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Título do Projeto:
Alfabetização e Letramento
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• Nome: Cleiton Cândido da Silva RA: 2067837 Polo: Serra II
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Tema: Alfabetização e Letramento
Situação Problema: Observando as dificuldades encontradas em alunos do 5º 
ano, com relação ao desenvolvimento da escrita e a leitura de textos simples, o 
desenvolvimento desse projeto busca reforçar o desenvolvimento dos alunos na 
aprendizagem, em especial, no reforço da alfabetização e no letramento de 
maneira significativa e lúdica. 
Justificativa: Serão trabalhadas atividades com os alunos do 5º anos com
métodos lúdicos e recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz.
O letramento que compreende o domínio da leitura e da escrita como contato
com o mundo, é o foco central desse projeto.
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Publico Alvo / Objetivos
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Público alvo: Ensino Fundamental (5º ano)
Objetivos: Objetivando reforçar os processos de ensino e aprendizagem dos
alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, tendo em vista que observa-se uma
grande dificuldade de reconhecimento e junção das letras e formação das
palavras, dificultando assim a sua aprendizagem e seu letramento, tendo também
a leitura prejudicada e consequentemente contribuir no processo de alfabetização e
letramento dos alunos através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário
infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita.
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Percurso Metodológico
Percurso Metodológico:
• Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica a comunidade docente e
aos alunos.
• Realização de diagnóstico com avaliações da situação dos alunos.
• Agrupamento dos alunos de acordo com os níveis de desenvolvimento.
• Avaliação do material didático e dos materiais que serão usados no projeto.
• Envolver as famílias no âmbito deste projeto visando a sua colaboração e
contribuição no desenvolvimento dos seu filhos.
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Recursos / Cronograma
Recursos:
Livros literários e informativos, fantoches, malas de histórias, álbuns de figurinhas,
cartazes, desenhos, filmes, folders, gráficos, revistas de histórias em quadrinhos,
ilustrações, jornais, quadro de giz, revistas, televisão, vários gêneros textuais,
varal didático, etc.
Cronograma: Ano Letivo divido em etapas:
Primeira etapa: Diagnóstico dos alunos da 5º série e reforço as dificuldades.
Segunda etapa: Preparação de material didático (jogos, atividades, cartazes,
textos.
Terceira etapa: Reagrupamento dos alunos.
Quarta etapa: Execução do projeto de intervenção.
Quinta etapa: Avaliação das ações e resultados do projeto.
Produto Final / Avaliação
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Produto final:
Desejamos que os alunos ao final do projeto possam ser capazes de realizar a
escrita e a leitura de forma segura e objetiva e produzir ambiente letrado, onde
são cultivadas e exercidas práticas sociais, permitindo que os alunos
competências funcionais relacionados à escrita e a leitura, assim como garantir
que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever e também sejam os
protagonistas do projeto e conheçam os seu avanços.
Avaliação:
A avaliação será bimestral com reuniões avaliativas e diagnósticos dos alunos,
serão observados os avanços, as dificuldades enfrentadas por cada aluno,
revisão dos processos caso necessário. Esperamos que a participação dos pais
das crianças possa enriquecer os objetivos do projeto.
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Referências
Projeto de Intervenção Pedagógica nos Anos Iniciais. Pedagogia ao Pé da Letra, 2014.
Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/projeto-de-intervencao-pedagogica-nas-series-
iniciais/>. Acesso em: 23 de agosto de 2021
DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL: ISSO É MÁGICA. Pedagogia ao Pé da Letra, 2013.
Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/dica-pedagogica-educacao-infantil-isso-e-magica/>.
Acesso em: 25 de agosto de 2021.
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São
Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, Ilma P. A. (Org.). Projeto político pedagógico: uma construção
possível. Campinas: Papirus, 1995.
O produto final de um projeto didático. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1350/o-produto-final-de-um-projeto-didático/>. Acesso em: 03 de
nov. 2021.
 
