADM dos complexos cervical-cintura escapular e cintura escapular-ombro;
- Reequilibrar a dinâmica caixa torácica-respiração;
- Reequilibrar as forças musculares no complexo cervical-cintura escapular;
- Reequilibrar o binário trapézio-serrátil anterior;
- Reequilibrar as forças musculares exercidas pelo manguito rotador e deltóide, possibilitando uma
melhor coaptação articular entre a cabeça umeral e cavidade glenóide;
- Promover ganho de força muscular numa relação 2:1 ROT EXT X ROT INT - mais força no rot interno
do que no externo;
- Reintegrar paciente às AVD's

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