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PATOLOGIAS DO PULMÃO

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1 Aline David – ATM 2025/B 
PATOLOGIA II – AULA 06 
CONCEITOS INICIAIS 
❖ Função principal: troca de gases na corrente 
sanguínea. 
❖ Rede de capilares (paredes muito finas – troca de 
substâncias) adjacente a alvéolos, bem estruturada. 
❖ Estrutura da parede alveolar: endotélio, 
membrana basal (fina), tecido intersticial (fino), 
epitélio alveolar (pneumócitos tipo I e II), 
macrófagos alveolares (células inflamatórias). 
- A parede alveolar precisa ser fina para permitir a 
troca de gases entre a circulação sanguínea e o 
espaço alveolar. 
 
- As ramificações dos brônquios são sempre duas → nunca 
vai ter mais do que isso. 
- Bronquíolos respiratórios: compostos por vários alvéolos. 
 
- À medida que vai se dividindo, a nomenclatura se modifica 
e as paredes também. 
- A parede da traqueia e dos brônquios proximais vai ser mais 
espessa – impedir que coisas além de O2 entrem → filtro. 
Camada de endotélio com células em padrão 
pseudoestratificado (uma camada só), células caliciformes 
(produção de muco – aderem poluentes que não devem 
chegas nos alvéolos), células ciliadas, parede mais espessa, 
com interstício maior e cartilagem, além de glândulas 
submucosas responsáveis pela produção de muco. 
- Na parte mais distais a gente tem os bronquíolos, em que 
as células vão ficando mais cuboides e perdendo os cílios. Os 
capilares que antes estavam mais longes por causa da 
parede espessa, vão ficando cada vez mais próximas do 
endotélio. 
 
 
- Cada bolinha é um alvéolo e vários alvéolos formam um 
saco alveolar com os bronquíolos respiratórios. 
 
- Pneumócitos do tipo I revestem os alvéolos (interno e 
externo) com filamentos finos e compridos. 
- Pneumócitos tipo II: ficam no meio dos pneumócitos tipo 
I, e tem funções específicas. 
 
 
- Estrutura normal: paredes finas com espaço aéreo e com 
alguns pneumócitos tipo II no meio dos alvéolos. 
 
2 Aline David – ATM 2025/B 
 
- Os macrófagos geralmente não ficam perdidos no espaço 
alveolar, eles ficam no interstício, que vão ser liberados 
quando tiver estímulo. 
 
- Septos pulmonares finos. 
EDEMA PULMONAR 
❖ Acúmulo de líquido no interstício. 
❖ Fluido intersticial que se acumula nos espaços 
alveolares. 
❖ Alterações hemodinâmicas (cardiogênico) –
aumento de pressão hidrostática. 
- Extravasamento de líquido intersticial → apenas 
líquido. Se for muito intenso pode chegar até o 
espaço alveolar. 
❖ Aumento de permeabilidade vascular (lesão 
microvascular) – extravasamento de líquido 
intersticial → exsudato inflamatório para o espaço 
intersticial (perda de substâncias junto com o 
líquido – eletrólitos e substâncias inflamatórias) e, 
em casos mais graves, para o espaço alveolar. 
- Doença que faz inflamação, aumento de 
permeabilidade vascular, o conteúdo do derrame 
pleural vai ser mais inflamatório. 
LESÃO PULMONAR AGUDA 
❖ Edema não cardiogênico. 
❖ Início abrupto de hipoxemia significativa e 
infiltrados pulmonares bilaterais. 
- Aumenta a permeabilidade vascular, não é só 
líquido, difícil de controlar a saída, atrai mais 
líquidos ainda. Isso pode se espalhar rapidamente e 
se chegar um nível mais grave pode ter a SDRA. 
❖ Síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA –
síndrome do desconforto respiratório agudo) é 
manifestação de LPA grave → se demorar muito 
tempo pode levar à óbito. 
- Pulmão fica cheio de líquido, endurecido e muito 
difícil de ventilar. Tem que usar pressão muito alta 
para tentar empurrar o O2 dentro dos alvéolos → o 
alvéolo não consegue abrir porque tem líquido ao 
redor. 
❖ Manifestação histológica: dano alveolar difuso 
(DAD). 
❖ Início com lesão de pneumócitos tipo I e endotélio 
→ inflamação → lesão alveolar. 
- Ativação endotelial é fator importante inicial → 
ocasionada por liberação de TNF por macrófagos 
(atrai mais células inflamatórias para o local – 
acumula mais líquido → ciclo vicioso), após lesão de 
pneumócitos. 
❖ Manifestações: dispneia, taquipneia, esforço 
respiratório com uso de musculatura acessória 
(principalmente na fúrcula), cianose, hipoxemia 
(diminuição da pressão parcial de O2 no sangue 
arterial), podendo chegar à insuficiência 
respiratória. 
- Raio X de tórax com infiltrado pulmonar bilateral 
difuso. Dificilmente vai ter um derrame pleural 
importante, geralmente, o edema é perialveolar 
(em todo o raio X) e pode fazer uns focos de 
consolidação esparsos. 
❖ Macroscopia: pulmões pesados, firmes, vermelhos, 
encharcados 
❖ Microscopia: DAD com perda de estrutura e 
formação de membranas hialinas. 
 
