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RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 1 AGRESSÃO E DEFESA Revisão dinâmica para a prova COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE AOS VÍRUS? OBS.: vírus é um microrganismo intracelular obrigatório e usa a célula hospedeira para se replicar. Partículas virais invadem o corpo. Qualquer célula pode ser infectada por um vírus que possua algo que se ligue a um receptor nessa célula e permita a invasão (Ex.: covid é na mucosa e a proteína spike tem afinidade com a ECA2). Primeiro ocorre a imunidade inata. O vírus entra na célula e a célula que está infectada vai ter que ativar os receptores de reconhecimento padrão (receptor Toll like é coringa. Ele age tanto intra quanto extra e se tiver em duvida pode por ele como resposta. O receptor RIG é específico de vírus). A partir do momento que ativa o receptor libera citocinas e ativa o interferon tipo I (inibe a replicação viral em celulas infectadas e não infectadas, diminui a viremia, aumenta a fagocitose pelos macrófagos e a atividade citotóxica pelas células NK, avisa as células vizinhas mas não é uma resposta suficiente). Ocorre então a chegada das células dendríticas ao tecido que vai fagocitar uma célula do tecido que está infectada (se for sob a pele/ mucosa = langehans). Elas fagocitam a célula com o vírus. As células dendríticas chegam por conta da sinalização via interferon e IL-1 pois todas as células do corpo tem capacidade de produzir IL-1. As dendríticas emitem seus pseudopodes pra pegar a célula infectada. Um fagossomo é formado quando engloba essa célula. Tem no citoplasma da dendrítica o lisossomo. O fagossomo e lisossomo se fundem e formam o fagolisossomo que faz a digestão do vírus em diversas partículas virais. O PAMP (padrão molecular associado ao patógeno - ao reconhecer o PAMP o fagócito fagocita. A dendrítica faz milhares de testes ate reconhecer o epítopo) do vírus se liga ao receptor de padrão. Essa ligação que ativa a célula dendritica. O receptor de padrão molecular(RIG, NOD, TOLL) tem capacidade de emitir sinal pro núcleo da célula e isso significa que a síntese proteica dessa célula vai mudar ativando a síntese as proteínas B7 e CCR7 e inibir as proteínas adesina que ATENÇÃO! ESSE RESUMO PODE CONTER ERRO DE DIGITAÇÃO PORQUE EU TO DIGITANDO NA FORÇA DA RAIVA E CHORANDO. REFERÊNCIAS: -ABBAS 9ª ED – LEVINSON – E ESSES OUTROS LIVROS QUE USAMOS PRA TUTORIA -APOSTILA DE BÁRBARA -PALESTRAS E MONITORIAS DO MÓDULO -VOZES DA MINHA CABEÇA NÃO PARTICIPARAM ANNA CLARA SF - XXXI COM RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 2 mantem a célula no tecido infectado. Essa expressão é importante porque a celula precisa sair do local da infecção e ir para o linfonodo ativar imunidade adaptativa. Quem guia esse trajeto até o linfonodo são as proteínas B7 e CCR7 produzidas no retículo endoplasmático da célula. Em relação à atividade da NK: Toda célula do corpo expressa MHC classe I; a expressão do MHC de classe I frequentemente é desligada nas células infectadas por vírus, como um mecanismo para escapar dos linfócitos T citotóxicos. Isso permite que as células NK matem as células infectadas. A NK vai chegar à superfície da célula e vai ligar o seu receptor ativador de morte a uma molécula comum da célula. Depois ela liga o seu receptor inibidor de morte no MHC I da célula. Se achar o MHC I, ele desliga e não mata a célula. Se ele não achar, ele mata. Para o vírus se reproduzir ele inibe a produção de MHC I para replicar suas proteínas virais. Nesse tempo o vírus ja saiu e replicou. A NK mata essas células de forma inespecífica. A NK não expande. Não aumenta de acordo com a demanda. Esse é um fator limitador. Interferon tipo 1 que ativa o estado antiviral da célula e é o vírus que estimula a célula infectada a liberar o interferon. NK tambem produz interferon gama, um potente ativador da resposta imune adaptativa perfil th1. Resposta antiviral e a NK agem dentro da célula. Sistema complemente e macrófagos agem extracelulares. Se estiver no sangue tentando infectar outra célula, esses dois tentam agir. Durante a resposta inata que está tendo a resposta viral tem a apresentação da resposta viral tipo T. Por meio do mhc II apresenta pro linf T. O TCD8 é citotóxico, mata a célula, procura célula infetada. Eles reconhecem o MHC I. A função do tcd4 no sistema imune é aumentar a inflamação recrutando celulas e liberando citocinas. Os anticorpos é importante mas não é tanto quanto o TCD8. COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE ÀS BACTÉRIAS? Infec bacteriana tem neutrofilia com ou sem bastonetes/neutrófilos jovens. Ele é inespecífico e igual pra qualquer bactéria. Gera febre, inflamação. Se tiver um numero de patógenos mto superior pode acontecer sepse/tempestade de citocinas. Pode haver infecção sem sintomas. Estar infectado é diferente de estar doente. Quando isso ocorre é pq o corpo está combatendo muito bem o patógeno. Responde tao bem o patógeno que elimina mesmo sem a pessoa perceber. INTRACELULAR Essas bactérias possuem a capacidade de sobrevivência e de replicação dentro dos fagócitos, assim sua eliminação requer a imunidade mediada por célula. Em um primeiro contato, a imunidade inata atuará por meio dos fagócitos, inicialmente neutrófilos e posteriormente RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 3 macrófagos, que vão ingerir e tentar destruir as bactérias. Além disso, as células NK também irão atuar levando à morte de uma bactéria dentro do macrófago. No entanto, essa imunidade muito dificilmente irá erradicar a infecção, assim a imundade adaptativa é a principal resposta contra os seres intracelulares. Ocorrerá então a apresentação cruzada do antígeno bacteriano ao linfocito TCD4+ e ao TCD8+. O TCD4+ se diferenciará em Lth1, o qual secreta IFN-gama responsável pela maior ativação dos macrófagos e pela ativação do TCD8+ em um LT citotóxico que tem capacidade de matar a célula infectada. Ambos os linfócitos atuam de forma cooperativa para combater a infecção. Como essas bactérias têm resistencia à ação dos fagócitos, elas muitas vezes persistem por longos períodos causando uma estimulação antigênica crônica com mais ativação e mais atração de LT e macrófagos, gerando uma inflamação granulomatosa, a qual tenta localizar e impedir a propagação do microrganismos, mas devido à grande produção de citocinas e persistencia da inflamação no local, acaba gerando comprometimento funcional, necrose e fibrose do tecido. EXTRACELULAR Pelo fato de se tratar de uma bactéria extracelular, a sua resposta imune é caracterizada não só pela imunidade inata decorrente da atividade fagocítica, do complemento e do processo inflamatório, mas também pela imunidade adaptativa de perfil Th17, principalmente, e Th1. O aumento do número de neutrófilos encontrado no exame realizado evidencia a resposta Th17, pois ela cursa com indução de citocinas (IL-17 e IL-22) que atraem os leucócitos (neutrófilos principalmente) que são as principais formas de combate a esses patógenos. Além disso, a resposta Th1atua cooperando com a resposta Th17 ativando os macrófagos para destruição dos microrganismos contidos nos lisossomos, aumentando a capacidade desses fagócitos de eliminar as bactérias. COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE AOS FUNGOS? Os principais mediadores da imunidade inata contra os fungos são os neutrófilos, macrófagos e ILCs. Os pacientes com neutropenia são extremamente suscetíveis às RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 4 infecções fúngicas oportunistas. Macrófagos e células dendríticas percebem os organismos fúngicos através dos TLRs e receptores do tipo lectina, chamados dectinas, que reconhecem β -glucanas na superfície dos fungos. Macrófagos e células dendríticas liberam citocinas que recrutam e ativam neutrófilos diretamente ou via ativação de ILCs residentes teciduais. Os neutrófilos provavelmente liberam substânciasfungicidas, como as espécies reativas de oxigênio e as enzimas lisossômicas, e fagocitam os fungos para o killing intracelular. Cepas virulentas de Cryptococcus neoformans inibem a produção de citocinas, como TNF e IL-12, pelos macrófagos e estimulam a produção de IL-10, inibindo assim a ativação dessas células. A imunidade mediada por células é o principal mecanismo da imunidade adaptativa contra as infecções por fungos intracelulares. Histoplasma capsulatum, um parasita intracelular facultativo que vive em macrófagos, é eliminado pelos mesmos mecanismos celulares que são efetivos contra bactérias intracelulares. As células T CD4+ e CD8+ cooperam para eliminar as formas de levedura de C. neoformans, as quais tendem a colonizar os pulmões e o cérebro em hospedeiros imunodeficientes. P. jiroveci é outro fungo intracelular causador de graves infecções em indivíduos com imunidade celular defeituosa. Os fungos intracelulares também podem ser controlados em parte por células ILC1 que expressam T-bet, enquanto os fungos extracelulares podem ativar respostas de ILC3. Muitos fungos extracelulares deflagram fortes respostas Th17, que são dirigidas, em parte, pela ativação de células dendríticas pela ligação de glicanas fúngicas à dectina-1. As células dendríticas ativadas por meio desse receptor de lectina produzem citocinas Th17-indutoras, como IL-1, IL-6 e IL- 23. As células Th17 estimulam inflamação, enquanto os neutrófilos recrutados e monócitos destroem os fungos. Indivíduos com respostas Th17 defeituosas são suscetíveis a infecções mucocutâneas crônicas por Candida. As respostas Th1 são protetoras nas infecções fúngicas intracelulares, como a histoplasmose, porém essas respostas podem deflagrar uma inflamação granulomatosa que causa importante de lesão tecidual no hospedeiro nessas infecções. Os fungos também deflagram respostas de anticorpo específicas que podem ter valor protetor. Fungos extracelulares = fora da célula – tende a fagocitar o fungo pra evitar que ele colonize a célula. Cândida é a principal. Imunidade inata como mucosas ocorre a ativação de fagócitos por meio dos receptores do tipo toll. E depois ocorre a inflamação com a formação de citocinas pró inflamatória e atração de mais fagócitos ainda. Adaptativa humoral (produção de anticorpos) e celular (principal). Na célula tem o predomínio do perfil th17 (tcd4 em th17). Quanto mais leucócitos no local, mais fagocitose. Th17 produz IL-17 e IL-22 = atrai macrófagos pro local. Th1 ativa os macrófagos aumentando a capacidade fagocÍtica dele e de matar o fungo. O que faz virar o th1 é a IL-12 e IFN gama induz troca pro IgG criando memoria celular e produz mais IFN gama ativando mais macrófago. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 5 INTRACELULAR FUNGO dentro da célula = não adianta fagocitar o fungo porque vive dentro da célula. Mecanismo de matar a célula inteira. TCD8 é a principal resposta de modo que vai matar o fungo junto com a célula. COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I? A hipersensibilidade é definida como uma resposta celular ou humoral inapropriada ou demasiadamente intensa capaz de danificar o tecido do próprio hospedeiro. Segundo a classificação de Gell e Coombs as reações de hipersensibilidade podem ser imediatas, quando são mediadas por diferentes classes de imunoglobulinas ou tardias, quando as moléculas efetoras são citocinas liberadas por linfócitos T citotóxicos ou auxiliares. Com base nessa divisão geral os referidos pesquisadores propuserem uma classificação na qual todas as reações de hipersensibilidade são divididas em quatro tipos: Tipo I, composto por todas as reações mediadas por IgE; tipo II ou hipersensibilidade mediada por anticorpos, tipo III, composta pelas reações mediadas por complexos imunes e a tipo IV, a única mediada por células T, também chamada de hipersensibilidade tipo tardia. As reações de hipersensibilidade do tipo I são popularmente chamadas de alergias. Elas são caracterizadas por uma reação humoral na qual há produção de IgE em lugar de IgG e de citocinas típicas do perfil Th 2 pelos linfócitos envolvidos. Essa classe de Ig possui receptores de alta afinidade na superfície dos mastócitos e dos basófilos e receptores de baixa afinidade na superfície dos eosinófilos. Os receptores de alta afinidade (FcεRI) possuem até mil vezes mais afinidade do que os receptores dos eosinófilos (FcεRII). Essa diferença na afinidade e os cerca de 90.000 receptores por célula, permite que os mastócitos e os basófilos permaneçam no organismo cobertos pelos IgEs. Uma vez ligados pela porção Fc aos mastócitos e basófilos, as moléculas de IgE mantém as suas porções Fab livres para se ligarem aos alérgenos que adentram o organismos. Quando a ligação alérgeno IgE ocorre de forma cruzada, um mesmo alérgeno ligado a duas moléculas de IgE, é desencadeado um sinal intracelular transmitido através do motivo ativador baseado no imunorreceptor de tirosina (ITAM). O ITAM interage com as proteínas de tirosina quinase e fosforila a tirosina que inicia o processo de degranulação dos mastócitos e dos basófilos. Durante as reações descritas acima os níveis plasmáticos de cálcio aumentam permitindo a exocitose dos grânulos de histamina e de heparina, principalmente, e esse mesmo cálcio dá início a ativação da enzima fosfolipase A2 que hidrolisa fosfolipídeos de membranas dando início à cascata do ácido araquidônico. A histamina liberada possui muitos efeitos tanto sobre os receptores H1 quanto H2 relacionados aos processos de hipersensibilidade tipo I. Ela provoca vasoconstrição da musculatura lisa do intestino e da bexiga e vaso dilatação da musculatura lisa vascular, aumenta a permeabilidade vascular através da contração das células que compõe o endotélio das vênulas além de suprir uma maior degranulação de mastócitos quando ligada aos receptores dessa mesma célula (autorregulação). Por se encontrar pré-formada, a histamina é chamada de mediador primário. Ao contrário, os derivados da cascata do ácido araquidônico, leucotrienos e prostaglândinas, são chamados de mediadores secundários. A ação desses é semelhante à ação da histamina, porém eles podem ser até 1000 vezes mais potentes. Além desses RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 6 mediadores, os mastócitos também secretam citocinas que irão modificar as reações do tipo I. A Interleucina 5 estimulará a produção e ativação dos eosinófilos, as IL 4 e IL 13 estimularam os linfócitos Th2 e o TNF-α poderá contribuir para o choque ou para a anafilaxia sistêmica. A anafilaxia sistêmica é normalmente induzida por alérgenos introduzidos diretamente na corrente sanguínea ou ingeridos. Nessa reação há liberação dos mediadores da reação de hipersensibilidade tipo I de forma sistêmica com o surgimento dos sinais em vários órgãos, inclusive nos brônquios onde haverá constrição e nas vênulas onde haverá vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, com formação de edema generalizado, redução do volume do compartimento vascular e queda brusca da PA. A persistência das citocinas inflamatórias aumentará muito a concentração de neutrófilos e de eosinófilos no foco da reação. Uma vez atraídos para o local, eosinófilos e neutrófilos podem liberar seus conteúdos sobre os tecidos circundantes e serem responsáveis pelas consequências tardias das atopias, inclusive para a manutenção da inflamação crônica característica da asma. Essa condição é conhecida como reação tardia da hipersensibilidade tipo I. Os neutrófilos são atraídos pelo fator quimiotático neutrofílico liberado pelos mastócitos e os eosinófilos pelo fator quimiotático eosinofílico também liberado pelos mastócitos. A produção de IgE pelos LBs é influenciada pelo balanço IL4-IFN-γ tendendo para a IL4. Diferentemente, quando o balanço tende para IFN-γ há maior possibilidade de produção de IgM e de IgG,porém essa não é a condição encontrada nas reações de hipersensibilidade tipo I. Repetidas injeções de alérgenos em altas doses pela via subcutânea pode induzir a mudança de classe nos LBs de IgE par IgG e resolver a atopia. Esse processo se chama hipossensibilização. Dentre os medicamentos para o tratamento da hipersensibilidade tipo I estão o cromoglicato de sódio que bloqueia o influxo de cálcio para dentro do mastócito, impedindo tanto a secreção da histamina quanto a ativação da fosfolipase A2; a norepinefrina pode ser utilizada durante a anafilaxia sistêmica para reverter os efeitos da histamina e a cortisona para reduzir a reação inflamatória. Individuo tópico = tem dermatite, rinite e asma. Sistema imune = entrada de um pamp (microorganismo) e um damp (celulas do nosso corpo que não estão funcionando bem). Em alguns casos exercício físico, frio tbm pode, mas em geral so pamp e damp. Quando um microrganismo invade a barreira do corpo, vai ser reconhecido pelos receptores padrão de reconhecimento e eles vão ser capazes de liberar citocinas e elas vão gerar a imunidade inata. Essa imunidade inata junto com as citocinas que vão modular e estimular a adaptativa. Isso é no indvíduo não alérgico. Em atopicos/alérgicos = gera uma resposta imune com coisas que não deveriam estimular a resposta (camarão, amendoim, abelha). Por algum motivo esses indivíduos produzem celulas T demais. De uma forma cronica tendo contato com os alergenos (susbstancias que induzem alergia na pessoa), acaba o tempo todo ativando resposta T celular (adaptativa dos linf T. pulou a etapa da imunidade inata que libera cito pra imunidade adaptativa). IL4 é um citocina que vai ser expressa quando não tiver outras – as IL6 e TNF, elas acabam inibindo a IL4. O perfil expresso então é o th2. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 7 No indivíduo atópico a produção de IL 4 é maior que em indivíduos não alérgicos, começa a produção de th2 mto intensa. (indiv. Atopicos tem uma produção de th2 mto maior que não atopicos, ABBAS). lin T quando ativado induz o linf B a produzir anticorpos. Th2 induz a troca do isotipo (interferon gama induz troca de igM pra igG.) mas no caso do th2 a troca é do igM pro igE (anticorpo de alergia). Forte produção de igE por coisas que não deveriam desenvolver alergia. Precisa do primeiro contato pra estimular th2, produzir IgE. Esse IgE sai e vai até o mastócito (célula que tem varias substâncias e vão estar presente principalmente em respostas alérgicas e parasitárias). Ele tem afinidade pelo IgE. Assim que ele se liga ao receptor FC, ele fica ligado na superfície e isso é chamado de SENSIBILIZAÇÃO = forte resposta de th2, sensibilização do IgE ligado ao mastócito. -fator genético = é comum família atópica ter descendentes atópicos. Característica ambiental, o contato com o ambiente estimulam a reposta imune muito cedo e ela fica mais resistente doenças e desenvolvem menos alergias. A pessoa tem então o primeiro contato. No primeiro evento não tem IgE. Mas em um segundo evento começa a resposta de hipersensibilidade. Com esse segundo contato o mastócito já tem o igE na sua superfície. Ele vai reconhecer os alérgenos e vai ativar o mastócito. O mastócito vai fazer a degranulaçao e secretar varias substancias prontas e substancias que ele vai produzir assim que for ativado. -aminas biogênicas = histamina -mediadores lipídicos Acaba tendo produção de ácido araquidônico pelas membranas celulares e esse acido araquidônico vai sofrer protease por enzimas e vai produzir prostaglandina e leucotrienos = fazem a mesma função da histamina que é a vasodiltação broncoconstriçao e constrição da mucosa intestinal. O fator de ativação plaquetária faz parte da cascata tbm e todos eles tem a mesma função. Na pele, por exemplo, tem liberação de histamina e vasodilatação, lumem aumenta e tem mta célula chegando. Pelo fato de ter dilatação, aumenta a permeabilidade, o plasma sanguíneo sai do vaso e vai pro tecido. Isso gera o edema e forma a pápula (bolinha vermelha).tem o halo eritematoso que é o edema/anel ao redor da pápula. Gera tbm rubor pelo aumento do fluxo sanguíneo local. As citocinas que o mastócito libera são importantes para a hipersensibilidade tardia. Essa liberação de citocinas é importante pra liberação de inflamação já que pulou uma etapa e não teve a produção de citonas na fase da imunidade inata. Dessa forma o mastócito libera algumas citocnas e permite o processo inflamatório. degranulação = libera mediadores lipídicos, aminas biogênicas como histamina e citocinas responsáveis pela hipersensibilidade tarde. Obs.: conduta da anafilaxia: Epinefrina, 0,01mg/kg. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 8 COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO II? A hipersensibilidade citotóxica mediada por anticorpos ou hipersensibilidade tipo II conta com a participação das imunoglobulinas IgG e IgM para atacar células que estejam apresentando antígenos específicos em sua membrana. Normalmente ela relaciona se com patologias autoimunes, exemplos não autoimunes são a destruição de células do sistema ABO após uma transfusão feita entre um doador com um dos antígenos desse sistema e um receptor com anticorpos específicos para o referido antígeno. Outro exemplo é a anemia hemolítica do recém-nascido. Há diferentes formas desses anticorpos estimularem as reações imunes, a principal delas é a ligação das porções Fc dos anticorpos, já ligados aos antígenos nas superfícies celulares, se ligarem aos receptores Fc de macrófagos e de neutrófilos e iniciarem uma reação inflamatória crônica. No caso de células solúveis, como os eritrócitos, os fagócitos poderão até fagocitar essas células. Outra forma de destruição celular é a ativação do sistema complemento pela via clássica com consequente formação do complexo de ataque à membrana (MAC) e lise celular. Em outros casos como na doença de Graves os anticorpos mimetizam a ação do hormônio TSH e estimulam a tireoide a secretar grandes quantidades de hormônios tireoidianos. A citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos também é um exemplo de hipersensibilidade tipo II mediada por macrófagos e células NK. Esse tipo de resposta imune possui uma participação secundária na resposta imune contra tumores. Hiper II = antigno estará no tecido, na celula Não é so doença autoimune que causa hiper II apesar de que a maioria dos exemplos são doenças autoimunes devido a perda de tolerância imunológica. Pode ser causada tbm por microrganismo como na febre reumática = infecção bacterana forma anticorpos mas esses anticorpos reconhecem as celulas das valvas do coração e leva a febre reumática atacando o coração por causa dessa infecção de garganta sem tratamento. O que diferencia uma doença da outra é como o anticorpo vai causar essa doença. Esses anticorpos atacam celula especifica. Eles vao opsonizar e fagocitar = na anemia hemolítica autoimune tem alteração na cadeia de hemoglobina e a hemácia começa a expressar proteína que o corpo reconhece como estranho. Esse anticorpo vai opsonizar/grupar na membrana externa da hemácia e isso vai fazer o sistema imune atacar a hemácia e fagocitar e matar a celular vermelha – hemólise das celulas vermelhas. Inflamação = atração de leucócitos que vao fagocitar a celula não reconhecida = ex.: celula do glomérulo reconhecido como estranho – ativa o sistema complemento via clássica, gera citocinas que atrai os fagócitos e leva a inflamação, tem perda da função do tecido e doença renal. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 9 Interferem na função celular = produz anticorpo na célula que produz hormônio. doença de graves = na tireoide tem o receptor de tsh e quando o tsh se liga nesse receptor faz a tireoide produzir os hormônios t3 t4. Nessa doença autoimune o nosso corpo começa a produziranticorpos que se liga no receptor do tsh e esse anticorpo consegue estimular o receptor e leva a uma produção aumentada de hormônios da tireoide e leva ao hipertireoidismo. Miastenia grave = na fenda sináptica na contração muscular tem liberação de Ach que se liga no músculo e gera contração. Em algumas pessoas tem produção de anticorpo contra o receptor de ach e impede que ach se ligue e não faz contração muscular. Pct fica com fraqueza muscular. Produção de auto anticorpos para receptores de acetilcolina na placa motora. No final do axônio de onde vem o impulso nervoso na junção sináptica é liberado ach. A ach nesse espaço reage com os receptores de ach que estão no músculo e isso gera contração muscular. Provoca flacidez muscular por não ter contração muscular. -tireotoxicose = doença de graves= anticorpo anti receptores hormonais (TSH). A célula da tireoide tem receptores pra TSh – estimulante da tireoide produzido pela hipófise. Quando a hipófise liberar tsh o tsh se liga aos receptores da célula da tireoide e ela libera os hormônios t3 e t4. Nessa doença autoimune os auto anticorpos se ligam aos receptores dos hormônios e vao provocar a estimulação constante da tireoide. Gera hipertireoidismo. -penfigo vulgar por produzir anticorpos contra desmossomos – junções comunicantes entre as células epiteliais. Se um anticorpo se liga a esse tecido gera o mecanismo imunopatologico e destrói o desmossomo, célula epitelial se solta e ocorre formação de bolhas. -tireoidite de Hashimoto = anticorpo contra tireoglobulina da tireóide – hormônio precursor da tireoide levando ao quadro de hipotireoidismo -infertilidade = anticorpo antiespermatozoide – anticorpo contra os próprios anticorpos = uma das explicações para infertilidade. COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO III? Hiper III = estará no sangue, como se fosse uma proteína solta no sangue e faz com que os anticorpos se liguem ao antígeno e forma imunocomplexos. Imunocomplexo pode forma em qualquer doença, mas em grande quantidade e sem controle/ sem eliminação pelo corpo gera a hipersensibilidade. Os imunocomplexos são geralmente eliminados por macrófago. Em algumas doenças essa eliminação não é suficiente. A característica dos sintomas depende aonde o imunocomplexo vai se depositar. Em algum momento a bola de proteína vai se depositar em algum lugar - tendência em articulação sinovial/ locais de articulação e no glomérulo que é onde tem filtração de plasma nesses locais. glomerulonefrine, artrite reumatoide, LES. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 10 doença do soro = ex.: mordida por cachorro e toma soro antirrábico que tem varias proteínas que, se o corpo identificar como estranha e desenvolver resposta imune contra essas proteínas que estão no sangue, o antigeno no sangue forma imunocomplexo, se deposita em vários locais e forma a doença do soro. Esse tipo de reação é iniciada pela deposição de imunocomplexos de tamanho médio no leito vascular. Tais complexos imunes são formados principalmente por IgM e IgG e por isso possuem a capacidade de ativarem o sistema complemento pela via clássica. Essa ativação gera anafilatoxinas (C3a e C5a) que tanto ativam o endotélio vascular quanto atraem leucócitos. Uma vez ativados nos locais de deposição dos complexos imunes, os leucócitos liberam intermediários reativos do oxigênio e enzimas lisossomais que lesionam os tecidos adjacentes e causam uma reação inflamatória. A reação de Arthus ocorre de quatro a oito horas depois da injeção de antígenos pela via subcutânea em um indivíduo previamente imunizado. Ela se caracteriza por vasculite, infiltrado de neutrófilos e edema localizado com presença de células vermelhas (eritema). -reação de Arthurs = foi experimental, não é clinico. Foi estudado em animais. Recebeu injeções do antígeno que ele já tinha e já produzia ate ficar hiperimunizado. Recebeu injeções intradermica e esses anticorpos chegam na área onde foi depositado, gera imunocomplexo, ativa o sistema complemento libera c3a e c5a. c3a e c5a vai atrair neutrófilo e vai formar um filtrado inflamatório rico em neutrófilos caracterizando uma inflamação aguda. No local da reação vai formar uma reação edematosa local pós injeção – não imediata. -reação de arthurs no pulmão= pulmão do fazendeiro = reação intrapulmonar tipo Arthurs (pneumonia por hipersensibilidade; alveolite) Antígenos inalados como poeira do feno mofado (fungo), fezes secas de pombos. Esse individuo inala os antígenos e vai produzir anticorpos contra esses antígenos, com isso eles vão chegar no alvéolo e quando ele tiver anticorpos contra esses antígenos vai formar imunocomplexos no alvéolo. Vai ocorrer o quadro de hipersensibilidade III provocando destruição do alvéolo – pneumonia por hipersensibilidade. - doenças autoimunes: antígeno faz parte do corpo da pessoa, não é eliminado. Produção constante de anticorpos e imunocomplexos chamados Imunocomplexos persistentes. Eles vão tender a se depositar nas áreas de bifurcação de vasos ou no glomérulo renal. Vai ter o autoanticorpo e ele se liga com os antígenos teciduais próprios e serão depositados. -lúpus eritematoso sistêmico = deposita nos glomérulos renais e formam o imunocomplexos e leva a falência renal. COMO OCORRE A RESPOSTA IMUNE DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV? A hipersensibilidade tipo IV ou tardia, DTH, é uma reação exclusivamente celular, não há presença de imunoglobulinas. Ela é, normalmente, mediada por linfócitos T CD4+ e por macrófagos podendo gerar grandes danos teciduais. Outras células como os linfócitos T CD8+, monócitos e eosinófilos também podem ser ativados. Normalmente as reações de DTH podem ser observadas de 24 a 48 horas depois da