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Dermatopatias - Lia Silva

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Dermatopatias Parasitárias
	Agente etiológico
	Epidemiologia
	Característica Clínica
	Prurido
	Padrão Lesional
	Diagnóstico
	Tto Específico
	Tto 
Sistêmico
	Tto
Isoxazolinas
	Tto
Suporte
	Demodiciose
	Demodex sp
D. canis
D. injai 
(folículo piloso)
D. cornei 
(camada córnea)
D. cyonis 
(conduto auditivo)
	Sarna negra, sarna demodécica
⋆<1 ano
⋆falha imunológica
⋆corticoterapia
⋆associado à verminoses, cinomose, leichmaniose, hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo, neoplasias
⋆se adulto ou idoso, há causa base
	Há migração de céls inflamatórias durante a proliferação do ácaro no folículo piloso até seu rompimento.
Há infecção bacteriana secundária.
	Ausente
Apenas se piodermite associada
	Alopecia, edema, pápulas eritematosas, nódulos violáceos, descamação, hiperqueratose.
Lesões em plano nasal, ao redor dos olhos, queixo, peitoral, cabeça, frontal no focinho, plano lateral da face
Se infecção secundária: há Pápulas, eritema, pústulas, edema, fístulas, e extensão para tecidos mais profundos.
	EPRC – exame parasitológico de raspado cutâneo
Parasitológico Fita Adesiva
Decalque de exudato
Histopatológico em sharpei
	Tópico:
Terapia fora de uso
Diamidina (Amitraz®) seminal
Shampoo Queratolítico:
⋆Triclosan
⋆Peróxido de benzoíla
	Acaricidas
⋆Ivermectina VO
126 dias
⋆Doramectina SC 56d; semanal
	⋆Bravecto®
Flurolaner 3m
⋆Nexgard®
Afoxalaner 30d
⋆Simparic® Sorolaner 35d
⋆Credeli® Lotilaner
30d
	Antibióticoterapia
⋆Amoxicilina + Clavulanato VO BID
⋆Cefalexina VO BID
⋆Ceftiofur SC SID
	Escabiose Canina
	Sarcoptes scabiei 
	sarna sarcóptica ou “sarna vermelha”
30% transmissibilidade zoonose
	⋆Hiperqueratose por escavação da camada córnea
Áreas glabras de pelame
⋆Tríade do Prurido: Escavar mecânico; Reação hipersensibilidade; Liberação de substância pruridogênica
	Intenso
+++
	Borda de Pavilhões Auriculares; Articulação Úmero rádio ulnar; Articulação Tíbio társica (Coletar EPCR destes locais)
	EPRC - Exame Parasitológico de Raspado Cutâneo 50% positivo.
Parasitológico Fita Adesiva
Borda de Pavilhões Auriculares; Articulação Úmero rádio ulnar; 
Articulação Tíbio társica
Raspado superficial em extensão
	Revolution® 12%
Selamectina
6mg/kg mensal
Sem efeitos colaterais
	Acaricidas
⋆Ivermectina VO/SC semanal ou quinzenal
⋆Doramectina
VO semanal
	⋆Bravecto®
Flurolaner 3m
⋆Nexgard®
Afoxalaner 30d
⋆Simparic® Sorolaner 35d
⋆Credeli® Lotilaner
30d
	⋆Corticoideterapia
Prednisolona 0,5mg/kg, SID, 5d
	Escabiose Felina
	Notoedris cati
	•Zoonose
Machos, jovens com baixa imunidade, grupos, errantes, aquerenciados, domiciliados, há contactante interespécie sintomático
	⋆Dermatite crostosa aderente espessa em pavilhões auriculares, cabeça, face e pescoço podendo tornar-se generalizada. 
⋆ linfadenopatia, anorexia, emaciação
	Intenso
+++
	
	⋆Histórico, errantes, aquerenciados.
⋆Contactantes sintomáticos com transmissão interespécie)
⋆EPRC 80%
⋆Histopatologia
	Advocate®
(Moxidectina + Imidacloprida)
2 aplicações com intervalo quinzenal ou mensal
	Acaricidas
⋆Ivermectina VO/SC semanal ou quinzenal
⋆Doramectina
VO semanal
	