- O interstício fica cheio de núcleo de células inflamatórias e 
no espaço alveolar também ocorre o acúmulo de 
substâncias. 
- Rosinhas do meio: quando o processo começa a ficar mais 
prolongado a gente terá ativação de fibroblastos e depósito 
de colágeno → começa o processo cicatricial → fibrose 
(depende do tempo de insulto). Essa é outra característica 
da covid-19. 
 
- Parede alveolar bem espessa. 
- Acúmulo de substâncias no citoplasma dos pneumócitos 
tipo I que fica bem rosado → membranas hialinas. 
DOENÇAS OBSTRUTIVAS PULMONARES 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
❖ Asma: paciente mais jovem ou paciente adulto que 
teve uma história de asma na infância. 
 
3 Aline David – ATM 2025/B 
❖ DPOC: muito relacionado com histórico de 
tabagismo. 
❖ Aumento na resistência ao fluxo aéreo por 
obstrução parcial ou completa em qualquer nível 
das vias aéreas. 
- A obstrução que acontece é mais relevante na 
saída do oxigênio do que na entrada porque na 
entrada a gente tem um processo mais ativo 
(pressão negativa faz com que o ar entre dentro do 
pulmão). Quando a musculatura da caixa torácica e 
do diafragma relaxam ocorre a respiração, que é 
um processo passivo (aumenta a pressão da caixa 
torácica e a pressão do ambiente está normal, logo 
o ar vai sair). Obstrução faz com que a saída fique 
dificultada → sair por um espaço menor com uma 
pressão menor do que entrou. 
- Paciente com DPOC ou asma tem sibilo expiratório 
→ na hora de sair o ar acontece o assobio dentro 
do pulmão. Hipoxemia, falta de ar, tosse. 
❖ Testes de função pulmonar: espirometria → 
redução do fluxo aéreo máximo durante a 
expiração forçada (1º segundo –VEF1 → em um 
minuto quanto de ar foi expirado forçadamente), 
em comparação com a capacidade vital forçada 
(CVF) → quantidade total de ar que saiu do pulmão 
na expiração. 
- Índice de Tiffeneau: VEF1/CVF se <0,7 indica 
obstrução de vias aéreas. 
• Quanto menor o paciente consegue 
expirar no 1º segundo, mais sugestivo é 
que ele tem uma obstrução pulmonar. A 
capacidade total do pulmão está boa, ele 
só precisa de mais tempo para jogar o ar 
para fora. 
- Pico expiratório: paciente assopra e em caso de 
asma terá dificuldade de abaixar o êmbolo 
(dificuldade de expulsar o ar). 
 
- Existe um ponto onde as doenças se parecem muito e é 
muito difícil de distinguí-las. Na asma, a obstrução é 
parcialmente reversível (o volume respiratório pode ser 
perto do normal) e a broncoconstrição é reversível (com uso 
de broncodilatador) → hiperresponsividade brônquica. 
- No enfisema e na bronquite, o mecanismo é diferente, é 
um mecanismo mais crônico, mais fixa, a gente não 
consegue reverter completamente a obstrução do DPOC 
(obstrução irreversível). 
- Não é regra que asma consegue reverter a obstrução e que 
o DPOC não consegue, mas é mais comum. 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC) 
❖ Bronquite crônica, enfisema pulmonar. 
❖ Relação estreita com tabagismo (não precisa ser 
ativo, pode ser passivo também). 
- Mais de 80% dos pacientes com DPOC tem história 
de tabagismo. 
- Carga tabágica varia para cada indivíduo. 
❖ Exposição ao tabagismo aumenta muito a chance 
de DPOC, mas não é o suficiente. Precisa de 
características do indivíduo associados para 
desenvolver a doença. 
❖ 4ª causa de morte nos EUA, afeta mais de 5% da 
população. 
❖ A maioria dos pacientes vai ter um misto entre 
enfisema e bronquite. 
ENFISEMA 
❖ Dilatação irreversível dos espaços aéreos 
distalmente (depois) ao bronquíoloterminal, 
acompanhada por destruição de suas paredes, sem 
fibrose evidente. 
- Pulmão dilata tanto que não consegue mais 
contrair para expulsar o ar → forma bolhas de ar 
dentro do pulmão. 
❖ Centroacinar (mais comum); pan-acinar; 
parasseptal; irregular 
 
❖ Centroacinar: afeta inicialmente porções centrais 
dos ácinos (bronquíolos respiratórios), alvéolos 
distais são poupados (nas lesões iniciais). 
- Mais de 95% dos enfisemas clinicamente 
significativos. 
- Mais comum e mais grave nos lobos superiores, 
segmentos apicais. 
- Em casos mais severos, pode acometer ácino distal 
também. 
- Pacientes tabagistas, associado a bronquite 
crônica. 
❖ Pan-acinar (panlobular): ácinos acometidos em 
toda sua extensão → todo o alvéolo e todo o ducto 
alveolar → acomete primeiro alvéolo distal e 
depois passa pelas duas estruturas. 
- Acomete mais frequentemente bases pulmonares 
e margens anteriores. 
- Mais associado à deficiência de α1-antitripsina (o 
alvéolo se torna menos elástico → menor 
capacidade de contração) e não tanto ao 
 
4 Aline David – ATM 2025/B 
tabagismo. pode ter acometimento misto se o 
paciente fuma. 
- As manifestações dependem muito mais de quão 
difusa é a doença do que do mecanismo. 
 
