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WORKSHOP DE CONSCIENTIZAÇÃO NÃO DEIXE RASTRO EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ATIVIDADES AO AR LIVRE

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ISSN 1678-0701
Volume XV, Número 59
Março-Maio/2017.
Números 
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Apresentação Normas de Publicação Artigos Notícias Dicas e Curiosidades Reflexão
Para sensibilizar Dinâmicas e recursos pedagógicos Entrevistas Culinária Arte e
ambiente Divulgação de Eventos O que fazer para melhorar o meio ambiente Sugestões
bibliográficas Educação Plantas medicinais Práticas de Educação Ambiental Educação e
temas emergentes Ações e projetos inspiradores Relatos de Experiências
Relatos de Experiências
No. 59 - 11/03/2017
WORKSHOP DE CONSCIENTIZAÇÃO NÃO DEIXE RASTRO:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ATIVIDADES AO AR LIVRE
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2696
WORKSHOP DE CONSCIENTIZAÇÃO NÃO DEIXE RASTRO: EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM ATIVIDADES AO AR LIVRE
Rodrigo Cavasini
Graduação em Educação Física; especialização em Metodologias do Ensino de
Educação Ambiental e em Educação Ambiental; mestrado e doutorado em
Ciências do Movimento Humano/UFRGS. Professor da PUCRS. Email:
rcavasini@yahoo.com.br
Rafael Falcão Breyer
Graduação em Educação Física; aluno de mestrado do Programa de Pós-
Graduação em Ciências do Movimento Humano/UFRGS. Email:
rfbreyer@gmail.com
RESUMO
O Workshop de Conscientização Não Deixe Rastro é uma proposta de
Educação Ambiental focada em práticas de mínimo impacto ambiental para
atividades ao ar livre. Este trabalho relata a experiência da realização de
Workshops de Conscientização Não Deixe Rastro em cursos de Educação
Física de duas universidades localizadas no município de Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. Durante os doze semestres de realização das atividades
educacionais, as avaliações apontaram para os seguintes resultados:
desenvolvimento de competências ambientalmente relevantes; ampliação da
percepção de relevância e do interesse acadêmico e profissional pelas áreas da
Educação Ambiental e das atividades ao ar livre; valorização dos espaços ao ar
livre; e a transferência de atitudes e comportamentos.
Palavras-chave: Educação ao Ar Livre; Práticas de Mínimo Impacto; Educação
Experiencial
ABSTRACT
The Leave no Trace Awareness Workshop is an approach of Environmental
Education focused on practices of minimum environmental impact for outdoor
activities. This paper reports the experience of Leave no Trace Awareness
Workshops carried out in Physical Education courses of two universities located
2.1K people like this. Sign Up to see what your friends like.Like
WORKSHOP DE CONSCIENTIZAÇÃO NÃO DEIXE RA... http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2696
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in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. During the twelve semesters of
educational activities, the evaluations pointed to the following results:
development of environmental competencies; increasing the perception of
relevance and the interest for the areas of Environmental Education and outdoor
activities; valuing the outdoor spaces; and the transfer of attitudes and behaviors.
Keywords: Outdoor Education; Practices of Minimal Impact; Experiential Learning
Introdução
Durante as últimas décadas as atividades ao ar livre têm se expandido e o
número de praticantes e interessados por essas atividades se tornaram
expressivos. É facilmente percebida a presença de indivíduos praticando
trekking, ciclismo, slackline, canoagem, surfe e demais atividades ao ar livre em
locais próximos ou não de centros urbanos, em que figuram parques, praias,
lagos, mares, morros e rios. Essa situação ocorre em vários países e pode ser
conferida em materiais produzidos nos últimos anos: no Brasil o Ministério do
Esporte lançou em 2015 o Diagnóstico do Esporte (MINISTÉRIO DO ESPORTE,
2015); na Nova Zelândia a instituição Sport New Zealand publicou em 2015 o
relatório Sport and Active Recreation in the Lives of New Zealand Adults 2013/14
Active: New Zealand Survey Results (SPORT NEW ZEALAND, 2015); nos
Estados Unidos a instituição The Outdoor Foundation produziu dezenas de
pesquisas desde o início dos anos 2000 (THE OUTDOOR FOUNDATION, 2016).
