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Dermatopatias bacterianas e fúngicas

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DERMATOLOGIA EM 
PEQUENOS ANIMAIS III
(BACTÉRIAS E FUNGOS)
FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS
CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Profª MSc. Kamilla Dias Ferreira
1) PIODERMITES
 Processo infeccioso cutâneo causado por 
bactérias.
 Principal agente etiológico:
- Staphylococcus intermedius
Maioria dos casos secundárias:
Dermatites: alérgicas/ 
parasitárias/
fúngicas
Manifestações clínicas
 Rarefação pilosa/ alopecia
 Pápulas/ nódulos/ pústulas
 Ulcerações/crostas
 Colarinho epidérmico
 Úmido ao toque
1) PIODERMITES
Lesões clássicas de piodermite canina, com pústulas 
rompidas e crostas
Lesões alopécicas, circulares e descamativas comuns em
piodermites de cães de pelo curto.
Classificação de profundidade
A) Superficiais
 Intertrigo (inflamação das dobras 
cutâneas)
 Impetigo (dermatite pustular superficial-
filhotes)
 Foliculite superficial ( inflamação dos 
folículos pilosos)
1) PIODERMITES
Piodermite superficial. Descamação 
superficial e colaretes epidérmicos
Dermatite das dobras cutâneas 
(Intertrigo)- Alopecia, eritema e 
exsudato em filhote de Bulldog 
Inglês
1) PIODERMITES
Classificação de profundidade
B)Profundas
 Furunculose ( abscesso / nódulo do 
folículo) 
 Acnes de face
 Pododermatite
1) PIODERMITES
Piodermite do queixo (Acne).
Lesõs papulares eritematosas 
discretas com alopecia do queixo
em um Bulldog Inglês.
Piodermite Nasal. Lesão papular
eritematosa difusa na face de um 
Bull Terrier.
1) PIODERMITES
Pododermatite bacteriana. Lesões
erosivas e ulcerativas graves nos
espaços interdigitais.
1) PIODERMITES
Piodermite profunda. 
Crostas recobrem as lesões
exsudativas profundas.
Piodermite profunda. Lesão 
exsudativa crostosa.
1) PIODERMITES
Piodermite profunda, edema facial, lesão exsudativa crostosa.
Classificação de profundidade
C) Pseudo-piodermites
 Dermatite úmida aguda – “hot spot” 
 Piodermite juvenil (Celulite juvenil) –filhotes entre 
3 e 6 meses
1) PIODERMITES
Dermatite piotraumática (Dermatite
Úmida Aguda). Lesão erosiva úmida 
na base da orelha.
Dermatite piotraumática. Lesão na 
porção ventral do pescoço de uma 
gato 
1) PIODERMITES
Diagnóstico
 Anamnese e exame físico
 Parasitológico de raspado cutâneo
 Cultura e Antibiograma
1) PIODERMITES
Tratamento Tópico (Banhos):
 Shampoos
Clorexidine (Cloresten®)
Peróxido de benzoíla (Peroxydex®, Peroxyderm®, 
Sanadog® )
Banhos 2-3 vez/semana dependendo da severidade e 
extensão da piodermite 
(desmame)
1) PIODERMITES
Tópico: (Lesões localizadas)
 Pomadas e sprays
Furanil ®
Vetaglós®
 Ganadol®
Suplementação Vitamínica:
 Ômegas- 3, 6, zinco, biotina, vitamina A, 
Pêlo & derme®
1) PIODERMITES
Tratamento Sistêmico:
 Cefalexina (Rilexine®75, 300 ou 600 mg, Lexin® 
300): 15-30 mg/kg/ 12-12h/VO
 Enrofloxacina (Flotril®, Duotrill®, Baytril® 2,5%, 
50 e 150 mg): 2,5 -5 mg/kg 12-12 ou 24-24h/VO ou
SC
 Amoxicilina + ác. Clavulânico (Clavulin® ou
Sinulox® 125 e 250 mg (susp) ou 50 e 250 mg 
(comp): 22 mg/kg/12-12h/VO
1) PIODERMITES
Tempo de antibioticoterapia:
 7 dias para piodermite superficial
 14 - 21 dias para piodermite profunda
RECIDIVOU???
 Escolha errada do antibiótico ou período insuficiente de 
tratamento
1) PIODERMITES
2) DERMATOPATIAS FÚNGICAS
Superficiais 
•Dermatofitoses 
•Malasseziose 
Subcutâneas – (Profundas)
•Esporotricose 
•Criptococose 
A) DERMATOFITOSE
Agentes etiológicos
 Microspurum canis
 Microspurum gypseum
 Trichophyton mentagrophytes
 Trichophyton rubrum
Transmissão
 Contato direto
 Zoonose
A) DERMATOFITOSE
Exame clínico
Anamnese
 Prurido variável
Exame físico
 Áreas circulares de alopecia e descamação
 Pelos remanescentes curtos e quebrados
 Lesão em “ quérion” (lesão circular que tem 
relevo recoberto de crostas )
 Localizadas ou generalizadas
DERMATOFITOSE
 Diagnóstico
 Exame direto.