- Enfisema centrolobular. As bolinhas maiores indicam as 
dilatações no meio. 
 
- Enfisema panlobular → tudo está bastante dilatado. 
❖ Parasseptal (acinardistal): predomínio de 
acometimento de porção distal, com preservação 
da porção proximal dos bronquíolos respiratórios. 
- Acomete mais regiões adjacentes à pleura 
(periferias) → bem incomum na prática. 
❖ Irregular (aumento do espaço aéreo com fibrose): 
envolvimento irregular do ácino, associado a 
processo de cicatrização. 
- Geralmente é clinicamente insignificativo. O 
paciente tem enfisema, mas não manifesta 
sintomas por conta disso. 
 
- Elastases que fazem degradação de elastina. 
❖ Obstrução de vias aéreas ocorre por diversos 
mecanismos, dentre eles: 
- Perda de tecido elástico nas vias aéreas pequenas. 
- Inflamação de vias aéreas pequenas com 
hiperplasia de células caliciformes (muco), 
infiltrados inflamatórios nas paredes brônquicas, 
hipertrofia de músculo liso na parede bronquiolar e 
fibrose peribrônquica (em grau menor). 
❖ Enfisema avançado ocasiona pulmões volumosos, 
hiperinsuflados (bolhas com aprisionamento de ar), 
com maior acometimen), em geral. 
❖ Microscopicamente: alvéolos grandes são 
separados por septos delgados com fibrose 
centroacinar focal; poros de Kohn grandes 
(buraquinhos que ligam um espaço alveolar ao 
outro); redução da área do leito capilar; espaços 
aéreos anormais, com formação de bolhas que 
comprimem estruturas adjacentes (bronquíolos e 
vasos). 
- Pode ter fibrose, mas é uma fibrose irregular e não 
muito relevante. 
 
 
- Rx de Tórax normal → normoinsulflado. 
 
- Rx de tórax de um paciente enfisematoso → 
hiperinsulflação pulmonar → diafragma muito mais baixo e 
retificado na posição em perfil. Perde o degradê em perfil. 
Geralmente tem um acúmulo de ar anterior ao coração e o 
diâmetro anteroposterior fica aumentado → tórax em 
tonel/barril. Coração fica mais retilíneo. 
 
- Rx de paciente com de alfa1-antitripsina. Acomete mais os 
lobos inferiores. Redução da trama vascular por bolhas. 
 
5 Aline David – ATM 2025/B 
Não é pneumotórax porque está na base e seria mais linear 
(Seria no espaço pleural). 
 
- TC normal: trama vascular até o final, espaço mais 
acinzentado no parênquima. 
 
- Espaços pretos: bolhas de enfisema. 
 
- Enfisema centrolobular em ápice → tabagismo. 
 
- Paciente com DPOC muito avançado. O pulmão quase não 
ventila mais. Indicado transplante de pulmão ou fazer uma 
lobectomia da parte do pulmão que é acometida pela 
bolha. 
 
- Perda da arquitetura completa. Paredes comprometidas 
por edema e destruição dos alvéolos. Forma como se fosse 
um alvéolo gigante → bolhas. 
 
 
❖ Quadro clínico: dispneia, tosse, sibilos (pode ser 
confundido inicialmente com asma). 
- Expectoração e tosse dependem da extensão do 
componente de bronquite associado. 
- Perda de peso é comum. 
- À medida que a doença avança, aperecem: tórax 
em tonel/barril, bolhas, baqueteamento/ 
hipocratismo digital, aumento importante do 
tempo expiratório. 
- “Posição em tripé”, respiração com lábios 
franzidos (mais fechados para expirar → aumenta o 
tempo expiratório → consegue expulsar melhor o 
ar). A coloração da pele deles é mais avermelhada 
→ aumento da produção de hemoglobina na 
tentativa de compensar a falta de O2. 
- Enfisema severo: tosse discreta, hiperdistensão 
severa; capacidade de hiperventilação mantém boa 
oxigenação – “sopradores rosa” 
- Aumento progressivo da pressão da artéria 
pulmonar – hipertensão pulmonar 
desenvolvimento de cor pulmonale e insuficiência 
cardíaca direita (prognóstico pior) → é raro, mas 
pode acontecer. Quando o paciente desenvolve 
hipertensão pulmonar e cor pulmonale a 
perspectiva de vida diminui muito → transplante 
pulmonar. 
- Pode ocorrer pneumotórax maciço por ruptura de 
bolhas extensas → extravasamento de ar para o 
espaço pleural. 
 
