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GRAU A1 (04 10 2021)_GABARITO

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AVALIAÇÃO - GRAU A1 (Gabarito) 
 
Minnie adquiriu, diretamente pelo site do fabricante, um creme depilatório. Antes de iniciar o uso, Minnie leu atentamente o 
rótulo e as instruções, essas unicamente voltadas para a forma de aplicação do produto. Assim que iniciou a aplicação, 
Minnie sentiu queimação na pele e removeu imediatamente o produto, mas, ainda assim, sofreu lesões nos locais de 
aplicação. A adquirente entrou em contato com a central de atendimento do fornecedor, que lhe explicou ter sido a reação 
alérgica provocada por uma característica do organismo da consumidora, o que poderia acontecer pela própria natureza 
química do produto. Não se dando por satisfeita, Minnie procurou você, como advogado(a), a fim de saber se é possível 
buscar a compensação pelos danos sofridos. Nesse caso de clara relação de consumo, assinale a opção que apresenta a 
orientação a ser dada a Minnie. 
 
A. Poderá ser afastada a responsabilidade civil da fabricante, se esta comprovar que o dano decorreu exclusivamente de 
reação alérgica da consumidora, fator característico daquela destinatária final, não havendo, assim, qualquer ilícito praticado 
pela ré. 
B. Existe a hipótese de culpa exclusiva da vítima, na medida em que o CDC descreve que os produtos não colocarão em 
risco a saúde e a segurança do consumidor, excetuando aqueles de cuja natureza e fruição sejam extraídas a previsibilidade 
e a possibilidade de riscos perceptíveis pelo homem médio. 
C. O fornecedor está obrigado, necessariamente, a retirá-lo de circulação, por estar presente defeito no produto, sob pena 
de prática de crime contra o consumidor. 
D. Cuida-se da hipótese de violação ao dever de oferecer informações claras ao consumidor, na medida em que a 
periculosidade do uso de produto químico, quando composto por substâncias com potenciais alergênicos, deve ser 
apresentada em destaque ao consumidor. 
 
 
Uma determinada concessionária de veículos adquiriu da montadora 10 (dez) unidades do mesmo modelo e de cores 
diversificadas, a fim de guarnecer seu estoque, e direcionou 3 (três) veículos desse total para uso da própria pessoa jurídica. 
Ocorre que 5 (cinco) veículos apresentaram problemas mecânicos decorrentes de falha na fabricação, que comprometiam a 
segurança dos passageiros. Desses automóveis, um pertencia à concessionária e os outros quatro a particulares que 
adquiriram o bem na concessionária. Nesse caso, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a 
afirmativa correta: 
 
A. Entre os consumidores particulares e a montadora inexiste relação jurídica, posto que a aquisição dos veículos se deu na 
concessionária. 
B. Entre os consumidores particulares e a montadora, por se tratar de falha na fabricação, há relação jurídica protegida pelo 
CDC; a relação jurídica entre a concessionária e a montadora, no que se refere à unidade adquirida pela pessoa jurídica para 
uso próprio, é de direito comum civil. 
C. Existe, entre a concessionária e a montadora, relação jurídica regida pelo CDC, mesmo que ambas sejam pessoas 
jurídicas, no que diz respeito ao veículo adquirido pela concessionária para uso próprio, e não para venda. 
D. Somente há relação jurídica protegida pelo CDC entre o consumidor e a concessionária, que deverá ingressar com ação 
de regresso contra a montadora, caso seja condenada em ação judicial, não sendo possível aos consumidores demandarem 
diretamente contra a montadora. 
 
 
 
 
 
 
Unidade curricular: Direito do Consumidor Campus: Turno: N Curso: Direito 
Professor: MICHELLE DIAS BUBLITZ Data: 04/10/2021 
Nome completo do aluno: 
QUESTÃO 1 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 2 (0,4 ponto) 
 
 
 
