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Resumo-Estruturas neuroanatomia

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Letícia Soares 
 
INTRODUÇÃO A FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA 
 CONCEITOS FUNDAMENTAIS: ESTRUTURAS NEURO 
DIVISÃO ANATÔMICA 
➤SNC (sistema nervoso central) 
 ➨Encéfalo 
 • Cérebro 
 ↳Telencéfalo 
 ↳Diencefalo 
 • Tronco encefálico 
 ↳Mesencefalo 
 ↳Ponte 
 ↳Bulbo 
 • Cerebelo 
 ➨Medula Espinal 
➤SNP (sistema nervoso periférico) 
 ➨Nervos 
 ↳Espinhais (saí da espinha) 
 ↳Cranianos (saí do crânio, surgem 
do encéfalo) 
 ➨Gânglios (vários corpos de neurônio 
juntos). 
 ➨Terminações nervosas 
✳Gânglios sensitivos recebem a informação 
sensorial, fazem a primeira interpretação 
dessa informação. Eles ficam fora da 
meninge (dura mater). 
➨Núcleos da base se localiza no encéfalo 
 ↳Corpos de neurônio do SNC. 
➨Gânglios da base 
 ↳Corpo de neurônio no SNP. 
DIVISÃO HIERÁRQUICA 
➨Mais importante, mais complexo o que 
está no topo. CORTEX cerebral (substancia 
cinzenta – corpos de neurônio). 
➨Divisão Hierárquica do CORTEX 
ÁREAS PRIMARIAS: são os trabalhadores 
(apenas recebe ordens). Ex: Área motora 
primária: apenais contrai o músculo. Área 
sensitiva primária: sente, recebe a sensação. 
Se o paciente tiver uma lesão primária 
motora ele não vai conseguir contrair os 
musculos, plegia. Se ele tiver uma lesão 
primaria sensorial, paciente não sente 
chama de anestesia. 
✳Pode ter lesão na parte sensorial OU 
motora. 
ÁREAS SECUNDARIAS: Planejar e 
interpretar. Recebe a informação. Ex: A área 
secuncadria planeja e manda para area 
primaria para contrair. Se tiver uma lesão o 
paciente vai ter problemas no planejamento 
motor chamado de apraxia. 
ÁREAS TERCIARIAS: É o chefe (tomada de 
decisões)- se relaciona com a cognição. Ex: 
Área terciária que toma a decisão de fazer 
determinada tarefa, manda a área 
secundaria planejar e envia para a area 
primária executar. 
✳Paresia: perda parcial do movimento. 
✳Hemiplegia: metade do corpo não tem 
contração muscular. 
✳Hipoestesia: diminuição da sensibilidade. 
✳Plegia: paciente não se movimenta. 
 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
LOBO FRONTAL 
GIRO PRÉ- CENTRAL: 
‼ÁREA MOTORA PRIMARIA- dá origem a 
grande parte das fibras dos tratos 
corticoespinhal e corticonucleares. 
Função: Representação motora do corpo 
(motricidade voluntária). 
Lesão: Plegia ou paresia muscular. 
 Letícia Soares 
 
 
 
➨Tratos corticoespinal: já descendente 
motora. Controle dos movimentos 
voluntários. 
 ↳Origem no giro pré-central e vai até a 
medula. 
 ↳Porção anterior e lateral. 
 ↳Porção anterior: ele chega na 
medula do mesmo lado que nasceu e muda 
de lado depois da medula. 20% desce do 
mesmo lado. 
 ↳Porção lateral: começa de um lado, 
chegando nas pirâmides e com isso ele 
muda de lado. Chega na medula do outro 
lado. 80% do mesmo lado. 
Ex: lesão do lado direito (menos 
comprometimento) e acomete mais o lado 
esquerdo (mais comprometimento) 
comparado ao lado lesionado. 
 
 
GIRO FRONTAL INFERIOR 
➨Do lado dominante, localiza-se a área de 
Broca. Área da fala. 
↳Função: centro motora da palavra falada 
e escrita – Formula um código articulatório 
apropriado a ser implementado pelo córtex 
motor (produção de palavras faladas). 
↳Lesão: afasia motora (perda da 
capacidade de falar). Paciente entende, 
mas não consegue falar. 
 
