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5 - Educador Infantil Formação e Identidade

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Prévia do material em texto

Descrição 
 
Educador infantil, formação mínima exigida, a importância da formação 
continuada e as competências necessárias para este profissional, assim como a 
construção da identidade do professor infantil. 
Propósito 
 
Conhecer a história, a legislação e os requisitos da formação do educador infantil 
são importantes para o aperfeiçoamento de habilidades significativas, a atuação 
profissional e a construção de sua própria identidade docente. 
Objetivos 
Módulo 1 
A formação do educador infantil 
Reconhecer a construção histórica da formação do educador infantil. 
Módulo 2 
Competências do docente infantil 
Identificar o cuidar e o educar como competências indissociáveis e fundamentais 
do docente infantil. 
Módulo 3 
Saberes do educador 
Descrever os diferentes saberes presentes na identidade do professor. 
 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo! Assista ao vídeo e compreenda a importância da educação infantil 
e da formação do educador. 
1 - A formação do educador infantil 
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a construção histórica da formação do 
educador infantil. 
 
A formação do educador infantil 
Histórico da educação infantil no Brasil 
Precisamos compreender brevemente o contexto histórico da educação infantil 
no Brasil. Nunes e Leite Filho (2013) explicam que: 
Nem sempre se teve no Brasil uma legislação específica sobre a infância e a educação 
das crianças pequenas, o que permite dizer que, por muitos séculos, não se reconheceu 
o acesso às instituições de educação destinadas a pré-escolares como um direito, seja 
ele da mãe ou da criança pequena, mas sim como um favor. 
(NUNES; LEITE FILHO, 2013, p. 68) 
Não existia uma legislação que, de forma mais clara, pensasse sobre os direitos 
das crianças, assim como também não havia parâmetros mais concretos para o 
funcionamento dessas instituições nem critérios mínimos para a formação dos 
educadores infantis. 
 
Neste período emblemático, as creches são descritas por muitos autores como 
um “mal necessário”. Elas atendiam, em sua maioria, os filhos das mulheres 
da classe trabalhadora. Os jardins de infância (ou pré-escolas), por sua vez, 
atuavam como uma preparação dos filhos das classes mais abastadas para a 
vida escolar. 
 
Tais instituições dividiam-se da seguinte forma: 
Creche 
Público-alvo: classe baixa. 
 
Iniciativa: filantrópica. 
 
Faixa etária: 0 a 7 anos. 
 
Contexto familiar: Mães que trabalhavam (operárias e domésticas, em sua maioria) e, 
por isso, precisavam deixar seus filhos ainda bebês em uma instituição infantil. 
 
Meta: cuidar. 
Jardim da infância 
Público-alvo: classe média. 
 
Iniciativa: privada. 
 
Faixa etária: 4 a 7 anos. 
 
Contexto familiar: mães que não trabalhavam, geralmente podendo cuidar da criança 
até ela alcançar esta faixa etária. 
 
Meta: educar. 
Podemos observar que as instituições infantis ainda não eram responsabilidade 
do Estado, que deveria apenas fiscalizá-las. 
Desse modo, não havia uma formação mínima exigida para atuar com as 
crianças pequenas, como podemos observar na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 
tanto de 1961 quanto de 1971: nos dois períodos, não há qualquer menção à 
formação do educador para atuar com as crianças pequenas. 
No Brasil, a educação infantil, desde o seu surgimento até o final do século XX, 
esteve vinculada a funções assistencialistas para atender a uma demanda social 
por espaços nos quais as crianças pequenas (de zero a sete anos) permaneciam 
até atingir a idade escolar. 
Comentário 
A educação no Brasil tem uma tradição assistencialista quando falamos dos mais pobres: primeiramente, 
em relação aos órfãos, cujos abrigos davam rudimentos de educação; em seguida, com uma assistência 
para mulheres que precisavam trabalhar e não tinham onde deixar seus filhos. Repare que o foco não 
era a educação infantil, e sim a prestação de algum tipo de assistência. 
 
O que aproxima a educação infantil do assistencialismo é a tradição de caridade cristã; por isso, ele 
tende a ser reproduzido, mesmo quando se tentam inovações importantes. 
A relação assistencialista também é percebida nas ações governamentais. Por exemplo, o cuidado com 
as crianças e a sua educação somente surge na legislação do período do Estado Novo, quando um 
fundo assistencial é criado para elas. Este sistema era chamado de caixas públicas, cujos recursos 
assistenciais eram buscados a fim de conseguir tratamento de saúde para essa faixa etária ou para 
colocá-la na escola. 
A educação voltada às crianças pobres não era entendida como um processo de transformação (ou 
reinstrumentalização social), e sim como políticas que pretendiam gerar, por meio do assistencialismo, 
um início de mudança. Apesar da organização do Ministério da Educação e das Leis de Diretrizes e 
Bases, este modelo assistencialista continuou a existir. 
 