 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – 
 
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLEITON CÂNDIDO DA SILVA RA:2067837 
Polo: Serra II 
2021 
Tema: Alfabetização e letramento 
 
 
Situação-problema 
 
Levando em conta a existência de dificuldades de aprendizados entre 
alunos do 5º ano, dentre elas: leitura, escrita e interpretação de textos, o 
desenvolvimento desse projeto visa desenvolver uma maior aprendizagem na 
alfabetização e no letramento e leitura de maneira significativa e lúdica. Viver 
num ambiente letrado, onde são cultivadas e exercidas práticas sociais relativas 
à leitura e à escrita, permite à criança desenvolver conceitos e competências 
funcionais relacionados à escrita, assim como garantir que as crianças 
efetivamente aprendam a ler e escrever assim que entram na escola é o objetivo 
de todo alfabetizador, no entanto isso se tornou um grande desafio. Dessa forma, 
quais questionamentos a trabalhar: 
• Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ao 
5º ano sem aprender a ler e escrever? 
• De que forma a leitura, a escrita e a produção de textos terão significado 
para o aluno? 
• Como intervir no processo ensino-aprendizagem? 
• Que estratégias fará o aluno ler, escrever e produzir um texto 
satisfatoriamente? 
Vale ressaltar que os processos, alfabetização e letramento são 
complementares, enquanto a alfabetização é um processo de aprendizagem no 
qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que 
o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita. São 
processos complexos, mas que devem caminhar juntos e, talvez esse seja o 
maior desafio de professores alfabetizadores. 
 
 
Justificativa 
 
Este projeto se justifica pela necessidade e pela busca em promover o 
aprofundamento e reforço da escrita e da leitura e linguagens, atravésda 
alfabetização e do letramento buscando promover a construção do 
conhecimento, trazendo aos alunos a segurança e auto confiança com relação 
ao seu saber. Muito além disso, pretende-se cumprir com as diretrizes básicas 
da educação que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e da comunidade. 
 
Vale ressaltar que muitas vezes a falta de interesse pela leitura e a falta 
de incentivo a essa prática que é essencial em sua vida enquanto pessoa e no 
seu desenvolvimento educacional. Tendo isso em relevância, podemos criar 
uma cultura e prática de desenvolvimento sobre letramento, leitura e 
interpretação e produção de textos nos alunos de séries iniciais, no caso, alunos 
do 5º ano já deveriam ter avançado neste grau de conhecimento. 
Serão trabalhadas atividades com a participação de todos os alunos do 
5º ano nesse processo de ensino e aprendizagem, com métodos lúdicos e 
recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O letramento que 
compreende o domínio da leitura e da escrita como contato com o mundo, é o 
foco central desse projeto. 
É possível observar que muito alunos não conseguem se desenvolver 
tanto no letramento, quanto na leitura, muito menos na escrita, pois, uma 
depende da outra, seu desenvolvimento deve ocorrer dentro do saber de cada 
um, seu processo de aprendizado, seu tempo e sua sabedoria prévia. 
O desenvolvimento humano é marcado pela produção de sentidos em 
torno das experiências vividas na interação com o mundo, das relações com as 
outras pessoas. Esse processo se constitui por uma relação entre a cognição, 
os afetos e emoções, de maneira que cada um internaliza as experiências que 
vive, singularizando-as, tornando-as suas próprias. A construção dos sentidos 
se dá no movimento das atividades (ações de transformação da natureza) 
exercidas pelos homens. Por sua vez, as atividades são mediadas pelos 
significados. 
Sobre o significado, Vygotsky (2008, p. 151) explica que: 
O significado das palavras é um fenômeno de pensamento 
apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por 
meio da fala, e só é um fenômeno da fala na medida em 
que esta é ligada ao pensamento verbal, ou da fala 
significativa – uma união da palavra e do pensamento. 
Mas o sentido que cada um pode dar a esses instrumentos é muito 
diferente. Por exemplo, alguém pode olhar para um martelo e desejar ser 
marceneiro ou pensar em usá-lo para agredir alguém. Outra pessoa pode olhar 
para um lápis e pensar em se tornar escritora ou em escrever poemas de amor. 
Uma terceira pessoa pode olhar para a vassoura e pensar em bruxas ou 
em outra superstição que envolve esse instrumento, como colocar a vassoura 
atrás da porta para afugentar uma visita indesejada. Enfim, os sentidos são 
múltiplos, variáveis e subjetivos. E é nessa subjetividade em que nós enquanto 
educadores e pedagogos, podemos trabalhar as diferentes visões acerca do 
conhecimento humano, no caso, do desenvolvimento do saber e da produção de 
conhecimento, como se dá em relação ao processo de ensino e aprendizagem. 
 Levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos, contudo, 
contribuir no seu desenvolvimento cognitivo e motor, desenvolvimento da fala, 
muitas delas, não desenvolveram bem a fala o que atrapalha no letramento e na 
escrita, tudo que envolve as condições dos alunos, influencia diretamente no 
seu desenvolvimento do aprendizado. 
 
