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Casos Clinicos CP

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1 
CP 
 
 
1. Mulher de 25 anos de idade, agredida fisicamente, que se apresenta no Banco de Socorros, com 
sangramento nasal, dor e inflamação da face, liquorreia (saída de líquido cefalorraquidiano pelas fossas 
nasais) e anosmia (perda do olfacto). Ao exame físico, encontra-se sangramento por ambas as fossas nasais, 
deformidade da pirâmide nasal, edema acentuado, hematoma infraorbitário bilateral e dor à palpação. Ao 
exame rinoscópio (do nariz) pode-se observar a diminuição do lúmen e assimetria das cavidades nasais. 
Solicita-se radiograma simples dos ossos próprios do nariz e radiograma lateral dos seios perinasais, que 
demonstrou fractura dos ossos próprios do nariz. Para aliviar a dor da doente foi administrado um analgésico 
por via endovenosa através da veia mediana cubital. 
 
 
 
2. Doente de 43 anos, com antecedentes de sinusite etmoidal crónica apresenta-se na urgência, com 
assimetria da face, edema periorbitário, desvio ou deslocamento do globo ocular para fora e exoftalmia 
esquerda, com ausência de movimentos do globo ocular, sem afectação dos diâmetros pupilares e com perda 
da visão do campo visual temporal esquerdo. O exame imageológico de frente e de perfil, demonstrou 
opacidade do seio etmoidal, solução de continuidade e compressão da parede orbitária interna (medial). Se 
diagnostica sinusite etmoidal purulenta com abcesso orbitário. O fundo de olho esta edemaciado e 
hemorrágico. Na preparação pré-operatória, foi feita medicação antibiótica endovenosa, utilizando uma veia 
do dorso da mão direita. 
 
 
 
3. Doente de 63 anos, que se apresenta na consulta de oftalmologia por notar diminuição progressiva da 
visão. Confirma-se mediante exame do campo visual, a perda da visão nos campos temporais de ambos olhos 
(hemi-anópsia bitemporal). O radiograma simples do crânio (lateral) demonstrou alargamento da fossa 
pituitária com declínio do soalho da mesma. Ao exame físico, observa-se ptose palpebral, midríase, 
oftalmoplegia. Hipertensão endocraneana. O doente sofre também de alteração do apetite, da 
termorregulação e diabetes insípida. Confirma-se o diagnóstico do tumor hipofisário. 
 
 
 
4. Criança de 7 anos, com antecedentes de otorreia purulenta esquerda há aproximadamente 1 ano, que 
se apresenta no Banco de Socorros, por febre de 39 oC, dor de cabeça e dor na região retroauricular. 
Apresentava-se bastante prostrada e observava-se uma tumefacção dolorosa na região retroauricular 
esquerda, com apagamento do sulco retroauricular, cuja dor se exacerba ao pressionar a ponta da mastóide, 
compatível com uma otomastóidite, uma paralisia do nervo facial à esquerda, e ausência do sentido do gosto 
do mesmo lado. À otoscopia, o canal auditivo externo esquerdo apresentava-se cheio de pus, com 
abaulamento da parede póstero-superior (do mesmo) e perfuração da membrana do tímpano. Num 
radiograma simples da mastóide esquerda observa-se opacidade das células mastóideas e destruição óssea. 
Faz-se medicação endovenosa antibiótica e anti-inflamatória no início da veia cefálica esquerda. 
 
 
 
5. Doente de 50 anos, masculino, que se apresenta na consulta de otorrinolaringologia, queixando-se de 
diminuição progressiva da audição no ouvido esquerdo, zumbidos e desequilíbrio. O exame de otoscopia 
apresentou-se normal. Ao exame físico, apresenta ataxia, desequilíbrio e nistagmo. O exame audiométrico 
indica hipoacusia neurosensorial esquerda. Observa-se ainda, paralisia dos músculos faciais da hemi-face 
esquerda. A tomografia computadorizada (TC) revela presença de massa anormal no ângulo ponto-
cerebeloso, comprimindo o tronco encefálico. O exame audiométrico demonstra hipoacusia neurosensorial 
unilateral com predomínio nas frequências agudas. 
 
