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Dermatopatias em pequenos animais Dermatopatias autoimunes Complexo pênfigo • Dermatopatia autoimune • Dermatopatia mais comum em cães e gatos • Autoimunidade contra desmossomos das membranas das células epidérmicas • Alterações cutâneas Presença de vesículas, erosões e úlceras • Pênfigo foliáceo (PF) • Pênfigo eritematoso (PE) • Pênfigo vulgar (PV) PÊNFIGO POLIÁCEO • Sinais clínicos: Pústulas superficiais – ocultas por pelos, frágeis, se rompem facilmente Erosões superficiais Crostas, escamas, colaretes, epidérmicos, alopecia Prurido variável Nariz, periocular, pavilhão auricular (inicial) Evolui para lesões disseminadas Envolvimento mucocutâneo mínimo • Diagnóstico: Citologia das pústulas – neutrófilos, células acantolíticas e eosinófilos Histopatologia • Tratamento: Xampu para remocao das crostas Tratamento da piodermatite secundaria Imunossupressor sistêmico Prednisona 2mg/kg BID Azatioprina 2mg/kg SID Ciclofosfamida (gatos) • Prognóstico: Reservado a bom Tratamento por toda a vida PÊNFIGO ERITEMATOSO • Forma benigna do pênfigo foliáceo • Comum em cães – pastor alemão, collie, pastor shetland • Sinais clínicos: Lesões limitam-se a face e pavilhão auricular • Diagnóstico: Citologia das pústulas (semelhante as do foliáceo) Histopatologia • Tratamento: Evitar exposição ao sol Corticosteroide tópico em casos leves Casos grave – imunossupressão Predinisona Imunossupressores PÊNFIGO VULGAR • Doença autoimune acantolíca que resulta em separação das camadas epidérmicas mais profundas • É a forma mais grave de pênfigo • Sinais clínicos: Erosões, úlceras, vesículas e bolhas Exilas e virilhas, junções mucocutâneas, mucosas Febre, depressão e anorexia • Diagnóstico: Histopatologia • Tratamento: Xampu (remoção de crostas) Imunossupressores (prednisona, azatioprina e ciclofosfamida) • Prognóstico reservado a desfavorável Lúpus eritematoso • Lúpus eritematoso Anticorpos contra constituintes celulares • Lúpus eritematodo discoide Imunocomplexos depositados na pele • Lúpus eritematoso sistêmico Imunocomplexos depositados em diversos tecidos LUPUS ERITEMATOSO DISCOIDE • Variante benigna do LES Comum em cães e rara em gatos • Sinais clínicos: Despigmentação, eritema Erosões, úlceras e crostas Lábios, nariz, tegumento periocular, pavilhão auricular, membros distais e genitália • Diagnóstico: Histopatológico Dermatite de interface (juncao dermo- epidérmica), com infiltrado de plasmócitos, incontinência pigmentar, degeneração hidrópica da camada basal e queratinácitos necróticos • Tratamento: @paulacharbel. Evitar exposição ao sol Casos discretos – corticosteroides/ciclosporina tópicos Casos graves – corticosteiroides/imunossupressores sistêmicos (contínuo) • Prognostico: bom, tratamento por toda a vida Síndrome uveodermatológica • Autoanticorpos contra melanócitos • Comum em akita, husky, samoyeda e chow-chow • Sinais clínicos: Uveíte aguda Despigmentação simétrica nasal, palpebrar e labial Despigmentação da bolsa escrotal, vulva, ânus, região plantar e palato duro Erosão, úlcera e crostas podem estar presentes • Diagnóstico: Historico, predisposição racial, sinais clínicos Dermatohistopatológico • Tratamento: Precoce e agressivo: prevenção da cegueira Glicocorticoide sistêmica (imunossupressão) Imunossupressor sistêmico (azatioprina) • Prognóstico: reservado a desfavorável (para a visão) Reações de hipersensibilidade • Hipersensibilidade alimentar • Dermatite alérgica à picada de pulgas • Atopia DAPP • Dermatite alérgica à picada de pulga – cães e gatos • Sinais clínicos: Cães: Eritema, pápulas, crostas Prurido, alopecia, escoriações Seborreia Piodermatite Hiperpigmentação/liquenificação Gatos: Dermatite miliar (pápulas eritematosas recobertas por crostas) Pruriginosa Escoriações