BRONQUITE CRÔNICA 
❖ Definição clínica: tosse produtiva persistente por 
no mínimo 3 meses, em pelo menos 2 anos 
consecutivos, sem outra causa identificável. 
- Dx diferencial: tuberculose (tosse persistente por 
3 meses). 
❖ Comumente fumantes (90% dos pacientes) e 
moradores de cidades muito poluídas. 
❖ Um dos extremos da DPOC, com o enfisema na 
outra ponta (maioria dos doentes se encontra no 
meio). Um pouco mais de um ou um pouco mais de 
outro, mas com características dos dois. 
❖ Patogenia da obstrução: 
 
6 Aline David – ATM 2025/B 
- Hipersecreção de muco nas grandes vias aéreas é 
a característica mais precoce a surgir. 
• Acredita-se que os pacientes com 
exposição à tabaco tem aumento de 
células caliciformes e aumento de 
glândulas fazendo com que ele tenha 
produção excessiva de muco e toda a 
questão obstrutiva que vem depois. 
- Inflamação, dano celular, ativação de neutrófilos, 
linfócitos e macrófagos; após longo período, ocorre 
fibrose de vias aéreas pequenas. 
• Parede alveolar e parede brônquica mais 
espessa por aumento de células 
caliciformes → depósito de colágeno e 
processo de fibrose mais para frente. 
- Infecção não é fator iniciante de bronquite, mas 
perpetua seu curso e é contribuinte importante em 
exacerbações → piora a bronquite do paciente 
(tem crise de bronquites por causa das infecções). 
Um dos principais motivos de hospitalização dos 
pacientes com DPOC. 
- Possuem germes específicos que causam as 
exacerbações da asma e do DPOC. Infecção bem 
característica que talvez não causasse infecção em 
quem não tem bronquite. 
❖ Macroscopicamente: hiperemia, edema, aumento 
de secreção mucopurulenta em vias aéreas. 
❖ Microscopicamente: inflamação crônica leve das 
vias aéreas (infiltrado de linfócitos), aumento das 
glândulas secretoras de muco da traqueia e dos 
brônquios (vias aéreas grandes), hiperplasia de 
células caliciformes, metaplasia e displasia do 
epitélio brônquico (pode ocorrer). 
- Inflamação crônica é um fator muito contribuinte 
para carcinogênese. Um epitélio que é exposto 
repetidamente a processos inflamatórios, vai 
sofrendo metaplasia e displasia e depois acaba 
tornando-se um tumor mais para frente. 
❖ Quadro clínico: tosse persistente com 
expectoração intermitente, dispneia aos esforços 
com progressão da doença. 
- Continuidade do tabagismo faz com que a doença 
evolua, podendo manifestar hipercapnia (aumento 
da pCO2), hipoxemia e cianose – “pletórico azul” – 
“blue bloater”. Geralmente o paciente é 
edemaciado, por isso é pletórico. Não tem um 
aumento tão grande de hemoglobina. 
- Bronquite crônica severa leva a cor pulmonale 
(menos comum) e insuficiência cardíaca direita. 
- Baqueteamento digital; perda de peso não é tão 
característica. 
 
ASMA 
❖ Doença crônica mais comum em crianças no mundo 
em países desenvolvidos. 
❖ Hiper-reatividade quando o paciente é exposto a 
determinadosalérgenos: poluição, pólen, pós, frio, 
aspirina, higiene. 
❖ O paciente tem uma hiper-reatividade que produz 
uma resposta alérgica exacerbada produzindo uma 
broncoconstrição ao mesmo tempo em que tem 
aumento de secreção nas vias aéreas. 
❖ Doença crônica das vias aéreas de condução, 
geralmente relacionada a reações imunológicas 
com broncoconstrição episódica e inflamação das 
paredes brônquicas com aumento de secreção 
mucosa. 
- Broncoconstrição episódica ocasiona restrição de 
fluxo e é reversível, ao menos parcialmente, 
espontaneamente ou com tratamento. 
❖ Aumento de eosinófilos, tanto na via aérea quanto 
na periferia. 
❖ Começa na infância, mas o diagnóstico só pode ser 
dado após os dois anos de idade. Antes o paciente 
é lactente sibilante. Não pode ser considerada 
porque a via aérea ainda é imatura antes dos 2 anos 
de idade. Se isso progredir após os dois anos é 
considerado asma. 
- Os lactentes sibilantes têm mais chance de 
desencadear asma depois. 
❖ Classificação em atópica/não atópica: de acordo 
com sensibilização ou não a alérgenos, presença de 
outras manifestações de atopia (rinite, eczema, 
dermatite). 
- Mais usada clinicamente é a classificação de 
acordo com a severidade e o controle da doença. 
❖ Atópica é a mais comum → reação de 
hipersensibilidade mediada por IgE (tipo 1 → 
ativação de linfócitos). 
- Começa na infância, é desencadeada por fatores 
ambientais (poeira, pólen, etc.) 
- História familiar positiva é comum → muito 
comum que irmãos e pais tenham asma/dermatite 
atópica/eczema. 
❖ Não atópica: menos comum. 
- Não é desencadeada por fatores alérgenos, mas 
sim por infecções respiratórias virais. 
- História familiar positiva é menos comum. 
❖ Patogenia: 
- Resposta celular linfocitária mediada por IgE aos 
alérgenos ambientais. 
• Paciente com aumento de eosinófilos se 
beneficia do uso de anti-inflamatórios 
potentes que é o corticoide. 
- Inflamação tem papel central → hipertrofia de 
glândulas mucosas, proliferação de músculo liso, 
angiogênese, fibrose. 
- Broncoconstrição, aumento da produção de 
muco. 
- Tratamento com anti-inflamatórios esteroidais e 
broncodilatadores tem papel relevante. 
• Técnica inalatória correta para que a 
medicação chegue no pulmão para fazer o 
 
