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1 Fernanda E. Bocutti T6 Definição - Doença inflamatória crônica, caracterizada por inflamação de célula como linfócitos, mastócitos eosinófilos e hiper- responsividade das vias aéreas inferiores, associada a limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. Manifesta-se por episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã, ao acordar. Resultam de interação complexa entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas. Fatore que influenciam o controle da asma Diagnóstico incorreto; falta de adesão; uso de drogas que podem diminuir a resposta ao tratamento (anti-inflamatórios não esteroidais e β-bloqueadores); exposição domiciliar (por exemplo, poeira ou fumaça); exposição ocupacional; tabagismo; e outras comorbidades. Por isso, recomenda-se que, antes de qualquer modificação no tratamento da asma em pacientes com asma parcialmente ou não controlada, esses fatores que influenciam o controle da asma devam ser verificados Epidemiologia e impacto - Afeta crianças e adultos - Acomete cerca de 300 milhões de indivíduos - Brasil é a região de alta prevalência – 8º lugar na taxa de prevalência no mundo - 3ª ou 4ª causa de hospitalização pelo SUS Fisiopatologia - Inflamação das vias aéreas é a principal característica da asma - Infiltração das vias aéreas por células inflamatórias mononucleares, eosinófilos, macrófagos e neutrófilos. Além dos eosinófilos, linfócitos T CD4 do tipo Th2 contribuem para a resposta inflamatória, e provavelmente para o remodelamento brônquico, a produção de citocinas. Outras células podem produzir citocinas, como células epiteliais, células musculares lisas e fibroblastos. Além disso, complementa a resposta inflamatória com os componentes humorais, através da indução de produção de imunoglobulina E (IgE). A sinalização, através da produção de mediadores pró-inflamatórios pelos linfócitos T CD4 do tipo Th2 e interleucinas, é fundamental para haver a presença de eosinófilos nas vias aéreas (mobilização, ativação e recrutamento). Uma vez recrutados eosinófilos para o trato respiratório, ocorre secreção de inúmeros fatores: proteína catiônica eosinofílica (ECP), peroxidase eosinofílica, (TGF)a, (TGF)b, GM-CSF, IL-4, IL-5, IL-13, quemoquinas como RANTES (célula T normal e secretada com ativação regulada), eotaxina e fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF). Todos esses fatores podem levar à hiper- responsividade das vias aéreas; hipertrofia da musculatura lisa brônquica; transformação de fibroblastos em miofibroblastos, que, por sua vez, produzem colágeno; deposição de colágeno subepitelial dos tipos I, III e V, além de fibronectina e tenascina; hiperplasia e metaplasia das células caliciformes produtoras de muco (que leva a mais obstrução em vias aéreas); proliferação aumentada de vasos e nervos; maior permeabilidade desses vasos e consequente edema. Por fim, todas essas alterações levam ao remodelamento brônquico, que pode fazer com que a parede das vias aéreas varie, em espessura, de 10 a 300% do nível considerado normal. Mas o quadro preocupante com relação ao remodelamento brônquico, além de ricas e detalhadas descrições anatomopatológicas, é a evidência de que indivíduos asmáticos não fumantes apresentam progressiva deterioração da função pulmonar, quando comparados aos controles, não asmáticos e não fumantes. A terapêutica com corticosteroide, preferencialmente na forma inalatória, pode melhorar a expressão clínica da asma e reduzir a cronicidade da inflamação nas vias aéreas. O controle da asma está relacionado a ausência do processo inflamatório capaz de propiciar aparecimento de sintomas. Portanto, asma controlada significa não somente a ausência de sintomas, espirometria normal e capacidade de exercício normal, mas também assegurar a redução do risco futuro de exacerbação, perda de função pulmonar e minimização de efeitos adversos do uso crônico de manutenção para asma. A maioria dos pacientes com asma, porém, pode ser considerada de bom prognóstico, do ponto de vista funcional. Isso se deve ao fato de se estimar a progressão da doença à obstrução fixa das vias aéreas somente para a minoria Asma 2 Fernanda E. Bocutti T6 dos casos. De qualquer modo, esforços vêm sendo realizados no sentido de se detectarem os fatores clínicos, funcionais e inflamatórios que determinem o grupo que irá evoluir para a obstrução fixa das vias aéreas. Diagnóstico Deve ser baseado em critérios clínicos e funcionais Critérios clínicos Presença de: - Dispneia - Tosse crônica - Sibilância - Aperto no peito e/ou desconforto torácico, com ocorrência á noite ou nas primeiras horas da manhã de forma episódica e que melhora espontaneamente após o uso de broncodilatadores Critérios