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AULA 3 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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AULA 3: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Prof.ª Dra. Andrea
Para iniciar, primeiramente antes de solicitar qualquer tipo de exame deve-se examinar o paciente.
HISTÓRICO
A revolucionária criação da TC se deu no início na década de 70.
Tipos: Tomografia computadorizada de feixe em Leque (TCFL) – ou espiral
Tomografia computadorizada de feixe Cônico (TCFC) – a odontológica
CONCEITO: A tomografia computadorizada (TC) trata-se de um método de diagnóstico por imagem
que utiliza por imagem que utilizada a radiação x e permite obter a reprodução de uma seção do
corpo humano em quaisquer uns dos 3 planos de espaço (axial, coronal e sagital).
PRINCÍPIO:
✔ Os raios X quando atravessam os tecidos são atenuados e emanam uma quantidade de
energia que caracteriza a densidade de cada tecido irradiado.
✔ Os raios x quando atravessam os tecidos evidenciam as relações estruturais em
profundidade, mostrando imagens em “fatias” do corpo humano”. Permitindo enxergar todas
as estruturas em camadas;
✔ Radiografia convencional: Para obter imagens em 3D é necessária a realização de mais de
uma técnica radiográfica, para fazer uma associação;
✔ TC: as imagens geradas fornecem cortes consecutivos, sendo possível observar todas as
dimensões do indivíduo
TOMOGRAFIA = tomo + grafia = registro de secções (fatias) do corpo
Na tomografia podemos ter:
● cortes sagitais
● cortes axiais
● cortes coronais
Na tomografia é possível fazer:
● reconstrução do tecido ósseo
● reconstrução do tecido vascular
CLASSIFICAÇÃO:
NOMENCLATURA FEIXES EM LEQUE
● tomografia computadorizada “médica”
● tomografia computadorizada “convencional”
● tomografia computadorizada espiral/helicoidal
● tomografia computadorizada multislice (TCMS)
,NOMENCLATURA FEIXE CÔNICO
● tomografia computadorizada “odontológica”
● tomografia computadorizada cone beam
● tomografia computadorizada volumétrica
CONCEITOS BÁSICOS EM TC:
➔ pixel: menor unidade de formação da imagem
➔ voxel: unidade formadora das imagens tomográficas (forma volume)
➔ quanto menor o tamanho melhor será a resolução
Field of View (FOV): forma de minimizar a exposição à radiação reduzindo o tamanho da área
irradiada. O FOV quanto maior será a área a receber a radiação a exposição.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE EM LEQUE (TCFL)
Histórico:
★ década de 50 - 60
★ algoritmos matemáticos para representar coeficientes de atenuação
★ 1972 - Atkinson Morley (Londres, Inglaterra)
James Abraham Edward Ambrose
Godfrey Newbold Hounsfield
Allan MacLeod Cormack
▪ Sala de exame: Gantry (portal) e Mesa
▪ Sala de comando: Console de comando e eletrônica (digitalização de sinais e sensores);
▪ GANTRY: Presença de tubo de raio x em sentido oposto aos detectores ( de cristais
luminescentes cerâmicos), e esse portal pode ser inclinado em até 45°
▪ Mesa: Local onde o paciente é posicionado: Tem: Tampo deslizante, suporte de cabeça,
sistema de elevação do tampo. Os: o paciente sempre com avental de chumbo.
▪ Aquisição de imagem: Neste aparelho, a fonte de raio X emite um feixe (colimado) em
forma de leque, direcionado a um anel com diversos detectores. Durante o exame, no interior
do gantry, o tubo de raio x gira dentro do anel estacionário de receptores. Os sinais recebidos
pelos detectores dependem da absorção dos tecidos atravessados pelo feixe radiográfico e
são registrados e processados matematicamente no computador. Por meio de múltiplas
projeções no curso de 360° ao redor do paciente, os receptores registram uma série de
valores de atenuação dos raios x. Estes múltiplos complexos de atenuação são submetidos a
complexos cálculos matemáticos pelo princípio da matriz, permitindo ao computador
reconstruir a imagem de uma seção do corpo humano.
▪ A imagem compõem-se de unitariamente pelo pixel, cada um dos quais apresenta um
número que traduz a densidade tecidual, tais números, conhecidos como escala de
Houns-field, variam de +1000 (densidade da cortical óssea) e a -1000 (densidade do ar)
passando pelo zero (densidade da água).