7 Aline David – ATM 2025/B 
efeito inalatório localizado e não 
sistêmico. 
 
 
- A parede da via aérea normal é bem mais fina do que a 
parede aérea da asma (proliferação de células caliciformes). 
Invasão de células inflamatórias. Camada de musculo liso 
maior do que na via aérea normal que é responsável pela 
broncoconstrição. Proliferação de glândulas que favorece a 
secreção de muco. 
❖ Estado de mal asmático: crise grave que não alivia 
com medicações, muitas vezes fatal. É uma 
condição muito grave em crises muito avançadas. 
Essa condição pode durar de dias ou semanas. 
- A asma em si tem chance de ir a óbito, mas aqui é 
muito maior. 
- Macroscopicamente: pulmões hiperinsuflados 
com pequenas áreas de atelectasia (pulmão colaba 
e não é mais possível expandir ele), brônquios e 
bronquíolos ocluídos por tampões mucosos 
espessos (paciente não consegue expectorar o 
muco e obstrui por hiperprodução), que contém 
epitélio descamado. 
- Microscopicamente: hiperplasia de células 
caliciformes, fibrose abaixo da membrana basal, 
inflamação eosinofílica, hipertrofia da camada 
muscular, aumento da vascularização. 
❖ Obstrução aguda: broncoconstrição muscular, 
edema, muco → corticoides, broncodilatadores 
inalatórios. 
❖ Obstrução crônica: remodelamento das vias aéreas 
(irreversível) → fibrose em graus mais avançados. 
 
- Brônquio de um paciente asmático. É brônquio porque tem 
células caliciformes e lâmina basal. Têm eosinófilos e 
linfócitos abaixo da membrana basal. Camada muscular 
espessada. Tem várias células caliciformes com um epitélio 
ciliar prejudicado (sem cílios por tudo). A membrana basal 
está bem espessada. 
 
- Azul: células caliciformes. Muito muco no meio (tampão 
de muco de um paciente que entrou em estadi de mal 
asmático). A parede muscular e a membrana basal estão 
mais aumentadas do que deveriam. 
❖ Quadro clínico: episódios de sibilância, dispneia e 
tosse, recorrentes, que ocorrem principalmente à 
noite ou no início da manhã (bem característico da 
asma). 
- Reversíveis com o uso de medicações adequadas. 
❖ Melhora com broncodilatadores e corticoides. 
❖ Na espirometria tem um teste com 
broncodilatadores que possibilita diferenciação 
entre asma e DPOC. 
- DPOC não responde a broncodilatação. 
- Paciente com asma, obstrução reversível ou 
parcialmente reversível, aumenta a capacidade 
espiratória. Dependendo do nível de aumento a 
gente fala se é sensível ou não ao broncodilatador 
e se tem mais chance de ser asma ou DPOC. 
❖ Crises podem durar até várias horas; estado de mal 
asmático pode levar a paroxismo durante dias a 
semanas, podendo resultas em cianose e óbito. 
❖ Diagnóstico se baseia na evidência de obstrução do 
fluxo, com dificuldade de expiração (sibilância) e 
reversibilidade (ao menos parcial) com o uso de 
broncodilatadores. 
❖ Tratamento se baseia na gravidade da doença. 
- Steps de tratamento da asma de acordo com o 
controle da doença ou não. 
BRONQUIECTASIAS 
❖ Destruição do músculo liso de da camada elástica 
por infecções necrotizantes crônicas leva à 
dilatação permanente de brônquios e bronquíolos. 
❖ Geralmente acomete brônquios e bronquíolos 
distais de lobos inferiores. 
❖ Mais localizado e acomete porções menores do que 
no enfisema. 
❖ Quadro clínico: tosse severa, persistente, escarro 
fétido, dispneia em casos graves. 
 
8 Aline David – ATM 2025/B 
 
- Dilatação permanente de brônquios e bronquíolos 
terminais. 
 