Para conhecer um pouco mais essa história da tradição assistencial no Brasil você pode ler alguns artigos 
indicados no Explore +. 
Existiam pedagogos no Brasil? Sim! 
 
Os primeiros cursos de Pedagogia são do início do século XX. Contudo, os 
pedagogos estavam em seus gabinetes e a educação era seu objeto de estudo 
em vez de sua área de atuação. Até poderia haver pedagogos atuando em 
grandes escolas, mas nunca na relação direta com as crianças. 
Visibilidade e legitimidade da infância 
Você deve estar se perguntando: 
 
Quando a infância se tornou legítima e visível aos profissionais e às instituições 
que atendem crianças pequenas? 
 
Veja a seguir os marcos legais que lhes trouxeram visibilidade e legitimidade. 
 
Comentado [A1]: 
Legítima 
 
Tornar-se legítima significa reconhecer direitos e 
especificidades, expressando, de forma mais viva, a 
necessidade de proteção à criança. 
Comentado [A2]: 
Visível 
 
Ser visível é debruçar-se sobre as características 
singulares da infância social psicológica e 
pedagogicamente. 
Constituição Federal de 1988 
A partir da Constituição Federal de 1988, o processo de legitimação da infância 
e, consequentemente, do educador infantil começou a tomar forma. Um novo 
olhar é lançado sobre as crianças, percebendo-as como sujeitos de direito 
(crianças ou jovens protegidos integralmente pela lei e capazes de exercer 
direitos em nome próprio. Este termo só passou a ser efetivamente considerado 
no país a partir da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no 
ano de 1990). 
Nunes e Leite Filho (2013) salientam que, a partir da Constituição de 1988, 
ocorre o reconhecimento da educação infantil como um direito delas, enquanto 
a creche e a pré-escola passam a ser identificadas como instituições infantis. 
 
Leia o artigo 208, incisos I e IV. 
 
Vale destacar que ainda não havia qualquer obrigatoriedade legal quanto à 
formação mínima para a atuação na educação infantil. 
Lei n° 9.394/1996 LDB 
 
Ainda em vigor, a LDB n° 9.394/1996 deu continuidade ao processo de 
legitimação dos direitos da criança segundo o viés escolar. A formação dos 
educadores infantis finalmente é mencionada, garantindo a figura da professora 
na educação infantil, e não apenas a das cuidadoras. 
A formação mínima exigida para o professor de educação infantil passa a ser: 
 
• Licenciatura plena (nível superior); 
• Curso Normal (nível médio). 
 
Leia o artigo 62. 
Lei nº 12.014/2009 
 
A Lei nº 12.014/2009 alterou trechos do texto da LDB de 1996. Em seu artigo 61, 
ela reforça a necessidade da inclusão no quadro da escola de um professor 
habilitado na educação infantil e considera como profissionais da educação 
outros integrantes do corpo escolar, como técnicos, supervisores, orientadores 
e auxiliares de creche, os quais, mesmo sem formação específica, têm atuado 
ao longo do tempo em instituições infantis. 
Isso determina, contudo, que eles possuam uma formação mínima para a função 
que exercem. Ao apontar a necessidade do diploma, a Lei nº 12.014 acaba 
incentivando a formação dessesprofissionais. 
 
Para tornar seu estudo ainda mais completo em relação aos marcos legais que 
acabou de ver, leia trechos das seguintes leis: 
CF 1988 - artigo 208, incisos I e IV; 
Lei nº 9.394/1996 - artigo 62; 
Lei nº 12.014/2009 - artigo 61. 
O responsável pelo projeto de lei que fundamenta a educação 
nacional 
Veja a seguir as ações do então senador e grande educador Darcy Ribeiro, cujo 
trabalho transformador fez com que a LDB seja também chamada de Lei Darcy 
Ribeiro. 
Quando o jardim de infância e a creche se equiparam, temos então um novo 
olhar sobre a educação: agora, educar e cuidar se fundem. 
Vem que eu te explico! 
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou 
de estudar. 
Módulo 1 
A função do educador infantil 
Cuidar ou educar? 
Mudanças para a criação do profissional da educação 
Falta pouco para atingir seus objetivos. 
Vamos praticar alguns conceitos? 
Questão 1 
A educação infantil, desde o seu surgimento até o final do século XX, esteve vinculada a 
ações privadas ou filantrópicas. O Estado ainda não possuía responsabilidade direta sobre 
as instituições infantis. Quais as implicações disso para os profissionais de tais 
instituições? 
 