Crostas Alopecia secundária • Diagnóstico: Histórico + sinais clínicos Exclusão de causas parasitarias Visualização de pulgas/excrementos Resposta ao controle agressivo da pulga Nitempiram dias alternados por 1 mês • Tratamento sintomático (prurido) Anti-histamínicos sistêmicos Corticoides sistêmicos – prednisona 0,5mg/kg (cães) e 1mg/kg (gatos) VO, BID 3 a 7 dias Antibiótico sistêmico (infecção secundária) Controle de pulgas Adulticina – fipronil, imidacloprid (frontline, advocate) mensal Regulador do crescimento – lufenuron Controle ambiental Hipersensibilidade alimentar • Reação imunomediata a um alimento/aditivo alimentar • Comum em cães de qualquer idade • Sinais clínicos: Prurido não sazonal Alguns cães têm prurido mínimo – único sintoma: infecções secundárias recorrente Localizada ou generalizada – orelhas, patas, região inguinal/axilar, face, pescoço e períneo Eritema, pápulas Alopecia, escoriações, descamação, crostas Hiperpigmentação e/ou liquienificação Sinais gastrointestinais em 20-30% • Dermatopatias secundarias comuns: Piodermatite superficial Malasseziose Otite externa DUA, seborreia, dermtite acral por lambedura • Diagnóstico: Histórico e sinais Resposta a dieta hipoalergênica – remissão dos sinais em 10 a 12 semanas Teste de desafio – sinais retornam entre horas a dias após a introdução de novo componente na dieta • Tratamento Tratar as lesões secundarias Terapia sintomática: Xampus e condicionadores antipruriginosos Anti-histamínicos (difenidramina, hidroxizina) Corticoidas sistêmicos Tratamento da alergia alimentar Atopia • Reação de hipersensibilidade tipo 1 (imediata) Antígenos inalados ou absorvidos pela pele – mofo, poeira, pólen, inseto, fragmentos de pelo/pele, grama • Comum em cães • Indivíduos geneticamente predispostos • Primeiros sinais entre 1 e 3 anos de idade • Sinais clínicos Eritema e prurido – patas, flancos, virilha, axilas, face e orelhas Automutilação Coloração por saliva Alopecia, escoriações, escamas, crostas, hiperpigmentação Liquenificação Sazonal ou não sazonal (depende do alérgeno) • Afecções secundarias: Dermatite piotraumática (DUA) Piodermatite Malasseziose Otite externa Dermatite acral por lambedura • Diagnóstico: Hitorico e sinais Exclusão dos diferenciais – DAPP e hipersensibilidade alimentar Testes de alergia Sorologia (IgE contra alérgeno específico) Teste intradérmico (TID) • Tratamento: Taratemnto das afecções secundárias Tratamento dos sintomas (controle de prurido) Xampus e condicionadores entipruriginosos Anti-histamínicos sistêmicos Glicocorticoidas sistêmicos Corticoterapia Agudos: prednisona 0,5 a 1,0mg/kg Crônicos: redução da dose ate: 0,5mg/kg a cada 72h ou intervalos maiores Associação com anti- histamínicos Associação com imunomodelarores Tratamento da alergia (imunomodulação) Evitar exposição aos alérgenos Imunomodeladores Minimizam/substituem o uso dos corticosteroides Ciclosporina A – 5mg/kg via oral SID Pentoxifilina – 10mg/kg BID ou TID via oral Azatioprina – 0,5 a 1,0mg/kg via oral SID ou a cada 48h Imunoterapia Vacina Dermatites bacterianas • Piodermatites • Infecções bacterianas da pele • Frequência elevada • Prurido variável • Superficial x profunda • Localizada x generalizada • Filhotes x adultos • Fisiopatogenia: Multiplicação de bactéria no tecido cutâneo Epiderme e folículo piloso (superficiais) Derme e subcutâneo (profunda) Staphylococcus pseudointermedius Staphylococcus sp. Pseudômonas Proteus E. coli • Abordagem diagnóstica Avalição clínica – pústulas e colaretes epidérmicos Citologia – imprint Neutrófilos Bactérias Macrófagos/linfoplasmócitos Hemácias Pústulas estéreis Histopatologia Cultura e antibiograma – guiar a terapia • Abordagem terapêutica Corticosteroides são contraindicados TÓPICO SISTÊMICO Peróxido de benzoíla Clorexidine Etil