exposição a um antígeno para o qual o indivíduo foi previamente sensibilizado. Esse tipo de resposta imune pertence, normalmente, ao perfil Th1 RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 11 e sua fase aguda inicia 4 horas após o contato com o antígeno, quando neutrófilos acumulam se ao redor das vênulas subjacentes ao local do contato. Por volta de 12 horas, células T e monócitos também envolvem essas vênulas provocando vaso dilatação e extravazamento de fibrinogênio que é posteriormente convertido em fibrina. A fibrina juntamente com as células T e com os monócitos provoca a tumefação, endurecimento do tecido. Essa característica é detectável cerca de 18 horas após o inicio da reação e é máxima entre 24 e 48 horas. Já nas reações crônicas de DTH, os macrófagos são ativados pela citocina IFN-γ liberada pelas células Th1. Porém, o TNF-α e a IL1 também participam da reação. Esse tipo de hipersensibilidade pode se desenvolver quando a ativação dos macrófagos não foi suficiente para conter parasitas intracelulares como a Leishmania ou o bacilo da tuberculose. Como consequência, os macrófagos ativados aumentam suas organelas citoplasmáticas e seu citoplasma, podendo se fusionar e formar células gigantes multinucleadas. Em seguida, eles cercam as células infectadas, e liberam seus conteúdos no espaço extracelular. As enzimas proteolíticas liberadas, juntamente com os reativos do oxigênio destroem os tecidos adjacentes à área cercada, provocando uma lesão no local. Posteriormente há substituição do tecido local por tecido fibroso. O nome dessa reação é granuloma e ela é uma das principais características da tuberculose. Grande parte das dificuldades de respirar vivenciadas pelos pacientes com tuberculose e com doença pulmonar crônica provocada por fungos está associada à fibrose pulmonar causada pela reação crônica de DTH. No caso da leishmaniose, a reação de granuloma deixa sinais de lesão na pele e no músculo, mas pode impedir a forma mais grave da doença conhecida como leishmaniose visceral. QUAL É A IMPORTANCIA DO SISTEMA COMPLEMENTO? Explicar sobre dosagem de sistema complemento como diagnosticode doença autoimune e hipersensb. Tipo III. O sistema complemento é um componente essencial da imunidade inata e paciente com deficiência em c3 são altamente suscetíveis a infecções bacterianas recorrentes, frequentemente letais. Deficiencias genéticas na formação do MAC (complexo de ataque a membrana) aumentam a suscetibilidade a apenas um numero limitado de microrganismos, notavelmente as bactérias do gênero Neisseria, cujas paredes celulares delgadas as tornam especialmente suscetíveis à ação lítica do MAC. Excesso de C3 = indicativo de doença autoimine Deficiencia de C3 = aumenta a suscetibilidade de infecção A ativação da cascata do complemento e a estabilidade de proteínas ativas do complemento são fortemente reguladas para evitar a ativação do complemento em celulas normais do hospedeiro e para limitar a duração dessa ativação, mesmo em células microbianas e complexos antígeno-anticorpo. A regulação do complemento é mediada por diversas proteínas circulantes e de membrana celular. Funções do sistema complemento: Promover a fagocitose de microrganismos sobre os quais o complemento é ativado Estimular a inflamação Induzir lise dos microrganismos RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 12 Os produtos de ativação do complemento facilitam a ativação dos linfócitos B e produção de anticorpos. A fagocitose, a inflamação e a estimulação da imunidade humoral são todas mediadas pela ligação de fragmentos proteolíticos de proteínas do complemento a vários receptores da superficie celula enquanto a lise celular é mediada pelo MAC. C3b atua como opsonna por se ligar especificamente em neutrófilos e macrofagos. Proteínas CD59 e proteína S plasmática inibem a formação do MAC no plasma e com isso assegura-se que não ocorra lise de celulas inocentes que estejam de passagem ou adjacentes ao local de ativação do complemento. Importante: uma importância do complemento é defesa do hospedeiro contra bactérias com capsula ricas em polissacariodeos, tais como penumococos e meningococos. Anticorpos IgM contra polissacarídeos capsulares ligam-se às bactérias, ativam a via clássica do complemento e estimulam a eliminação fagocítica das bactérias no baço. É por isso que indivíduos que perdem o baço são suceptiveis a septicemia pneumocócica e meningocócica disseminada. QUAIS SÃO AS CELULAS DO SISTEMA IMUNE INATO E COMO E ELAS AGEM? Uma das características da imunidade inata é não conseguir acompanhar a multiplicação dos patógenos. COMO OCORRE A DIFERECIAÇÃO E QUAL É A IMPORTANCIA DOS LINF TH0, TH1 TH2 TH17? ATIVAÇAO E DIFERENCIAÇÃO DA CELULA T São 3 sinais para conseguir ativar o linf T. 1º sinal = Ligação do antígeno ao linfócito T 2º sinal = aumento da síntese de B7 = pra ter aumentado síntese de B7 as células dendríticas teve que ativar o receptor semelhante ao Toll. Teve que ligar o pamp ao toll. Damp não tem essa capacidade. Se por exemplo fagocitasse uma célula saudável: não ia ter pamp, não ia ter ativação dos receptores semelhante ao toll, não ia ter ativação da CCR7 e nem da B7, então célula dendrítica não seria ativada. B7 = a célula dendritica está repleta de B7. Na superfície da tcd4 tem uma proteína chamada cd28 A ligação entre a dendrítica com B7 e a TCD4 com CD28 é o segundo sinal = b7 em cd28. 3º sinal = a dendrítica ao ser ativada vai produzir e secretar uma citocina. Essa citocina vai ser jogada na sinapse imune e vai achar seus receptores na superfície da célula T. IL-12, IL-6, IL-1, TGF beta, IL-4. Ex.: resposta viral liber IL12 = a depender do patógeno varia a citocina. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 13 O 3º sinal determina em qual subtipo de TCD4 ela vai se diferenciar. -th1,th2,th17. Os outros 2 sinais vão determinar a expansão clonal. Entra em uma fase de realizar sucessivas mitoses. Isso é o que caracteriza a capacidade do sist. Imune adaptativo de aumentar as células cada vez que entra em contato com o patógeno e a alta especificade. 3 sinais são necessários pra ativar o núcleo dessa célula e ela vai se expandir e se diferenciar. Vários linf TCD8 estará testando os antígenos ate achar um TCD8 específico de um antígens. O TCD8 precisa receber ajuda do TCD4 expandido. Precisa finalizar a expansão pra que essas células auxiliem o TCD8. A IL-12 obriga o TCD4 a virar th1. Essas células formadas são todas clones, iguais. As principais citocinas que os linf Th1 produzem são IFN gama e IL 2. A IL 12 ativa o gene do IFN gama e il2 no th1. O que caracteriza o Th1 são as citocinas que ele produz. Essas duas citocinas vao pro tcd8, se liga aos receptores e esse tcd8 que é especifico pro antígeno vai passar por sucessivas expansões clonais. Daí ele vira o linf T citotóxico. Tem duas populações celulares: memoria e de ação na resposta imune. Os de memoria ficam reservado. Tcd4 = th0 Tem um tipo de linf T que se chama T regulador pq em vez de estimular a resposta imune ele inibe e a citocina que ele secreta é a IL10 – é uma citocina que inibe a resposta imune. Se tiver um T que escapou da seleção negativa (ataca celulas própria) e qaudno o linf T reconhece esse linf que deu errado, na ausência do segundo sinal o linf T vira regulador e prtege aquele tecido em fez de atacar. Obs.: a expansão clonal é tao vigorosa que se pudessemos contar os linfócitos antes e depois da expansão, de 10 a 20% dos linf do nosso corpo depois da expansão são clones da T. ATIVAÇAO E DIFERENCIAÇÃO DA CELULA T Vírus, bactérias, protozoário, fungos e bactéria extra e intracelulares facultativos ou não. Eles estimulam a secreção de IL-2. Th0 na presença dessas citocinas vira th1 Bactéria extra, e fungo extra = estimula secreção de IL1,IL6 e IL 23. Th0 na presença dessas citocinas vira th17 Helmintos = estimulam a secreção de IL-4. Th0 na presença dessas citocinas vira th2. As bact. extrac durante a mesma resposta estimular th0 a virar th1 e th17. Quem secreta IL12 e 23 = dendriticas RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 14 Quem secreta IL-4 = th0. Os antígenos do helminto não tem a capacidade de estimular a célula dendritica a secretar IL12 e 23. O gene da IL-4 é constitutivo = fica sendo expresso o tempo inteiro, so para se alguém inibir. Diferente do gene da IL12 que precisa de um estímulo pra se expressar. Sempre que algo ativa a IL12, ela inativa o gene da IL4. O gene da IL4 tem que ter um estímulo pra ele parar de se expressar. No helminto o th0 se autoestimula – não ativa nenhuma outra citocina. O gene da IL4 se autorregula e esse é o 3º sinal . Não tem diferença celular estrutural entre th1,2 e 17. O que difere elas são as citocinas que elas produzem - Quando o th0 recebe como 3º sinal a IL-12 ele se transforma em th1, expande e diferencia. - Quando o th0 recebe como 3º sinal a IL-4 ele se transforma em th2 expande e diferencia. - Quando o th0 recebe como 3º sinal IL-23, IL-1 IL-6 , ele se transforma em th17 expande e diferencia. COMO OCORRE A INFECÇÃO PELO COVID? Como um vírus consegue ativar o tcd4: uma infecção viral covid começando. Particulas virais chegam a mucosa. As células do epitélio respratorio e o vírus produz proteína spike que tem afinidade com o ECA2 que tem na mucosa. O vírus vai se conectar ao eca II e a partir disso outras reações acontece com outras enzimas pra clivar uma proteína e permitir entrada do virus. Esse vírus so vai infectar as celulas eca2 e essas enzimas. So infecta essas celulas. todo patogno tem um trofismo por um determinado tecido. Cada patógeno tem um mecanismo de entrada. Qualquer celula do organismo pode ser infectada por um vírus que possua algo que se ligue a um receptor nessa célula e que permita a sua invasão. Se a celula infectada for da imunidade