	⋆Corticoideterapia
Prednisolona 0,5mg/kg, SID, 5d
	Dermatopatias Fúngicas
	Nome popular/ Agente etiológico
	Epidemiologia
	Característica Clínica
	Pruriginosa?
	Padrão Lesional
	Diagnóstico
	Tto ambiental
	Tto tópico
	Tto
Específico
	Tto 
Sistêmico
	Dermatofitose
Persa
Yorkshire
	Microsporum canis: não inflamatório, boa adaptação na espécie
Tritchophyton sp: M.gypseum: encontrado na terra
T. rubrum: encontrado na unha de humanos
	Dermatozoonose (lesão em vulcão)
⋆Jovens menores de <1 ano;
⋆Adulto >6anos há doença base ou imunossupressão
⋆ Persa filhote e Yorkshire
⋆felinos podem ser assintomáticos e desenvolver sinais apenas quando imunossuprimido
 
	⋆micose superficial, alimenta-se de queratina: unhas, pelos e camada córnea.
⋆ baixa ocorrência
	M. Canis não
M gypsium, Trichophytum sim
Infecção secundária sim
	⋆ Alopecia circular descamativa, epilação fácil, deformação de unhas. Lesões começam circulares e tornam-se generalizadas.
⋆ em região de face e membros
⋆ se infecção bacteriana secundária forma lesão em Kérion pruriginosa
⋆ pode levar à granuloma em York, Persa e imunossuprimidos
⋆ em humanos forma lesão em vulcão pruriginoso (apenas bordos eritematosos)
	⋆Cultura Fúngica de pelame e escamas do bordo da lesão
⋆Luz de Wood 50% positivo em pelagem
⋆Técnica do Carpete (15 a 30 dias resultado)
⋆Exame direto de pelame em lâmina com potassa 30-50% positivo
	Aspirador, vapor quente, desinfetante, hipoclorito de sódio
	⋆Clorexidine 3%
⋆Miconazol 2%
⋆Cetoconazol 2%
⋆Terbinefrina 2%
⋆Shampoo ou Spray
	6 semanas
45 dias
Sintomáticos e assintomáticos
⋆avaliar função hepática em hepatopatas.
	Antifúngico
⋆Itraconazol
Menos efeitos colaterais
⋆Terbinafina
Apenas se imunocompetente 
⋆Griseofulvina
	Esporotricose
felina
	Sporothrix brasiliensis
Alta virulência
Resistente à fármacos
	Zoonose, notificação obrigatória, endêmico em regiões periféricas.
Felino macho, jovem, errante, com acesso a rua.
✓Transmissão clássica: implantação traumática do fungo na pele (material vegetal em decomposição, solo e plantas) 
✓Transmissão Zoonótica – Gatos: proporção alarmante no Brasil – Região Metropolitana do RJ
	⋆micose profunda de implantação
⋆imunossuprimidos
Gato é reservatório
•100% lesões cutâneas
•66,2% cavidades nasais
•41,8% cavidade oral
•39,5% garras
Contaminação:
• Implantação traumática
• Contato direto com exsudato de lesões de gatos infectados
• FEZES
	+++
disseminação
	Lesões cutâneas ulceradas em plano nasal; lesões em goma com crostas necróticas, nodulares; onicomadese (destruição das unhas)
	Região endêmica; perfil do animal; padrão lesional
⋆Citologia (panótico)
⋆imprinting, swab, punção
⋆Cultura Fúngica – resultado em 7 dias
DIFERENCIAL
⋆Biópsia e histopatológico neoplasia
	
	
	4 a 9 meses
Ao solucionar lesão tratar mais 1 mês.
⋆Itraconazol dose alta (10 a 20mg/kg
casos graves
⋆Iodeto de Potássio 5mg/kg + Itraconazol 100mg/animal SID em 
⋆Anfotericina B IV – uso hospitalar
	Suporte
Opióides
Antibióticos
	Criptococose
	Criptococcus neoformans
É uma levedura globosa
	Encontrada em Fezes de pombos, fungos devem ser inalados e se instalam em vias aéreas superiores podendo afetar pulmões e SNC.
	⋆Micose profunda
⋆Deve ser inalado
⋆Afeta imunossuprimidos
	
