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Resumão de competência

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Resumão de competência 
 
Conceito 
O Estado tomou para si a função de dizer o direito em todo o seu território. Para tanto, criou dentro da alçada do 
Poder Judiciário, uma grande organização, composta por diversos órgãos jurisdicionais (STF, STJ, STM, STE, TRF 
etc.), repartindo a jurisdição entre eles, embora se deva ressaltar que a “jurisdição”, enquanto poder-dever do 
Estado é una, sendo que a mencionada repartição é apenas para fins de divisão do trabalho. 
Deste modo, competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto 
é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, “juiz competente” é 
aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e determinado litígio. 
Fontes 
Considerando-se os inúmeros processos que podem ser instaurados durante a atividade jurisdicional no País, 
costuma-se organizar essa atividade estatal pela divisão de atribuições para apreciar determinadas causas entre 
seus órgãos. Essa distribuição é feita pela Constituição Federal, pelos diplomas processuais civil e penal e pelas 
leis de organização judiciária, além da distribuição interna da competência nos tribunais, feita pelos seus regimentos 
internos. A Constituição brasileira já distribui a competência em todo o Poder Judiciário federal (STF, STJ e Justiças 
Federais: Justiça Militar, Eleitoral, Trabalhista e Federal Comum). A Justiça estadual é, portanto, residual. 
Momento que demarca a fixação de competência; exceções à regra da Perpetuatio Jurisdictionis 
A competência, em regra, é determinada no momento em que a ação é proposta – com a sua distribuição ou com o 
despacho inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato (ex. Mudança de domicílio do réu) ou de 
direito (ex. Ampliação do teto da competência do órgão em razão do valor da causa) ocorridas posteriormente 
(perpetuatio jurisdictionis), salvo se suprimirem o órgão judiciário cuja competência já estava determinada 
inicialmente - por exemplo, a extinção de uma vara cível; ou quando as modificações ocorridas alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia - porque são espécies de competência absoluta, fixadas em 
função do interesse público, razão pela qual outras modalidades de competência absoluta devem estar abrangidas. 
Por exemplo, suponha-se a hipótese de vir a ser modificada, na lei de organização judiciária, a competência de uma 
das Varas Cíveis da capital, que deixou de ter atribuições para conhecer de ações que envolvam direitos reais. O 
juiz dessa vara perderá a competência sobre todas as causas dessa espécie, já em curso naquela Vara, embora se 
trate de competência ditada pela matéria. 
Principais critérios de fixação da competência 
Os critérios que o legislador levou em conta para a distribuição de competência são o da soberania nacional, o da 
hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), o da natureza ou valor da causa e o das 
pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais que cada órgão judicial exerce a atividade 
jurisdicional (critério territorial). 
Regras de competência internacional 
A jurisdição é fruto da soberania do Estado e, por consequência natural, deve ser exercida dentro do seu território. 
Entretanto, a necessidade de convivência entre os Estados, independentes e soberanos, fez nascer regras que 
levam um Estado a acatar, dentro de certos limites estabelecidos em tratados internacionais, as decisões proferidas 
por juízes de outros Estados. Diante dessa realidade, o legislador nacional definiu casos em que a “competência é 
exclusiva” do Poder Judiciário brasileiro, e casos em que a “competência é concorrente”, sendo que a decisão 
proferida no estrangeiro pode vir a gerar efeitos dentro do nosso território, após ser homologada pelo STJ. 
Logo, elas se dividiram em: 
Algumas matérias para ter validade/eficácia no território tem que serem julgadas no Brasil. Trata de imóveis 
situados no Brasil ou de proceder inventário ou partilha de bens situados no Brasil. 
Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: 
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; 
II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e 
tenha residido fora do território nacional.” 
A sentença estrangeira para ter validade ou eficácia tem que ser homologada pelo STJ. Trata de casos em que: O 
réu é domiciliado no Brasil, ou a obrigação deve ser cumprida no Brasil, ou Ação de fato/ato praticado no Brasil. 
É competente a autoridade judiciária brasileira quando: 
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; 
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. 
Parágrafo único. Para o fim do disposto no nº I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que 
aqui tiver agência, filial ou sucursal.”. 
Critérios para determinar a competência: 
- Territorial: Circunscrição geográfica. É o critério de foro. Encontrado no CPC. 
- Material: É o objeto litigioso, o objeto que estar sendo discutido. Exemplo: causa de família, ou de trânsito, etc. 
Encontrado nas LOJ’s dos estados federativos. 