 
 
Embasamento teórico 
 
 
Na obra de Vygotsky, o desenvolvimento humano é objeto de 
preocupação e discussão constante. Contudo, não podemos, em uma 
perspectiva vygostkyana, compreender desenvolvimento separado da ideia de 
aprendizado. Para o autor, como já foi apresentado, desenvolver-se implica, 
necessariamente, em aprender. É o aprendizado que promove o 
desenvolvimento, e que é produto das interações sociais que um sujeito vive em 
um determinado contexto histórico, social e cultural. Nesse sentido, podemos 
afirmar que a maneira como alguém aprende e se desenvolve muda ao longo 
dos tempos. Por exemplo, você já ouviu alguém dizer que as crianças de hoje 
nascem “mais espertas” e “mais inteligentes” que as de tempos passados? Esse 
é um pensamento superficial e uma afirmação generalista e questionável. Você 
já parou para pensar que, no século passado, em geral, as pessoas nasciam em 
casas e não em hospitais, que os bebês. 
 
Com isso, não podemos afirmar que a maturação biológica ou genética 
do humano é suficiente para explicar o desenvolvimento humano. Ao contrário, 
ela depende, dialeticamente, do contexto sócio-histórico em que um sujeito 
nasce, vive e se desenvolve. Na obra de Vygotsky, a noção de desenvolvimento 
é sempre discutida em suas relações com a noção de aprendizado. Sem 
aprendizado, determinados processos não ocorreriam, na concepção do autor. 
 
Por exemplo, você já parou para pensar se não tivéssemos um sistema 
de escrita? Como seria nosso desenvolvimento se a escrita não existisse? Na 
busca desse conhecimento, que se perpetua ao longo da história da civilização, 
percebe-se que quanto mais cedo o homem iniciar, mais cedo germinará bons 
resultados. Ou seja, a infância como uma fase especial de evolução e formação 
do ser, deve despertar-lhe para este mundo, o mundo da simbologia, o mundo 
da leitura. 
Enquanto produção sócio-histórica, a escrita pode ser considerada um 
sistema altamente tecnológico, desenvolvido e complexo de representação do 
pensamento humano. Para Vygotsky, a escrita é muito mais que um conjunto de 
associações mecânicas entre grafemas (letras) e fonemas (sons). Ao contrário, 
é produto da capacidade de representação simbólica dos pensamentos, que 
transforma sons em símbolos, cuja interação materializa as palavras que 
poderão ser lidas por outros. 
Sendo assim, as tentativas de grafismo, como a imitação da escrita 
adulta, os desenhos, a “mistura” de desenhos, números e letras que compõem 
a escrita infantil é parte do processo de apropriação do sistema de escrita que, 
por sua vez, é mediada pelas experiências culturais vividas pelo sujeito. 
 Reconhecendo o sistema de escrita como um sistema altamente 
tecnológico e complexo de representação dos pensamentos humanos, Vygotsky 
critica o ensino pela repetição de sons e letras. Para ele, ao fazer isso, se nega 
à criança a compreensão do sentido da escrita e sua importância (2004). 
 É fundamental, a partir dos estudos de Vygotsky e Luria (um de seus 
colaboradores e amigos mais presentes em sua obra), entender as ideias 
construídas pelas crianças mesmo antes delas saberem ler e escrever 
convencionalmente, para que se consiga descobrir e desvendar os mistérios e 
as regras de funcionamento do sistema de escrita. Como podemos observar o 
que diz Beaugrande (1997): 
Trata-se, num primeiro momento, do objeto linguístico visto 
em sua condição de organicidade e com base em seus 
princípios gerais de produção e funcionamento em nível 
superior à frase e não preso ao sistema da língua; é ao 
mesmo tempo um processo e um produto, exorbita o 
âmbito da sintaxe e do léxico, realiza-se na interface com 
todos os aspectos do funcionamento da língua, dá-se 
sempre situado e envolve produtores, receptores e 
condições de produção e recepção específicas. Em 
essência, trata-se de um evento comunicativo em que 
aspectos linguísticos, sociais e cognitivos estão envolvidos 
de maneira central e integrada. 
Público-alvo 
 
O projeto “Alfabetização e letramento” é voltado à educação do ensino 
fundamental, crianças da 5º série. 
 