Parabéns! A alternativa c está correta. 
Somente a partir da LDB (1996), é definida a formação mínima exigida para o educador infantil. Embora 
isso significasse ausência da responsabilidade do Estado, não significava que os profissionais que nela 
trabalhassem, não estivessem comprometidos ou desinteressados pelos seus alunos. Muito menos que 
houvesse grande rotatividade, em consequência da suposta falta de compromisso. 
 
 
Questão 2 
A LDB nº 9.394/96 define como formação mínima para a atuação na educação infantil: 
 
Parabéns! A alternativa b está correta. 
A LDB de 1996 determina que os profissionais da educação infantil devem ser professores com formação 
superior em licenciatura plena, sendo admitida, porém, a adquirida no curso normal em nível médio como 
formação mínima. 
 
2 - Competências do docente infantil 
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar o cuidar e o educar como competências 
indissociáveis e fundamentais do docente infantil. 
Habilidades para a docência infantil 
Contexto histórico do educador infantil 
 
Educar e cuidar são fundamentais na educação infantil. Porém, antes de 
esmiuçarmos esse conceito, precisamos compreender quais valores eram 
considerados importantes para quem trabalhava com crianças pequenas antes 
da promulgação da LDB nº 9.394/96, lei responsável por definir a formação 
mínima do educador infantil. 
 
Antes da exigência por essa formação mínima, critérios superficiais e subjetivos 
eram levados em conta para o trabalho com crianças pequenas, como: 
 
• Ser mulher 
• Ter instinto maternal 
• Gostar de crianças 
• Possuir um comportamento doce 
• Demonstrar um lado afetivo 
• “Levar jeito” na relação com as crianças 
• Saber “tomar conta” delas 
 
Em outras palavras, buscavam-se profissionais que substituíssem parcialmente 
a figura materna. 
Muitos dos valores que foram citados ainda são, mesmo que de forma indireta, 
considerados importantes para alguns empregadores. 
 
Você sabe por quê? 
 
Porque ainda vivemos o processo de desconstrução de um conceito histórico de 
infância e de educador infantil ainda muito voltado para o assistencialismo e a 
visão da escola (em especial, as creches) como uma extensão da casa e da 
família. 
Experiência como educador infantil 
 
Entenda a seguir como ocorreu a quebra de certos paradigmas na educação 
infantil e como se dá a experiência de um educador nessa área. 
Cuidar e educar 
 
Conforme sinalizamos, cuidar e educar eram vistos como pontos separados. No 
contexto histórico apresentado, podemos observar que: 
CUIDAR 
 
Função associada às crianças bem menores, estava estritamente vinculada às 
creches (Instituições filantrópicas que atendiam os filhos das trabalhadoras da 
classe baixa). 
EDUCAR 
 
Era normalmente relacionado às práticas dos jardins de infância (instituições que 
cuidavam das crianças da classe média, a partir dos quatro anos de idade, como 
preparo para a vida escolar). 
 
Com a interferência do Estado nos espaços infantis, definindo creches e pré-
escolas (ou jardins de infância) como espaços de educação infantil, além da 
formação dos educadores estabelecida pela LDB nº 9.394/96, temos a junção 
do cuidar, antes atribuído às creches, com o educar, voltado para as pré-escolas. 
 
Você sabe a consequência disso? 
 
Ambos passam a ser competências igualmente fundamentais para o trabalho do 
educador infantil. Com a valorização da figura do professor na educação infantil 
e as definições mais claras de sua formação, podemos dizer que o educar e o 
cuidar constituem as premissas do seu trabalho. Vamos analisar as mudanças 
da LDB, veja: 
ANTES 
 
Quem atuava na educação tinha as seguintes formações: 
 Professoras de nível médio: das antigas escolas normais, elas trabalhavam com os alunos; 
 Auxiliares de creche: sem formação específica, eram os responsáveis por olhar as crianças; 
 Pedagogos: Especializados em Educação, sua função era elaborar a gestão, a supervisão, o 
funcionamento, as políticas públicas e as estratégias para a educação ser efetiva. Falavam com 
todos, à exceção dos alunos; afinal, não aprendiam a cuidar, mas a educar e pensar a educação. 
 
