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Introdução ao Sistema Endócrino

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Maria Luiza Peixoto FMT LXII 
SISTEMA ENDÓCRINO 
A atividade celular, tecidual e dos órgãos podem ser 
moldadas por mensageiros químicos hormonais 
endócrinos, neuroendócrinos e por neurotransmissores. 
No caso do sistema endócrino, ele modula respostas 
a longo prazo 
Mecanismo lento, devido ao tempo da síntese e 
secreção de hormônios. 
HORMÔNIOS 
• São mensageiros químicos 
• Existem glândulas próprias, mas também 
tecidos que produzem hormônios quando 
há necessidade (coração, estômago) 
• Quantidade secretada de acordo com o 
estímulo que a glândula recebe 
• Atua em células-alvo específicas distantes 
ou não do seu local de produção 
• Hormônios endócrinos são transportados 
pelo sistema circulatório 
• Podem atuar no crescimento, metabolismo, 
comportamento, sono, reprodução, 
balanço hidroeletrolítico 
 
ATUAÇÃO HORMONAL 
Os hormônios atuam de 5 formas diferentes: 
ATUAÇÃO CLÁSSICA (ENDÓCRINA) 
Produzido e secretado por 
tecido glandular. Secretado na 
corrente sanguínea atingindo 
células-alvo distantes. Ex. célula 
beta glandular. 
 
ATUAÇÃO PARÁCRINA 
Quando o hormônio tem efeito 
sobre células vizinhas àquelas que o 
produziu, mas de tipo funcional distinto. Ex. 
testosterona 
ATUAÇÃO NEURÓCRINA 
Quando o hormônio é uma 
neurossecreção que atinge a corrente 
sanguínea e age em local específico 
distante. Ex. Ocitocina 
AÇÃO NEUROTRANSMISSORA 
Quando o hormônio é uma 
neurossecreção que atinge a célula -
alvo na fenda sináptica (sinapse 
química). 
ATUAÇÃO AUTÓCRINA 
Age sobre o próprio tecido que 
produziu. Aumentando mais ainda sua 
atividade. 
ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS 
Hormônios podem pertencer a três famílias 
distintas: polipeptídicos e proteicos (mais de 100 aas), 
esteróides e derivados do aminoácido tirosina. 
** Não existe hormônio conhecido com 
polissacarídeos ou ácidos nucleicos. 
• Polipeptídeos e proteicos: vão ser 
produzidos pelo pâncreas, hipófise anterior 
e posterior e glândulas parácrinas. 
• Esteróides: placenta, ovário, córtex da 
adrenal e testículos 
• Derivados do aminoácido tirosina: medula 
da adrenal e tireóide. 
Hormônio não tem cadeia de apenas carboidratos 
Estes podem ser: 
• Hidrofílicos: solúveis em água 
• Lipofóbicos: não atravessam a membrana 
plasmática. 
Todos hormonios peptidicos necessitam de 
receptores de membrana 
POLIPEPTÍDICOS E PROTEÍNAS 
• 100 ou mais aminoácidos -> proteína 
• Menos de 100 aminoácidos -> 
polipeptídicos 
• São os mais abundantes em nosso corpo 
Maria Luiza Peixoto FMT LXII 
Síntese e Secreção 
• Produzidos na extremidade do retículo 
endoplasmático rugoso 
• Primeiro são sintetizados como proteínas 
maiores (pré-pró-hormônios) e clivados 
para pró-hormônios menores, no retículo 
endoplasmático. 
• Armazenados em vesículas no Complexo de 
Golgi e também clivados, num processo em 
que os pró-hormônios tornam-se 
biologicamente ativos e alguns fragmentos 
inativos 
• Ficam armazenados intracelularmente até 
que sejam necessários. 
• A secreção acontece quando as vesículas 
secretoras se fundem com a membrana 
celular e o conteúdo é expelido para o 
líquido intersticial ou diretamente para 
corrente sanguínea por meio da exocitose. 
 