 
ÁREA PRÉ- MOTORA E ÁREA 
SUPLEMENTAR 
‼ÁREA MOTORA SECUNDÁRIA: 
planejamento frequência motora. 
Área pré-motora: planejamento. 
Área motora suplementar: planejamento de 
sequência complexas de movimentos. 
↳Lesão: apraxia. 
 
 
ÁREA PRÉ- FRONTAL 
‼ÁREA DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIA 
(supramodal). Comportamento inteligente 
(tomada de decisões). 
↳Lesão: Tamponamento psíquico. 
 Letícia Soares 
 
 
 
LOBO PARIETAL: 
GIRO PÓS CENTRAL: 
‼ÁREA SONESTESICA PRIMÁRIA: 
↳Áreas relacionadas com sensibilidade. 
↳Sonmestesica primária sente. Cinestesia: 
sensação do movimento, melhor 
performance motora. Trabalhar descanso 
com os pacientes, menor roupa possível, 
passa gel na mão para estimular essa 
sensação. 
↳Função: Sensibilidade (temperatura, dor, 
pressão, tato e propriocepção consciente 
da metade oposta do corpo). 
↳Lesão: anestesia ou parestesia, hipoestesia. 
 
 
LOBO PARIETAL SUPERIOR: 
‼ÁREA SONESTESIA SECUNDÁRIA: 
↳Interpreta as informações sensoriais. 
Interpreta se é quente ou é frio... 
↳Na avaliação somestesica verificar com o 
olho fechado. 
↳Somestesia: falta de capacidade de 
reconhecer objetos a partir do estímulo 
sensorial. 
↳Função: interpretar as informações 
sensitivas. 
↳Lesão: Agnosia somestésica (astrognosia). 
 
ÁREA PARIETAL POSTERIOR: 
‼ÁREA PERCENTUAL TERCIÁRIA: 
↳Recebe todas as áreas secundarias. 
↳Áreas como visão, sensação, movimento, 
audição, olfato, paladar... 
↳Percepção não é igual a sensação. 
↳Percepção remete memoria, experiências 
vividas. Ex: sentiu um cheiro e lembro de 
uma pessoa. 
↳Não tem noção de espaço. 
↳Compreende todo lobo parietal inferior 
(giros supramarginal, área 40, e angular, 
área 39) e parte do lobo parietal superior. 
↳Função: integrar as informações das áreas 
secundárias auditiva, visual e somestésica. 
↳Como estimular a área percentual: 
estimular tudo ao mesmo tempo, tanto com 
o olho aberto, quanto com o olho fechado. 
↳Área percentual é uma área de 
integração. Não pode fazer exercícios 
isolados. Temos que usar os sentidos. 
CASO CLINICO 
➨Dois pacientes com diagnóstico clínico de 
AVC. Diferença: 
➨Paciente 1: hemiplegia à direita, 
hipoestesia à direita. 
Hemiplegia: Área motora primária, no Giro 
pré-central, no Lobo frontal. Não tem 
contração muscular (sem movimento). 
Hipoestesia: Área somestesica primária, no 
Giro pós-central, no Lobo parietal. Não tem 
sensação. 
➨Paciente 2: força muscular grau 5, porém 
não consegue levantar da cadeira sem a 
orientação do fisioterapeuta, não consegue 
reconhecer um objeto colocado em sua 
mão se os olhos estiverem vendados, não 
consegue falar porém entende o que o 
fisioterapeuta fala. 
Área motora secundária área pré motora e 
área pré motora suplementar, lobo frontal 
 Letícia Soares 
 