Minnie compareceu à loja “Mundo Encantado da Disney Ltda.”, que integra uma rede de franquias de produtos de beleza e 
cuidados com a pele. Margarida, a vendedora, ofereceu a possibilidade de Minnie experienciar gratuitamente o uso do 
produto para pele na própria loja, quando foi então questionada pela cliente se esta poderia fazer uso com quadro de acne 
em erupção e inflamada, oportunidade em que a funcionária afirmou que sim. Porém, imediatamente após a aplicação do 
produto, Minnie sentiu ardência e vermelhidão intensas, não o comprando. Logo após sair da loja, a situação agravou-se, e 
Minnie buscou imediato atendimento médico de emergência, onde se constataram graves lesões na pele. Da leitura do rótulo 
obtido através do site da loja, evidenciou-se erro da vendedora, que utilizou no rosto da cliente produto contraindicado para 
o seu caso. Nessa situação, à luz do Código de Defesa do Consumidor e do entendimento do Superior Tribunal de Justiça, 
é correto afirmar que: 
 
A. é objetiva a responsabilidade civil da vendedora que aplicou o produto em Minnie sem observar as contraindicações, 
afastando-se a responsabilidade da empresa por culpa de terceiro. 
B. a responsabilidade civil objetiva recai exclusivamente sobre a franqueadora, a quem faculta-se ingressar com ação de 
regresso em face da franqueada. 
C. se a franqueadora for demandada judicialmente, não poderá invocar denunciação da lide à franqueada, por se tratar de 
acidente de consumo. 
D. não há relação de consumo, uma vez que se tratou de hipótese de amostra grátis, sem que tenha se materializado a 
relação de consumo, em razão de o produto não ter sido comprado por Minnie. 
 
 
O Supermercado Bom Rancho Ltda. comercializa o produto desinfetante X, fabricado por “DesinfeX Industrial”. O proprietário 
do Supermercado Compre Bem Ltda., que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas 
instalações comerciais, verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do rótulo do produto. 
Em razão disso, o Supermercado Compre Bem Ltda. propõe ação judicial em face do Supermercado Bom Rancho Ltda., 
com fundamento na Lei 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Supermercado Bom Rancho Ltda., 
em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do processo. A respeito do caso 
sugerido, assinale a alternativa correta: 
 
A. O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva. 
B. O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do Supermercado Bom Rancho Ltda. é subsidiária. 
C. O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de consumidor. 
D. Trata-se de vício do produto, logo o Supermercado demandado e o fabricante são solidariamente responsáveis. 
 
 
Mickey, por meio de um site especializado, efetuou reserva de hotel para estada com sua esposa, Minnie, em praia caribenha. 
A reserva foi imediatamente confirmada pelo site, um mês antes das suas férias, quando fariam a viagem. Ocorre que, dez 
dias antes do embarque, o site especializado comunicou a Mickey que o hotel havia informado o cancelamento da contratação 
por erro no parcelamento com o cartão de crédito. Mickey, então, buscou nova compra do serviço, mas os valores estavam 
cerca de 30% (trinta por cento) mais caros do que na contratação inicial, com o qual anuiu por não ser mais possível alterar 
a data de suas férias. Ao retornar de viagem, Mickey procurou você, como advogado(a), a fim de saber se seria possível a 
restituição dessa diferença de valores. Neste caso, é correto afirmar que o ressarcimento da diferença arcada pelo 
consumidor: 
 
A. poderá ser buscado em face exclusivamente do hotel, fornecedor que cancelou a contratação. 
B. poderá ser buscado em face do site de viagens e do hotel, que respondem solidariamente, por comporem a cadeia de 
fornecimento do serviço. 
C. não poderá ser revisto, porque o consumidor tinha o dever de confirmar a compra em sua fatura de cartão de crédito. 
D. poderá ser revisto, sendo a responsabilidadeexclusiva do site de viagens, com base na teoria da aparência, respondendo 
o hotel apenas subsidiariamente. 
 
 
QUESTÃO 3 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 4 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 5 (0,4 ponto) 
 
 
 
Minnie ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos contra dentista Pato Donald, com base em prova 
pericial que constatou falha na prestação dos serviços odontológicos durante um tratamento de canal. O referido laudo 
comprovou a inadequação do procedimento dentário adotado pelo profissional, o que resultou na necessidade de extração 
de alguns dentes da paciente, sendo que durante a referida extração ocorreu uma fratura na mandíbula de Minnie, o que 
ocasionou assimetria facial, causando desconforto estético. Com base no caso concreto, à luz do CDC, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A. O dentista responderá objetivamente pelos danos causados à pacientem, em razão do comprovado fato do serviço 
(acidente de consumo). 
B. Haverá responsabilidade do dentista, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço 
prestado. 
C. A obrigação de indenizar por parte do dentista é subjetiva e condicionada à comprovação de dolo ou culpa, eis que se 
trata de um profissional liberal. 
D. Inexiste relação de consumo no caso em análise, pois trata-se de uma relação privada, que encerra obrigação de meio 
pelo profissional liberal, aplicando-se o Código Civil. 
 
