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Origem e domesticação das 
 espécies domésticas 
 -palavra domesticação é originária do latim domus = casa . 
 Portanto, um animal doméstico pode ser considerado como um animal que convive 
 em casa, sob o domínio do homem? Não necessariamente isso pode ser verdade, 
 pois existem muitos animais, como insetos, pássaros e até mamíferos, que convivem 
 com o homem, mas muitas vezes nos causam prejuízos, como doenças no caso dos 
 ratos. Na verdade, para serem considerados como domésticos esses animais devem 
 estar em perfeita SIMBIOSE com o homem : 
 -ato de tornar domésticos os animais selvagens; 
 “Doméstico é Todo animal que criado e reproduzido pelo homem, perpetua tais 
 condições através de gerações por hereditariedade, oferecendo utilidades e 
 prestando serviços em mansidão ” 
 -Homem proporciona a estes animais cuidados e alimentação e, em troca, recebe 
 utilidades. 
 -Podemos também dizer que uma espécie é doméstica quando o homem conhece 
 profundamente a sua biologia e sobre ela tem domínio, a ponto de poder 
 reproduzi-la e/ou manipulá-la comercial ou cientificamente; 
 -amestramento também não pode ser confundido com a domesticação uma vez que 
 se resume a ensinar (amestrar – obedecer ao mestre) alguma ação a um animal, 
 seja este doméstico ou selvagem, amansado ou bravio; 
 -domesticação foi uma consequência da própria criação dos animais, realizada pelo 
 homem primitivo para satisfazer uma necessidade , seja religiosa, de companhia, de 
 alimentação ou de agasalho. O homem primitivo, agindo mais por instinto do que por 
 experiência (resultado do desenvolvimento da inteligência), estava mais próximo 
 dos animais e lhe foi muito fácil conviver com eles, amansá-los, introduzindo-os na 
 domesticidade. Este processo foi longo e atravessou gerações até estar concluído. 
 As primeiras espécies animais foram domesticadas quando o homem deixou de ser 
 nômade, passando a ter vida sedentária. Segundo alguns estudiosos, esta 
 domesticação iniciou-se por volta do ano 7000 a.C. 
 -O primeiro animal a ser domesticado pelo homem foi o CÃO, no período neolítico, 
 na idade da pedra polida, na região da Dinamarca. Ao contrário do que se imagina, 
 aproximou-se do homem em busca dos restos de comida e foi utilizado pelos nossos 
 ancestrais primeiramente como alimento. Posteriormente o homem percebeu que o 
 cão era um bom caçador, passando a aprender técnicas de caça com ele. Na 
 sequência o cão foi utilizado como pastor e também como companhia. Hoje, além 
 destas funções o cão é utilizado como instrumento de defesa. 
 -Após o cão, a CABRA/BODE foi domesticada na Ásia, devido principalmente à 
 produção de leite que serviria como alimento. 
 -Vieram então o CARNEIRO/OVELHA (Ásia e Europa), os BOVINOS (europeus – 
 Europa, zebuínos – Ásia) e o BÚFALO (Ásia). Este último ainda não é considerado 
 doméstico, mas semi-doméstico, já que retorna muito facilmente ao estado selvagem 
 quando restituído ao seu habitat original. 
 -Ainda no período neolítico (idade da pedra polida – 12 a 4 mil anos aC) o suíno foi 
 domesticado na Ásia e Europa em busca de carne e banha. 
 -Mais tarde, já na idade do bronze os homens da Ásia e da Europa domesticaram o 
 cavalo e no Tibet e Etiópia se tem indícios da domesticação do jumento. Não se tem 
 muita informação sobre a domesticação americana do cavalo. 
 -O coelho foi domesticado bem mais recentemente, na península Ibérica pouco 
 antes do início da Idade Média. Depois disso vieram a galinha, o marreco, o pato, o 
 peru, a carpa... 
 ● MOTIVOS DA DOMESTICAÇÃO 
 -Observaram-se vários motivos para a domesticação dos animais, além do evidente 
 inter-relacionamento, a própria necessidade de sobrevivência do homem , 
 destacando-se: 
 1. Alimentação: necessidade de uso dos animais como alimento, tendo uma 
 reserva principalmente para os períodos de escassez – seca, falta de 
 alimento (o parto de fêmeas em cativeiro foi um avanço, para o uso do leite 
 animal pelo homem). 
 2. Sobrevivência Ambiental: o uso de peles ou pêlos como agasalhos para 
 enfrentar as intempéries climáticas e também como artefatos: sandálias, 
 capas, tapetes e tecidos; 
 3. Aproveitamento da Força Motriz: o uso dos animais no transporte de 
 cargas, tração, montarias; 
 4. Inspiração Religiosa : presença do animal como fonte de motivação para a 
 caça, ritos religiosos etc. 
 ● Surgimento dos primeiros animais domésticos 
 1. Processo pacífico: instinto de sociabilidade, os animais procuram a 
 convivência do homem (alimento e proteção). Ex: cão e suíno; 
 2. Processo violento: violência, força, fome, aprisionamento e castigos 
 corporais. Ex: cavalo (idade dos metais) 
 3. Métodos intermediários: aprisionamento; mais provável é que ambas as 
 teorias estejam corretas, onde em certos casos os animais se deixaram 
 amansar facilmente e em outros tenha havido a necessidade do emprego da 
 força. 