funcionais Diagnóstico pela espirometria baseia-se na presença de obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do volume expiratório forçado (VEF) {inferior a 80% do previsto} e da relação VEF/CVF inferior a 75% em adultos e 86% em crianças que desaparece ou melhora significativamente após o uso de beta-2 de curta duração. O aumento do VEF1 de 20% em relação ao basal e mais que 250 mL em valor absoluto, espontaneamente no decorrer do tempo ou após uso de corticosteroides (30 a 40 mg/dia via oral, por 2 semanas), também é considerado um critério diagnóstico. A variação diurna exagerada do pico do fluxo expiratório (PFE), caracterizada por diferença percentual média maior que 20% entre a maior de três medidas do PFE, efetuadas pela manhã e à noite, em um período de 2 a 3 semanas, assim como o aumento de 20% em adultos e 30% em crianças do PFE 15 minutos após o uso do beta-2 de curta duração, também são indicativos de asma. Em indivíduos sintomáticos com espirometria normal e ausência de reversibilidade demonstrável ao uso de broncodilatador, o diagnóstico pode ser confirmado pela demonstração de hiper-responsividade das vias aéreas pelo teste de broncoprovocação com agentes broncoconstritores (metacolina, histamina, carbacol) ou com exercício. Diagnóstico diferencial Os principais diagnósticos diferenciais em crianças e adultos estão listados a seguir: Anel vascular Fístula traqueoesofágica Incoordenação da deglutição Bronquiolites Massas mediastinais Discinesia da laringe Obstrução alta das vias aéreas Doença respiratória crônica da prematuridade Síndrome de hiperventilação Fibrose cística Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – complexo bronquite-enfisema Insuficiência cardíaca congestiva Obstrução mecânica das vias aéreas por processo maligno ou benigno; Embolia pulmonar; Vasculites: Churg-Strauss, poliarterite nodosa (PAN) e granulomatose de Wegener; Disfunção de cordas vocais; Síndrome carcinoide; Apneia obstrutiva do sono; Aspergilose broncopulmonar alérgica; Infecções virais e bacterianas; Bronquiectasias; Alveolite alérgica extrínseca ou pneumonite por hipersensibilidade. Manejo da asma O tratamento atual é dirigido ao controle dos sintomas, à normalização da função pulmonar e à manutenção de uma atividade física adequada para a idade do paciente. A prevenção do risco futuro possibilita evitar a ocorrência de exacerbações, minimizar ou abolir a perda da função pulmonar e monitorar a ocorrência de efeitos adversos associados ao uso contínuo de medicações de manutenção. Controle da asma Medidas para avaliar o controle da asma incluem sintomas, limitação para atividades físicas, qualidade de vida, uso de medicação de resgaste, medidas de função pulmonar e biomarcadores. 3 Fernanda E. Bocutti T6 O controle da asma pode ser alcançado com medicações padronizadas de manutenção, educação do paciente, controle ambiental e uso de medicação de alívio da crise.Avaliação do controle clínico atual (últimas 4 semanas) Parâmetros Controlada (todos abaixo) Parcialmente controlada Não controlada Limitação de atividades Nenhuma Qualquer Qualquer Sintomas/ despertares noturnos Nenhum Qualquer Qualquer Necessidade de medicação de alívio Nenhuma ou ≤ 2/semana 3 ou mais / semana 3 ou mais /semana Função pulmonar Normal < 80% predito ou do melhor prévio (se conhecido) < 80% predito ou do melhor prévio (se conhecido) Avaliação dos riscos futuros (exacerbações, instabilidade, declínio acelerado da função pulmonar, efeitos adversos) Características que estão associadas com aumento dos riscos de eventos adversos no futuro: mau controle clínico, exacerbações frequentes no último ano*, a admissão prévia em UTI, baixo VEF1, exposição a fumaça do tabaco e necessidade de medicação em altas dosagens Classificação da exacerbação Por definição, uma exacerbação em qualquer semana é indicativa de asma não controlada. Exacerbação asmática grave deve incluir pelo menos um dos critérios: 1. Uso de corticosteroide sistêmico (comprimido, suspensão ou injetável) ou aumento da dose do corticosteroide de manutenção por pelo menos 3 dias (pulsos de corticosteroide separados por 1 semana ou mais devem ser interpretados como eventos diferentes). 2. Hospitalização ou ida ao pronto-socorro (PS) por causa de asma, requerendo uso de corticosteroide sistêmico. Exacerbação asmática moderada deve incluir pelo menos um dos critérios a seguir: 1. Piora dos sintomas respiratórios. 2. Piora da função pulmonar. 