 
Quanto aos sujeitos da relação de consumo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas a 
seguir. 
 
I. Equipara-se a consumidor apenas a coletividade determinável de pessoas que haja intervindo nas relações de consumo. 
II. Empregador e empregado são sujeitos da relação de consumo, porque qualquer atividade fornecida no mercado de 
consumo, mediante remuneração, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista, é considerada como serviço. 
III. Os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços são reputados fornecedores. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
A. somente I; 
B. somente III; 
C. somente I e II; 
D. somente II e III. 
 
 
A relação jurídica de consumo possui três elementos, sendo estes o elemento subjetivo, o objetivo e o finalístico. São eles, 
respectivamente: 
 
A. o sujeito da relação de consumo, ou seja: o consumidor; o produto ou serviço; o desejo de aquisição para uso próprio. 
B. as partes envolvidas na relação: consumidor e fornecedor; o objeto sobre o qual recai a relação, ou seja, o serviço, já que 
a relação não se faz presente quando falamos de produto; a utilização do serviço, não se aplicando a relação jurídica de 
consumo à aquisição de produto como destinatário final. 
C. as partes envolvidas na relação jurídica: consumidor e fornecedor; o objeto sobre o qual recai a relação, ou seja, o produto, 
já que a relação não se faz presente quando tratamos sobre utilização de serviço; a aquisição do produto como destinatário 
final, já que o serviço não é voltado à destinação específica. 
D. as partes envolvidas na relação jurídica: consumidor e fornecedor; o objeto sobre o qual recai a relação, ou seja, o produto 
ou o serviço; a ideia de que o consumidor vai adquirir o produto ou serviço como destinatário final. 
 
 
 
QUESTÃO 6 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 7 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 8 (0,4 ponto) 
 
 
 
A respeito do microssistema consumerista e da proteção ao consumidor no ordenamento jurídico, considere: 
 
I. A Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispõe de cláusulas abertas e de conceitos legais indeterminados, que permitem 
melhor adequação ao caso concreto. 
II. Em consonância com a Constituição Federal de 1988, a defesa do consumidor constitui um direito fundamental de proteção 
à pessoa em situação de vulnerabilidade. 
III. Consoante teoria do diálogo das fontes e o próprio Código de Defesa do Consumidor, admite-se a aplicação da norma 
mais favorável ao consumidor, mesmo que esta se encontre externamente ao microssistema consumerista. 
IV. O consumidor é vulnerável e hipossuficiente no mercado de consumo consoante presunção jure et de jure. 
 
É correto o que consta APENAS de: 
 
A. I e III. 
B. II e IV. 
C. III e IV. 
D. I, II e III. 
 
A respeito das relações jurídicas previstas e reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que 
 
A. se equipara a consumidor a coletividade de pessoas, desde que determináveis, que haja intervindo nas relações de 
consumo. 
B. fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, excepcionando-se os entes 
despersonalizados. 
C. produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
D. serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, exceto as de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária. 
 
No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e Serviços, considere: 
 
I. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade de produção, importação, exportação, ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços, excluindo-se os entes despersonalizados. 
II. Produto, para efeito de consumo, é qualquer bem: móvel ou imóvel, material ou imaterial, durável ou não durável, 
descartável, reciclável e advindo de forma gratuita ao consumidor. 
III. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de crédito e as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
IV. As sociedades de fato e as irregulares não são consideradas fornecedoras de acordo com o diploma consumerista por 
serem desprovidas de personalidade jurídica. 
 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, está (ão) incorreta (s) APENAS: 
 
A. I e II. 
B. I e III. 
C. I, III, e IV. 
D. II e IV. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 9 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 10 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 11 (0,4 ponto) 
 
 
 
A necessidade de proteção dos destinatários finais dos produtos e serviços ofertados no mercado de consumo abarca as 
pessoas física e jurídica, com o objetivo de tutelar a vulnerabilidade e a hipossuficiência dos consumidores. A partir dessa 
informação, assinale a opção correta, a respeito dos integrantes e do objeto da relação de consumo. 
 