lactato CefalosporinasFluorquinolonas Clindamicina Amoxilina + clavulanato Dose máxima Período prolongado Intertrigo • Piodermite das dobras cutâneas • Dobras faciais, labiais, caudais, vulvares e outras – obesidade • Fisiopatogenia: Microtrauma cutâneo Microambiente quente e úmido Sebo, saliva, lagrima e urina • Sinais clínicos: Dobras cutâneas eritematosas Maceração cutânea Odor fétido Prurido variável • Diagnóstico: Histórico Achados clínicos Citologia: bactérias e fungos • Tratamento: Redução do peso Extirpação cirúrgica do excesso de dobras Limpeza com xampu entibacteriano 2- 3 vezes por semana Antibiótico tópico (pomada, spray, solução) Dermatite piotrumática • Conhecida como dermatite úmida aguda – DUA • Secundaria ao traumatismo decorrente a automutilação • Causas: Parasitas Hipersensibilidade Doença do saco anal Otite externa Foliculite Trauma Dermatite de contato • Sinais clínicos: Prurido agudo Eritema, alopecia Transudação Erosão cutânea com bordas bem delimitadas Lesões únicas ou múltiplas dolorosas Tronco, base da cauda, lateral da coxa, pescoço ou face • Diagnóstico Histórico e achados clínicos Citologia – inflamação supurativa e bactérias • Tratamento Identificar e tratar a causa primária Tricotomia e limpeza da lesão Corticoide tópico TID 5 a 10 dias Prednisona oral 0,5 a 1,0 mg/Kg SID 5 a 10 dias Antibiótico sistêmico por 3 a 4 semanas Impetigo • Sinônimo: dermatite pustular superficial • Infecção bacteriana superficial da pele glabra • Cães jovens até a puberdade • Associação Endoparasitismo Ectoparasitismo Infecções virais Dieta inadequada Ambiente sujo • Sinais clínicos Pápulas Pústulas não foliculares Colaretes epidérmicos Pequenas crostas Não pruriginoso Sem odor • Diagnóstico: Clínico Citologia • Tratamento: Identificar e controlar causa predisponente Xampu antibacteriano (clorexidina, peróxido de benzoíla) – limpeza a cada 24/48h por 7 a 10 dias Se não houver resposta ao tratamento tópico – antibiótico sistêmico por 3 semanas Foliculite • Piodermatite superficial • Infecção bacteriana superficial que atinge folículos pilosos e epiderme subjacente • Comum em cães • Causas de foliculite superficial Traumatismo ou ferida de picada Hipersensibilidade Demodicose, escabiose Endocrinopatia Doenças auto-imunes/imunomediatas Terapia imunossupressora Desnutrição • Sinais clínicos Focal, multifical ou generalizada Alopecia Pápulas, pústulas, colaretes epidérmicos Escamas, crostas Áreas circunscritas de eritema e alopecia – com ou sem pigmentação central Prurido variável • Diagnóstico Raspado de pele: descartar demodicose Citologia da pústula (neutrófilos e bactéria) Histopatologia Cultuea (staphylococcus psedointermedius) • Tratamento: Identificar e corrigir a causa primária Antibiótico sistêmico por no mínimo 3 semanas Mais uma semana após cura clínica Banhos: 1 a 2 semanais (clorexidina, peróxido de benzoíla) • Irresponsiva ao tratamento Resistência bacteriana (cultura e antibiograma) Dermatite não bacteriana Dermatofitose Pênfigo foliáceo Furunculose • Infecção bacteriana da derme secundaria a ruptura do folículo piloso • Patógenia: Foliculite previa com ruptura do folículo piloso e liberação de queratina e microorganismos na derme circunjacente • Variantes Acne canina Piodermatite nasal Piodermatite dos calos Pododermatite Furunculose anal • Sinais clínicos: Pápulas, pústulas, fistulas (com secreção purulenta) Muito dolorosas, pruriginosas Linfadenomegalia local Disquesia (furúnculo anal) Claudicação (pododermatite) • Diagnostico: Histórico e sinais clínicos Raspado de pele: descatar demodicose Descartar outrad dermatopatias que mimetizam as lesões nasais e podais Cultura e antibiograma • Tratamento: Identificar e corrigir a causa primária Antibiótico sistêmico por no mínimo 2 meses Mais 2 semanas