Diversas motivações e potencialidades figuram entre as razões da
expansão das atividades ao ar livre e do número de praticantes e interessados.
Em relação às motivações o trabalho de Manning (2011) aponta para as
seguintes: aprendizagem em várias áreas do conhecimento; ganho de
autoimagem; ampliação do reconhecimento social; desfrutar do contato com a
natureza; encontrar e conviver com outros indivíduos que partilham valores;
oportunidades para ensinar e liderar outros indivíduos; união familiar;
introspecção; autonomia que pode ser exemplificada pela manutenção do
controle em situações inusitadas.
As potencialidades ou resultados positivos que podem ser obtidos pela
prática de atividades ao ar livre perfazem quatro grupos, os quais são
apresentados de maneira simplificada no Quadro 1:
Potencialidades das Atividades ao Ar Livre
Quadro 1: Elaborado pelos autores com base em Manning (2011).
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A prática das atividades ao ar livre, que são características da sociedade
contemporânea, pode gerar impactos ambientais, em especial, quando
desconsiderados aspectos éticos. Nesse sentido Marion (2014), Tilton (2003),
Macgiviney (2003) e Harmon (1997) enfatizam que os impactos ambientais
produzidos pela realização de atividades ao ar livre podem ser evitados ou
minimizados, por meio da utilização de práticas de mínimo impacto ambiental,
como os Princípios de Não Deixe Rastro.
Os Princípios de Não Deixe Rastro são o foco de atividades de Educação
Ambiental ao ar livre que objetivam minimizar ou evitar impactos ambientais
gerados por atividades ao ar livre, como o trekking, o mountain bike, a
canoagem, o slackline, o geocaching, a observação da natureza e os jogos de
sensibilização (CAVASINI; BREYER, 2015a, 2015b).
Este trabalho relata as experiências de Workshops de Conscientização
Não Deixe Rastro nos cursos de Educação Física da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). O texto está organizado em três partes: primeiramente
são tratados aspectos relacionados à Educação Ambiental ao ar livre e aos
Princípios de Não Deixe Rastro; a segunda parte se volta para as experiências
de Educação Ambiental focadas em Workshops de Conscientização Não Deixe
Rastro realizadas nas duas universidades; e finalmente são apresentadas
algumas considerações e perspectivas.
Os Princípios de Não Deixe Rastro
O número de interessados e de praticantes de atividades ao ar livre são
expressivos e estão em expansão em inúmeros espaços. Em paralelo a
benefícios relacionados às potencialidades das atividades ao ar livre, resultados
negativos podem ser ocasionados aos praticantes, à sociedade e ao meio
ambiente. Isso pode ser exemplificado por situações percebidas em locais de
prática de trekking e de mountain bike, como o surgimento de trilhas em paralelo
às previamente estabelecidas e a presença de resíduos deixados em locais
inapropriados. Entretanto cabe salientar que os impactos ambientais gerados
pela prática de atividades ao ar livre vão além da multiplicação de trilhas ou
questões relacionadas aos resíduos, também podendo afetar vegetação,
recursos hídricos, vida silvestre (LNT, 2016; MOORE; DRIVER, 2005, LEUNG;
MARION, 2000), seres humanos (LNT, 2016; MOORE; DRIVER, 2005),
qualidade do ar (MOORE; DRIVER, 2005) e objetos e locais de valor histórico e
cultural (LNT, 2016).
À medida que os impactos ambientais causados pela prática de atividades
ao ar livre foram se ampliando, esforços estruturados começaram a ser
promovidospor instituições públicas e privadas na América do Norte. No final da
década de 1960 o U.S. Forest Service (Serviço Florestal dos Estados Unidos)
começou a empregar medidas regulatórias e a desenvolver programas
educacionais com o intuito de minimizar os impactos gerados pela prática de
atividades ao ar livre (MARION, 2014).