- Valor da causa: Poderá ser um critério de determinação de competência, é um dos motivos da obrigatoriedade do 
valor da causa na inicial. Encontra-se nas LOJ’s. 
- Funcional ou hierárquico: Gerará a competência originária. Em razão da função ou hierarquia move-se a causa 
no tribunal, por exemplo. Encontra-se na Constituição Federal para a competência do STJ e STF e para os 
Tribunais de Justiça encontra-se nas LOJ’s. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 As competências territoriais e em relação ao valor da causa são de competência relativa e as competências 
material e funcional são de competência absoluta. 
 A competência relativa pode ser modificada pela vontade das partes, a competência absoluta não pode. 
 Se o juízo incompetente julgar e for competência absoluta é invalido o julgamento, competência absoluta não 
preclui, pois é matéria de ordem pública. 
Alguns conceitos importantes: 
- Prescrição é a perda do direito de ir ao judiciário, por causa da inércia. 
- Decadência é a perda do direito material. 
- Perempção é quando o autor deu causa à três sentenças por abandono. O autor tinha que praticar um ato por até 
30 dias e não o fez. 
- Preclusão é a perda do direito de praticar um ato processual. 
Preclusão pode ser: 
- Temporal: tem haver com o prazo. 
- Consumativa: Já praticou o ato. As Exceções são: A modificação da petição inicial sem autorização do réu até o 
saneamento e o aditamento após a citação do réu. 
Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-
se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei. 
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o 
saneamento do processo.” 
Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa 
iniciativa.”. 
- Lógica: Não pode praticar o ato, pois já praticou um ato incompatível. 
- Pro-Judicato: Para o julgador, não pode julgar duas vezes a mesma matéria. 
A competência relativa preclui, há a prorrogação se não for argüida no prazo. Deve ser alegada na Exceção de 
competência e a absoluta em preliminar de contestação,essa porém pode ser dada de ofício. Na relativa há uma 
possibilidade de declaração de incompetência de ofício que é nos casos de foro de eleição nos contratos de 
adesão. 
A competência relativa é de ordem privada. 
Se o réu alegar incompetência após a preliminar de contestação, o réu vai pagar as custas do processo em razão 
da demora, MESMO QUE GANHE A CAUSA. 
Critérios objetivos 
Competência em razão da pessoa (partes); a fixação da competência tendo em conta as partes envolvidas (ratione 
personae) pode ensejar a determinação da competência originaria dos tribunais, para ações em que a Fazenda 
Pública for parte etc; 
Competência em razão da matéria (ratione materiae) - causa de pedir; considera-se, ao fixar a competência, a 
natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo fato jurídico que lhe dá ensejo, por exemplo: para conhecer 
de uma ação de separação, será competente um dos juizes das Varas da Família e Sucessões, quando os houver 
na Comarca; 
Competência em razão do valor da causa (pedido); muito menos usado, serve para delimitar, entre outras 
hipóteses, competência de varas distritais, ou, quando houver organizado, dos Tribunais de Alçada. 
Critério Territorial 
Os órgãos jurisdicionais exercem jurisdição nos limites das suas circunscrições territoriais, estabelecidas 
na Constituição federal e/ou Estadual e nas Leis. Destarte, os juizes estaduais são competentes para dizer o direito 
nas suas Comarcas, e os juizes federais, por sua vez, nos limites da sua Seção Judiciária. Já os Tribunais 
Estaduais são competentes para exercer a jurisdição dentro do seu estado, os Tribunais Regionais Federais, nos 
limites da sua região. O STF e o STJ podem dizer o direito em todo o território nacional. 
Sob o ângulo da parte, a competência territorial é em princípio determinada pelo domicilio do réu, para as ações 
fundadas em direito pessoal e as ações fundadas em direito real sobre bens móveis. Se o réu tiver domicílios 
múltiplos, poderá ser demandado em qualquer deles; se incerto ou desconhecido, será demandado no local em que 
for encontrado, ou no foro de domicílio do autor, facultando-se ao autor ajuizar a ação no foro de seu domicílio, se o 
réu não residir no Brasil e se o próprio autor também não tiver residência no País. Será ainda no foro de domicílio 
de qualquer dos réus no caso de litisconsórcio passivo. 