DEPOIS 
 
O que era interpretado como cuidar passa a ser repensado como parte dos 
processos educativos. Desse modo, rompe-se com a ideia de cuidadores 
(especialmente na educação infantil) e seus gestores. Como o objetivo é cuidar 
da Educação, busca-se uma formação que entenda o trabalho para o 
desenvolvimento infantil como um ato pedagógico primordial. 
 
Cuidar e educar, portanto, são atos indissociáveis no trabalho do educador 
infantil. É a partir dessa compreensão que muitos aspectos importantes do 
desenvolvimento infantil são valorizados. 
 
Dessa maneira, a indissociabilidade entre tais atos corrobora uma visão ampla 
da criança, respeitando diferentes saberes e contextos sociais e familiares, além 
das formas de pensar, sentir e viver. 
Cuidado e ato educativo 
 
Veja a seguir a relação entre cuidado e ato educativo. 
 
Vamos refletir mais um pouco sobre a impossibilidade da separação de ambos, 
especificando, para isso, suas definições e contribuições para a qualidade do 
trabalho com crianças pequenas. 
 
Definindo as crianças como sujeitos de direitos, Lima e Vendas (2017) falam 
sobre um cuidar que não se atenha apenas aos cuidados físicos, indicando a 
escuta como uma de suas formas de atuação. 
 
 Temos então um cuidado que não é só físico – sem deixar de também ser – 
mas que é um cuidado com o ser humano, com o indivíduo que está conosco e 
necessita de nós tanto quanto nós dele. Este ser humano, detentor de direitos, 
pode ser criança. Somos nós, adultos educadores, sujeitos em interação com as 
crianças, que são também sujeitos. Quando escutamos nossas crianças, 
respeitamos e valorizamos o que elas já sabem, isso é cuidado. 
 (LIMA; VENDAS, 2017, p. 58) 
 
Ao analisarmos o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(RCNEI), de 1998, podemos destacar dois pontos importantes: 
Integração entre cuidar e educar 
Reverbera a importância da integração entre as duas funções, favorecendo a 
formação integral da criança. 
Igualdade entre professores da educação infantil e demais docentes 
Como historicamente o profissional da educação infantil sempre foi muito 
desvalorizado e sua conquista por espaço e formação ainda é recente, a quebra 
dessa hierarquia significa um ponto favorável para ele. No entanto, a busca pela 
igualdade de direitos entre os docentes de diferentes segmentos ainda é um 
processo em andamento. 
Premissas do trabalho do educador infantil 
 
Educadores infantis precisam construir trajetos formadores quepossibilitem aos 
educandos o desenvolvimento de suas capacidades, zelando, ao mesmo tempo, 
por sua segurança e pelos sentimentos envolvidos. 
 
Todas as crianças devem ser estimuladas para o desenvolvimento dos seguintes 
atributos: 
Motor - Aquisição de movimentos amplos e finos. 
Sensorial - Constituição de capacidades sensoriais (visão, audição, olfato, 
paladar e tato). 
Socioemocional - Conjunto de atitudes e habilidades necessárias ao meio 
sociocultural. 
Linguístico - Capacidade de compreender e se comunicar por meio de 
linguagem verbal e não verbal (gestos, vocalizações e palavras). 
 
Estabeleceremos, a seguir, algumas premissas do trabalho do educador infantil. 
Perceba como sua atuação está relacionada a cuidar e educar: 
Respeitar o tempo de cada criança aprender e se desenvolver 
 Cuidar: Atender cada criança como um indivíduo com peculiaridades e 
características próprias que recebe a proteção e o estímulo do professor. 
 
 Educar: Desenvolver competências motoras e cognitivas, percebendo e 
buscando estratégias para estimular cada aluno de forma correta. 
Resolver conflitos entre as crianças e mostrá-las as formas de lidar 
com as situações 
 
 Cuidar: Evitar que os alunos se machuquem ou se isolem por conta de alguma 
mágoa, tentando promover uma mediação para vida em sociedade. 
 
 Educar: Estimular competências socioemocionais que estejam em 
consonância com uma educação voltada para paz, além de transformar o espaço 
em um clima acolhedor. 
Observar as manifestações infantis (brincadeiras e falas) e entender 
o que elas podem expressar 
 
 Cuidar: Ouvir as crianças e lhes dar atenção, permitindo que lidem com a 
ideia de ruptura (achando-se o centro do mundo, elas enfim descobrem que ele 
é grande e que sua vontade não é soberana, algo definitivamente difícil). Isso 
pode ser realizado ao se transitar, treinar, falar e respeitar esses sujeitos no seu 
desenvolvimento. 
 