Objetivo Geral 
1 
Contribuir no processo de alfabetização e letramento dos alunos 
através de atividades lúdicas, que alimentem o imaginário infantil e contribuam 
para o desenvolvimento da leitura e escrita. 
 
Objetivos Específicos 
• Adquirir competência na leiturae escrita; 
• Conhecer alguns portadores de texto; 
• Escrever ortograficamente correto; 
• Saber interpretar vários tipos de texto; 
• Reconhecer o jogo como ferramenta didática imprescindível no processo 
ensino aprendizagem; 
• Planejar atividades lúdicas voltadas para o domínio do sistema; 
alfabético, leitura e produções de textos. 
 
Percurso metodológico 
 
 
Será utilizada a abordagem sócio-interacionista, permitindo que a 
criança tenha oportunidade de construir sua aprendizagem com as intervenções 
pertinentes. Portanto, será aplicada uma metodologia que favoreça o 
desenvolvimento da criança nas diversas fases da alfabetização, respeitando 
suas características individuais e necessidades pessoais. Também serão 
valorizadas as diversas contribuições que os diferentes métodos de 
alfabetização oferecem. 
 
Após a apresentação do projeto a comunidade escolar e aos pais dos 
alunos, daremos o início do projeto, enfatizando nos 5º anos, Através do 
resultado do diagnóstico das turmas serão definidos os planos de trabalho com 
metas a serem desenvolvidas no dia-a-dia na sala de aula e também 
externamente, durante a execução do projeto e dentro das etapas 
correspondentes, os professores trabalharão reforço com aqueles alunos que 
tem dificuldades com as letras do alfabeto e consequentemente com a leitura e 
escrita. 
Numa segunda etapa haverá um reagrupamento, os alunos que já 
possuam um nível de alfabetização e letramento satisfatório ficarão com uma 
professora, enquanto os com dificuldades de alfabetização e letramento, ficarão 
em outra sala com outra professora, para que as mesmas possam fazer um 
trabalho mais intensificado com os alunos, suprindo as reais necessidades dos 
mesmos. 
Nesta terceira etapa, objetivando o reforço com os alunos dos 5º anos, 
de certa forma, também haverá um reagrupamento dos os dias de aula, só que 
apenas num período da aula (antes ou depois do recreio), assim os alunos que 
estão com as mesmas dificuldades são alfabetizados por monitores ou 
estagiários. Através do resultado do diagnóstico das turmas foi definido um plano 
de trabalho com metas a serem desenvolvidas no dia-a-dia na sala de aula. 
Na quarta etapa, ainda executando as etapas anteriores do projeto 
conforme cronograma apresentado a comunidade escolar e aos pais dos alunos 
e dando seguimento ao percurso que o projeto tem por finalidade. 
Nesta quinta etapa, avaliaremos ao fim do ano letivo os progressos dos 
alunos, principalmente aqueles os quais tiveram grandes dificuldades de 
aprendizados com a alfabetização e com o letramento, compararemos os níveis 
de avanços e onde não obtivemos êxito com o projeto, reavaliaremos todas as 
etapas e observaremos onde possivelmente falhamos com o andamento e 
execução do projeto. 
 
 
Recursos 
 
 
• Serão usados principalmente o alfabeto completo, consoantes e vogais, 
livros de diversos tipos de linguagem, livros literários e informativos 
• Ditados de palavras e frases 
• Recursos de Áudio e Vídeo 
• Ambiente com decoração temática correlacionada com letramento, 
leitura e escrita das palavras de várias formas, cursiva e de forma, 
maiúsculas e minúsculas. 
 
Cronograma 
 
 
Este projeto terá o tempo de aplicabilidade entre a organização e a 
execução todo o ano letivo, ou seja, todos os meses letivos. 
Elaboração da Proposta do Projeto de Intervenção 
Reunião para exposição do projeto com professores, monitores, 
estagiários e pais de alunos. 
 