Na década de 1970 ampliou-se a percepção de que as propostas
unicamente regulatórias para a minimização de impactos ambientais gerados
pelas atividades ao ar livre eram pouco efetivas, devido a vários aspectos:
regulamentos tendem a antagonizar o público, em vez de conquistar o seu
apoio; a maioria dos impactos é gerada pela falta de competências sobre
práticas de mínimo impacto ambiental e não por atos intencionais; a fiscalização
do cumprimento dos regulamentos em áreas ao ar livre é difícil, devido às
dimensões dos locais utilizados. Dessa forma os programas educacionais
começaram a ser mais utilizados, com o intuito de promover a conscientização
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sobre os impactos causados pelas atividades ao ar livre e de estimular a busca
pelo desenvolvimento de competências de mínimo impacto. Assim indo ao
encontro do defendido por um ex-diretor do U.S. Forest Service ao afirmar em
1985 que a gestão de áreas ao ar livre deveria ser centrada 90% em educação e
apenas 10% em iniciativas regulatórias (MARION, 2014; VAGIAS, 2009;
MARION; REID, 2001).
Foi em meados da década de 1980 que o U.S. Forest Service
desenvolveu um programa de Educação Ambiental intitulado No-Trace (Sem
Traços). Esse programa enfatizava a relevância de aspectos éticos e de
abordagens sustentáveis para a promoção de atividades ao ar livre (LNT, 2016).
No início da década de 1990, o U.S. Forest Service em conjunto com a National
Outdoor Leadership School (Escola Nacional de Liderança ao Ar Livre) e outras
instituições iniciaram o desenvolvimento de uma proposta de Educação
Ambiental ao ar livre com base científica e voltada para o desenvolvimento de
práticas de mínimo impacto ambiental para atividades ao ar livre. Em 1993 foi
criada uma organização independente, sem fins lucrativos e chamada Leave No
Trace Inc. (Não Deixe Rastro), a qual atualmente é intitulada de The Leave no
Trace Center for Outdoor Ethics (LNT, 2016; MARION; REID, 2001).
O The Leave no Trace Center for Outdoor Ethics (Centro de Ética em
Atividades ao Ar Livre Não Deixe Rastro) busca promover e inspirar a sociedade
por meio de atividades ao ar livre. Possui a missão de conservar as áreas ao ar
livre através da educação e inspirar as pessoas a apreciá-las de forma
responsável. Anualmente milhões de pessoas participam de atividades de
Educação Ambiental ao ar livre centradas nos Princípios de Não Deixe Rastro,
as quais buscam contribuir para o desenvolvimento de competências e orientar
os praticantes de atividades ao ar livre (LNT, 2016).
Os Princípios de Não Deixe Rastro são fundamentados em estudos
realizados pela instituição proponente em conjunto com outros produzidos por
pesquisadores das áreas das Dimensões Humanas de Recursos Naturais e da
Ecologia da Recreação. Nesse sentido a área de estudo das Dimensões
Humanas dos Recursos Naturais busca a interpretação de atitudes e
comportamentos dos seres humanos em relação a percepções e a interações
com os ecossistemas (LNT, 2016). Já a área da Ecologia da Recreação foca na
investigação de impactos ambientais que podem ser gerados por atividades ao
ar livre, desde a década de 1940 (MARION, 2006).
O trabalho de Vagias (2009) destaca que os Princípios de Não Deixe
Rastro integram as propostas de Educação Ambiental mais utilizadas para a
minimização de impactos ambientais gerados por atividades ao ar livre. Esses
princípios são desenvolvidos em face de diversas demandas e podem ser
organizados nos quatro blocos que seguem:
· De acordo com questões específicas de determinadas atividades ao ar livre,
como os princípios relacionados à pesca, geocaching, canionismo, escalada
em rocha e mountain bike;
· De acordo com demandas específicas de determinado período do ano, em
que se destacam os princípios para o período de inverno;
· De acordo com características específicas de determinada população, em
que podem ser citados os princípios para crianças e adolescentes;
· De acordo com demandas específicas dos ambientes de prática das
atividades ao ar livre, em que podem ser destacados: Internacionais que
possuem caráter generalista; América do Norte que são voltados para essa
região do continente americano; Locais de Relevante Herança Cultural,
como sítios arqueológicos; e Frontcountry que são os locais de acesso
facilitado e com grande visitação (LNT, 2016). 