 Ex: bovinos, caprinos, ovinos, zebuínos e as aves; 
 ● Fases históricas da domesticação (Torres, 1990) 
 1. Remota : Fim do Paleolítico Superior (15.000 a.C.) 
 2. Primária: Neolítico. Prosseguiu a domesticação do cão e a domesticação de 
 ovinos, caprinos, zebuínos, asininos, equinos e gato (10.000 a.C.) 
 3. Secundária: final dos tempos históricos: suíno, galináceos, coelho, 
 dromedário, camelo, abelha, lhama e alpaca; 
 4. Atual: domesticação recente: avestruz, capote, peru, animais para estudos 
 científicos. 
 ● Fases para domesticação 
 -fases para considerar um animal domesticado ou domesticar os animais; 
 1. Cativeiro - fase inferior. Animal aprisionado sem o homem obter lucro ou 
 serviço, eventualmente utilizando-o para o abate; aqui o homem ainda não 
 tira nenhum proveito do animal; primeiro passo para tornar os animais 
 domésticos; é tirada a liberdade do animal. Onde o homem mantém o animal 
 preso, porém dele não obtém lucro ou serviço . É o caso dos mamíferos dos 
 parques e jardins zoológicos, viveiros, gaiolas, etc. 
 Ex: animais de parques ou zoológicos. 
 2. Mansidão, domação ou amansamento - ocorre convivência pacífica entre o 
 animal e o homem. Fase muito próxima à domesticidade, podendo prestar 
 serviços; o animal se sujeita ao homem. É a fase de convivência pacífica 
 entre homens e animais, onde os animais já prestam serviços inestimáveis ao 
 homem, embora não sendo domésticos . 
 Ex: o elefante quando aprisionado novo apresenta-se manso na idade adulta; 
 gatos, suínos, galinhas… 
 3. Domesticidade - estado de simbiose entre o animal doméstico e o homem; a 
 espécie (não mais o indivíduo) se submete ao homem ; 
 Ex: cães, caprinos, ovinos, bovinos, suínos, etc. 
 4. Espécies semi-domésticas - Atingem a domesticidade mas com facilidade 
 de voltarem à vida selvagem Ex: coelho, búfalo, capote, faisão. 
 ● Classificação quanto ao grau de domesticidade 
 -GRUPO 1 - Cão, Caprino, Ovino, Taurino, Suíno, Bicho-da-seda, Gato, Galinha, 
 Equino, Asinino, Camelo e Dromedário. 
 -GRUPO 2 - Zebuíno, Marreco, Ganso, Peru, Pombo, Cisne, Pavão, Cobaia e 
 Lhama. 
 -GRUPO 3 - Búfalo, Rena, Capote, Avestruz, Pato, Faisão, Alpaca e Coelho. 
 -GRUPO 4 - Abelha e Carpa 
 ● Atributos dos animais domésticos 
 -domesticidade é uma qualidade hereditária, inata a certas espécies e resultante detrês atributos, inerentes à espécie; 
 -5: 
 1. Sociabilidade - animal nasce com essa conduta de viver em grupo; instinto 
 que faz o animal procurar a vida conjunta . Todas as espécies domésticas 
 vivem em bandos. Em virtude desta sociabilidade estes animais chegaram-se 
 ao homem e deixaram-se amansar; 
 Determinou a aproximação entre o animal / homem. 
 Exceção: gato. 
 2. Mansidão hereditária - É a ausência do instinto selvagem nos filhos dos 
 animais domésticos, que não precisam sofrer nova operação de 
 amansamento; 
 Devem transmitir a característica de domesticidade aos descendentes. A 
 mansidão é o regulador do grau de domesticidade das espécies; 
 3. Fecundidade em cativeiro - garante a perpetuação da espécie no estado 
 doméstico; aumento populacional dos animais domésticos; 
 Exceção: coelhos; 
 4. Funções especializadas - aproveitamento dos produtos e trabalhos; 
 5. Facilidade de adaptação ambiental - Os animais de origem múltipla 
 geralmente apresentam melhor poder de adaptação que aqueles de origem 
 monofilética. 
 ● Modificações nos caracteres morfológicos e fisiológicos 
 -Ao longo do tempo algumas espécies sofreram profundas modificações 
 morfológicas, fisiológicas e psicológicas, ao passo que em outras essas 
 transformações foram pequenas. As causas das modificações foram, provavelmente, 
 a mudança do meio e do regime, através da seleção natural e a seleção artificial 
 exercida pelo homem. 
 - “Quanto mais o animal se afastou do ambiente de origem e quanto mais 
 aperfeiçoados os métodos zootécnicos de exploração maior a diferenciação 
 dos caracteres morfológicos e fisiológicos ” 
 -Acredita-se que essas modificações sejam de natureza endógena ou direta > 
 (mudanças na parte germinal ou hereditária dos animais - por seleção natural, 
 mutação gênica ou cromossômica ou ainda recombinação) - mistura das espécies e 
 raças as causas diretas destas transformações. 
 e a Natureza indireta ou causas indiretas seriam por conta do Clima, ambiente 
 artificial e seleção artificial, meio ambiente e a seleção artificial realizada pelo 
 homem; 
 -Quais seriam essas modificações advindas da domesticação? 
 1. Morfológicas - Atingem a estrutura do organismo dos animais, com 
 consequências sobre suas funções fisiológicas. 
 ex. Qualidade dos pelos é diferente em um animal doméstico e em um animal 
 selvagem 
 2. Fisiológicas - modificações mais notáveis, pelo fato da exploração animal 
 depender de maior intensidade fisiológica. 
 3. Etológicas - Referem-se ao comportamento individual e social dos animais;

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