Primeira etapa: Diagnóstico dos alunos da 5º série e reforço as dificuldades. 
Segunda etapa: Nivelamento dos alunos. 
Terceira etapa: reagrupamento dos alunos. 
Quarta etapa: execução do projeto de intervenção. 
Quinta etapa: Avaliação e diagnóstico. 
 
 
Avaliação 
 
Durante o ano letivo avaliaremos os processos definidos e a aplicação 
das definições do projeto e posterior diagnóstico ao fim do ano letivo. 
Abaixo segue um exemplo de um painel de informações que serão 
definidas no planejamento do projeto. 
 
Exemplo de tabela de informações acerca da avaliação dos resultados 
e da aplicabilidade do projeto. Com esta avaliação dos resultados, serão 
possíveis investigarmos a efetividade do projeto, entendido como a avaliação do 
impacto ou das mudanças produzidas com a implementação do projeto. Nessa 
etapa, buscaremos buscar responder às seguintes questões: o projeto atingiu 
seus objetivos? Produziu as mudanças desejadas? Gerou efeitos não 
desejados? Então, através destes resultados avaliaremos onde e em quais 
partes da elaboração do projeto faremos as alterações e ou reforços em suas 
execuções. 
. 
 
Quadro 1: Informações para facilitar a coleta e a análise dos dados. Fonte: NUTE-UFSC (2016) 
Quadro 2: Indicadores quantitativos que pode ser adequado ao contexto do seu projeto. Fonte: NUTE-UFSC (2016) 
As avaliações dos resultados serão pode ser feitas através de métodos 
qualitativos, assim, a avaliação dará luz aos fins do projeto de intervenção 
pedagógica, de modo que através destes resultados coletados e destas 
amostras, poderemos pontuar as ações do projeto que necessitam de maior 
atenção e ações que necessitem serem realizadas e repensadas no processo e 
na execução do projeto. 
 
 
Produto Final 
Aplicamos este projeto durante o ano letivo nos dois semestres do ano, 
desenvolvemos com as turmas de 5º ano do Ensino Fundamental o projeto 
“Alfabetização e letramento”, que faz parte das diretrizes básicas de ensino. 
O projeto consistiu em proporcionar às crianças das 5º séries do ensino 
fundamental, novas descobertas sobre a alfabetização e o letramento, devido as 
suas dificuldades e também porque muitos alunos avançam de série sem 
saberem ler e escrever de forma correta palavras simples, e ainda as 
dificuldades de leitura 
Desejamos que os alunos ao final do projeto possam ser capazes de 
realizar a escrita e a leitura de forma segura e objetiva e produzir ambiente 
letrado, onde são cultivadas e exercidas práticas sociais, permitindo que os 
alunos competências funcionais relacionados à escrita e a leitura, assim como 
garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever e também 
sejam os protagonistas do projeto e conheçam os seus avanços. 
Melhora significativa das habilidades cognitivas e de concentração, 
maior interesse pela escrita e capazes de realizar produção de textos, escrever 
histórias, melhora da dicção de palavras, que sejam capazes de identificar 
letreiros e reconhecer as palavras 
 
Referências 
 
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre 
Drogas. Como Construir um Projeto de Intervenção? Princípios básicos e 
aplicação passo a passo. In: ______. Aberta: portal de formação a distância. 
Florianópolis: UFSC, 2017. 
 
Ribeiro, Mônica Cintrão França. Psicologia sociointeracionista. p.25-p.26 / 
Mônica Cintrão França Ribeiro; Rodnei Pereira. – São Paulo: Editora Sol, 2020. 
 
 
Como construir um projeto de intervenção. NUTE-UFSC (2016). Disponível 
em https://sgmd.nute.ufsc.br/content/portal-aberta-sgmd/e03_m05/pagina-
11.html. Acesso em 12 de out. 2021. 
 
Projeto de Intervenção Pedagógica nos Anos Iniciais. Pedagogia ao Pé da 
Letra, 2014. Disponível em: . Acesso em: 23 de agosto de 2021. 
 
 DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL: ISSO É MÁGICA. Pedagogia 
ao Pé da Letra, 2013. Disponível em: . Acesso em: 25 de agosto de 2021. 
 
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e 
projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, Ilma P. A. (Org.). Projeto 
político pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995