- Marquinhas de bronquiectasias → dilatações menores do 
que no enfisema. 
QUESTÃO 
 
 
 
DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
❖ Doenças restritivas ocorrem em dois amplos tipos 
de condições: 
- Disfunções da parede torácica (p. ex., obesidade 
severa, doenças pleurais, cifoescoliose e doenças 
neuromusculares, como poliomielite) –não 
abordadas aqui. 
- Doenças infiltrativas e intersticiais crônicas, como 
pneumoconiose e fibrose intersticial. 
❖ Redução da expansão do parênquima pulmonar, 
com redução da capacidade total pulmonar → 
principal diferença com as doenças obstrutivas. 
❖ Queda proporcional entre VEF1 e CVF → Índice de 
Tiffeneau normal → se a gente tem redução tanto 
do VEF1 quanto do CVF, redução total do volume 
expirado → valor vai ser normal porque os dois 
parâmetros estarão reduzidos. 
❖ Doenças intersticiais crônicas são caracterizadas 
por inflamação e fibrose do interstício pulmonar. 
❖ Clínica: dispneia, taquipneia, crepitações no final da 
inspiração e eventual cianose, sem sibilos ou outros 
sinais de obstrução de vias aéreas → tem mais 
sinais de estertores crepitantes na ausculta 
(alteração de parênquima). 
❖ Redução da capacidade de difusão, volume 
pulmonar e complacência pulmonar. 
❖ Pode ocorrer hipertensão pulmonar e cor 
pulmonale, em estágios avançados da doença. 
❖ Difícil distinguir etiologia em fases avançadas da 
doença, pulmão assume aspecto semelhante 
independente da causa: cicatrização e destruição 
macroscópica → pulmão em “estágio terminal” ou 
pulmão em “favo de mel” na tomografia. 
- Quando mais cedo na evolução da doença pegar o 
paciente, mais é possível de determinar o que 
causou, podendo alterar o tratamento. Mas no 
estágio final, não faz diferença e geralmente é 
indicado o transplante. 
 
- Pulmão em “favo de mel”. 
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) 
❖ É o protótipo das fibroses. 
❖ Síndrome clínico patológica marcada por fibrose 
intersticial progressiva e insuficiência respiratória. 
- É uma doença que progride e que no final leva a 
insuficiência respiratória por restrição pulmonar. 
❖ Padrão histológico é chamado de pneumonia 
intersticial usual (PIU) – geralmente identificado 
por imagens de TC características. 
- Pode ser encontrado em outras doenças comoasbestose, por exemplo. 
- Diagnóstico diferencial se dá por quadro clínico, 
histologia, alterações laboratoriais. 
❖ Causa desconhecida, parece haver predisposição 
genética a reparos anormais das lesões recorrentes 
do epitélio alveolar (ao asbesto ou a silicose). 
 
9 Aline David – ATM 2025/B 
 
- Fatores ambientais fazem lesão epitelial nos alvéolos 
(influenciados por fatores genéticos e de idade do paciente 
que aumentam a chance de resposta anormal). Essa lesão, 
ocasiona uma resposta imunológica exacerbada fazendo 
com que o paciente tenha maior produção de colágeno e 
maior fibrose. 
❖ Macroscopicamente: superfície pleural com 
aspecto de “pedras de calçamento”, devido à 
retração dos septos interlobulares pela cicatrização 
(perdem a capacidade de expansão e ficam com 
esse aspecto); áreas brancas, borrachosas ou firmes 
de fibrose (lobos inferiores, regiões sub pleurais e 
ao longo do septo interlobular). 
❖ Microscopicamente: fibrose intersticial focal, com 
proliferação de fibroblastos exuberante precoce e 
depósito de colágeno com redução de celularidade 
posteriormente. 
- Tipicamente há lesões precoces e tardias 
coexistindo. 
- Fibrose densa causa destruição da arquitetura 
alveolar e formação de espaços císticos revestidos 
por pneumócitos tipo 2 hiperplásicos ou epitélio 
bronquiolar (fibrose em favo de mel). 
 
- Parede alveolar com muito colágeno, extremamente 
espessada → fibrose. 
- Espaço alveolar também fica preenchido por células 
inflamatórias. 
 