A. Em circunstâncias específicas, pessoas que não firmaram qualquer contrato de consumo podem ser equiparadas a 
consumidores, para fins de proteção. 
B. O conceito de fornecedor não abarca as pessoas jurídicas que atuam sem fins lucrativos, com caráter beneficente ou 
filantrópico, ainda que elas desenvolvam, mediante remuneração, atividadesno mercado de consumo. 
C. Com base na teoria finalista, a condição de destinatário final do produto não é requisito essencial para a classificação da 
pessoa física ou jurídica como consumidora. 
D. A teoria maximalista amplia sobremaneira o alcance da relação de consumo, mas não abarca as pessoas jurídicas, devido 
ao fato de considerar que estas jamais se encontrarão em situação de vulnerabilidade frente ao fornecedor. 
 
 
Nos termos dos artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
A. Somente entes personalizados (isto é, pessoas físicas ou jurídicas) podem ser considerados fornecedores. 
B. As sociedades de fato não são consideradas fornecedoras de acordo com o Código de Defesa do Consumidor por serem 
desprovidas de personalidade jurídica. 
C. De acordo com o CDC, as sociedades em comum, também conhecidas como sociedades de fato, podem ser 
consideradas fornecedores, mesmo que desprovidas de personalidade jurídica. 
D. Pessoa jurídica que compre bens para revendê-los é considerada consumidora. 
 
Minnie e Mickey são casados e pais dos gêmeos Gabriel e Rafael que têm apenas (3) três meses de vida, residem há (6) 
seis meses no Condomínio DisneyLand. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado 
por uma única concessionária. Há cerca de uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e desgastantes 
interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima de aparelhos eletrônicos. O casal 
pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do 
Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
A. Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código de Defesa do Consumidor é 
sempre presumida, tanto para os consumidores pessoas físicas, no caso Minnie e Mickey, quanto para os consumidores 
pessoas jurídicas, no caso o Condomínio DisneyLand, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial 
automática do ônus da prova. 
B. É correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, 
havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial de energia elétrica. 
C. É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo de hipossuficiência 
econômica do consumidor. Logo, basta ao casal demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e 
o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos. 
D. A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela 
representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de 
conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da 
prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 12 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 13 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 14 (0,4 ponto) 
 
 
 
Para fins de aplicação das regras e princípios contidos no Código de Defesa do Consumidor − Lei n° 8.078/90, NÃO se 
considera prestação de serviços 
 
A. o tratamento odontológico. 
B. o do empregado doméstico. 
C. o agenciamento de viagens. 
D. o fornecimento de energia elétrica. 
 
O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de: 
 
A. 90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto. 
B. 90 (noventa) dias a contar da entrega do produto. 
C. 30 (trinta) dias a contar da entrega do produto. 
D. 90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício. 
 
 
Minnie, após consulta médica com dermatologista, adquiriu, diretamente pelo site da fabricante, um creme antirrugas. Antes 
de iniciar o uso, leu atentamente o rótulo e as instruções, essas unicamente voltadas para a forma de aplicação do produto. 
Assim que iniciou a aplicação, Minnie sentiu uma forte queimação na pele do rosto e removeu imediatamente o produto, mas, 
ainda assim, sofreu lesões nos locais de aplicação. A adquirente entrou em contato com a central de atendimento da 
fornecedora, que lhe explicou ter sido uma reação alérgica provocada por uma característica do organismo da consumidora, 
o que poderia acontecer pela própria natureza química do produto. Não se dando por satisfeita, Minnie procurou você, como 
advogado(a), a fim de saber se é possível buscar a compensação pelos danos sofridos. Nesse caso, diante da evidente 
relação de consumo mantida entre Minnie e a fabricante do cosmético, assinale a opção que apresenta a orientação a ser 
dada à consumidora: 
 
A. Poderá ser afastada a responsabilidade civil da fabricante, se esta comprovar que o dano decorreu exclusivamente de 
reação alérgica da consumidora, fator característico daquela destinatária final, não havendo, assim, qualquer ilícito praticado 
pela ré. 
B. Existe a hipótese de culpa exclusiva da vítima, na medida em que o CDC descreve que os produtos não colocarão em 
risco a saúde e a segurança do consumidor, excetuando aqueles de cuja natureza e fruição sejam extraídas a previsibilidade 
e a possibilidade de riscos perceptíveis pelo homem médio. 
C. O fornecedor está obrigado, necessariamente, a retirá-lo de circulação, por estar presente defeito no produto, sob pena 
de prática de crime contra o consumidor. 
D. Cuida-se da hipótese de violação ao dever de oferecer informações claras ao consumidor, na medida em que a 
periculosidade do uso de produto químico, quando composto por substâncias com potenciais alergênicos, deve ser 
apresentada em destaque ao consumidor, situação não observada, eis que na embalagem possuía apenas informações de 
uso. 
 