Os Princípios de Não Deixe Rastro foram elaborados para atender as
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demandas que existiam em ambientes ao ar livre distantes de áreas urbanas.
Com o passar dos anos, foi percebida a necessidade de focar em ambientes de
mais fácil acesso, próximos às cidades e com grande número de praticantes de
atividades ao ar livre (MARION; REID, 2001; MARION, 2014). Os Princípios
voltados para locais de fácil acesso se relacionam com espaços de parques,
praças, florestas, trilhas em áreas urbanas, áreas estruturadas para
acampamento, piquenique e grandes eventos, ou seja, se voltam para os
espaços em que mais de 80% das atividades ao ar livre são realizadas
(MARION, 2014).
Diversos trabalhos discutem os Princípios de Não Deixe Rastro, como os
seguintes: Cavasini (2016), Cavasini e Breyer (2015a; 2015b), Maryon (2014),
Cavasini, Petersen e Petkowicz (2013), Hutson (2012), Tilton (2003), McGivney
(2003), Hampton e Cole (2003), Harvey (1999) e Harmon (1997). Os princípios
para locais de fácil acesso podem ser descritos da seguinte maneira:
-Conhecer antes de ir: valorização do planejamento de qualquer atividade ao ar
livre. Sugere-se fortemente a promoção de um amplo levantamento de
informações (ex.: livros, artigos, internet, outros professores, órgãos públicos,
etc.), em relação aos espaços que serão empregados para o desenvolvimento
das atividades (ex.: condições locais, restrições e proibições, dias e horários de
funcionamento, previsão meteorológica, etc.), às características da atividade
(ex.: jogos, esportes, piqueniques, passeios etc.) e ao grupo envolvido (ex.:
competências da equipe de trabalho, faixa etária dos alunos, número de
participantes e de professores, etc.). Também enfatiza a necessidade de
considerar os equipamentos que serão empregados em cada atividade, os quais
devem atender aos objetivos estabelecidos.
-Permanecer nas trilhas e acampar em locais permitidos: a importância da
utilização de locais adequados e previamente determinados ou estabelecidos
para a realização de atividades ao ar livre. Esse princípio possui grande relação
com passeios orientados, trilhas ecológicas, piqueniques, atividades de
observação da natureza, jogos, esportes, acampamentos, entre outros.
-Tratar dos resíduos produzidos e recolher os dejetos de animais de estimação:
organizar as atividades de modo a empregar, sempre que possível, os sanitários
existentes. Trazer de volta e encaminhar adequadamente tudo que for levado à
natureza durante a prática de atividades ao ar livre, como cascas de frutas,
embalagens de comida, latas e garrafas. Recolher os dejetos dos animais de
estimação, salientando a responsabilidade de todos em relação aos resíduos
produzidos. 
-Deixar os locais como foram encontrados: não alterar os locais empregados
para as atividades, prevenindo danos permanentes à vegetação, ao solo e aosobjetos de valor histórico e/ou cultural, dessa forma, também permitindo a
satisfação e o senso de descoberta de outros indivíduos.
-Ser cuidadoso com as fogueiras: somente acender fogueiras nos locais em que
for permitido. Utilizar somente as áreas já destinadas para fogueiras, mantendo
o fogo reduzido, de modo a reduzir impactos ao solo e reduzir outros riscos.
Antes de abandonar o local, queimar toda a madeira até que vire cinza,
certificando-se de que o fogo esteja apagado e as cinzas não estejam quentes.
Preferir utilizar fogareiros para cozinhar ao invés de fogueiras, pois os fogareiros
facilitam o processo de cozimento de alimentos, geram impactos inferiores se
comparados às fogueiras e reduzem a exposição a riscos.
-Permitir que os animais silvestres se mantenham silvestres: relevância de
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promover as atividades ao ar livre de modo que professores, estagiários, alunos
e demais participantes não alimentem e se mantenham distantes de animais
silvestres. Salienta-se que esse princípio se relaciona diretamente com a gestão
de riscos das atividades ao ar livre.