 2 
6. Doente com traumatismo crânio-encefálico com otorragia no ouvido direito. O líquido saído do ouvido foi 
clareando progressivamente, mas persistiu a otoliquorreia (saída de líquido cefalorraquiano através do 
ouvido) até ao momento da observação. Ao exame físico, observou-se: sinais de traumatismo no couro 
cabeludo, na região mastoideia e retroauricular direita e paralisia dos músculos faciais da hemiface direita. 
Otoscopia – Ouvido Direito: Laceração timpânica com saída de líquido claro através da referida lesão, 
radiograma simples do crânio e tomografia computadorizada (TC): Fractura longitudinal do rochedo. 
 
 
 
7. Doente com traumatismo craneoencefálico na região occipital, com um instrumento contundente. Queixa-
se de surdez do ouvido esquerdo, zumbidos e vertigens sempre que fizer movimentos da cabeça. Exame 
Físico: Ferida na região occipital. Paralisia de toda a hemiface esquerda. A otoscopia revelou o canal auditivo 
externo sem alterações. A audiometria revelou hipoacusia neurosensorial esquerda. O radiograma simples do 
crânio e a tomografia computadorizada (TAC): Linha de fractura iniciada na Fossa Cerebral Posterior, perto 
do buraco occipital que se estende transversalmente através da pirâmide petrosa até à FCM. Diagnóstico: 
Lesão a nível do osso temporal (Penhasco). Fractura transversal ou intralabiríntica. 
 
 
 
8. Um doente, vítima de agressão física, com múltiplos traumatismos sobre a face, refere dor no lado 
esquerdo da região mandibular e dificuldade para abrir a boca. Exame Físico: Inflamação, equimoses e 
escoriações na face, tumefacção e deformidade do lado esquerdo da mandíbula, com desnível mandibular e 
limitação da abertura da boca. O radiograma simples da mandíbula demonstra linha de fractura no corpo da 
mandíbula próximo do ângulo, no lado esquerdo. Se indicou analgésico e anti-inflamatório por via oral, para 
eliminar a dor. 
 
 
 
9. Doente de 33 anos, queixando-se de inflamação intermitente na região submandibular direita, 
acompanhada de dor espontânea e à palpação, geralmente em relação com estímulos produtores de saliva, 
como os alimentos e substâncias ácidas. O doente refere sensação de secura da boca (menos saliva). Exame 
Físico: ligeira tumefacção na região submandibular direita. A palpação bimanual do soalho da boca encontrou-
se uma massa dura de contornos arredondados antes da carúncula sublingual. A Sialografia (radiograma da 
glândula com contraste) demonstra dilatação proximal do canal da glândula submandibular. A tomografia 
computadorizada (TAC) permitiu a observação dum cálculo, na porção distal deste canal. Diagnóstico: 
sialolitíase – cálculo no canal excretor da glândula com obstrução parcial. Indicou-se anti-inflamatórios e 
antibióticos por via oral. 
 
 
 
10. Doente de 65 anos, que nos últimos 2 meses, apresenta uma tumefacção à frente do tragus com 
extensão até a porção inferior do lobo da orelha direita. Refere dor local e que há 3 dias notou paralisia facial 
do mesmo lado da lesão e dificuldade na abertura e encerramento da boca. Exame Físico: Apresenta uma 
tumoração de consistência dura, de 5 cm de diâmetro, fixa aos planos superficiais e profundos, que eleva o 
lóbulo da orelha direita. Apresenta adenopatias cervicais homolaterais jugulo-digástricas direitas. Comprovou-
se paralisia de toda a hemiface direita. O radiograma simples e a tomografia computadorizada (TAC) 
demonstraram uma massa tumoral que invade a loca parotidea e a fossa pterigomaxilar. Diagnóstico: Tumor 
da parótida. 
 
 
 
11. Mulher de 33 anos, que há aproximadamente 1 ano, apresenta aumento de volume progressivo, na 
região anterior do pescoço não doloroso, emagrecimento, disfonia, disfagia e tremor fino das mãos. Exame 
Físico: Aumento de volume difuso e não doloroso, na região ântero-inferior do pescoço, que acompanha os 
movimentos de deglutição. Exoftalmia bilateral ligeira. Tremor fino das mãos. O radiograma simples e a 
tomografia computadorizada (TAC): Aumento de volume da glândula tiróide. Foi medicado com fármacos 
reguladores da função tiroideia por via oral. 
 