▪ Devemos lembrar que a imagem da TC ainda apresenta uma terceira dimensão,
representada pela espessura do corte – Voxel (a menor unidade da imagem na espessura do
corte)
CORTES PODEM SER:
SINGLE SLICE:
❖ geometria de varredura por incremento
❖ movimentos circulares ou elíptcos
❖ o tubo e os detectores se movem ao redor do paciente
❖ durante a exposição a mesa permanece imóvel
MULTISLICE (1989):
❖ tomografos com 16, 32, 64, 128 e 256 fileiras de detectores
❖ recentemente: TC da Toshiba (Aquilion One) tem 320 fileiras de detectores
❖ 320 canais = 46cm de área
❖ giro de 0,33s / 0,5s
❖ voxel isométrico
DUAL SOURCE:
❖ dois conjuntos de fontes de raios x em ângulos de 90º
❖ FOV amplo e um central
❖ Single Source - TCMD 64 canais
❖ indicado para: sistema cardiovascular, pacientes obesos, emergência e lesões
AQUISIÇÃO DAS IMAGENS:
● Na aquisição da imagem são feitos primeiramente cortes axiais e depois pode se reconstruir
e obter os coronais e sagitais
ESCALA DE HOUNSFIELD: define a densidade tomográfica
● TECIDOS HIPERDENSOS (RADIOPACOS) – Estruturas claras - + no tomógrafo
● TECIDOS HIPODENSOS (RADIOLÚCIDOS) – Estruturas escuras / - no tomógrafo
● TECIDOS ISODENSOS (cinzas)
JANELAMENTO - De acordo com a área e os objetivos que quero ver definir qual será o
janelamento. Ou seja, se quiser mostrar e estudar os tecidos moles, o corte estará definido e com
janelamento para si. Bem como se quiser estudar tecidos duros.
❖ Centro da janela – controla a densidade da imagem, o número de HU que será o cinza
médio.
❖ Largura da janela – é a faixa de números utilizadas para mostrar uma imagem. Esses dois
parâmetros de visualização pode ser mudados no console de processamento
Armazenamento:
● Filme, unidade de disco óptico, DVD
1º GERAÇÃO (1972):
● feixe em forma de lápis
● 1 ou 2 detectores
● movimento de translação e rotação de 1º
● até 4-6min para obtenção de 1 corte
● exame durava mais de 1h
● muito artefato de movimento
2º GERAÇÃO (1974):
● feixe em forma de leque; mais sensores
● menor tempo de aquisição dos cortes
● gastava-se 20seg por corte
● sem diferenças na resolução da imagem
● menos artefato de movimento
3º GERAÇÃO (1974 - Artronix | 1975 - GE | 1977 - Phillips)
● feixe em forma de leque
● aumento do número de detectores (200-1000)
● rotação do tubo e detector em conjunto em 360 graus
● gastava-se de 1 a 2seg por corte
● maior resolução espacial
● menos artefato de movimento
4º GERAÇÃO
● sensores em anel fixo externo
● o tubo de raios x interno aos detectores
● tubo de raios x - rotação de 360º
● tempo de varredura menor
● até 1min o exame completo
● aquisição da imagem: 2 a 5seg por corte
● maior resolução espacial
● menos artefato de movimento
● alto custo dos detectores
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO (TCFC)
HISTÓRICO:
● Criado para a medicina e biomedicina
● 1982: laboratório mayo clinic biodynamics research
● 1984: algoritmos de feldkamp e colaboradores
● 1992 começou a ser usada para: angiologia, radioterapia guiada por imagem, mamografia,
exames de cabeça e pescoço, entre outros
Aparelho e aquisição da imagem:
● O aparelho de TCFC é muito compacto e se assemelha com o aparelho de radiografia
panorâmica, na maioria dos tipos acomoda o paciente sentado, mas em alguns o paciente se
deita.
Apresenta dois componentes:
● A fonte ou tubo de raio x (que emite o feixe em forma de cone)
● detector de raio x.
O sistema tubo-detector gira em torno da cabeça do paciente (um giro de 360°) e geralmente a cada
giro obtém uma imagem base da cabeça, muito semelhante a uma telerradiografia.
● Tubo de raio x com feixe cônico – imagem base + Detector
● Na TCF faz o volume e a partir do volume se reconstrói os cortes
A TCFC tem sensor único que pode ser de dois tipos:
● CCD – menor qualidade
● CMOS – melhor qualidade
VANTAGENS
★ Imagem detalhada
★ reconstrução multiplanar
★ excelente diferenciação entre diferentes
técnicas
★ manipulação da imagem
DESVANTAGENS
● Alto custo
● alta dose de radiação
● riscos associados ao meio de contraste
(alergia aoiodo)
● artefatos
UTILIZADA EM:
● diagnóstico
● planejamento
● tratamento
VANTAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
● imagens do objeto com proporção 1:1
● maior velocidade e versatilidade aos exames de imagem
● não ocorre sobreposições anatômicas como nas radiografias convencionais
● maior sensibilidade e especificidade
● boa resolução devido ao grande poder de contraste
● possibilidade de pós-processamento das imagens
DESVANTAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
● dose
● TCFC: 64 a 540 microSv
- panoramica: 14,2 a 24.3 mSv
- telerradiografia: 4,5 a 10,4 mSv
- periapical completo: 34.9 - 170 mSv
● artefatos
- cupping artifacts
- streaking artifacts
- artefatos em anel
- artefatos de movimento
- ruído da imagem
● TCFC: não dá pra ver os tecidos moles (para isso se solicita Ressonância Magnética)

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