Haste de pelos infectados( positivos para 
lâmpada de Wood)
 *Ausência de fluorescência não descarta 
infecção 
 Lâmpada de Wood (60% do M. canis 
fluorescem)
Sala escura/ 5 min. de aquecimento da 
lâmpada/ lupa e lâmpada Wood
A) DERMATOFITOSE
DERMATOFITOSE
DERMATOFITOSE
 Diagnóstico
 Microscopia (Tricrograma) 
•Falso negativos podem ocorrer 
 Cultura fúngica
Macroconídeos de M. gypseum
M. Canis crescendo em meios
de cultura.
Tratamento Tópico
 Shampoos
Miconazol – 2-3% (Micodine®)
Cetoconazol – 2-3% (Cetocon® Top)
Clorexidine – 3% (Hexadene® spherulites)
Tratamento Sistêmico
 Itraconazol: 5-10 mg/kg/dia/VO
 Cetoconazol: 10-30 mg/kg/dia/VO
 Griseofulvina(micronizada): 25-30 mg/kg/dia/VO
A) DERMATOFITOSE
DERMATOFITOSE
Dermatofitose. Alopecia focal e
eritema (quérion) no focinho de 
um cão.
Dermatofitose. Alopecial focal e 
eritema no padrão circular clássico
(quérion) associados a dermatófitos
DERMATOFITOSE
Dermatofitose. Alopecia generalizada
e eritema em um Boston Terrier
Dermatofitose. Alopecia generalizada
Crostas e descamação em um Poodle
B) DERMATITE POR MALASSEZIA
 Agente
 Malassezia pachydermatis
 Normalmente secundária 
 Anamnese
 Prurido intenso
 Exame clínico
 Alopecia, descamação, hiperpigmentação e eritema
 Diagnóstico
 Raspado superficial, 
 Citologia (Leveduras)
 Tratamento Tópico (Casos leves)
 Shampoos: Cetoconazol 2%(Cetocon®Top), Miconazol 2%, 
Clorexidina 2-4%(Hexadene®)
 Intervalos de 2-3 dias
Manter tratamento até a cura das lesões
B) DERMATITE POR MALASSEZIA
 Tratamento Sistêmico: (casos moderados a graves)
 Itraconazol: 5-10 mg/kg/24h/VO/com alimento
 Cetoconazol: 5-10 mg/kg/12-24h/VO/com alimento 
* Manter tratamento até a cura das lesões e ausência de fungos no 
exame citológico
** Aproximadamente 2-4 semana
*** Pode associar com tratamento tópico
B) DERMATITE POR MALASSEZIA
DERMATITE POR MALASSEZIA
Alopecia generalizada e liquenificação
em um Collie. Secundária à dermatite
alérgica.
Alopecia, liquenificação e hiperpig-
mentação graves na região ventral. 
Secundária à dermatite alérgica.
3) ESPOROTRICOSE
 Agente
 Sporothrix schenckii ( saprófita de solo 
ou restos vegetais)
 Acomete mais gatos
 ZOONOSE
 Transmissão
 Penetração do microorganismo por 
feridas penetrantes (“fungo do 
jardineiro”)
 Anamnese
Lesões de difícil cicatrização
Sem prurido
 Sinais Clínicos:
 Lesões ulcerativas ou nodulares exsudativas
 Diagnóstico
 Cultura fúngica
 Citologia
 Histopatologia
Diagnósticos Diferenciais:
CCE (carcinoma de células escamosas)
Criptococose
3) ESPOROTRICOSE
 Tratamento
 Prolongado
 Itraconazol: 10 mg/kg/ 24-24h/ 
tempo indeterminado (meses)
 Aplicações intra lesional 
Anfotericina B
3) ESPOROTRICOSE
4) CRIPTOCOCOSE
 Agente
 Cryptococcus neoformans
 Ambientes ricos com fezes de aves, principalmente de 
pombos
 “ Nariz de palhaço”
 ZOONOSE
 Transmissão
 Inalação do microorganismo em ambientes contendo 
excretas
 Sinais Clínicos
 “Nariz de palhaço” ( aumento de volume na face- região do nariz)
 Espirros; Secreção nasal mucopurulenta;
 Respiração ruidosa; dispnéia; roncos
 Diagnóstico
- Diferenciar da esporotricose e CCE
 Cultura fúngica
 Citologia
 Histopatologia
4) CRIPTOCOCOSE
 Tratamento:
 Itraconazol: 10 mg/kg/ 24-24h/ semanas a meses ( até completa 
eliminação do agente)
 Limpeza e desinfecção do ambiente para evitar reinfecção ( Hipoclorito a 
1%) 
4) CRIPTOCOCOSE
???????
kamilladiasvet@gmail.com

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