 
Minnie foi a uma loja de eletrodomésticos e comprou um smartphone importado. Ao chegar em casa verificou que o manual 
de instruções estava redigido em inglês e por não conhecer a língua, não conseguiu sequer ligar o aparelho. Essa situação 
indica a violação do seguinte direito básico do consumidor, nos termos do CDC: 
 
A. Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, assegurando liberdade de escolha. 
B. Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva no fornecimento de produtos e serviços. 
C. Efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais. 
D. Informação adequada e clara sobre diferentes produtos e serviços. 
QUESTÃO 15 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 16 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 17 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 18 (0,4 ponto) 
 
 
 
Minnie e Mickey são casados há (16) dezesseis anos e, há (10) dez, decidiram ingressar no ramo das festas de casamento, 
produzindo os chamados “bem-casados", deliciosos doces recheados oferecidos aos convidados ao final da festa. Minnie e 
Mickey não possuem registro da atividade empresarial desenvolvida, sendo essa a fonte única de rendada família. No mês 
passado, os noivos Nala e Simba encomendaram ao casal uma centena de “bem-casados" no sabor doce de leite, tradicional. 
A encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do casamento. Contudo, diversos convidados que ingeriram os 
docinhos sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto estava estragado. A impropriedade do produto para o consumo 
foi comprovada por perícia técnica. Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. 
 
A. O casal Minnie e Mickey se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem produtos com 
habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Nala e Simba, na qualidade de consumidores indiretos, poderão pleitear 
indenização. 
B. Embora a empresa do casal Minnie e Mickey não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser 
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na qualidade de consumidores 
por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles. 
C. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Nala e Simba quanto seus convidados 
intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só se aplica 
em favor de Nala e Simba, contratantes diretos. 
D. A atividade desenvolvida pelo casal Minnie e Mickey não está oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto, por 
ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao caso as 
regras atinentes aos vícios redibitórios do Código Civil. 
 
Os advogados Mickey e Minnie adquiriram pacote de viagens para passar a lua de mel no Brasil, primeira viagem 
internacional do casal que reside na Europa. Ocorre que o trajeto do voo previa conexão em um país que exigia visto de 
trânsito, tendo havido impedimento do embarque dos noivos, por não terem o visto exigido. O casal questionou a agência de 
turismo por não ter dado qualquer explicação prévia nesse sentido, e a fornecedora informou que não se responsabilizava 
pela informação de necessidade de visto para a realização da viagem. Diante do caso apresentado, assinale a afirmativa 
correta: 
 
A. Cabe ação de reparação por danos extrapatrimoniais, em razão da insuficiência de informação clara e precisa, que deveria 
ter sido prestada pela agência de turismo, no tocante à necessidade de visto de trânsito para a conexão internacional prevista 
no trajeto. 
B. Não houve danos materiais a serem ressarcidos, já que os consumidores sequer embarcaram, situação muito diferente 
de terem de retornar, às próprias expensas, diretamente do país de conexão, interrompendo a viagem durante o percurso. 
C. Não ocorreram danos extrapatrimoniais por se tratar de pessoas que tinham capacidade de leitura e compreensão do 
contrato, sendo culpa exclusiva das próprias vítimas a interrupção da viagem por desconhecerem a necessidade de visto de 
trânsito para realizarem a conexão internacional. 
D. Houve culpa exclusiva da empresa aérea que emitiu os bilhetes de viagem, não podendo a agência de viagem ser 
culpabilizada, por ser o comerciante responsável subsidiariamente e não responder diretamente pelo fato do serviço. 
 
No que concerne aos direitos básicos dos consumidores, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, assinale a 
alternativa correta. 
 