Transcrição genética → RER → Pré-Pró-Hormônios 
→ Clivagem → Pró-Hormônios → Complexo de Golgi → 
vesículas secretoras → Hormônio ativo + fragmentos 
inativos → Exocitose → Sangue 
A exocitose é estimulada por aumento de cálcio e 
AMPc. 
 
 
HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
Possuem molécula de colesterol (tipo de lipídio) 
Não podem ser armazenados, o que gera um alto 
gasto energético. Toda vez precisam ser sintetizados, 
ecretados e usados. 
Os ésteres de colesterol pode ser armazenados. Mas 
o consumo energético continua sendo alto. 
Não conseguem ser armazenados devido ao seu 
caráter lipossolúvel. Uma vez sintetizados, eles 
simplesmente se difundem através da membrana celular e 
entram no líquido intersticial e depois no sangue. 
Podem ser transportados por Albulmina e Globulina 
Atuam intracelularmente. Em receptores 
intracelulares, produzindo efeito mais rápido e intenso 
 
 
HORMÔNIOS AMINADOS 
Derivados da tirosina (só é utilizado a porção amina) 
Armazenados intracelularmente na forma inativa e 
são ativados apenas no momento da secreção 
 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL 
Mecanismos de controle pra quantidade de 
hormônio e a atividade desse hormônio na célula alvo 
INÍCIO E DURAÇÃO 
Varia de hormônio para hormônio. A noroepinefrina 
e epinefrina, por exemplo, tem efeito rápido. Em 
contrapartida, o GH, hormônio do crescimento, tem seu 
efeito completo demorado. 
CONCENTRAÇÃO 
A concentração dos hormônios costumam ser bem 
pequenas. Porque conseguem exercer sua função sem 
necessitar de altas concentrações. 
CONTROLE DE SECREÇÃO 
Feedback Negativo 
Acontece não pela alta secreção. A secreção é 
controlada pelo nível de atividade da célula-alvo atingida. 
Impede hipersecreção/hiperatividade hormonal 
→ Alça curta/direto 
 
→ Alça Longa/indireto 
• Existem muitas etapas 
• Existem vários pontos de 
feedback negativo 
controlando esse 
estímulo 
• Exemplo: cadeia de 
eventos que libera o 
cortisol. Presença de luz. 
 
Feedback Positivo 
Acontece quando há necessidade 
biológica de secreção adicional. 
Maria Luiza Peixoto FMT LXII 
Ciclo ovulatório. Só para quando não houver 
fecundação do óvulo 
“Surtos de secreção” 
Ex. LH → + estrogênio 
 
METABOLISMO E EXCREÇÃO DOS 
HORMÔNIOS 
Hormônios não podem se acumular na corrente 
sanguínea em sua forma ativa, ou seja, quando ele está 
ligado a receptores. 
→ O acúmulo gera alteração em outros 
tecidos 
DEPURAÇÃO HORMONAL SANGUÍNEA: 
Os hormônios são depurados do plasma de vários 
modos: 
• Metabolização tecidual 
• Ligação hormônio – receptor tecidual 
• Fígado = excretados por meio da bile 
• Rins = excretados pela filtração sanguínea 
 
DEPURAÇÃO HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS: 
• Mais rápida → enzimas plasmáticas e 
teciduais 
• Curto período de atividade (seg. a min.) 
• Maior parte renal, mas também existe 
hepática 
 
DEPURAÇÃO HORMÔNIOS LIGADOS À 
PROTEÍNAS (LIPIDICOS) 
• Mais lenta → enzimas intracelulares 
• Longo período de atividade (horas a dias) 
• Excreção renal e hepática (mais lento 
porque o hormônio ligado à proteína está 
inativo) 
MECANISMO DE AÇÃO 
• A primeira etapa da ação dos hormônios é ligar-se 
aos receptores das células-alvo. 
• Esses receptores são grandes proteínas. E cada 
célula tem cerca de 2.000 a 100.00 receptores. 
• Podem ser encontrados na membrana celular, no 
citoplasma ou no núcleo celular da célula-alvo. 
→ Membrana celular ou em sua superfície: são 
específicos, principalmente para os proteicos, 
polipeptídicos e catecolamínicos. 
→ Citoplasma: receptores primários para os 
esteróides. 
→ Núcleo: hormônios da tireóide. 
 