após cura clínica Escolha depende do antibiograma Banhos ou pedilúvios Clorexidina Peróxido de benzoíla Iodopovidona 0,4% (pododermatite) Celulite • Inflamação do tecido celular subcutâneo • Etiologia: Foliculite superficial Imunomediada (celulite juvenil) • Tratamento: Identificar e corrigir a causa primária Antibiótico sistêmico por no mínimo 2 meses Mais 2 semanas após cura clínica Escolha depende do antibiograma Banhos ou pedilúvios Clorexidine Peróxido de benzoíla Iodopovidona 0,4% (pododermatite) Celulite juvenil: corticosteroides Abcessos subcutâneos • Etiologia: inoculação bacteriana na pele por ferimentos perfurantes Variante: Abcesso das glândulas perianais Complicação de uma impactação • Sinais clínicos Lesões únicas, circunscritas, quentes e flutuantes à palpação. Dolorosas, região edemaciada Ferimento perfurante recoberto por crosta Febre, anorexia, depressão, linfadenopatia regional • Diagnóstico Histórico e sinais clínicos Citologia: inflamação supurativa com bactérias Tratamento Tricotomia Drenagem e lavagem do abcesso (Clorexidine 0,025%) Antibióticos sistêmicos por 10 dias ou até cura completa Distúrbios de queratinização Seborreia • Não é um diagnóstico, é um termo descritivo • É a manifestação de anormalidade da queratinização e/ou da produção/composição do sebo • Termo descritivo para lesões cutâneas descamativas leves a severas, secas ou gordurosas, e crostosas, decorrente de alterações da queratinização e/ou da secreção sebácea • Etiopatologia da seborreia – anormalidade da queratinização Estimulação da mitose das células basais Inflação Irritação Estrógeno Deficiência da tiroxina Deficiência de vitamina A Radiação Queratinizaça6o anormal: Deficiência de Zn Descamação : ressecamento da pele Menor coesão entre queratinócitos (lipídeos intracelulares e secreção sebácea) • Fisiopatogenia da seborreia – anormalidade do sebo Lipídeos da superfície cutânea (sebo) Mantem a impermeabilidade Organizam a descamação Protegem contra m.o. patogênicos Processo mórbido Alterações na produção/composição de sebo Irritação cutânea Hiperqueratose Defeito na função de barreira • Classificação da seborreia: Seborreia primaria: defeitos genéticos da queratinização ou da produção de sebo Seborreia secundaria: descamação ou alteração da produção de sebo secundarias à uma dermatopatia • Sinais clínicos de seborreia: Descamacao e crostas Inflamação Prurido e automutilação Piodermite Odor de ranço Áreas com maior concentração de glândulas sebáceas: queixo, lábios, periocular, orelha externa, pina, períneo, dobras cutâneas, linha media dorsal • Apresentação clínica: Seborreia seca x Seborreia oleosa Diferenciação pela aparência da pele e da pelagem Processos patológicos semelhantes Manifestação clínica diferenciada: variações raciais Seborreia seca: pelo seco, opaco, escamas brancas/cinzas não aderidas – doberman pinsher, teckel e pastor alemão Seborreia oleosa: grumos gordurosos, marrom-amarelados, aderidos a pele e pelos – Cocker spaniel, basset hound, beagle, West highland, White terrir, shar pei e labrador • Tratamento: Objetivos: remocao das escamas e crostas, redução da oleosidade, aumentar a coesão intercelular, redução do prurido e diminuição da inflamação Plano de tratamento individualizado: Leves x severas Seca x oleosa Inflamação Piodermite associada Queratolíticos e queratoplásticos Agem nos corneócitos Hidratantes Agem na coesão celular Ácidos graxos Componentes dos lipídeos intercelulares Banhos com xampus Remoção mecânica das escamas, crostas, debris e sujidades Ação física e química Hidratante Queratolítico Queratoplástico Desengordurante (detergente) Queratolíticos Destruição dos corneócitos, resultando em descamação rápida do estrato córneo. Útil no controle de processo de hiperqueratose Queratoplásticos