A. O direito à informação adequada e clara quanto aos diferentes produtos e serviços não engloba a especificação correta 
dos riscos que apresentem. 
B. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais é apurada mediante a verificação de culpa. 
C. O reconhecimento da nulidade de uma cláusula contratual abusiva invalida o contrato. 
D. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe ao consumidor. 
 
 
QUESTÃO 19 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 20 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 21 (0,4 ponto) 
 
 
 
As opções a seguir apresentam direitos básicos do consumidor, à exceção de uma. Assinale-a: 
 
A. Proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços 
considerados perigosos ou nocivos. 
B. Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a 
igualdade nas contratações. 
C. Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra as 
práticas e as cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. 
D. Modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão, em razão de fatos 
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas, desde que tais fatos fossem imprevisíveis na data da celebração 
do contrato. 
 
 
Pato Donald presenteou (3) três empregados com uma viagem para curso de treinamento profissional realizado em 
determinado sábado, de 9h às 15h, numa cidade do Uruguai, há cerca de 50 minutos de voo da cidade de origem. Pato 
Donald custeou as passagens aéreas, translado e alimentação dos (3) três empregados. Ocorre que houve atraso no voo 
sem qualquer justificativa plausível prestada pela companhia aérea. Às 14h, sem previsão de saída do voo, todos desistiram 
do embarque e perderam o curso de treinamento. Nesse contexto é correto afirmar que, 
 
A. Por se tratar de transporte aéreo internacional, para pedido de danos extrapatrimoniais não há incidência do Código de 
Defesa do Consumidor e nem do Código Civil, que regula apenas Contrato de Transporte em território nacional, prevalecendo 
unicamente as Normas Internacionais. 
B. Ao caso, aplica-se a norma consumerista, sendo que apenas Pato Donald é consumidor por ter custeado a viagem com 
seus recursos, mas, como ele tem boas condições financeiras, por esse motivo, é consumidor não enquadrado em condição 
de vulnerabilidade, como tutela o Código de Defesa do Consumidor. 
C. Embora se trate de transporte aéreo internacional, há incidência plena do Código de Defesa do Consumidor para o pedido 
de danos extrapatrimoniais, em detrimento das normas internacionais e, apesar de Pato Donald ter boas condições 
financeiras, enquadra-se na condição de vulnerabilidade, assim como os seus funcionários, para o pleito de reparação. 
D. Por se tratar de relação de Contrato de Transporte previsto expressamente no Código Civil, afasta-se a incidência do 
Código de Defesa do Consumidor e, por ter ocorrido o dano em território brasileiro, afastam-se as normas internacionais, 
sendo, portanto, hipótese de responsabilidade civil pautada na comprovação de culpa da companhia aérea pelo evento 
danoso. 
 
 
Mickey, ao mastigar uma fatia de pão com doce de leite no lanche da tarde, ao morder percebeu um pedaço mais duro que 
os demais, causando-lhe intenso desconforto e a quebra parcial de um dos seus dentes. Em razão do fato, ingressou com 
medida judicial em face do mercado que vendeu o pão e o doce de leite, ambos por coincidência da mesma marca fabricante. 
No curso do processo, a perícia constatou que o elemento encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não 
oferecendo risco à saúde do autor. Diante desta narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
A. O fabricante e o fornecedor dos produtos devem ser excluídos de responsabilidade, visto que o material não ofereceu 
qualquer risco à integridade física do consumidor, não merecendo reparação. 
B. O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, violou padrões de 
segurança, já que houve dano comprovadopelo consumidor. 
C. A responsabilidade do fornecedor depende de apuração de culpa e, portanto, não tendo o comerciante agido de modo a 
causar voluntariamente o evento, não deve responder pelo resultado. 
D. O comerciante não deve ser condenado e sequer caberia qualquer medida contra o fabricante, posto que não há fato ou 
vício do produto, motivo pelo qual não deve ser responsabilizado pelo alegado defeito. 
 
QUESTÃO 22 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 23 (0,4 ponto) 
QUESTÃO 24 (0,4 ponto) 
 
 
 
As normas previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC) caracterizam-se como 
 
A. de ordem privada e de interesse econômico. 
B. de ordem pública e privada. 
C. de ordem pública e de interesse econômico. 
D. de ordem pública e de interesse social. 
QUESTÃO 25 (0,4 ponto)

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