 3 
12. Doente de 28 anos, que vai à consulta por apresentar obstrução nasal, hipoacusia esquerda, dificuldade 
na deglutição e disfonia. Exame Físico: diminuição dasensibilidade faríngea. Paralisia esquerda do véu do 
palato. Desvio da língua para a esquerda. Laringoscopia indirecta: paralisia da corda vocal esquerda em 
abdução. Rinoscopia posterior: Massa tumoral na parede postero-superior da nasofaringe. O radiograma 
lateral e tomografia computadorizada (TAC) comprovaram massa tumoral na nasofaringe. Audiometria – 
Hipoacusia de transmissão, esquerda. Diagnóstico de tumor maligno da nasofaringe. 
 
 
 
 
13. Doente de 35 anos, que apresenta uma tumoração indolor, de crescimento lento na região lateral direita 
do pescoço, que se tem acompanhado de tosse, náusea e disfonia. Exame Físico: Tumoração de 2 cm de 
diâmetro, consistência firme, pulsátil e não dolorosa, na região lateral direita do pescoço, ao nível do osso 
hioide e por diante do esternoclidomastóideo, que não adere aos planos superficiais, com mobilidade lateral 
mas não no sentido vertical. Apresenta enoftalmia e miosis. Os movimentos oculares são normais. A 
arteriografia carotídea mostrou dilatação aneurismática ao nível da bifurcação carotídea, igual que a 
tomografia computadorizada (TAC) contrastada. Diagnóstico : Aneurismo da artéria carótida interna 
(malformação aneurismática da bifurcação carotídea). Se indica tratamento com fármacos antitússicos e 
antinauseosos por via oral. 
 
 
 
 
14. Mulher de 52 anos, que debuta com um quadro brusco de cefaleia, dor ocular e periorbitário esquerdo, 
intensos. Nas 48 horas seguintes, desenvolve ptose palpebral esquerda brusca, preservando a agudeza visual 
e persistindo a dor. Ao exame físico encontra-se midríase arreactiva no olho esquerdo, ptose palpebral 
esquerda com imobilidade ocular do mesmo lado. A tomografia computadorizada (TC) com contraste 
evidenciou uma massa hiperdensa bem delimitada no seio cavernoso esquerdo, com áreas hipodensas no seu 
interior. Tamanho da massa: 1,8x2 cm. A carótida intracavernosa se identifica com a luz adelgaçada e 
rodeando parte da lesão descrita. A arteriografia da carótida esquerda demonstrou recheio parcial ao nível 
intracavernoso, com zonas de trombose no seu interior e adelgaçamento da luz vascular. Diagnóstico: 
Aneurisma da carótida interna no seio cavernoso. 
 
 
 
 
15. Doente de 33 anos, vítima de acidente de viação, com traumatismo facial importante. Ao exame físico 
encontrou-se hematoma a nível das pálpebras, olho esquerdo mais baixo e afundado que o contralateral 
(enoftálmo e ptose do globo ocular), diplopia e limitação do movimento ocular na mirada para cima. O doente 
apresenta crepitação (enfisema subcutâneo) na região infraorbitária, com diminuição da sensibilidade na 
mesma região. O radiograma e a tomografia axial computadorizada (TAC) demonstraram uma linha de 
fractura a nível do soalho da órbita esquerda. Diagnóstico: Fractura do soalho da órbita. Se indica tratamento 
analgésico e anti-inflamatório por via intramuscular. 
 
 
 
 
16. Um jovem sofreu um corte por arma branca, na região lateral da face que lhe provocou paralisia facial 
imediata, secura da boca (falta de saliva) segundo se queixou. O exame físico demonstrou tumefacção 
acentuada da região parotídea direita, com saída de líquido seroso da ferida e desvio da comissura labial para 
a esquerda, incapacidade de fechar completamente o olho direito. O radiograma e a tomografia axial 
computadorizada (TAC) demonstraram fractura do ramo ascendente da mandíbula direita. Foi indicada 
antibioterapia, analgésicos e anti-inflamatórios por via endovenosa, utilizando a veia do dorso da mão.

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