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FACULDADE UNINA
YASMIN NEVES DE ASSIS 
BELMONTE
A Concepção de Infância e Educação Infantil
BELMONTE/BAHIA
2022
INTRODUÇÃO
Para a prática profissional, é essencial compreender os fundamentos teóricos e metodológicos que sustentam a educação infantil. Com esse conhecimento que o afetará ao longo de sua vida, é fundamental entender a importância dessa etapa para o desenvolvimento da disciplina. Ao longo do tempo, o conceito de educação infantil (EI) mudou devido a diferentes entendimentos sobre esses conceitos. Dessa forma, o caminho da EI ao redor do mundo é modificado. O historiador francês Philippe Ariels trabalhou nesta pesquisa por meio da análise de obras de arte, ou seja, retratos ao longo dos séculos. A pesquisa foi publicada no livro História Social da Criança e da Família (2006). Partindo deste estudo de Ariès, Kramer (1987), este trabalho tem como objetivo apresentar pesquisas sobre conceitos de educação infantil e educação infantil, mostrando a evolução histórica dos sentimentos infantis e suas implicações no cuidado da primeira infância.
DESENVOLVIMENTO
A concepção de infância nos séculos anteriores era diferente da de hoje, pois houve um processo de construção histórica e social para mudar esse tratamento. Em cada período histórico, a criança é vista com uma abordagem diferente. Era estranho tratar uma criança com indiferença, ou tratá-la como um adulto em miniatura, mas isso era natural séculos atrás. Assim, a organização social de um período é um fator que rege os sentimentos de associação com a criança. As mudanças ao longo do tempo influenciaram a forma como a infância é vista hoje. Por meio da arte, é possível observar como são a infância e a família desde a sociedade medieval até os dias atuais. O historiador francês Philippe Ariès dedicou-se a esta pesquisa, através da análise de obras de arte, ou seja, figuras de vários séculos. Esta pesquisa foi publicada no livro História Social da Criança e da Família (2006). Com base neste trabalho de Ariès, Kramer distingue as crianças em três categorias, de acordo com o seu contexto social: 
· Evolução histórica do sentimento de ser criança 
O conceito de infância é há séculos uma fonte de estudo para o historiador Philippe Ariès, que, ao observar como as crianças são representadas, mergulhou nas obras de arte. Isso talvez não seja pela falta de habilidade dos artistas, mas porque eles acreditam que não há lugar para crianças no mundo adulto. O autor acrescenta que crianças em diferentes situações são consideradas adultos em menor escala, sem diferença de características ou modo de vida. Em raros trabalhos com nudez, o artista mostra a musculosidade da composição de pequenos assuntos, analisou a pintura "O Evangelho", que Jesus lhe pediu para trazer os pequeninos, e observou as figuras retratadas pelo artista da seguinte forma: "Em torno de Jesus reuniram-se oito homens reais, sem nenhum traço. Em sua pesquisa, Ariès (2006) apontou que a infância é um período de transição onde até as memórias se perdem muito rapidamente. 
No entanto, a pesquisadora relata que aos poucos é possível observar imagens representativas da infância mais próximas das sensações atuais. Em relação à percepção da infância semelhante à de hoje, Kramer observa que o sentimento representacional da infância é contraditório, pois os adultos veem a criança como inocente, inocente e graciosa, ao mesmo tempo em que a infância é considerada esse tempo de cuidado é necessário, pois as crianças são consideradas imperfeitas e imperfeitas, razão pela qual precisam de cuidados para crescer saudáveis e adquirir habilidades sociais para viver em sociedade. Na Idade Média, a criança era um mistério que não podia ser desvendado pelos adultos, e ao mesmo tempo lhe faltava humanidade, que só poderia atingir o nível social se fosse levada ou levada a outros, isso favoreceria seu aprendizado. Esse costume de retirar a criança da família perdurou até o final da Idade Média (século XV).
· A Descoberta Na Infância. 
O conceito de infância sofreu profundas alterações ao longo dos séculos. Do ponto de vista histórico, pode-se observar nas obras analisadas por Ariès (2006) que há uma clara falta de afeto pelas crianças pequenas, pelo menos na Inglaterra, pois a partir dos sete anos elas eram enviadas para outros lugares, fazendo biscates pesados, onde permaneceram por cerca de nove anos. A cultura criada na época, no que diz respeito ao tratamento das crianças, propagava a ideia da precariedade de seus cuidados, como se substituísse o papel da família. Parece que a sociedade está andando para trás, pois traz a criança para o mundo dos adultos, sem o qual ela não está preparada para viver atitudes que não fazem parte do mundo infantil. Os pais, pelo menos das classes abastadas, começaram a ver os filhos dessa forma e a dar-lhes as mesmas condições para que seus filhos tenham uma boa chance depois. 