 Educar: Ampliar os aspectos linguísticos, valorizando e estimulando a fala 
delas para dar sentido e significado à sua voz. 
Ajudar a criança a desenvolver autonomia para cuidar dos seus 
materiais e do coletivo 
 
 Cuidar: Supervisionar sem intervir diretamente, evitando que a criança se 
sinta incapaz ou que entenda ser responsabilidade do outro fazer algo para ela. 
 
 Educar: Fomentar a autonomia das crianças, permitindo que percebam suas 
capacidades e busquem soluções para problemas com os quais se deparem. 
Respeitar as singularidades do contexto social e familiar de cada 
criança 
 
 Cuidar: Fazer a criança se sentir acolhida por ser como é, pertencendo à 
tradição que ela tiver sem medo de não ser aceita por isso. 
 
 Educar: Fortalecer competências socioemocionais é função do professor; 
uma vez estimuladas, isso permite aos alunos respeitar as diferenças. 
 
 
Propor situações de contato com o ambiente e os diferentes 
elementos da natureza 
 
 Cuidar: Fortalecer sentimentos e medos que precisam ser mediados para o 
desenvolvimento dela. Afinal, o medo é um elemento que acompanha o novo. 
Por não o abstrair, a criança percebe uma verdade que a aflige. 
 
 Educar: Aprimorar competências sensoriais, despertando para a realidade de 
que existe um mundo no seu entorno e uma natureza à qual a criança se integra. 
 
Apesar de a educação infantil ser uma fase essencial para o desenvolvimento e 
de os educadores precisarem de uma formação adequada, o Brasil ainda 
apresenta professores que estudaram só até o ensino fundamental ou médio. 
 
Na matéria 35% dos professores de educação infantil não têm diploma; entenda 
a importância da formação em pedagogia, do site G1, especialistas comentam a 
relevância dessa etapa de ensino para as crianças e explicam por que a 
graduação é fundamental para a qualidade do trabalho desenvolvido na escola. 
 
Vem que eu te explico! 
 
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você 
acabou de estudar. 
 
Módulo 2 
A formação docente em educação infantil 
Novas regras para a formação de professores 
Perfil docente 
Falta pouco para atingir seus objetivos. 
Vamos praticar alguns conceitos? 
 
Questão 1 
A Lei nº 9.394/96 (LDB) definiu a formação mínima dos educadores infantis, buscando 
superar a visão destes profissionais como os que “deveriam substituir parcialmente a 
figura materna”. No entanto, hoje em dia, sabemos que muitos valores presentes na 
concepção dele ainda são, mesmo que de forma indireta, considerados importantes por 
alguns empregadores. Podemos afirmar que isso acontece porque: 
 
I - Não superamos plenamente o processo de desconstrução de uma concepção histórica 
de infância. 
 
II - A concepção de educador infantil que possuímos é muito legalista. 
 
III - A visão que temos das escolas – e, em especial, das creches – nos leva a reconhecê-
las como uma extensão da casa e da família. 
 
Das afirmativas apresentadas: 
 
 
 
Parabéns! A alternativa b está correta. 
A concepção de educador infantil que possuímos ainda é muito voltada para o assistencialismo; por isso, 
permanece a mentalidade anterior à da promulgação da LDB. Se nossa visão fosse legalista, estaria 
presa à formação mínima para este profissional. 
 
 
Questão 2 
Educar e cuidar são aspectos indissociáveis na educação infantil. Com essa 
compreensão, o educador 
 
 
Parabéns! A alternativa c está correta. 
Educar e cuidar são indissociáveis no trabalho do educador infantil. É a partir dessa compreensão que 
muitos aspectos importantes do desenvolvimento infantil são valorizados, buscando sua formação 
integral enquanto indivíduo detentor de direitos. Perceba que as demais opções dizem respeito às 
características ou situações referentes ao professor. Embora elas possam acontecer, o foco aqui deve 
ser o desenvolvimento infantil. 
 
 
 
 
3 - Saberes do educador 
 
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever os diferentes saberes presentes na 
identidade do professor. 
 
Identidade do educador 
 
Apresentaremos algumas situações hipotéticas cujos fatores constituem a 
identidade do educador. Após a leitura, reflita sobre elas, buscando em sua 
memória escolar (seja como aluno, responsável, professor ou algum outro papel 
já desempenhado) vivências que se assemelhem às descritas a seguir: 
 
Uma professora possui um aluno em sua turma com uma dificuldade de 
aprendizado específica; por causa disso, sente-se esgotada, pois não sabe 
como proceder. 
 