 
 
❖ Quadro clínico insidioso, com dispneia aos esforços 
gradual e progressiva, tosse seca. 
❖ Maioria dos pacientes tem entre55-75 anos na 
apresentação. 
❖ Hipoxemia, cianose e baqueteamento digital 
podem ocorrer tardiamente. 
❖ Progressão da doença varia conforme cada 
paciente. 
- Nunca vai reverter a área fibrosada → nunca vai 
voltar a composição normal. 
❖ Transplante pulmonar é a única terapia definitiva. 
NEOPLASIAS PULMONARES 
CARCINOMAS 
❖ 90-95% dos tumores de pulmão; 5% carcinoides 
brônquicos, 2-5% neoplasias mesenquimais e 
outros. 
❖ Neoplasia de pulmão é a principal causa de morte 
por câncer (homens e mulheres). 
- Muito letal 
❖ Pico de incidência entre 50-60 anos. 
❖ Maioria associada ao tabagismo (80%). 
- Correlação quase linear entre carga tabágica e 
frequência do câncer de pulmão. Quanto maior é a 
carga tabágica, maior é a frequência/incidência de 
CA de pulmão. 
- Entre tabagistas pesados, 11% desenvolvem a 
doença –outros fatores relacionados. 
❖ Entre os tabagistas, é mais prevalente em mulheres 
do que homens. 
❖ Fumantes passivos também tem risco aumentado 
em relação à população não tabagista. 
❖ Outro fator de risco importante é a exposição 
ocupacional a asbesto, arsênico, níquel, gás 
mostarda, cloreto de vinila, radiação ionizante em 
altas doses. 
❖ Fatores genéticos também estão envolvidos 
(mutações carcinogênicas). 
❖ 25% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em 
pacientes não tabagistas (estimativa mundial). 
 
10 Aline David – ATM 2025/B 
- Mais comuns em mulheres, subtipo 
adenocarcinoma. 
- Mutações genéticas associadas (podem ser 
mutações hereditárias). 
❖ Podem causar alterações locais por compressão: 
enfisema focal por obstrução parcial, atelectasia 
por obstrução completa. 
- SVCS por compressão de cava. 
❖ Tumores muito próximos aos brônquios podem 
levar obstrução bronquiolar e fazer atelectasias. Se 
a obstrução for parcial, pode similar uma asma. 
❖ Podem invadir pleura, pericárdio e metastatizar 
para linfonodos e à distância (via linfática e 
hematogênica). Podem invadir as estruturas nobres 
do mediastino: aorta, coração. Como é muito 
vascularizado, favorece a disseminação de células 
neoplásicas via hematogênica à distância → 
metástases. 
- Carcinoma de células escamosas é menos comum 
metastatizar (é mais associado ao tabagismo, mais 
invasivo local → faz mais destruição local, mas não 
dissemina tanto); demais, podem se disseminar 
precocemente (primeira manifestação). 
❖ Sítios mais comuns à distância: adrenal (>50%), 
fígado (30-50%), cérebro (20%), ossos (20%). 
❖ É muito comum que o paciente se apresente com 
os sintomas de metástases, do que do próprio 
tumor do pulmão, pois o tumor de pulmão mesmo 
sendo pequeno já pode ocasionar metástases. 
❖ Quadro clínico geralmente insidioso, com tosse, 
perda de peso, dor torácica, dispneia, hemoptise. 
- Quadro bem parecido com enfisema. 
❖ Classificação é importante para guiar tratamento: 
adenocarcinoma (38%), carcinoma de células 
escamosas (20%), carcinoma de grandes células 
(3%), outros (25%) → tumores “não pequenas 
células” (precisa saber qual é principalmente 
quando a doença é mais avançada, o tratamento é 
mais específico dependendo do tipo de tumor). 
- Carcinoma de pequenas células (14% de todos os 
tumores). A imensa maioria necessita de 
quimioterapia, sendo mais agressivo tanto local 
quanto à distância. 
- 10% têm mais de um subtipo (partes do tumor são 
de pequenas células, parte de adenocarcinoma, 
parte de grandes células → desafio no tratamento 
do tumor). 
- A classificação em pequenas células e não 
pequenas células é essencial para o tratamento. 
❖ Prognóstico depende da classificação e 
disseminação (estadiamento) no momento do 
diagnóstico. 
- O tumor de pequenas células, é disparado o pior 
prognóstico. Sobrevida não disseminado é menos 
de 20% a chance de sobrevida. 
❖ Lesões precursoras: são lesões pré-carcinogênicas 
→ hiperplasia adenomatosa atípica (< ou = 5mm), 
adenocarcinoma in situ (<3cm, células displásicas), 
displasia escamosa e carcinoma in situ, hiperplasia 
de células neuroendócrinas pulmonares idiopática 
difusa. 
- Cada vez mais tem se usado tomografias de 
rastreio em pacientes tabagistas pesados, para 
diagnosticar lesões menores e ter uma maior 
chance de cura. 
- Paciente com nódulo indeterminado na TC → 
biópsia. Dependendo de qual for a lesão, o nódulo 
é tirado, pois pode progredir para um CA através 
das lesões precursoras. 
 
- Hiperplasia células caliciformes no meio do parênquima 
pulmonar. 
❖ Macroscopicamente semelhantes: branco-
acinzentado, endurecido, pontos hemorrágicos e 
de necrose no meio (podem cavitar) 
 
- Não tem com distinguir olhando o pulmão. Tumor de 
células escamosas pode fazer cavitações. O tumor de 
pequenas células como ele é muito agressivo e cresce muito 
rápido é mais fácil de necrosar (vasos não acompanham o 
crescimento). 
ADENOCARCINOMA 
❖ Tumor epitelial maligno invasivo com diferenciação 
glandular ou produção de mucina. 
❖ Maioria expressa fator de transcrição da tireoide 1 
(TTF-1) → relevante para tratamento. 
- Se corar para TTF-1 é muito sugestivo de tumor de 
pulmão → serve para rastrear de onde é a 
metástase → esses marcadores direcionam a 
investigação. 
❖ Mais periféricos 
 
- Proliferação glandular e alvéolos bem preenchidos. 
 