-Compartilhar as trilhas e cuidar dos animais de estimação: considerar e
respeitar outros indivíduos presentes nos mesmos locais e horários empregados
para a realização das atividades propostas, pois as pessoas possuem diferentes
formas de apreciar as atividades ao ar livre e barulhos desnecessários ou
algazarras podem não ser bem aceitos nessas ocasiões. Caso seja permitida a
presença de animais de estimação nos locais de prática de atividades ao ar livre,
eles devem ser mantidos sob controle e seus dejetos devem ser recolhidos.
Desde 2004 o The Leave no Trace Center for Outdoor Ethics desenvolve
um sistema de treinamento educacional abrangente composto por três níveis, os
quais englobam cursos de caráter prático e/ou teórico. O primeiro nível, intitulado
Educador Máster Não Deixe Rastro, foi projetado para os indivíduos já
envolvidos com atividades ao ar livre e, em especial, atividades de Educação
Ambiental focadas nos Princípios de Não Deixe Rastro. Essa proposta já formou
mais de seis mil educadores. O segundo nível é o Curso Trainer Não Deixe
Rastro, que é uma versão abreviada do curso Educador Máster, no qual os
participantes recebem treinamento introdutório sobre os Princípios de Não Deixe
Rastro e da área da ética em atividades ao ar livre, tendo a participação de mais
de 32 mil educadores. O terceiro nível de formação se volta para o Workshop de
Conscientização Não Deixe Rastro, que é a proposta mais realizada e já
contabiliza a participação de milhões de indivíduos. Essa proposta é voltada
para a população em geral e busca o desenvolvimento de competências básicas
para minimizar impactos ambientais em atividades ao ar livre, ao mesmo tempo
em que aproxima os indivíduos da área da ética em atividades ao ar livre (LNT,
2016). 
As Experiências de Educação Ambiental em Atividades ao Ar Livre
O Workshop de Conscientização Não Deixe Rastro é desenvolvido na
disciplina Esporte na Natureza no curso de Educação Física da PUCRS, desde
2011. Essa disciplina possui carga horária de 32 horas/aula, estruturadas em
encontros de duas, quatro e seis horas/aula. Já no curso de Educação Física da
UFRGS as experiências foram realizadas na disciplina Tópicos Especiais em
Esporte 3 - Atividades Esportivas e Educacionais na Natureza, oferecida entre
2013 e 2014. Essa disciplina possui carga horária de 64 horas/aula, organizadas
em encontros de dois, quatro e oito horas/aula.
Ambas as disciplinas possuem caráter teórico-prático e objetivam
desenvolver conhecimento relacionado aos esportes e atividades ao ar livre, à
Educação Ambiental ao ar livre, à gestão de riscos, à ética em atividades ao ar
livre, bem como atividades experienciais. Cabe salientar que as atividades
experienciais se relacionam com a aprendizagem e educação experienciais. A
aprendizagem experiencial é uma forma de aprendizado autêntica, em primeira
mão, baseada nos sentidos (BEHRENDT; FRANKLIN, 2014) e que compreende:
“o processo de aprendizagem oriundo diretamente de experiências vivenciadas
pelos alunos” (ITIN, 1999). Já a educação experiencial pode ser conceituada
como uma metodologia em que educadores, premeditadamente, levam os
alunos a experiências e a reflexões com o intuito de desenvolver conhecimento,
habilidades, valores e capacidades relevantes para a atuação e contribuição em
suas comunidades (ASSOCIATION FOR EXPERIENTIAL EDUCATION, 2016;
1994).
 O grupo de participantes foi formado por professores universitários,
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alunos e convidados. Os docentes que atuaram nas disciplinas são graduados
em Educação Física, especialistas em Educação Ambiental, alunos do
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da UFRGS e
possuem expertise nas áreas de esportes e atividades ao ar livre, Educação
Ambiental, gestão riscos e educação ao ar livre. Os alunos eram oriundos de
cursos de graduação e pós-graduação em Educação Física, Pedagogia,
Nutrição, Geografia, Administração de Empresas, Engenharias, Biologia,
Química, entre outros. Também integraram o grupo, professores convidados
que colaboram com seus expertises em áreas de interesse das disciplinas.