3. Aumento do uso de bombinha de alívio. Esse quadro deve durar pelo menos 2 dias, mas sem gravidade suficiente para usar corticosteroide sistêmico. Ir ao PS e não receber corticosteroide sistêmico deve ser considerado exacerbação moderada. O tratamento tem sido dividido em cinco etapas e cada paciente deve ser conduzido levando-se em consideração o tratamento atual e o nível de controle. Os ajustes visam a administrar a dose mínima suficiente para a obtenção do controle. Manejo da ama baseado no nível de controle para maiores de 5 anos Nível de controle Ação Controlada Manter o tratamento e identificar a menor dose para manter o controle Parcialmente controlada Considerar aumentar a dose para atingir o controle Não controlada Aumentar etapa até conseguir controle Exacerbação Tratar como exacerbação Etapa 1: medicação de resgate para alívio dos sintomas na etapa 1, utiliza-se apenas medicação de alívio para pacientes que têm sintomas ocasionais (tosse, sibilos ou dispneia ocorrendo duas vezes ou menos por semana) de curta duração. Entre esses episódios, o paciente está assintomático, com função pulmonar normal e sem despertar noturno. Para a maioria dos pacientes, nessa etapa, utiliza-se um beta-2-agonista de rápido início de ação (salbutamol, fenoterol ou formoterol). As alternativas são: anticolinérgico inalatório, beta-2-agonista oral ou teofilina oral, mas esses têm um início de ação mais lento e maior risco de efeitos adversos. Etapa 2: medicação de alívio + um único medicamento de controle nessa etapa, corticosteroide inalatório em dose baixa é a primeira escolha. Medicações alternativas incluem antileucotrienos para pacientes que não conseguem utilizar a via inalatória ou para aqueles que têm efeitos adversos intoleráveis com o uso do corticosteroide inalatório. 4 Fernanda E. Bocutti T6 Etapa 3: medicação de alívio + um ou dois medicamentos de controle. Nessa etapa, a associação de um corticosteroide inalatório em dose baixa com um beta-2-agonista inalatório de longa duração é a primeira escolha. Um beta-2-agonista de rápido início de ação é utilizado para alívio de sintomas, conforme necessário. Caso a combinação escolhida tenha sido formoterol e budesonida, esta pode ser utilizada também como medicação de resgate. Como alternativa, em vez de se associar um beta-2- -agonista, pode-se aumentar a dose de corticosteroide inalatório. Outras opções são a adição de um antileucotrieno ao corticosteroide inalatório em doses baixas Etapa 4: medicação de alívio + dois ou mais medicamentos de controle. Na etapa 4, sempre que possível, o tratamento deve ser conduzido por médico especialista no tratamento da asma. A escolha preferida consiste na combinação de corticosteroide inalatório em doses média ou alta com um beta-2-agonista de longa duração. Como alternativa, pode-se adicionar um antileucotrieno ou teofilina à associação descrita. Etapa 5: medicação de alívio + medicação de controle adicional. Nessa etapa, adiciona-se corticosteroide oral às outras medicações de controle já referidas, mas devem-se sempre considerar os efeitos adversos potencialmente graves e somente deve ser empregado para pacientes com asma não controlada na etapa 4, que tenham limitação de suas atividades diárias, frequentes exacerbações e que tenham sido exaustivamente questionados sobre a adesão ao tratamento. Os pacientes devem ser esclarecidos sobre os potenciais efeitos adversos, e a dose do corticosteroide oral deve ser a menor possível, para manter o paciente controlado. A adição de anti-IgE é uma alternativa na etapa 5, pois sua utilização pode melhorar o controle da asma e reduzir o risco de exacerbações. Independentemente da etapa de tratamento, medicação de resgate deve ser prescrita para alívio dos sintomas conforme a necessidade. Em crianças menores de 5 anos de idade, não é recomendado o uso de beta-2-agonista de longa ação. É importante distinguir entre gravidade da asma e controle da doença. Gravidade da asma pode, também, ser definida pela mínima medicação suficiente para manutenção do controle da doença. O controle sofre a influência da intensidade e da frequência dos sintomas, sendo que pode ser atingido em qualquer nível de gravidade. O comportamento da doença ao longo do tempo pode apresentar graus variados de gravidade, obrigando a utilização de maior quantidade de medicação de manutenção para que o controle seja atingido. Principais drogas utilizada Os medicamentos utilizados no tratamento da asma podem ser genericamente divididos em dois grandes grupos: agentes anti-inflamatórios, também conhecidos como agentes de primeira linha, profiláticos ou de manutenção, e broncodilatadores, também chamados de sintomáticos ou medicação de alívio rápido. Corticosteroide Beta-2-adrenérgicos Associação de corticosteroide inalatório e beta-2- agonista de longa duração Metilxantinas Antileucotrienos Omalizumabe Crise de asma Tratamento medicamentoso O controle da crise de asma na emergência deve incluir tratamento agressivo da crise e o reconhecimento de pacientes