inata ela vai ter receptores de padrão molecular(NOD ou Toll) e nesse momento inicial o PAMP do patógeno tem que se ligaraos receptores padrão e ativar essa celula. No SARS cov não é uma celula da imunidade inata, é uma celula da mucosa e não tem receptor de padrão mas consegu perceber que foi invadida por outros receptores como inflamassoma, ou através da mudança de expressão que vai impor a celula pois ele tende a tomar pra si a mauinaria de síntese proteica e vai formar suas próprias proteínas. Toda a mudança no metabo da celula vai ativar a celula pois mesmo que ela não faça parte da reposta imune ela tem uma característica intrínseca de responder inicialmente RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 15 ao vírus por liberação de citocinas que são interferon alfa e beta, ele tem a capacidade de ativar o estado antiviral da celula invadida/autócrina e das celulas vizinhas/parácrina. As citocinas ativam o estado antiviral. Ativa genes que estavam inativas e vao produzir enzimas que vai clivar celulas virais de forma inespecífica. Além disso elas tbm vao chamar atenção de ourras celulas do sistema imune e a principal é a NK. As celulas NK podem perceber que há menos MHC I sendo exposto na superfície dessas células e pode iniciar sua via de morte. Conseguindo elimina algumas células infectadas. Na imunidade adquirida, observa-se que, após entrada do vírus na célula-alvo, peptídeos virais são apresentados pelo complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I aos linfócitos T CD8+, que exercem sua função citotóxica, levando à morte celular por apoptose da célula infectada. A apresentação de antígenos virais também pode ser mediada por células apresentadoras de antígenos por meio das moléculas de MHC classe II, promovendo a ativação de células T CD4+ (apresentação cruzada). Isso resultará na produção e liberação de interleucina (IL)-12, citocina que atuará coestimulando a produção de linfócitos com perfil Th1. A IL-12, juntamente com o IFN-α, aumenta a expressão do MHC classe I e a ativação das células NK, o que permite a atuação dos mecanismos antivirais e a erradicação das células infectadas pelo SARS-CoV- 2. Paralelamente a esses eventos, ocorre uma grande produção de citocinas, as quais recrutam neutrófilos e monócitos para o sítio de infecção e ativam várias outras citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias, como IL-1, IL-6, IL-8, IL-21, fator de necrose tumoral (TNF)-β e proteína quimiotática demonócitos 1 (MCP-1). Em função da importância das moléculas HLA e do ECA-2, alguns estudos sugerem que polimorfismos nos genes HLA, genes da resposta imune do hospedeiro e/ou alterações na expressão do receptor ECA-2 podem estar correlacionados com a suscetibilidade e a resistência ao SARS-CoV-2. Embora os estudos na área sejam escassos, a condução de pesquisas científicas poderá esclarecer se os níveis ou a funcionalidade dessas moléculas contribuem para a gravidade da doença observada. Mesmo que o indivíduo desenvolva uma resposta imune contra o SARS-CoV-2, observamos que, em alguns casos, os pacientes evoluem rapidamente para estágios mais críticos, como a SRDA (síndrome da angústia respiratória do adulto). Um subgrupo de pacientes em estado grave que evoluem para SDRA apresentam uma síndrome caracterizada por uma "tempestade de citocinas". Essa condição, também conhecida como hipercitocinemia, deflagra no hospedeiro uma resposta hiperinflamatória, responsável pela disfunção orgânica observada nesses pacientes. Sabe-se que a hiperativação imunológica ocorre quando as células efetoras, principalmente NK e linfócitos T CD8+, não são capazes de eliminar as células infectadas e, consequentemente, os antígenos, resultando em uma persistência destes, que levam à produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias, como IFN-α, IFN-γ, IL-1β, IL-6, IL-12, IL-18, IL-33, TNF-α, fator de crescimento transformante (TGF)-β, fator estimulador de colônias de RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 16 granulócitos e macrófagos (GM-CSF) e quimiocinas, como CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9, CXCL10, IP-10. Apesar de o mecanismo exato que desencadeia a hipercitocinemia ser desconhecido, o aumento exacerbado de citocinas pró-inflamatórias resulta em lesão pulmonar e vascular, o que promove a produção de exsudato, edema e fibrose. Dessa forma, ocorre uma inflamação pulmonar exacerbada que leva à SRDA e a uma grave desregulação imunológica, que pode ter como um dos seus mecanismos o extenso estímulo à apoptose de linfócitos T. Curiosamente, essa condição relatada em pacientes com a Covid-19 também é descrita em infecções por SARS-CoV e MERS-CoV. Quanto à resposta humoral, observa-se que níveis séricos de linfócitos B encontram-se elevados em pacientes graves. Em uma série de casos com pacientes diagnosticados com agamaglobulinemia congênita, doença caracterizada por baixos níveis de linfócitos B e hipogamaglobulinemia, constatou-se que, apesar de terem sido infectados pelo SARS-CoV-2, eles apresentaram pneumonia intersticial, porém, com boa evolução, sem necessidade de cuidado em UTI e/ou ventilação mecânica. Os altos títulos de linfócitos B e anticorpos, tradicionalmente correlacionados com a proteção do hospedeiro, poderiam estar associados à gravidade da doença pela Covid-19 e, portanto, representam um pior prognóstico clínico ao paciente. Isso explicaria em parte o porquê de as crianças serem menos suscetíveis ao SARS-CoV-2, uma vez que elas apresentam hipogamaglobulinemia fisiológica. No entanto, o motivo pelo qual a Covid-19 é menos grave em crianças ainda é desconhecido. Linfócitos B com fenótipos característicos de células virgens (naive), células de memória e células secretoras de anticorpos se acumulam na infecção pelo SARS-CoV-2. Relatórios mostram que a imunidade humoral é essencial para controlar a fase persistente da infecção porSARS-CoV-2. O sistema complemento desempenha um papel importante na resposta imune do hospedeiro à infecção por SARS-CoV-2. Identificado primeiramente como um complemento não específico e sensível ao hospedeiro para as vias imunes adaptativas, o sistema do complemento fornece uma maneira para o sistema imune inato detectar e responder a antígenos estranhos. A resposta imune inata identifica o vírus através da interação entre os Receptores de Reconhecimento de Padrões (PRRs) e os Padrões Moleculares Associados ao Patógeno (PAMPs) –Os PRRs podem ser do tipo TLRs, e outros –após esse reconhecimento, através da via MyD88 , inicia-se o recrutamento das proteínas IRAK4, IRAK-1, IRAK2 e IRAKM, os quais ativam a via de sinalização NFkB e MAPK, que estimulam o núcleo celular a expressar genes de fatores inflamatórios, estes são traduzidos e exocitádos para o ambiente extracelular, onde eles podem seguir dois caminhos: a) Melhor prognóstico: quando acontece a maior ativação de linfócitos do que das demais células imunológicas estes se multiplicam e diferenciam em subpopulações. A subpopulação de linfócitos CD4 após o reconhecimento do patógeno (via interação MHC II-TCR), ativam os RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 17 linfócitos B (pela interação TCR-BCR), que por sua vez se diferenciam em plasmócitos e passam a secretar anticorpos-anticovid-19 que conseguem neutralizar e opsonizar os vírus do COVID circulantes, bem como ativar a cascata do sistema complemento por via clássica, o qual auxilia na neutralização e opsonização dos vírus. As subpopulações de linfócitos T CD8 (citotóxico), ao interagirem com uma célula infectada pelo covid, libera granulações tóxicas chamadas de perforinas e granzimas que eliminam as células infectadas, suprimindo assim a infecção. b) Pior prognóstico, os fatores inflamatórios recrutam em sua maioria neutrófilos, mastócitos e macrófagos, havendo uma baixa estimulação dos linfócitos, esse conjunto de células induzem a uma super produção de citocinas inflamatórias (IL-1β, IL-1RA, IL-7, IL-8, IL-10, IL-6, IFN-γ, MCP-1, MIP-1A, MIP1B, G-CSF eTNF-α), que chamamos de tempestadede citocinas, estes por sua vez provocam maior inflamação e injúria renal estando associados a um pior quadro da patologia, estas citocinas proporcionam um maior recrutamento de neutrófilos, mastócitos e macrófagos, provocando a Síndrome de Ativação Macrocítica, que é o aumento exacerbado da população de macrófagos, o que agrava o quadro, no entanto, na maioria dos casos esse ciclo é autolimitado culminando na erradicação da patologia, quando não associado a outra infecção ou doença crônica. Em alguns casos a maior ativação de linfócitos pode resultar na produção de IL-17 que recruta células fagocíticas, proinflamatórias, culminando em um pior prognóstico. COMO OCORRE A IMUNIZAÇÃO POR VACINAS? PONTOS IMPORTANTES -vacinas de carboidratos devem ser conjugadas -estimulaçao de linf B por carboidratos leva a uma reposta fraca e independente de células T. - Para que o LTCD4 ative o linf B, uma sequencia de proteínas devem ser incluidas na vacina. - As APCs vao aprsentar o antígeno proteico via MHC classe II para o LTCD4 e fazer a ativação. -Nas resposta T dependentes há produção de anticorpos de alta afinidade e de células (Linf B) de memória. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 18 As células B conseguem ser ativadas por microrganismos não proteicos que chegam ao linfonodo via circulação linfática e são reconhecidos pelo linfócito B, cursando com uma expansão clonal singela, produção de anticorpos de baixa afinidade, mas sem gerar células de memória. Apenas os antígenos proteicos são capazes de gerar memória imunológica, que é o objetivo das vacinações. Isso ocorre pois as proteínas são fagocitadas pelos LB e apresentadas via MHC-2 aos LT auxiliares, os quais ativam os linfócitos B fazendo com eles amadureçam, produzindo células B de memória e anticorpos de maior afinidade. Por causa disso, as vacinas de carboidrato seriam pouco eficazes para gerar memória e anticorpos, uma vez que não ativam os LT auxiliares, o que justifica o uso de vacinas conjugadas para o processo de imunização desses antígenos, por exemplo, que é a associação de antígenos de carboidratos com proteinas. QUAIS SÃO AS IMUNOGLOBULINAS E QUAL É A IMPORTANCIA DE CADA UMA? Opsonização: cobrir o microorganismo invasor por toda a sua superfície e outras partículas para que sejam mais facilmente reconhecidos por fagócitos. O fagócito consegue fagocitar sozinho mas com a evolução de alguns patógenos, eles conseguiram desenvolver mecanismos de defesa e faz com que ele se esconda mais fácil. Dessa forma a opsonização se tornou um processo fundamental do processo imuno e se tornou difícil de ter uma ela resposta imune sem ela. Baço é um local de maior produção de anticorpos. Neutralização: preenchem receptores de superfície num vírus ou local de ativação de enzimas microbianas para impedir seu funcionamento próprio. Microoganismos pra invadir nossas células ou produzir prot pra nos causar algum dano ao corpo, eles produzem enzimas e receptores. Desse modo, o anticorpo fica em cima desse receptor ou enzima bloqueando ele (sentado em cima de uma cadeira em um local lotado pra impedir que alguém se sente nela). Aglutinação: ele provoca aglutinação se agregando e juntando varias células em um aglomerado (ex.: tipo sanguíneo diferente em transfusão pode gerar aglutinação) Fixação do complemento: ativação de via clássica que resulta em ruptura (destruir a rede celular dos antígenos) de celulas e vírus, entre outros fatores. Precipitação: agregação de antígenos em partículas de antígenospra eles fazerem agregados em pequenas particulas e não funcionarem mais Os anticorpos não tem ação direta pra matar um microoganismo invasor. Eles funcionam como ajudar pra outros elementos do sistema imune pra fazer a ação. Ele facilita a ação. IgM é a fase mais aguda da infecção. Ele não tem mta especificidade pelo patógeno. igG tem mais afinidade e induz maior memoria. O que faz o corpo ser mais preparado pra receber o patógeno é o IgG RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 19 IgM = de fase aguda IgG = função de imunidade boa, ativação de complemente, faz imunidade neonatal, resposta de memoria, opsnizaçao, mais especifico e mais eficiente que o IgM, fica mais tempo na corrente sanguínea. É passado via placentária. igA = tem na mucosa – tem bac que estão no tgi, respiratório, logo o corpo produz anticorpos pra controlar essas flora no corpo pra não proliferar. Impede a entrada de antígeno pela mucosa. É passado pela amamentação. IgE = reações alérgicas e parasitárias. ATIVAÇÃO DO LINFOCITO B Como o linfócito B é ativado? Ele não aceita que ninguém apresente pra ele o antígeno. A principal característica é que ele se liga a um antígeno que não foi fagocitado (solúvel – está inteira e viva nos fluidos do corpo), não foi processado, não está sendo apresentado por um MHC I ou II. Ele pode estar até preso em algum local e o linf B pegar, mas isso não é uma apresentação. Os antígenos percorrem os vasos. Se ele tiver no sg, ele vai se separar com a poupa branca do baço. Se for na linfa, chega no linfonodo. Nos linfonodos tem uma célula chamada dentritica folicular ela não tem origem na medula óssea e não é considerada linhagem linfoide e mieloide. Ela tem dentrito mas não é igual a de langehans. Os dentritos dela forma uma rede no linfonodo pra filtrar. Além disso os dentritos são recobertos por moléculas de adesão, então quando o antígeno passa ele é filtrado e fica colado nos dentritos. Dai os linf B que ficam no mesmo local dessas celulas, usam essa estrutura em rede pra repousar sobre elas. Esses linf B caminham em direção ao patógeno e vai ver se o receptor dele (IgD) tem afinidade por algum antígeno desse patógeno que ta grudado na rede. É uma facilitçao e não uma apresentação feita pela dentritica folicular. Vários linf B vamo testar ate chegar no específico. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 20 O linf B não reconhece exclusivamente antg proteicos, o que faz isso é o MHC e o B tem isso e com isso o receptor do B pode reconhecer antígeno de qualquer natureza química. IgD reconhece e fagocita – ligação expecifica. A fenda do igD é formada pela combinação VDJ. Quem vai ativar primeiro o linf B é o antígeno. Mas essa ativação não é capaz de fazer varias coisas como por ex estimular uma expansão clonal virogosa ou fazer uma troca de isótopo. So que ela consegue fazer o linf B começar a secreta IgM. Passa por uma discreta expansão clonal, não gerando clones de memoria e produzindo apenas igm. Isso justifica o fato da sorologia ser por IgM. A produção de IgG demora. IgM começa a ser produzido quando reconhece o antígeno , anticorpo primário. Dentritica quando fagocita – forma fagolisossomo – pega um produto da digestão e joga no cito pra apresentar ao mhc de classe I e II – a célula B não faz isso. Tudo fica dentro do fagolisossomo e ela ativa MHC II e tcd4. O linf B não faz apresentação cruzada – não ativa tcd4 e tcd8 ao mesmo tempo. So ativa o tcd4. Quando o receptor é ativado ele vai desencadear uma cascata intracelular e isso normalmente vai gerar uma modificação da expressão proteica da célula. O completo anticorpo do linf B consegue ativar o gene da IgM. Linf B é uma apc, ele usa o mhc de classe I quando ele é infectado por um vírus. Mas quando ele fagocita, o patógeno fica dentro da vsicula e ele pega o mhc II que tem ajuda das duas proteínas e apresenta o antígeno pelo MHC II. Quem recebe essa aresetnaçao é o lnf T., mas não apresenta pro T virgem. Ativação do LT pela DC = gera th1, th2 e th17. Em uma parte do linfonodo. Em outra parte do linfonodo tem as foliculares e os linf B estão na rede ate que um fagocita e digere o patógeno. O linf B pega o mhc II que pega o antígeno e expõe. Um das celulas T vao receonhecer. Isso ocorre na zona parafolicular. Nessa zona o linf B que já reconheceuo patógeno, já começou a produzir e produzir IgM. A prot do MHC II pega no fagolisossomo e expõe. O th que vai lá é o th que foi “chamado” de acordo com a diferenciação. O TCR é o receptor que veio da recombinação VDJ. Se o linf B for ativado por um antígeno não proteico vai ter a resposta T independente. Quem estimula T dependente são os proteicos. Segundo sinal é a ligação de CD40 à proteína CD40ligante RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 21 Th1 secreta interferon gama (IFN). O IFN se liga ao receptor que tá na superfície do linf B. O receptor manda um sinal pro nucleo da célula. Esse sinal determina a expansão clonal vigorosa e com isso cria celulas de memoria. Além disso, o ifn gama ativa o gene da IgG Se for o Th2 vai secretar IL-4,10,5,13. Vai ter a expansão clonal, a formação de memória, ativa o gene da IgE. A IL-4 que vai se ligar ao receptor, ativar o nucleo do linf B. isso vai ser determinado pelo tipo de antígeno. MHC E CÉLULAS DENDRÍTICAS A celula dendritica é uma apresentadora de antígeno profissional. Abre um furo no fagolisossomo, os antigenos vao pro citoplasma e deixa outros no fagolisossoo fechando de novo o furo. As proteínas do MHCI e do MHCII se chamam HLA = antígeno leucocitário humano. Essas proteínas se diferem em vários aspectos: MHCII tem a fenda maior. A principal diferença das duas é onde ela pega o antígeno. MHC tipo I pega antígeno no citoplasma. Mas pra isso ele recebe ajuda das proteínas TAP e TAPASINA. TAP pega a proteína e traz ate o complexo de golgi. Em golgi tem vários MHC e vai testando ate que vê qual se liga ao antígeno. Quando ela se liga, o MHC se torna estável. O MHC II pega o antígeno de dentro do fagolisossomo. Recebe ajuda das proteínas CLIP e DM. Se ele sair do RE ou golgi pra pegar o antígeno no fagolisossomo, ele corre o risco de se ligar a outra proteína, daí vem a ajuda de clip que funciona como uma tampa para tampar a fenda e guia ele ate o fagolisossomo.. Chegando la, DM tira a tampa CLIP e vai pegar vários antígenos e vai tentando encaixar e testando. Quando um antígeno se liga, ele se torna estável. E se torna capaz de sair do fagolisossomo e ir pra superfície da dendritica pra apresentar o antígeno. O MHC II é exclusivo pra linf TCD4 e MHC I pra TCD8. Na zona de linf T no linfonodo tem tanto TCD4 quando TCD8. Os tcd4 quando reconhece o antígeno de forma altamente específica, ele reconhece pelo MHCII. No momento desse reconhecimento, o receptor de celula T (TCR) reconhece o antígeno , a proteina CD4 reconhece o MHC II. Se a tcd4 não tem afinidade, ela sai e deixa a específica reconhecer. COMO OCORRE O PROCESSO INFLAMATÓRIO? No tecido: vamos ter uma camada de células epiteliais, células dentriticas (células em abundancia na nossa pele que vão fazer fagocitose, vão interagir com os linfócitos pra ativar a imunidade adaptativa. Tem também os mastócitos que vão conter grânulos de histamina e heparina. Além disso tem o macrófago tecidual. E vai ter um capilar sanguíneo abaixo dessas camadas e tem hemácias e células circulantes do sistema imune (ex.: neutrófilo). RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 22 Após a perfuração tecidual da pele integra vamos ter o corte, entrada de microorganismo e isso vai ser um estimulo pra ação do sistema imune. Pra descontaminar o tecido vai ter uma serie de reações (vascular e celular). -Vascular: inicialmente tem uma vasoconstrição reflexa local por uma descarga adrenérgica no momento do trauma pois o corpo que evitar a perda de sangue. Porem logo após isso ocorrer, os mastócitos na pele vão liberar histamina que é um potente vasodilatador. Com isso tem uma vasodilatação no local da inflamação. Com mais sangue tem aumento