Durante os doze semestres de realização dos Workshops de Conscientização
Não Deixe Rastro, o quantitativo de participantes superou 800 indivíduos.
 Os Workshops foram realizados durante saídas de campo com duração
de seis horas/aula, que ocorreram em áreas das unidades de conservação
Parque Natural Morro do Osso e Reserva da Vida Silvestre Morro Santana.
Essas unidades de conservação estão situadas na cadeia de morros graníticos
de Porto Alegre/RS e são espaços diferenciados para a promoção de atividades
de Educação Ambiental ao ar livre, em face de diversos fatores, como os
seguintes: existência de áreas para a realização de atividades ao ar livre, como
trekking, mountain bike, Educação Ambiental, piquenique e observação da
natureza; interesse e envolvimento históricos da população para a conservação
e valorização dessas áreas; existência de locais de considerável beleza cênica
e natural; observação facilitada de impactos ambientais, inclusive causados por
praticantes de atividades ao ar livre; conveniência e relevância para a
problematização e emprego dos Princípios de Não Deixe Rastro. A Figura 1
ressalta aspectos complementares dos locais visitados.
Locais de realização do Workshop de Conscientização Não Deixe Rastro
Figura 1: Elaborada pelos autores.
A Figura 2 apresenta aspectos descritivos do Workshop de
Conscientização Não Deixe Rastro que foram organizadas em três momentos:
anteriormente, durante e posteriormente às saídas de campo.
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Aspectos do Workshop de Conscientização Não Deixe Rastro
Figura 2: Elaborada pelos autores.
O processo avaliativo do Workshop de Conscientização Não Deixe Rastro
ocorreu de duas maneiras: promoção de discussões dos temas tratados nos
semestres; e por meio de material avaliativo específico.
 As discussões foram realizadas em apresentações de seminários em
sala de aula e em momentos de relevância educacional, durante as atividades
experienciais e saídas de campo. Desse modo foram ampliadas as
oportunidades para o desenvolvimento de aspectos relacionados à ética em
atividades ao ar livre, aos Princípios de Não Deixe Rastro e à Educação
Ambiental, ao mesmo tempo em que foi almejada uma melhor compreensão dos
resultados produzidos e, principalmente, dos processos educacionaisrealizados.
O material avaliativo específico do Workshop de Conscientização Não
Deixe Rastro tinha o formato de um folder com informações simplificadas sobre
os Princípios, além de campos destinados à realização de anotações. Ele foi
disponibilizado de maneira impressa e digital nos Workshops, permitindo que os
participantes realizassem suas anotações durante as atividades experienciais e
em momentos posteriores. A Figura 3 apresenta uma versão simplificada desse
material avaliativo.
Versão simplificada do material de avaliação
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Figura 3: Elaborada pelos autores.
As informações levantadas através do processo avaliativo dos Workshops
de Conscientização Não Deixe Rastro foram organizadas em cinco aspectos:
desenvolvimento de competências; ampliação da percepção de relevância e do
interesse acadêmico; promoção de intervenções pedagógicas de Educação
Ambiental; valorização de espaços ao ar livre; e a transferência de atitudes e
comportamentos.
O primeiro aspecto levantado foi o desenvolvimento de competências
relevantes para a manutenção e melhoria da qualidade do meio ambiente. Os
Princípios de Não Deixe Rastro foram amplamente utilizados nas saídas de
campo, em especial, os que tratam do planejamento das atividades, da utilização
dos espaços adequados para as práticas, da responsabilização sobre resíduos
produzidos, da manutenção da qualidade dos locais visitados e da consideração
aos demais indivíduos.
O segundo aspecto foi a ampliação da percepção de relevância e do
interesse acadêmico e profissional pelas áreas da Educação Ambiental e das
atividades ao ar livre. Isso pode ser exemplificado pelo envolvimento dos
participantes em iniciativas relacionadas ao trekking, à Educação Ambiental, ao
mountain bike, à canoagem e ao kitesurfe, bem como pela produção e
apresentação de trabalhos científicos em eventos. Nesse sentido o trabalho
produzido por Cavasini, Fonseca e Guerra (2015), que tratou de um Workshop
de Conscientização Não Deixe Rastro, recebeu premiação de destaque em
apresentação realizada por Roberto Ely Fonseca durante evento relacionado ao
tema Meio Ambiente.