NÚMERO E SENSIBILIDADE DOS RECEPTORES 
HORMONAIS 
O número de receptores hormonais não permanece 
constante. Nesse sentido, são reguladas. 
Isso acontece, por exemplo, por conta do aumento 
da concentração de hormônios e o aumento da ligação aos 
receptores de suas células-alvo. 
Down-Regulation 
• Inativação do receptor 
• Inativação de 2º mensageiro 
• Endocitose do receptor 
• Destruição lisossomal 
• Síntese reduzida 
Up regulation 
• Estimulação hormonal = aumento de síntese de 
receptores ou de molécular de sinalização 
intracelular 
Peptidico NÃO atravessa a membrana lipidica, precisa de 
receptor de membrana. 
SINALIZAÇÃO INTRACELULAR APÓS A 
ATIVAÇÃO DO RECEPTOR HORMONAL 
Complexo hormônio-receptor. O receptor ativado 
inicia os efeitos hormonais. 
RECEPTOR ACOPLADO À PROTEÍNA G 
Receptor inativo → Ligação Hormonal → 
Acoplamento GDP (prot. G inativa) → ativação do receptor 
→ formação de GTP (prot. G ativa) → Dissociação da 
subunidade alfa → Ligação a canais iônicos ou enzimas 
intracelulares 
 
Dependendo do acoplamento do receptor hormonal 
a proteína G inibitória ou estimuladora, o hormônio pode 
aumentar oudiminuir a atividade das enzimas 
intracelulares. 
Esse sistema complexo de proteínas G da membrana 
celular permite conjunto variado de respostas celulares em 
potencial a diferentes hormônios, nos vários tecidos-alvo 
do corpo. 
 
SISTEMA ADENIL CICLASE – AMPC 
Graças a esse sistema, até mesmo a quantidade mais 
discreta de hormônios atuando sobre a superfície da célula 
pode iniciar cascata poderosa que ativa toda a célula. 
Exemplos: 
• Calcitonina 
• PTH 
• ACTH, CRH 
• ADH 
• FSH, LH, HCG 
• TSH 
• Glucagon 
• Secretina 
• Somatostatina 
• Angio II (céls. 
Epiteliais) 
 
 
Maria Luiza Peixoto FMT LXII 
SISTEMA DE FOSFOLIPÍDIOS DE MEMBRANA 
A parte lipídica do DAG é o ácido araquidônico, que 
é o precursos para as prostaglandinas e outros hormônios 
locais, causadores de múltiplos efeitos no corpo. 
Exemplos: 
• Angio II (m. liso 
vascular) 
• E, NE (alfa 
receptores) 
• GnRH 
• GHRH 
• Ocitocina 
• TRH 
• ADH (receptor V1, 
m. liso vascular) 
RECEPTORES LIGADOS À 
ENZIMAS 
Alguns receptores, quando ativados, funcionam 
diretamente como enzimas ou se associam estreitamente 
às enzimas que ativam. 
Exemplo: Leptina 
A leptina é um hormônio secretado por células 
adiposas e tem muitos efeitos fisiológicos, mas é 
especialmente importante na regulação do apetite e do 
balanço energético. 
Algum dos efeitos da leptina ocorre, rapidamente, 
em decorrência da ativação dessas enzimas intracelulares, 
enquanto outras ocorrem mais lentamente e exigem 
síntese de novas proteínas. 
 
 
RECEPTORES INTRACELULARES 
Exemplos: 
• Hormônios esteroides adrenais e gonadais 
• Hormônios tireoidianos 
• Hormônios retinoides 
• Vitamina D

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