de alto risco. Os fatores associados ao maior risco para os asmáticos são: três ou mais visitas à emergência ou duas ou mais hospitalizações por asma nos últimos 12 meses, uso frequente de corticosteroide sistêmico, crise grave prévia necessitando intubação, uso de dois ou mais tubos de broncodilatador de alívio/mês, problemas psicossociais como depressão, doenças associadas, como doença cardiovascular ou psiquiátrica, asma lábil caracterizada por amplas variações da função pulmonar (> 30% do PFE ou do VEF1 em relação ao previsto), má percepção do grau de obstrução. O tratamento medicamentoso da crise de asma deve ser baseado no quadro clínico do paciente e na avaliação objetiva da limitação ao fluxo aéreo pela espirometria ou PFE. Abrange o uso dos seguintes medicamentos: Beta- 2 de curta duração Anticolinérgicos Corticosteroides Oxigenoterapia Avaliação da resposta ao tratamento A recaída ocorre em 26 a 30% dos pacientes que recebem alta do serviço de emergência após o tratamento da crise de asma. Estudos têm tentado desenvolver índices prognósticos 5 Fernanda E. Bocutti T6 da boa e má resposta à terapia medicamentosa no atendimento desses pacientes noserviço de emergência. A resposta ao tratamento inicial (entre 30 e 60 min) e a reclassificação do paciente representam os critérios mais úteis para determinar o prognóstico, com respeito a admissão e alta e a necessidade de medicação posterior. Fenótipos asmáticos Não sabemos ao certo o que causa a asma, mas as evidências indicam que diferentes mecanismos etiopatogênicos podem ser operantes, ou seja, trata-se de uma condição heterogênea. Isso faz com que sejam descritos grupos de pacientes com características demográficas, clínicas e patológicas peculiares, os chamados "fenótipos asmáticos". O tratamento guiado pelo fenótipo parece ter alguma utilidade somente nos portadores de "asma refratária", conforme será visto adiante. Principais fenótipos asmáticos Asma alérgica Forma predominante, se inicia na infância em paciente com história pessoal ou familiar de atopia. A via aérea é infiltrada por eosinófilo e a resposta ao corticoide inalatório costuma ser excelente Asma não alérgica (intrínseca) Tem início tardio e não está associada à atopia. A infiltração da via aérea pode ser por neutrófilos, eosinófilo ou mesmo ter pouca celularidade. A resposta ao corticoide inalatório tende a ser menor. Asma com obstrução aérea fixa É a mesma de qualquer tipo, com longa duração e tratamento inadequado. A perda irreversível da função pulmonar eleva o risco de complicações e óbito Asma relacionada à obesidade O aumento do IMC aumenta a prevalência de asma. A etiopatogênese é desconhecida, mas a perda ponderal pode melhorar o quadro Fatores de risco - Alérgenos - Infecções virais - Fármacos - Exercício físicos - Dieta - Poluição - Hormônios - DRGE (refluxo) - Estresse Questões 1. A internação por asma no Brasil tem apresentado redução significativa entre 2001 e 2011. Isso se deve a: a. Reconhecimento da asma como doença alérgica e utilização de medicamentos de alívio. b. Aumento do consumo de beta-2-agonista de curta duração associado a corticoterapia. c. Implementação de programas estruturados associada à distribuição de medicação inalatória. d. Campanha de vacinação antiviral e antipneumocócica. 2. O diagnóstico de asma é obtido pelos seguintes dados: a. Despertar noturno por dispneia e alergia ao pólen. b. Resposta broncodilatadora positiva e RAST positivo. c. Obstrução com resposta positiva ao broncodilatador e dispneia em crises. d. Radiografia de tórax e PFE com variabilidade de 30%. 3. Quanto ao tratamento de manutenção da asma, é correto afirmar: a. A dose de corticosteroide inalada depende do valor do VEF1 pré-broncodilatador. b. A melhor via de administração de medicamentos é a oral. 6 Fernanda E. Bocutti T6 c. Atingir e manter o controle é o principal objetivo. d. Na etapa 4 está indicado o uso do omalizumabe (anti-IgE). 4. Os broncodilatadores de curta duração no tratamento da asma estão indicados: a. Somente nas crises de asma moderada e grave. b. Não podem ser utilizados sem a medida concomitante de oximetria de pulso. c. Estão indicados em todas as etapas do tratamento como medicação de alívio. d. Estão proibidos em crianças menores de 12 anos. 5. Quanto aos corticosteroides inalados na terapêutica da asma, é correto afirmar: a. Estão contraindicados em pacientes portadores de hipertensão arterial e cardiopatia. b. Estão associados à ocorrência de disfonia, hipopotassemia e osteoporose. c. Estão indicados para todos os asmáticos a partir da etapa 2 do tratamento de manutenção. d. Deve-se aumentar progressivamente a dose até a obtenção do controle da doença.
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