O terceiro aspecto foi a promoção de intervenções pedagógicas de
Educação Ambiental ao ar livre focadas nos Princípios de Não Deixe Rastro
pelos estudantes. Relatos apontaram para a realização de propostas
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educacionais em centros de atividades físicas, em instituições formais de ensino,
em projetos esportivos educacionais, em atividades de turismo realizadas na
natureza e em centros de atividades ao ar livre.
O quarto aspecto foi a valorização dos espaços ao ar livre utilizados para
o desenvolvimento das atividades educacionais e experienciais, como as áreas
visitadas nas unidades de conservação do Parque Natural Morro do Osso e da
Reserva da Vida Silvestre Morro Santana. Esse aspecto já havia sido tratado em
trabalho anterior de Cavasini e Breyer (2015a) e demonstrou continuar presente.
 O quinto aspecto foi a transferência de atitudes e comportamentos
desenvolvidos nas atividades ao ar livre para o cotidiano dos participantes. De
acordo com Hutson (2012) as atividades de Educação Ambiental focadas em
Princípios de Não Deixe Rastro tornam possível a transferência de atitudes e
comportamentos desenvolvidos nas atividades ao ar livre para o cotidiano dos
indivíduos. Isso pode ser exemplificado pela importância de encaminhar
adequadamente os resíduos produzidos durante as atividades ao ar livre e o
maior envolvimento em questões relacionadas aos resíduos e desperdícios de
recursos em seus lares e comunidades, bem como, a maior consideração dos
demais praticantes de atividades ao ar livre e o desenvolvimento de
sensibilidade em face de questões humanitárias.
Outras Considerações e Perspectivas
 As atividades ao ar livre podem ser caracterizadas pelo grande interesse
da população, o aumento do quantitativo de praticantes e a presença de
potencialidades, contudo, a prática dessas atividades pode gerar impactos
ambientais, em especial, quando desconsideradas questões éticas. As
propostas de Educação Ambiental ao ar livre centradas nos Princípios de Não
Deixe Rastro podem contribuir para a minimização desses impactos, inclusive,
quando consideradas anteriormente às estratégias meramente regulatórias ou
punitivas.
Durante os doze semestres de realização dos Workshops de
Conscientização Não Deixe Rastro, as avaliações apontaram para os seguintes
aspectos: desenvolvimento de competências; ampliação do interesse pelas
áreas de Educação Ambiental e das atividades ao ar livre; emprego dos
Princípios de Não Deixe Rastro; promoção de atividades de Educação Ambiental
ao ar livre.
 Quanto a perspectivas dessas iniciativas de Educação Ambiental, dois
aspectos emergiram nos últimos semestres de realização dos Workshops de
Conscientização Não Deixe Rastro: o primeiro foi a contribuição para a
discussão de propostas limitadoras de quantitativos de indivíduos em áreas
naturais; e o segundo foi a necessidade de ampliação de atividades
educacionais focadas nos Princípios de Não Deixe Rastro.
Os Princípios de Não Deixe Rastro também podem contribuir para a
reavaliação e, em certos casos, a manutenção ou ampliação de capacidades de
carga de áreas empregadas para a realização de atividades ao ar livre, devido
às alterações de atitudes dos praticantes e a consequente minimização de
impactos ambientais gerados (MARION; REID, 2001). Esse aspecto tem sido
levantado por profissionais que tratam de aspectos relacionados à gestão de
espaços naturais e também tem contribuído para o desenvolvimento dos
Workshops de Conscientização Não Deixe Rastro, entretanto, salienta-se que
essa discussão precisa ser aprofundada.
 Por fim um aspecto que surgiu durante a realização das atividades de
Educação Ambiental foi a necessidade da ampliação do número de Workshops
propostos e a realização de cursos especializados. Nesse sentido Workshops de
Conscientização Não Deixe Rastro e Cursos Trainer Não Deixe Rastro já
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ocorreram em diversas ocasiões e fazem parte de iniciativas focadas em
atividades ao ar livre que estão planejadas para os próximos semestres.
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