Após uma conversa com seus colegas docentes, eles resolveram elaborar novas 
estratégias para lidar com a situação, fazendo com que esta profissional se 
mantivesse mais motivada. 
 
Uma professora de origem muito simples começou a trabalhar em uma escola 
da periferia. Ela se sensibiliza bastante com a realidade de seus alunos, pois se 
identifica com as histórias de vida deles; assim, busca realizar ações afirmativas 
em sala. 
 
Uma professora possui especialização em educação especial. Ao receber um 
aluno incluído, ela se sente mais segura que sua colega da sala ao lado, a qual, 
também tendo recebido um estudante incluído, não possui esse 
aperfeiçoamento. 
 
Ao longo dos anos de magistério, uma professora só teve oportunidades 
profissionais para trabalhar no ensino fundamental. Em dado ponto da carreira, 
foi-lhe oferecido o desafio de atuar na educação infantil. Sua trajetória 
profissional não a preparou amplamente para lidar com esta faixa etária, mas, 
com a ajuda de colegas e a busca por capacitações, ela pôde desenvolver um 
bom trabalho. 
 
Uma professora prefere manter uma relação mais distante em relação às 
crianças de sua turma. Certa vez, a mãe de uma delas contou-lhe sobre as 
dificuldades que seu filho estava enfrentando em casa. 
 
A profissional finalmente entendeu por que o menino passou a ficar mais sozinho 
e vinha demonstrando tão pouco interesse nas atividades, comportamento este 
que ela repreendiadiariamente. Desse modo, ela pôde compreender a 
importância de manter vínculos de afeto e confiança com as crianças. 
 
Quando era criança, uma professora brincava bastante na rua com seus 
vizinhos, explorando brincadeiras de pique e outras inventadas. Subir em 
árvores e andar de bicicleta, além de outras brincadeiras ao ar livre ou feitas 
coletivamente, pode ser um traço marcante de suas práticas pedagógicas. 
 
Ao refletir sobre essas situações, você conseguiu encontrar vivências 
próximas às suas ou conhece relatos que se enquadrem nesses 
cenários? 
 
Tais reflexões são importantes para compreendermos a complexidade da 
formação docente. 
Saber docente 
 
A partir das reflexões que você fez sobre as situações hipotéticas, é possível 
correlacionar os diferentes saberes docentes que constituem a identidade do 
professor. Mas, primeiramente, precisamos conceituar a expressão saber 
docente. 
 
Para Maurice Tardif, importante filósofo e sociólogo canadense que tem suas 
pesquisas voltadas para a área da formação de professores e da profissão 
docente, a identidade docente vai se construindo, além da formação básica do 
professor, a partir de diversos fatores, como as situações hipotéticas às quais 
você foi apresentado. 
 
 O saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e 
a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história 
profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e com os 
outros atores escolares na escola etc. Por isso, é necessário estudá-lo, 
relacionando-o com esses elementos constitutivos do trabalho docente. 
 (TARDIF, 2008, p.11) 
 
Na obra Saberes docentes e formação profissional, Tardif classifica tais saberes 
da seguinte forma: 
 
Saberes da formação profissional 
Conhecimentos científicos adquiridos durante o processo de formação inicial ou 
continuada. Engloba também os conhecimentos pedagógicos, relacionados aos 
métodos de ensino. 
 
Saberes disciplinares 
Saberes específicos de um campo do conhecimento. 
 
Saberes curriculares 
Objetivos, conteúdos e métodos próprios dos programas escolares, específicos 
de cada instituição educacional, que o professor deve apropriar-se deles. 
 
Saberes experienciais 
Conhecimentos adquiridos a partir do exercício do magistério, da própria 
trajetória profissional. 
 
Em suma, Tardif (2008) define o saber docente como um grupo de fatores que 
interfere na formação e nas práticas dos professores. 
 
Com tudo que vimos até agora, podemos chegar a uma conclusão: 
 
O professor é um profissional em constante formação. 
 
Na educação infantil, isso é ainda mais evidente, principalmente devido às 
recentes reconfigurações do campo de ensino. 
 
A formação mínima para o profissional que atua na educação infantil foi definida 
nas últimas décadas. Outros avanços neste campo, como a promulgação de 
direitos mais claros da infância, também se configuram a partir do final do século 
XX. 
 
O que Paulo Freire, patrono da Educação brasileira, falava sobre o saber 
docente? 
 Não existe ensinar sem aprender. 
 (FREIRE, 2012, p.57) 
 
Segundo Paulo Freire (2012), o professor aprende em diversas situações: 
 
Dia a dia 
 
Com a autoavaliação das práticas, cotidianamente com seus alunos, revendo 
suas propostas, com seu planejamento, refletindo sobre suas escolhas e ações. 
 