No século XVII, o costume de mimar foi abandonado pelos mais ricos, pois recebiam a recomendação de educadores e moralistas, preocupados com a disciplina, para não mimar as crianças, para que não fossem “carregadas para dar à luz a dor”. Eles alegaram que crianças bem educadas, ou seja, aquelas de uma família rica, deveriam ser mantidas longe da imoralidade, ou seja, 
deveriam ser segregadas da vida com adultos. Nesse contexto, reconhece-se a necessidade de pesquisas psicológicas e éticas relacionadas à educação, pois é preciso corrigir as crianças que não apresentam o comportamento desejado, ou seja, aquelas que não apresentam o comportamento desejado. A partir do século XVIII, a família passou a se interessar pelas crianças, principalmente pela saúde e educação, situação propícia à redução da mortalidade. Com o passar do tempo, as crianças são consideradas pessoas que precisam ser cuidadas e respeitadas, suas visões tornam-se individuais, e possuem características diferentes das dos adultos.
· Concepção da infância atual 
Os conceitos atuais de infância mudam com a forma como as famílias são concebidas. Somente na família moderna é possível ver um grupo isolado de pais e filhos em que o desenvolvimento da criança é visto como fator importante na preparação para o mundo adulto. Segundo Ariès (2006), no contexto familiar atual, pais e filhos anseiam por privacidade e se distanciam das relações sociais, ou seja, estão separados dos vizinhos, das amizades e das tradições. O esforço para se separar dos outros denota a dificuldade de viver em um ambiente onde as pressões sociais com demandas e imposições são tão grandes que é difícil mantê-las. A infância da classe dominante é baseada na padronização da infância, que é gerada por meio dos critérios de idade e atitudes relacionadas à idade. Também protege as crianças de situações que possam comprometer sua inocência e as direciona para espaços onde possam adquirir conhecimentos e habilidades que contribuam para seu desenvolvimento.
Essa situação culminou no movimento denominado Escola Nova, pautado pelo respeito às características específicas das crianças, com o objetivo de desenvolver as características do pensamento infantil. Essa concepção educacional inclui a igualdade entre todas as crianças, independentemente da classe social, garantindo a igualdade de condições de escolaridade, padronizando as faixas etárias, criando padrões comportamentais esperados por ano e mês de crescimento da criança. A família é, portanto, responsável 
por quaisquer ações além do esperado, pois "o reduto familiar torna-se cada vez mais privado e, aos poucos, essa instituição assume as funções anteriormente desempenhadas pela comunidade" (KRAMER, 1987). Do início da década de 1920 até o final da década de 1930, surgiram pesquisadores com diferentes visões do mundo infantil, aplicando gradativamente conceitos psicológicos para compreender e aprender a agir com crianças pequenas.
CONCLUSÃO
Neste estudo, podem ser apreendidas diferentes concepções de infância e como elas se desenvolvem ao longo dos séculos. É importantelembrar que, em primeiro lugar, os pais não têm afeto de filho por seus filhos; Após o desmame, a criança é enviada para outra família para estudar. O cuidado dessa faixa etária é espontâneo e improvisado, pois uma família cuida dos filhos de outra família. É um meio de ensinar as atitudes necessárias para viver em sociedade. Constata-se também que somente a partir do século XVII as famílias mais abastadas receberam conselhos de moralistas e educadores para mudar a forma como seus filhos foram criados. Para que essas crianças sejam consideradas bem-educadas, elas devem ser encaminhadas para instituições de ensino. Nesses lugares, a infância pode ser vivida enquanto eles são treinados no comércio. É importante lembrar que mesmo com esses avanços, as conexões com o grupo, com os vizinhos e com a sociedade em geral são mantidas. Tal colapso aconteceu apenas na sociedade moderna. Com este estudo, pode-se observar que hoje a família vive em estado fechado. Além disso, deve-se lembrar que a criança é importante para os pais, que passam a vê-la como um investimento, necessitando de cuidados e preparo em saúde no campo da educação, para ter uma vida saudável, boa carreira e bons resultados na carreira. Futuro. Os infantes frequentam escolas e são preparados para a vida em sociedade. A institucionalização familiar tornou se responsável por ações anteriormente realizadas pela comunidade.
REFERÊNCIAS 
· TAVARES, Grazielle; Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil. UNINA. Acesso em 17 de janeiro de 2022.

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