	Granuloma nasal – aspecto de nariz de palhaço
	⋆Citologia:
Citopatológico
Citofungoscópio
Corado com panótico 
diferencial: nanquim
SE NEGATIVO:
⋆Biópsia
⋆Histopatológico
Corado com HE e PAS
Diferencial
Esporotricose, carcinoma
	Necessário pombas e seu ciclo intestinal para contágio de pets
	
	4 a 9 meses
Ao solucionar lesão tratar mais 1 mês
Itraconazol
10mg/kg SID
	
	Dermatopatias Bacterianas
	Nome popular/ Agente etiológico
	Epidemiologia
	Característica Clínica
	Pruriginosa?
	Padrão Lesional
	Diagnóstico
	Tto ambiental
	Tto LOCALIZADA
	Tto
DISSEMINADA
	Piodermite
	Staphylococcus pseudointermedius
	⋆ Agente compõe microbiota cutânea, é oportunista.
⋆ 30% de resistência
⋆ Secundária à alergias, demodiciose (parasitaria), esporotricose e dermatofitose (fungicas), desqueratinização, seborreia, displasia folicular, HAC, HipoT, manejo inadequado, terapias com atb e AIE
	⋆ Necessário quebra das barreiras microbioma, cutânea e imunitária.
⋆
	+++
	Alopecia circular e em roedura de traça, seborreia, pápulas eritematosas, pústulas, lesões em colarinho epidérmico, crostas melicélicas
Boca, anus, axila, virilha
	
⋆Aspectos clínicos
⋆Citológico quantitativo
⋆Cultura apenas se resistência 
Diferencial
alopecia circular
→Demodiciose (EPCR 100%)
→Dermatofitose
(<1 ano idade)
	
	21 dias + 7dias após solução
Banho antisséptico
Antibiótico tópico
	21 dias + 7dias após solução
Antibiótico sistêmico + tópico
	Piodermite Superficial
	Dobras
	Shihtzu, Golden, sharpei
	
	+++
	Alopecia circular e em roedura de traça, crostas melicélicas, eritema
	
	
	
	
	
	Úmida aguda ou piotraumática
	Cães com pelame denso: sharpei, pastor, labrador, s. bernardo
	
	Ciclo prurido traumaEvitar chuva, lagos, tosar
	
	
	
	Impetigo
	Jovens <6meses idade imunossuprimidos. Se adulto há HAC causa
	Desnutrição, cinomose, vermes
	+++
	Pústulas em barriga e abdome, regiões sem pelame
	
	
	
	
	
	Mucocutânea
	
	
	+++
	Ulceras em boca e região perianal
	
	
	
	
	Piodermite Profunda
	
	Imunossupressão, demodiciose, reicidiva de piodermite superficial
	American bully, pitbull, bull terrier
	+++
	Fistulas e eritema
	
	
	45 dias + 14dias após solução
atb
	
	ANTIBIÓTICOTERAPIA
	ESCOLHA βLactâmicos:
1.Cefalosporinas (Cefalexina®)
2.Amoxicicilina com Clavulanato
3.Clindamicina
(ñ βlact)
	Tópico:
2x por semana
Shampoos:
⋆Peróxido de Benzoíla 2,5 a 5% para @com seborreia aguda
⋆Igarsan
⋆Clorexidine de 0,5 a 4%
Pomada:
Apenas em casos graves com resistência. Pode ser aplicada ou borrifada se diluída em água
⋆Mupirocina
⋆Ácido Fusídico 2%
Alternativa banhos:
⋆Hipoclorito de Sódio 2,5mL+ água1L: diluição 
10 a 15min molho - 2 a 3x semana
+ Creme hidratante
	Resistência:
1.Tetraciclinas: não tem boa penetração e de ação lenta (Doxiciclina®)
2.Quinolonas: induzem resistência (Enrofloxacina®)
3.Rifampicina: hepatotóxico
4.Cloranfenicol: proibido
5.Aminoglicosídeos: nefrotóxico (Gentamicina®)
	Staphylococcus spp. 
30% resistentes à Meticilina-Oxacilina:
Bactéria possui gene MecA e produz proteína de membrana (PBP2A) resistente à βLactâmicos os inativando.
→ Cultura e Antibiograma
OXACILINA é indicador de resistência 
	