devido não conseguir se levantar da 
cadeira sem a orientação do fisio. Área 
somestesica secundária, no lobo parietal 
superior por não reconhecer objetos. Giro 
frontal inferior pelo paciente ter apraxia (não 
conseguir falar). 
PLASTICIDADE CEREBRAL 
➨Desenvolvimento de adaptação de 
respostas do sistema neural. 
↳Reaprender. Funcionalidade: bem-estar. 
➨Um movimento é considerado funcional 
pelo fato de estar bem ajustado à solução 
de um determinado problema ou desafio 
motor. 
➨Processo de auto-organização por meio 
da adaptação do sistema às condições 
ambientais e às exigências da tarefa que o 
“executante” se propõe a fazer 
↳Todo mundo pode ter a plasticidade 
mesmo sem o fisioterapeuta, porém, não de 
forma correta e organizada. Então, o 
paciente não vai ter um bom equilíbrio, vai 
ter encurtamento muscular, fraqueza, 
hipertonia, hipotonia, dor (fatores não 
neurais a partir da lesão). 
➨Otimizar a recuperação do movimento e 
o potencial de pessoas com disfunção 
neurológica. Máxima qualidade possível do 
movimento funcional. 
➨Recuperação do movimento típico, 
minimizando movimentos atípicos e 
compensatórios. 
➨ “Caçadores de potenciais” - 
Neuroplasticidade positiva (24 horas). 
PROPEDÊUTICA: AVALIAR O PACIENTE 
AVALIAÇÃO : 
Anamnese: História do paciente. Sinais e 
sintomas. 
 ↳ ALTERAÇÕES ANTERIORES: Algo que 
ele tinha antes da lesão neurológica. Se ele 
usa prótese, mesmo que não tenha nada a 
ver com a lesão, mas isso pode afetar de 
alguma maneira no tratamento. 
•Alterações que o paciente já apresentava 
antes da lesão neurológica. 
Osteomioarticulares, vasculares, cognitivas, 
etc. 
•Alterações de saúde que já existiam nestecorpo? 
•Praticava esporte? 
•Qual é a história sensório-motora anterior à 
lesão? 
•Biopsicossocial: olhar o paciente como um 
todo, em todos os aspectos. 
Ex.: fratura de fíbula anterior ao AVC no 
mesmo membro; escoliose; osteoartrose; 
tendinopatias. 
 ↳ ALTERAÇÕES PRIMÁRIAS: Paciente 
entende mas não fala (afasia de broca) 
então sabemos que a lesão é no giro frontal 
inferior. 
•Resultado direto do local de lesão 
neurológica (topografia - estrutura 
corporal). 
•Exames de imagem ajudam a relacionar 
estrutura X local X DCF. 
Ex.: afasias, agnosias, apraxias, anestesia. 
 ↳ ALTERAÇÕES SECUNDÁRIAS: Fruto, 
resultado da condição de saúde do 
paciente, então resultado que um AVC, 
parkison pode resultar. São consequências 
das alterações primarias, mas nem sempre 
iguais nos pacientes. Tudo depende do 
estimulo, do que faz com esse paciente. 
•Não resultam diretamente de uma lesão 
do SNC, mas se desenvolvem a partir de 
consequências da deficiência original, que 
podem levar a outras consequências. 
•Alteração em longa data para 
modificações nas estruturas e funções 
corporais. 
•Determinar as CAUSAS destas 
consequências. 
Ex.: lesão no giro pré-frontal – paresia (alt. 
primária) essa lesão vai causar um: 
encurtamento muscular, limitação da ADM, 
dor, alteração sensorial, deformidades (alt. 
secundárias). 
Exame físico: Inspeção e Palpação. 
Exame neurológico: Avaliar adm: passiva e 
ativa. Visando as alterações primárias. 
Sensibilidade: exteroceptiva: tátil, dolorosa e 
térmica. Proprioceptiva: cinestesia, 
 Letícia Soares 
 
artroestesia, vibratória, tato discriminativa. 
Cortical combinada: esterognosia. 
Força muscular: Queda dos braços 
estendidos. Mingazzini. Queda dos MMII em 
abdução. Barré. 
Reflexo: superficial e profundo. 
Automatismo medular: alteração no reflexo. 
Babisnki, clonus e tríplice flexão. 
Coordenção/motricidade 
Equilibrio 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
➨Postura – tronco 
➨Volume muscular assimétrico 
➨Instabilidade na base de suporte 
➨Aumento do tônus muscular. 
 ➨O que era característica dele antes da 
lesão? O que mudou após a lesão? O que 
avaliar neste paciente? 
Paciente em MS em padrão. Corpo mais 
para D. Pé em inversão. Joelho valgo.

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