Além dessas regras, existem outras, seja no CPC, seja em leis extravagantes, que estabelecem regras específicas 
para certas ações, por exemplo: I – ação de inventário, competente o foro do ultimo domicilio do autor da herança –
 ação declaratória de ausência, competente o foro do ultimo domicílio do ausente; III – ação de separação, divórcio, 
conversão de separação em divórcio e anulação de casamento, competente o foro do domicílio da mulher; IV –
 ação de alimentos, competente o foro do domicílio do alimentado, isto é, aquele que pede os alimentos; V – ação 
de cobrança, competente o foro do lugar onde a obrigação deveria ter sido satisfeita; VI – ação de despejo, 
competente o foro da situação do imóvel; VII – ação de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, 
competente o foro domicílio do autor; VIII –ação de adoção, competente o foro do domicílio dos pais ou 
responsáveis; IX – ações movidas no Juizado Especial Cível, competente o foro do domicílio do autor. 
Critério Funcional 
Enquanto nos outros critérios busca-se estabelecer o juiz competente para conhecer de determinada causa, no 
critério funcional reparte-se a atividade jurisdicional entre órgãos que devam atuar dentro do mesmo processo. 
Como o procedimento se desenvolve em diversas fases, pode haver necessidade de determinados atos se 
realizarem perante órgãos diversos; é o caso da carta precatória para citação ou intimação e oitiva de testemunha 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
que esteja domiciliada em comarca diversa daquela em que tramita o processo, para a realização de penhora de 
bem situado em comarca diversa. 
Essa competência é alterada também de acordo com o grau de jurisdição. Normalmente se desloca a competência 
para um órgão de segundo grau, um tribunal, para reapreciar processo decidido em primeira instancia por meio de 
recurso. 
Classificação de Competência 
A competência classifica-se em: 
Competência do foro (territorial) e competência do juízo 
Foro é o local onde o juiz exerce as suas funções; é a unidade territorial a qual se exerce o poder jurisdicional. No 
mesmo local, segundo as leis de organização judiciária podem funcionar vários juizes com atribuições iguais ou 
diversas. 
De tal modo, para uma mesma causa, constata-se primeiro qual o foro competente, para depois averiguar o juízo, 
que em primeiro grau de jurisdição, corresponde às varas, o cartório, a unidade administrativa. 
Nas Justiças dos Estados o foro de cada juiz de primeiro grau é o que se chama comarca; na Justiça Federal é a 
subseção judiciária. O foro do Tribunal de Justiça de um estado é todo o Estado; o dos Tribunais Regionais 
Federais é a sua região, definida em lei (art. 107, par. Único, CF); o do Supremo Tribunal Federal, do Superior 
Tribunal de Justiça e de todos os demais tribunais superiores é todo o território nacional (CF, art. 92, parágrafo 
único). Portanto, competência de foro, é sinônimo de competência territorial, e Juízo de órgão judiciário. A 
competência do juízo é matéria pertinente às leis de organização judiciária; já a de foro é regulada pelo CPC. 
Competência originária e derivada: 
A competência originária é atribuída ao órgão jurisdicional diretamente, para conhecer da causa em primeiro lugar; 
pode ser atribuída tanto ao juízo monocrático, o que é a regra, como ao tribunal, em algumas situações, como por 
exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra ato judicial. Enquanto que a competência derivada ou 
recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui -se a 
competência derivada ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instancia possui 
competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos infringentes de alçada, cabíveis na forma do 
art. 34 da lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença. 
Incompetência relativa x Incompetência absoluta 
As regras de competência submetem-se a regimes jurídicos diversos, conforme se trate de regra fixada para 
atender somente ao interesse público, denominada de regra de incompetência absoluta, e para atender 
predominantemente ao interesse particular, a regra de incompetência relativa. 
A incompetência é defeito processual que, em regra, não leva à extinção o processo, mesmo tratando-se de 
incompetência absoluta, salvo nas excepcionais hipóteses do inciso III do art.51 da Lei n.9.099/95 (juizados 
Especiais Cíveis), da incompetência internacional e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 
A incompetência quando absoluta pode ser alegada a qualquer tempo, por qualquer das partes, em sede de 
preliminar à contestação, e, quando relativa, mediante exceção. Se absoluta, o juiz poderá reconhecê-la de ofício, 
independentemente da alegação da parte, remetem-se os autos ao juiz competente e reputam-se nulos os atos 
decisórios já praticados, e, se relativa, somente se acolher a exceção de incompetência, remeterá o juiz o processo 
para o juízo competente para apreciar a questão, que terá duas opções: reconhecer sua competência ou divergir, 
declarando-se igualmente incompetente, suscitando o conflito de competência, e não se anulam os atos decisórios 
já praticados. 