da temperatura, vermelhidão e edema (rubor, calor e edema). A vasodilatação vai ser importante pq vai chegar mais oxigênio no local lesado, mais hemácias circulando e deixando oxigênio pra repor as células lesadas e tem mais deposição de nutri pra recuperar a célula lesada. Além disso, com o maior acúmulo de fluido, caso haja toxina, vai ter diluição da mesma e redução do dano caso ela esteja em maior concentração. Ainda vai favorecer que mais fibrinogênio chegue ao tecido lesado e vai se transformar em fibrana formando uma capa em volta do tecido lesado formando uma compartimentalização da inflamação porque se tiver um foco infeccioso no tecido, essa compartimentalização vai evitar que ele chegue em outros locais do corpo além de impedir que os mediadores inflamatórios presentes no local chegue em outros locais e gere uma reação inflamatória sistêmica. Por causa da vasodilatação vai ter um afastamento de células endoteliais e vai acabar gerando buracos na parede celular que vai ser muito importante. obs.: motivo do edema: além de alterar o fluxo laminar da corrente sanguínea aumentando a pressão hidrostática no local, a vasodilatação gera o aumento da permeabilidade capilar. Resposta celular 1- Neutrófilo que é uma celula circulante, vai sair da corrente sanguínea por meio da vasodilatação e mudanças que eles e as celulas endoteliais vao fazer (expressam proteínas que vao se juntar uma a outra – selectinas e integrinas) pra chegar no local da lesão. 2- Neutrófilo sai do vaso sanguíneo e chega no local da lesão e essas proteínas citadas vão fazer com que ele passe mais perto das paredes dos vasos sanguíneos. Esse processo vai ser chamado de marginação. 3- Assim que o neutrófilo se adere a parede do entotelio ele começa a rolar por ela e esse fenômeno vai se chamar de rolamento. 4- Depois o neutrófilo vai parar de rolar e vai se agarrar com mais força ao endotélio e vai fazer a diapedese. 5- Essa diapedese acontece ocorre quando o neutrófilo sai da corrente sanguínea e vai entrar no tecido lesado. Vai ocorrer tanto por essas proteínas que vão empurrando o neutrófilo pra dentro do tecido tanto pelas fibras do próprio tecido que puxam o neutrófilo pra dentro dele. É nesse ponto que a vasodilatação vai ser importante pq apesar dessa aparelhagem de proteínas, o neutrófilo precisa de um buraco pra passar que é possível devido a vasodilatação RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 23 6- Com o processo já concluído, o neutrófilo já está dentro do tecido pronto pra fazer fagocitose e pronto pra eliminar o que causa a lesão. Ele vai morrer junto. Inicialmente no processo inflamatório so vai ter a invasão por neutrófilos. Além disso tem as celulas teciduais que podem fazer fagocitose também que são as celulas dentriticas e os macrófagos. 24h após a inflamação tem a chegada dos monócitos no local que vao fazer diapedese e vao entrar no tecido. Com isso, esses monocitos vao ser chamados de macrófagos dentro do tecido. Esses macrófagos vao ser diferenciados em M1 e M2. M1= função parecida com neutrófilo. Vão fagocitar e vai fagocitar e não vai morrer igual o neutrófilo. Porem, no final do processo inflamatório vão ter varias células mortas, patógenos mortos e substancias produzidas no local e com isso vai precisar limpar. Pra limpar, quem vai agir é o M2 que vai fazer uma limpeza, um debridamento fisiológico que é a remoção de células mortas. Depois das 24h também tem chegada de eosinófilos mas vao agir pouco. Inflamação: ocorrido todo esse processo vai ter a inflamação defendendo o tecido de mais patógenos. Substancias envolvidas na inflamação: Derivadas do plasma Derivadas de células - bradicinina -histamina - derivados do sistema complemento - óxido nítrico(NO) -citocinas - quimiocinas - eicosanoides O que a maioria dessas substancias vao realizar: vasodilatação e quimiotaxia (chamar mais células pro local da lesão). Sem elas os neutrófilos não saberiam onde ir. Bradicinina = vasodilatação; além disso ela é uma substancia álgica – causa dor por irritar terminações nervosasnociceptivas. Esse efeito é ampliado pela presença de prostaglandinas. derivados do sistema complemento = algumas substancias vao ser muito quimiotáxicas Histamina = vasodilatador que age junto com a bradicinina. -oxido nítrico = vai ser produzido pelos macrófagos e células endoteliais dos vasos sanguineos. Potente vasodilatador. Fundamental para regulagem do tônus vascular. -citocina e quimiocinas = produzidas pelos macrófagos e são bem quimiotáxicas. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 24 Eicosanoides: a bicamada da parede celular é feita de fosfolipideos e, durante a inflamação, como estamos tendo muita morte celular, teremos perda desses fosfolipídeos no meio do tecido. Vao se soltando da membrana e ficam dispersos pelo fluido. Daí a enzima fosfolipase A2 vai transformar os fosfolipideos em acido araquidônico, que é uma substancia que foi observada primeiramente em aranhas. Esse ácido vai sobre acao de 3 enzimas: - lipoxigenase (LOX) que vai produzir leucotrienos que vao ser extremamente quimiotáxicos, vao estimular a adesão dos neutrófilos à parede endotelial pra fazer diapedese. - cicloxigenase 1 e 2 (COX 1 e COX 2). Tanto uma quanto a outra vao produzir prostagrlandinas que atuam como um potencializaor de outras substancias álgicas da inflamação, como a bradicinida. Na ausência dessas substancias as prostaglandinas em geral não causam dor. Causam febre também porque age no hipotálamo. A partir de uma prostaglandina especifica tem-se a ação da enzima tromboxano sintase que vai ter um papel importante na cascata de coagulação. O que sobra no local da inflamação é “campo de batalha com soldados mortos dos dois lados”. Com isso é necessário haver uma limpza do local. O M2 faz a limpeza e com isso o tecido está pronto pra se reparar. Daí tem reposição das células epiteliais, tecido conjuntivo. Apesar de a inflamação ser necessária, precisa ser limitada pra não causar lesão tecidual. Inflamação crônica Em torno de 6 meses. O corpo não consegue fazer a expulsão dessas células. OS macrófagos vão se juntar e formar células multinucleadas pois eles não estão conseguindo eliminar as células. invasão do tecido por linfócitos que são células da imunidade adaptativa e na inflamação aguda não dá tempo deles irem. Pode avançar tendo necrose tecidual. No caso da tuberculose tem granulomas (anel de macrófago fundidos e envolvidos por um coroa de linfócitos T CD4+ formando um envoltório que isola a região acometida do resto do tecido). Pode apresentar centro necrótico característico chamado granuloma caseoso. Sindrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) = quando o processo inflamatório passa a ocorrer no corpo inteiro e não so em um local único. Ela pode ocorrer por bacteremia (bacteria no sangue) no processo e como o sistema imunológico está procurando a bactéria mas ela está no corpo inteiro, o sistema imune começa a fazer RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 25 focos inflamatórios em todo o corpo e isso é perigoso. A SIRS com foco infeccioso identificado é chamado de sepse. Inflamação e bacteremia causam lesão pro tecido e fica vasodilatador por todo o corpo e PA cai muito e pode gerar choque circulatório que é a incapacidade do sistema cardiovascular de suprir o oxigênio e nutrientes necessários aos tecidos – choque séptico. Precisa ser um patógeno muito virulento pra causar uma sepse ( grau de agressividade de um patógeno). Os sinais inflamatórios são: eritema/rubor, edema e calor. Esses sinais ocorrem devido a reação dos vasos sanguíneos. Inicialmente, terá a vasodilatação mediada por histamina, bradicinina e leucotrienos que resulta em aumento do fluxo sanguíneo no local inflamado, fato responsável pelo calor e pela vermelhidão (rubor/eritema). Além disso, ocorrerá o aumento da permeabilidade vascular, o que leva ao aumento do extravasamento de fluido plasmático, caracterizando o edema. Quando o edema é do tipo exsudato é indicativo de alta concentração de proteínas e resíduos celulares e é caracterizado pela presença de pus, que é o exsudato purulento rico em leucócitos (principalmente neutrófilos) que migraram para o local da inflamação, conforme foi falado na questão, e células mortas. FUNÇÃO DE CADA CÉLULA T Função de cada linf T Uma delas é ativar o linf B -th que vai guiar a resposta imune pelas citocinas Th1 = ele secreta ifn gama e il2. Essas citocinas tem a função de auxiliar 3 celulas -linf B = ativar a expansão clonal, formação de células de memoria e troca de isótopo de IgM para IgG. Precisa acontecer 3 sinais pra th0 virar th1 -ativam também o linf TCD8 que vira um linf T citotóxico. -transforma o macrófago m0 em m1 = especialista em matar patógeno intracelular. -alguns patógenos são intracelulares facultativos – vive dentro e fora. Uma das principais formas de combate-los é a fagocitose via neutrófilo e macrófago. Quando começa a ficar mto difícil, o macrófago deixa o parasita entrar na célula. O neutrófilo morre quando fagocita. O mecanismo que o macrófago usa é relacionado com enzimas, mas o patógeno pode sobreviver no citoplasma ou fagossomo. Quando o lisossomo chga, tem patógeno que tem mecanismo que impede a fusão do fagossomo e do lisossomo ou conseguem fugir do fagossomo. -macrofago repleto de patógeno no citoplasma ( fagossomo). Tem uma organela que vai processar o bacilo e vai gerar fragmento do patógeno e vai expressar no mhc II esse macrófago, tem pouco mhc de classe I. esse patógeno vai entrar no sistema linf e passear pelo corpo. Com isso ele foi fagocitado por uma dentrfica, no linfonodo ele foi apresentado pro TCD4 e pro TCD8. Otcd4 emitiu il2 e virou th1 que produziu ifn gama e IL-2. Essas citocinas ajudaram o tcd8 multiplicar e virar LTC. Já tem duas celulas ativas = th1 e ltc. Vai ter mto mais th1. O th1 sai do linfonodo e vai pro local atrás do RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 26 macrófago. O macrófago libera IL-12, TNF alfa, IL-1 e IL-6 em resposta a inflamçao. Esse conjunto de citocinas atrai Th1 pro local. O th1 tem um receptor especifico pra esse antígeno, liga. Essa il12 ajuda tbm e tem a prot cd40 e cd40ligante. Tem 3 sinais tbm (reconhecimento antig pelo linf T, depois cd40 ligando a cd40lig e depois IL12 sendo reconhecida pelo seu receptor). Outra célula que o th1 auxiia é o macrófago M0 quando ele apresenta o antígeno ao th1, a th1 respnde secretando interferon gama. Quanto mais il12 o macrófago libera, mais interferon gama o th1 libera até o macrófago consiga mandar msg pro seu nucleo pra aumentar a produção de enzimas pra matar os patógenos. = retroalimentação. th1 vai pro local, recebe a apresentação do macrofgo no local da infecção. O m0 estimula th1 – secret citocinas – o th1 tbm produz citocinas e transforma m0 em m1. Th2 = as citocinas que eles produzem são as principais caract deles. Produz IL4 que tem função de ativar o linf B, auxiliar a expandir e formar célula de memoria. Alem disso ele faz mudança de isótopo de IgM pra IgE. -IL-5 ativar a produção de eosinófilos na medula óssea. IL4, IL5,IL9 e IL13 juntas vao aumentar a motilidade e a produção de muco no TGI; vao inibir o M0 virar M1, estimula o M0 a virar M2. Especialidade M2 é produzir colágeno. O IgE vai se ligar no helminto para o qual o th2 foi ativado. Quem estimula o perfilth2 são os helmintos (Verme adulto – o ovo estimula o th1). O que a TCD8 faz? -o linf t citotox foi produzido pela dentritica na apresentação de tcd4+ que virou th1 e o tcd8 que virou ltc. ex: célula da pele infectada que expressa so mhc I, algumas não infectadas porem todas apresentando antígeno na superfície via MHC. O linf T citoto vai de célula em célula e tenta reconhecer o antígeno mas não reconhece e não consegue se ligar, vai na outra célula mas não reconhece qundo ela não ta infectada.Em um célula infectada ele se liga e é ativado/reconhece. Ele então ativa o mecanismo pra matar a célula. Ele pode liberar granzima e perforina ou pode ligar proteína FAS ligante que é a dele citotocico na FAZ da célula. Qualquer uma dessas celulas que ele adotar vai ativar a apoptose da celula infectada pela via das caspases. Th17 =secreta citocinas IL17, IL 21, IL22 e IL23. Elas juntas ativam a medula ossea para produzir neutrófilos e monócitos.. quem estimula são bactérias extracelulas e fungos extra tbm. Pct com bacteria infecção tende a tem neutrofilia. Elas tbm aumentam a produção de muco. Fortalecem as barreiras inatas como pele, mucosas e proteínas de fase aguda (proteína C reativa por exemplo). Resposta classiva da candidíase em geral. Se manter mais ainda vai ter desvio a esquerda – aumento de bastonetes – nucleo em bastao pq não segmentou. th1 e th17 trabalham juntos no patógeno extracelular. E a resposta é mto boa quando consegue ativar os dois. Vírus = th1 mediada por tcitotoxico Bact. E protozoario Intracel facultativo = th1 mediado por macrogago M1 O mesmo fungo pode ter diferentes formas de viver dentro do hospedeiro. Cândida quando está provocando infecção na vagina é extracelular e estimula resposta th17. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 27 Quando pessoa não consegue fzer essa proteção, a cândida penetra na mucosa e vira sistêmica – leveduriforme – e pode ser fagocitada pelo macrófago – th1 medido por macrófago M1 O M2 faz a limpeza e com isso o tecido está pronto pra se reparar. Daí tem reposição das células epiteliais, tecido conjuntivo. RESPOSTA T DEPENDENTE E T INDEPENDENTE – NÃO PROTEICO Acontece com os linfócitos B APENAS (t independente). Tcd8 = exclusivo da celular linf B = exclusivo da humoral Celular = não tem participação de anticorpos humoral = tem participação de linfócitos Imunidade celular Ramo da resposta imune que conta com a participação efetiva de células sem haver auxilio de anticorpos. As celulas que participam são os macrófagos, as celulas NK e os linfócitos TCD4+ e TCD8+. Imunidade humoral Ramo da resposta imune que conta com o auxílio de anticorpos. Há participação dos linfócitos tcd4+, os linfócitos B e células que auxiliam os anticorpos. Conta também com as proteínas do sistema complemento. Tcd4 = se ele que aux o tcd8 celular e B humoral, o tcd4 comanda o sistema imune. Sem o comando dele, o linf B não muda o tipo d anticorpo que ele produz, não gera expansão clonal vigorosa; o tcd8 não expande e não vai pro sitio de infecção. Tudo depende da ativação dele. DIFERENÇA ENTRE BACTÉRIA GRAM + E BACTÉRIA GRAM – GRAM + Camada grossa de 20-80nm de peptidoglicano. Quanto mais grossa, mais potente é a proteção que ela confere à bactérias. Ex.: MRSA – muito encontrada nos CTIs. O peptidoglicano é formado por dissacarídeos de N-acetilglicosamina e ácido N- acetilmurâmico. Ácido teicoico e lipoteicoico vao manter a parede celular quando há divisão. E essas duas substancias estimulam a resposta imune e são consideradas fatores de virulência; favorecem a adesão bacteriana a algumas superfícies Algumas bactérias possuem um espaço periplasmátco entre a MP e a PC Algumas podem formas esporos (estruturas vegetativa que protege a bactéria sob cndiçoes extremas) RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 28 Mais sensível à ação da penicilina e seus derivados. GRAM – A parede das gram neg é mais complexa. Tem a membrana externa (exclusiva doa G-) + espaço periplasmático em todas + fina camada de peptidoglicano – 8-11nm Contem porinas para regular a entrada e saída de moléculas das bactérias Contém membrana externa que impermeabiliza a célula oferece proteção extra, contra enzimas digestivas por exemplo. A maioria das bactérias que vivem no estômago e intestino são gram neg. O espaço periplasmático é rico em enzimas hidrolíticas; enzimas relacionadas a virulência (beta-lactamase – efetiva contra penicilina – não é uma opção boa usar esses antibioticos); apresenta sistema de transporte de açúcar e captação de outros metabólitos Menos sensível a ação de penicilina e derivados Membrana externa contém lipopolissacarídeo (LPS/endotoxina): muito imunogênico – causa reação imune muito exacerbada e pode levar a morte Pode ser liberado em infecções e ser tóxico. Pode funcionar como receptor e bloquear a resposta imune. CITOCINAS TNF alfa –fator de necrose tecidual Principal mediador da resposta inflamatória a bactérias gram negat. (são bactérias mais agressivas), traz complicações sistemáticas graves quando infecção exacerbada. Tem pleiotropismo mto exacerbado – tem efeitos diferentes em varias partes do corpo. Inicialmente chamado de caquexina – induz apoptose em adipócitos e se ele ta em uma capacidade sistêmica pode induzir magreza extreama em uma pessoa (caquética). ex:câncer Imprescindível para resposta imunológica adequada. Principal função = recrutar neutrófilos e linfócitos para o local. Como funciona a ação: o macrófago detecta o corpo estranho e ele é ativado pra produzir tnf alfa em baixas quantidades pra produzir uma ação local/ação paracrina. Ele faz quimiotaxia (chama as celulas pro local) e depois promove diapedese . depois vai induzir que as celulas epiteliais promova adesão (fagócitos se juntam pra agir e aumenta neutrófilos no local). Ele é quem propricia a inflamação local. Induz produção de IL 1 e 2. RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 29 Promove o processo de marginação mas quando a inflamação continua e não é reduzido, a produção de tnf alfa aumenta. E quando aumenta essa produção ele começa a apresentar efeitos sistêmicos como: -febre = age no hipotálamo produzindo prostaglandina (antiinglamatorio ) -proteinas de fase aguda = proteínas de coagulação (fibrinogênio); PCR (opsonina), proteínas do sistema complemento. -age na medula óssea pra liberação de celulas como o neutrófilo que está sendo mto usoja que ele fagocita e morre – vida útil curta formas jovens sendo liberadas – desvio a esquerda E se a inflamação se mantem por muito tempo, com mta produção de tnf alfa, tem ações sistêmicas mais graves = efeitos negativos, risco de choque - diminui o DC = reduz PA – tenta diminuir os recursos da celula maligna (menos oxigênio pra ele melhor) = choque hipovolêmico (choque séptico) - bloqueio de gligenolise no fígado = reduzir recursos das celulas Paciente chocado = dificuldade de perfusão: rim ( insuficiência renal), pulmão, cérebro. Esse mesmo mecanismo tbm acontece quando temos uma neoplasia maligna. - risco de trombose por alterações no endotélio que foram estimuladas pelo tnf alfa pra que as celulas se juntem e façam diapedese -distubios metabólicos graves = efeito secundário. Demonstra a força do sistema imune (ele é 8 ou 80). Levando em conta que o corpo nem sempre teve acesso a essa medicina moderna. IL-1 Ação semelhando ao TNF – ação incial – quimiotaxia, diapedese, mudança do epitélio. - mediador de inflamação -fagócitos mononucleares (macrófago) -age no endotélio pra promover adesão Secretada em baixa concentração: mediadora da inflamação local. Em grandes quantidade pode causar problemas pois cai na circulação sistêmica e causa efeitos parecidos com o TNF alfa. IL-12 Principdal mediador da resposta inicial a microorganismos intracelulares RESUMO IMUNO – ANNA CLARA SF - XXXI 30 Indutor da imunidade adaptativa – age como uma ponte entre as duas imunidades pra agir junto. Fagócitos mononucleares e celulas dentrítica (apcs importantes -estimula as celulas NK É a ponte entre imunidade inata e adquirida. Estimula a transformação de TCD4+ em Th1 (especifico pra dar resposta) IFN tipo 1 – interferon alfa e beta Pode ser produzdo por qualquer celula do organismo. Começa
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