Normalizama cinética de queratinização das células epidérmicas (efeitos citostáticos) • Prognóstico: Primária: tratamento por toda a vida Secundaria: prognostico bom, se causa primaria for tratada • Seborreias primárias em cães Seborreia primária idiopática Dermatose responsiva a vitamina A Dermatose responsiva ao zinco Hiperqueratose nasodigital idiopática Acene felina Síndrome do comedão do Schnauzer Seborreia primária idiopática • Distúrbio de ceratinização hereditário Cocker Spaniel Americano Springer Spaniel inglês West Highland White Terrier Basset Hound • Início na adolescência • Piora com o envelhecimento • Fisiopatogenia: renovação epidérmica acelerada • Sinais clinícos Prurido discreto a intenso Pelos secos e sem brilho Descamação excessiva Placas seborréicas crostosas Pele gordurosa e fétida Interdigital, períneo, face, axila, região ventral do pescoço, abdome e dobras cutâneas Otite externa • Diagnóstico: Início da doença em idade precoce Exclusão de outras causas • Tratamento: Nutrição adequada Tratar a dermatite secundária Xampu antisseborreico 1 a 2 vezes por semana por 3 semanas A cada 1 ou 2 semanas – manutenção Ácidos graxos • Prognóstico: doença é incurável, controlar e não reproduzir animais acometidos Dermatose responsiva a vitamina A • Distúrbio de ceratinização que responde a altas doses de vitamina A Rara em cães (Cocker Spaniel Americano jovem) • Sinais clínicos Crostas e placas hiperceratóticas Tórax e abdômen (ventral e lateral), coxins Prurido variável, pelos secos e sem brilho Descamação e odor rançoso • Diagnóstico Dermatohistopatologia Hiperceratose ortoceratótica folicular desproporcional com hiperceratose epidérmica mínima • Tratamento Vitamina A (10000 UI/q24h/VO/contínuo), com dieta gordurosa Melhora em 4 a 6 semanas Remissão clínica em 8 a 10 semanas Xampu antisseborreico Um a dois banhos semanais Dermatose responsiva ao Zinco • Distúrbio de ceratinização induzido pela deficiência de Zinco Menor absorção intestinal Dieta deficiente (excesso de Ca) Rara em cães (Husky Siberiano e filhotes de rápido crescimento) • Sinais clínicos Placas com hiperceratose e crostas Cotovelo, joelhos, plantar e pontos de pressão Eritema, alopecia e crostas Periocular, ao redor da boca, queixo, orelhas e genitália Malasseziose secundária • Diagnóstico Dermatohistopatologia Paraceratose folicular e epidérmica difusa marcante e dermatite perivascular superficial • Tratamento Tratar infecções secundárias Interromper suplementação mineral/vitamínica Fornecer somente ração balanceada Suplementação com Zinco Intoxicação por Zinco (depressão, anorexia, vômito e diarreia) Xampus antisseborreicos Hiperceratose nasodigital idiopática • Formação excessiva de queratina no nariz e/ou região plantar Comum em cães idosos • Sinais clínicos Acúmulo de queratina seca, dura e espessa Erosões, úlceras e fissuras secundárias • Diagnóstico Histórico e sinais Histopatológico • Tratamento Observação Hidratante tópico Acne felina • Distúrbio idiopático de queratinização folicular comum em gatos • Sinais clínicos Comedões assintomáticos no queixo e lábio inferior/superior Infecção secundária: pápulas, pústulas, furunculose e celulite (raro) • Diagnóstico Histórico, sinais Histopatológico • Tratamento Tratar infecção secundária (atb sistêmico) Lavagem local com xampu antisseborreico Creme/loção de tretinoína Síndrome do comedão do Schnauzer • Distúrbio idiopático de ceratinização folicular • Sinais clínicos Alguns/vários comedões indolores e não pruriginosos, pápulas e crostas Linha média dorsal Infecção bacteriana secundária • Diagnóstico Histórico, sinais Histopatológico • Tratamento Tratar infecção secundária Xampu antisseborreico Isotretinoína oral (casos muito graves – raro)
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