Trocando Informações com seus pares 
 
A troca de informações também é um diferencial, pois permite ampliar propostas, 
trazer novas ideias e manter um trabalho mais integrado e dinâmico. 
Formação continuada 
 
É fundamental, pois o educador infantil precisa se manter sempre atualizado, 
buscar formações e cursos, refletir sobre as mudanças no campo pedagógico, 
Comentado [A3]: Paulo Freire 
Importante educador e filósofo brasileiro, Freire destacou-se 
por seu trabalho na área da educação popular e suas 
inovações nos métodos de alfabetização. 
 
Foi declarado patrono da educação brasileira por conta de 
suas grandes contribuições no campo da educação. 
 
as novas tendências e tudo mais que puder ampliar seus conhecimentos e 
favorecer a qualidade do seu trabalho com as crianças. 
 
 
Sobre esse tema, Paulo Freire, no livro Professora, sim; tia, não (obra que 
oferece reflexões para o crescimento e valorização profissional dos educadores 
infantis), salienta a necessidade de os educadores buscarem conhecer a 
realidade de seus alunos. 
 
 Creio que a questão fundamental diante de que devemos estar, educadoras e 
educadores, bastante lúcidos e cada vez mais competentes é que nossas 
relações com os educandos são um dos caminhos de que dispomos para exercer 
nossa intervenção na realidade a curto e a longo prazo. [...] Procurar conhecer a 
realidade em que vivem nossos alunos é um dever entre outros que a prática 
educativa nos impõe. Sem conhecer a realidade de nossos alunos, não temos 
acesso à maneira como pensam, dificilmente podemos saber o que sabem e 
como sabem. 
 (FREIRE, 2012, p.152) 
 
Você sabia que a questão levantada por Freire ainda é muito atual? 
 
Na sociedade moderna, tão voraz e em constante transição, o contexto no qual 
as crianças vivem, socializam, interagem e se manifestam fala muito sobre a 
forma e o conteúdo aprendidos. Desse modo, os interesses delas, suas famílias, 
suas relações e o seu ambiente constituem pontos relevantes. 
 
O educador infantil deve estar atento a essas questões. Estabelecer uma relação 
de respeito, confiança e afeto em relação à identidade da criança é um diferencial 
para o professor poder atuar na formação integral dela. 
Como compreender a infância atualmente? 
 
Veja a seguir um bate-papo sobre as perspectivas sobre o tema infância. 
 
Vem que eu te explico! 
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou 
de estudar. 
 
Módulo 3 - 
Perfil de atuação na educação infantil 
Base nacional comum curricular 
Mudanças importantes na formação dos professores 
 
Questão 1 
Leia este trecho de Tardif (2008): “O saber dos professores é o saber deles e está 
relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a 
sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e com os 
outros atores escolares na escola etc. Por isso, é necessário estudá-lo, relacionando-o 
com esses elementos constitutivos do trabalho docente”. (TARDIF, 2008, p. 11) 
 
A partir desse trecho, podemos afirmar que: 
 
Parabéns! A alternativa d está correta. 
Os saberes docentes se constituem pelas experiências cotidianas e profissionais do educador, 
transformando sua prática e constituindo sua identidade docente. Ou seja: a identidade docente é fruto 
dessa ação cotidiana, de cada professor, mas que constitui uma identidade coletiva. 
Questão 2 
Releia e reflita sobre a citação abaixo: 
 
“Não existe ensinar sem aprender.” (FREIRE, 2012, p.57) 
 
Essa frase nos dá a ideia de que: 
 
Parabéns! A alternativa c está correta. 
Para Paulo Freire, a prática docente também é um constante aprendizado para o professor, que se forma 
e se transforma no exercício do magistério. Lembre-se de que sua análise deve ser feita a partir da frase 
e do pensamento do autor do enunciado, pois as outras opções podem ter sentido, porém, a partir de 
outro viés ideológico. 
 