11 Aline David – ATM 2025/B 
 
 
- As células não têm um formato igual → displasias. Septos 
bem aumentados e espaços alveolares muito reduzidos. 
- Hiperplasia de células caliciformes e hiperplasia glandular. 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
❖ Mais central, peri hilar → mais comum de ocorrer 
obstrução de brônquios e atelectasias. 
❖ O epitélio de revestimento irá proliferar. 
❖ Mais comum em homens, tabagistas. 
❖ Pode crescer dentro da luz brônquica, causando 
obstrução e atelectasia quando maior. 
- Pode obstruir pelo crescimento intraluminal ou 
pela compressão extrínseca. 
❖ Microscopicamente: queratinização e pontes 
intercelulares (quando bem diferenciados). 
- Quando esse tumor é bem diferenciado, ele vai ter 
essas características. Isso vai acontecer em todos os 
tumores de células escamosas. 
 
- Acúmulo de queratina. 
 
- Como esses tumores estão associados à inflamação 
crônica, existe uma progressão de lesão celular até chegar 
no tumor em si. 
1- hiperplasia de células caliciformes (sofrem por 
resposta inflamatória). 
2- Hiperplasia de células basais (várias camadas em 
vez de uma). 
1- Metaplasia escamosa2- Displasia escamosa (cada vez mais numerosas e 
com formatos diferentes e aglomeradas). 
3- Carcinoma in situ (tumor localizado, que não invade 
estruturas adjacentes). 
4- Carcinoma invasivo (características de malignidade 
do tumor). 
- Muito difícil identificar nas fases pré-tumor. 
- Por lavado pré-alveolar é possível identificar uma 
lesão precursora em fase inicial de carcinogênese. 
CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS 
❖ Tumores altamente malignos, forte relação com 
tabagismo (99%). 
- Isso não quer dizer que os pacientes tabagistas vão 
ter tumores de pequenas células. 
❖ Pode ser central ou periférico. 
❖ Mais agressivos, metastatizam com facilidade, 
crescimento rápido (necrose é comum). 
❖ Características clínicas sugerem que tenha origem 
em células neuroendócrinas (característica 
relevante para o tratamento); mais 
frequentemente associado a produção hormonal 
ectópica (síndromes paraneoplásicas) → podem 
produzir hormônios e manifestações por conta 
dessa produção. 
❖ Microscopicamente: células pequenas, citoplasma 
escasso, bordas celulares pouco definidas, padrão 
nuclear “sal e pimenta” com cromatina finamente 
granular; células ovais ou fusiformes, numerosas, 
em grupamentos que não são glandulares e nem 
escamosos 
 
- Várias células com núcleos bem pequenos e não definidos 
(meio pontilhado → padrão “sal e pimenta”). A cromatina 
está em grânulos → semi condensada gerando esse aspecto. 
- A seta aponta uma região de necrose. 
CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS 
❖ Tumor epitelial maligno indiferenciado (nem por 
isso é mais agressivo que o tumor de pequenas 
células). 
❖ Microscopia: células com núcleos grandes, 
nucléolos proeminentes e citoplasma moderado. 
❖ É diagnóstico de exclusão, quando não expressa 
marcadores de adenocarcinoma ou de células 
escamosas. 
 
12 Aline David – ATM 2025/B 
❖ Variante: carcinoma neuroendócrino de células 
grandes → núcleo maior que o tumor de pequenas 
células. 
 
TUMORES METASTÁTICOS 
❖ Pulmão é o local mais comum de neoplasias 
metastáticas (carcinomas e sarcomas). 
- Cérebro, pulmão e fígado são sítios muito 
frequentes de metástases. 
❖ Padrão de crescimento variável, geralmente com 
diversos nódulos de diferentes tamanhos à 
apresentação. 
 
- Lesões com vários tamanhos diferentes e localizações 
diversas. 
- Crianças: sarcomas metastatizam muito. 
- Adultos: tumor de mama e tumor de rim. 
❖ Síndromes paraneoplásicas 
- Hormônio antidiurético (ADH) –hiponatremia por 
síndrome de secreção inapropriada de ADH (SIADH) 
→ O pulmão, secreta muito ADH e vai ter uma 
hiponatremia absoluta pelo SIADH. 
- Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) –síndrome 
de Cushing. 
- Paratormônio (PTH) – hipercalcemia. 
- Calcitonina –hipocalcemia. 
❖ Carcinoma de pequenas células são os que mais 
produzem ACTH e ADH; CEC é mais associado a 
hipercalcemia. 
QUESTÕES

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