Na incompetência absoluta, responderá integralmente pelas custas, a parte que deixar de alegar na primeira 
oportunidade em que lhe couber falar nos autos responderá integralmente pelas custas, na relativa, o juiz não pode 
reconhecê-la de ofício(Sumula 33 do STJ). 
Modificação de Competência 
Legal: Conexão continência, imperativo constitucional e o juízo universal. 
 Quando houver duas ações com mesmo pedido e causa de pedir. 
Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir. 
 As mesmas partes e mesma causa de pedir e o pedido de um tem que ser maior que o do outro. 
Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas 
o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. 
 Imperativo Constitucional: Art. 109, CF. Toda vez que a União intervir no processo a competência é da justiça 
federal. 
“Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
- as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de 
autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça 
Eleitoral e à Justiça do Trabalho;” 
 Juízo universal: É a “vis atractiva”, a vara se torna competente para julgar todas as causas, como acontece no 
caso da Falência, que a vara que julga a falência vira um polo de atração dos demais processos da empresa 
falida. 
Voluntária: Divide-se em: 
 Expressa: É o foro de eleição. É a circunscrição geográfica escolhida pelas partes. Escolhe apenas o território, 
não pode escolher a vara e nem o juiz. 
 Tácita: Tinha incompetência relativa e essa não fora alegada pelo réu acarretando assim a prorrogação. 
Na conexão e na continência pode haver união dos processos, e quando há um conflito de competência o Tribunal 
de Justiça decide. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10684241/artigo-107-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10626562/artigo-92-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10692096/par%C3%A1grafo-1-artigo-92-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10692096/par%C3%A1grafo-1-artigo-92-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11731043/artigo-34-da-lei-n-6830-de-22-de-setembro-de-1980
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109854/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-fiscal-lei-6830-80
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11307338/inciso-iii-do-artigo-51-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11307424/artigo-51-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/1148741/artigo-109-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Há conflito de competência: 
I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes; 
II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes; 
III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.” 
Mais detalhes da conexão e a continência 
A regra geral é a da perpetuatio jurisdictionis, que veda a alteração de competência no curso da ação, sendo ela 
fixada no momento da propositura. 
Não obstante a regra geral, o CPC, permite a modificação da competência após a propositura da ação nos casos de 
“conexão” ou “continência”. Assim, reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto, ou 
seja, o pedido, por exemplo, nas ações entre as mesmas partes pedindo revisão do valor da pensão alimentícia, e a 
causa de pedir, isto é, o fato jurídico que dá arrimo ao pedido, como nas ações com fundamento no mesmo contrato 
ou no mesmo fato, um acidente, por exemplo. A continência, que é uma espécie de conexão, dá-se entre duas ou 
mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais 
amplo, abrange o das outras, como por exemplo nas ações entre as mesmas pessoas, relativas a um contrato de 
mútuo, sendo que em uma delas cobra-se uma prestação; na outra, cobra-se todo o valor do mútuo. 
Prevenção 
Prevenção é um critério de confirmação e manutenção da competência do juiz que conheceu a causa em primeiro 
lugar, perpetuando a sua jurisdição e excluindo possíveis competências concorrentes de outros juízos. 
Por se tratar de matéria de ordem pública, não se sujeita à preclusão, podendo ser alegada a qualquer tempo. 
Sendo juízes de mesma competência territorial, considerar-se-á prevento o que despachou em primeiro lugar, e 
sendo de competência territorial diversa (comarcas distintas), considerar-se-á prevento o juiz do processo que 
realizou a citação em primeiro lugar. 
Entretanto, essa reunião só será possível se não ocorrer hipótese de competência absoluta dos órgãos julgadores e 
se as ações ainda estiverem pendentes de julgamento, tramitando no mesmo grau de jurisdição. 
Em suma: 
Vai unir no juízo prevento, o que decide o juízo prevento é a citação válida. 
A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz 
incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 
A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação. 
Incumbe à parte promover a citação do réu nos 10 (dez) dias subsequentes ao despacho que a ordenar, não 
ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário. 
Não sendo citado o réu, o juiz prorrogará o prazo até o máximo de 90 (noventa) dias. Não se efetuando a citação 
nos prazos mencionados nos parágrafos antecedentes, haver-se-á por não interrompida a prescrição. 
O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. 
Passada em julgado a sentença, a que se refere o parágrafo anterior, o escrivão comunicará ao réu o resultado do 
julgamento. 
O CPC traz uma exceção a regra da citação válida, que é quando as ações conexas encontram-se na mesma 
competência territorial (mesma comarca), no caso em tela a competência será de quem primeiro despachou. 
Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se 
prevento aquele que despachou em primeiro lugar. 
Em resumo, mesma comarca: quem despachou primeiro; e comarcas diferentes: primeira citação válida. 
Observação importante: 
A incompetência relativa não pode ser declarada de oficio pelo juiz (compete ao réu levantar a questão, através de 
peça em separado, chamada exceção de incompetência), salvo, segundo o parágrafo único do art. 112 do CPC, 
acrescentado pela Lei nº 11.280, de fevereiro de 2006, nos casos que envolvam litígios que tenham arrimo em 
contratos de adesão, vez que neste caso é licito ao juiz ex officio reconhecer a nulidade da cláusula de eleição de 
foro e declinar de sua competência para o juízo de domicilio do réu. 
Conflito de competência 
A questão da competência ou incompetência também pode ser levantada por um outro procedimento próprio, 
denominadoconflito de competência. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público 
ou pelo juiz, e é decido pelo tribunal que designa qual juiz é o competente para decidir o conflito, pronunciando-se 
sobre a validade dos atos praticados pelo incompetente. 
Instaura-se mediante petição dirigida ao presidente do tribunal, instruída com os documentos que comprovem o 
conflito, ouvindo o relator, com a distribuição, os juízes em conflito. Sobrestará o processo, caso o conflito seja 
positivo; se o conflito for negativo, o sobrestamento não será necessário, pois não haverá juízo praticando atos 
processuais. Deverá ainda o relator designar um juiz para solucionar as questõesurgentes. 
Assim, há conflito de competência quando dois ou mais juízes se declaram competentes (conflito positivo) ou 
incompetentes (conflito negativo) e também no caso de controvérsia sobre reunião ou separação de processos. 
O conflito entre autoridade judiciária e autoridade administrativa, ou só entre autoridades administrativas, chama-se 
conflito de atribuições e não conflito de competência. 
Competência Absoluta: Estabelecida em razão da matéria ou da pessoa ou do critério funcional, não podendo ser 
derrogada por convenção entre as partes. 
 A incompetência absoluta pode ser reconhecida de ofício pelo juiz e/ou alegada pela parte, a qualquer tempo e grau 
de jurisdição, independente de exceção. A competência absoluta não preclui. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729152/par%C3%A1grafo-1-artigo-112-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729181/artigo-112-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95969/lei-11280-06
Competência Relativa: Estabelecida em razão do valor da causa ou do critério territorial, podendo ser modificada por 
acordo entre as partes ou por conexão ou continência. A competência relativa preclui. 
 A incompetência relativa não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, salvo nulidade da cláusula de eleição de foro 
em contrato de adesão, devendo ser arguida pela parte, por meio de exceção, no prazo legal, sob pena de 
prorrogação. 
Já tratamos aqui da base da competência e da competência absoluta e relativa. Agora vamos falar sobre a 
modificação (prorrogação) e sobre o conflito de competência. 
A modificação de competência pode ser voluntária quando ocorrer por conta da livre e espontânea vontade das 
partes, ou de uma delas. 
Formas da modificação voluntária: Expressa (quando decorrer de cláusula de eleição de foro, inserida no contrato, 
nesse caso as partes convencionam um foro, jamais um juízo, em que tramitará eventual ação.) ou Tácita (que 
decorre da manifestação de vontade de uma das partes e da omissão de outra, em se opor àquela. Ex: hipótese de 
não oferecimento da exceção de incompetência.). 
A modificação voluntária também pode ser legal que é quando ela decorrer de expressa previsão legal, ou seja, é 
expressa por determinação de lei. 
Uma das regras para a modificação legal é a conexão quando duas ou mais causas tiverem objeto (pedido) ou 
causa de pedir (próxima ou remota) comuns. Existe conexão, entre ação de execução e ação de consignação de 
pagamento fundadas no mesmo contrato, entre separação judicial e ação de divórcio, entre ação de investigação de 
paternidade e ação de alimentos, entre ação ordinária e ação consignatória. 
CONTINÊNCIA – existirá entre duas ou mais ações, desde que haja identidade quanto às partes e à causa de pedir, 
sendo o objeto de uma mais amplo que o(s) da outra(s), abrangendo-o(s). Exemplo: Pedido de anulação de contrato, 
e pedido de anulação da cláusula contratual. Uma com pedido do valor principal (valor da dívida) e outra com pedido 
do acessório (juros). 
 
http://www.diariojurista.com/2013/10/competencia-interna.html

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