 
 
 
Considerações finais 
Compreender que a formação do educador infantil é uma construção histórica traz 
clareza não somente ao próprio educador, como também àqueles que se dedicam a 
estudar a infância e suas relações. Afinal, se não havia, por um longo tempo (e boa parte 
do século XX), uma exigência mínima e legal para que as funções de tal profissional 
fossem devidamente assumidas, atualmente elas já estão definidas pela LDB. 
Deixando para trás uma visão meramente emotiva que caracterizava este profissional, 
ele, hoje em dia, soma à formação acadêmica (licenciatura ou curso técniconormal) a 
própria vivência: aplicadas em sua prática docente, ambas fornecem ao educador 
infantil as condições adequadas para contribuir na formação integral das crianças. 
headset 
Podcast 
Para encerrar, ouça agora uma conversa com especialistas sobre a formação e identidade 
do educador infantil. 
Explore + 
Confira o que separamos especialmente para você! 
Leia estes artigos: 
• Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil (1899-1922); 
 
• As exposições internacionais e a difusão das creches e jardins de infância (1867-
1922); 
 
• Educação infantil no Brasil: um percurso histórico entre as ideias e as políticas 
públicas para a infância; 
 
• Educar crianças pequenas: em busca de um novo perfil de professor, de Maria Malta 
Campos; 
 
• Formação de professores para a educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental 
e os cursos de Pedagogia: novos e velhos desafios; 
 
• Antonio Nóvia: “professor se forma na escola”; 
 
• Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. 
Assista ao vídeo: 
• Como tornar-se um bom professor, de Leandro Karnal. 
Visite o site: 
• Portal do MEC – educação infantil. 
Referências 
BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Brasília, 1961. Consultado na 
internet em: 18 de abr. 2022. 
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Brasília, 1971. Consultado na internet 
em: 18 de abr. 2022. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. 
Consultado na internet em: 18 de abr. 2022. 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Brasília, 1990. Consultado na internet 
em: 18 de abr. 2022. 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Consultado na 
internet em: 18 de abr. 2022. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
vol. 1. 
BRASIL. Lei nº 12.014 de 2009. Brasília, 1996. Consultado na internet em: 18 de abr. 
2022. 
FREIRE, P. Professora, sim; tia, não: cartas a quem ousa ensinar. 23. ed. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. 
LIMA, C. M. de; VENDAS, F. A. Cuidar e educar na Educação Infantil: história, 
políticas, práticas e formação docente. In: MENDONÇA, A; GUEDES, L; BASTOS, P. 
(Org). Jovens pesquisadoras: professoras refletindo sobre políticas e práticas 
educacionais. 1. ed. – Rio de Janeiro: Autografia, 2017. 
MICHAELIS ON-LINE. Verbete educar. 
NUNES, M. F. R.; LEITE FILHO, A. G. Direitos da criança à Educação Infantil: 
reflexões sobre a história e a política. In: NUNES; KRAMER; CARVALHO. (Org.). 
Educação Infantil: formação e responsabilidade. 1. ed. São Paulo: Papirus, 2013, v. 1, p. 
67-88. 
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 9. ed. – Petrópolis: Vozes, 
2008. 
 
	Descrição
	Propósito
	Objetivos
	Módulo 1
	Módulo 2
	Módulo 3
	Introdução
	1 - A formação do educador infantil
	Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a construção histórica da formação do educador infantil.
	A formação do educador infantil
	Histórico da educação infantil no Brasil
	Creche
	Jardim da infância
	Existiam pedagogos no Brasil? Sim!
	Visibilidade e legitimidade da infância
	O responsável pelo projeto de lei que fundamenta a educação nacional
	Vem que eu te explico!
	Falta pouco para atingir seus objetivos.
	Vamos praticar alguns conceitos?
	Questão 1
	Questão 2
	2 - Competências do docente infantil
	Ao final deste módulo, você será capaz de identificar o cuidar e o educar como competências indissociáveis e fundamentais do docente infantil.
	Habilidades para a docência infantil
	Contexto histórico do educador infantil
	Experiência como educador infantil
	Cuidar e educar
	Cuidado e ato educativo
	Premissas do trabalho do educador infantil
	Respeitar o tempo de cada criança aprender e se desenvolver
	Resolver conflitos entre as crianças e mostrá-las as formas de lidar com as situações
	Observar as manifestações infantis (brincadeiras e falas) e entender o que elas podem expressar
	Ajudar a criança a desenvolver autonomia para cuidar dos seus materiais e do coletivo
	Respeitar as singularidades do contexto social e familiar de cada criança
	Propor situações de contato com o ambiente e os diferentes elementos da natureza
	Vem que eu te explico!
	Falta pouco para atingir seus objetivos.
	Vamos praticar alguns conceitos?
	Questão 1
	Questão 2
	3 - Saberes do educador
	Identidade do educador
	Saber docente
	Vem que eu te explico!
	Perfil de atuação na educação infantil
	Base nacional comum curricular
	Mudanças importantes na formação dos professores
	Questão 1
	Questão 2
	Considerações finais
	Podcast
	Explore +
	Referências

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