	
	
	
	OTITE
	Nome popular/ Agente etiológico
	Epidemiologia
	Característica Clínica
	Pruriginosa?
	Sinais e sintomas
	Diagnóstico
	Tto Higienização
	Tto
Controle inflamação
	Tto 
Controle infecção
	Otite externa
	Fúngica e Bacteriana como consequência. Há gordura, umidade e calor no conduto.
Malassezia pachydermatis
(oportunista, compõe microbiota)
	Mais comum 
Afeta cães
Alergias
	Crônica se evolução a mais de 3 meses
Cocker, maltês, bulldog inglês, pug
	+++
	⋆ Eritema do pavilhão auricular (alteração vasculosanguínea que sede à digitopressão)
⋆Úlcera
⋆Liquinificação
⋆Meneio cefálico
⋆Otorréia (cerúmen, pus ou muco)
⋆Dor
⋆Otohematoma
Pode haver estenose: fibrose e mineralização
Se inflamatória há regressão
	→ Sinais clínicos
→ Olfação:
Odor cítrico: malassezia
Odor pútrido: bacteriana
Odor rançoso: cerúmen
→ Palpação de conduto: dor, estenose
→ Otoscopia: 
eritema, pus, cor da cera, ácaros, pólipos
→ Exame Parasitológico de Cerúmen:
Otodectes cynotis
Demodex canis
→ Exame citológico (Swab + Panótico):
⋆Bacilos e coccos
⋆Quantitativa
Malassezia, Staphylococcus, Pseudomonas, Proteus
→ Endoscopia
→ Fibrotoscopia:
Neoplasia, pólipo, lavagem, avalia tímpano
	5 a 7 dias
⋆ 21 dias casos simples
⋆ 45 dias casos complicados bacteriana
Ceruminolíticos:
pH ácido: maior poder 
(Epiotic®, Clean up®)
pH neutro: menor poder, menos irritante
Mucolíticos:
Acetilcisteína 10% (Fluimucil®)
OU
Lavagem ótica com água, solução fisiológica, clorexidina
	Corticóide 
Tópico: atrofia a glândula ceruminosa
Sistêmico: em casos graves estenosantes
(Tacrolimus®, Ciclosporina®)
*Em Demodex canis NÃO deve-se usar corticoide.
	Fungicida tópico:
Miconazol
Antibacteriano
Tópico:
Cloranfenicol
Ciprofloxacino
Neomicina
Gentamicina
Tobramicina
	Otite externa CERUMINOSA
	Otodectes cynotis:
Causa prurido, alimenta-se de restos celulares e cerúmen. Ácaro transmissível, zoonose.
Demodex canis:
Parasitismo em filhotes
Malasseziose
Otocaríase
	⋆Genética (labrador, Golden, Cocker, sharpei, gato persa)
⋆Hipotireoidismo
⋆Distúrbio de queratinização (seborreia) → Golden e Basset
⋆Erros de manejo (limpeza excessiva)
⋆Corpo estranho: neoplasia, pólipo, carcinoma
	Aumento da produção de cerúmen. Acúmulo gera inflamação (eritema e edema)
	+++
	Alta produção de cerúmen, aspecto de borra de café 
	
	
	
	
	Otite exterma ECZEMATOSA
	Malassezia
Staphylococcus
Pseudomonas
Proteus
	⋆Alérgica + quadro corpóreo. 
⋆Por serem agentes oportunistas, inflamação leva a sua proliferação e porta de entrada para agentes ambientais mais graves.
⋆Bacteriana: água no conduto, reação medicamentosa, autoimune, celulite juvenil aguda
	Inflamação inicial gera otorréia.
Crônico: hiperplásica estenosante pode reverter com AIE
	+++
	⋆Eczema
⋆Hiperpigmentação
⋆Edemaciação
⋆Eritema
⋆hiperplasia de glândulas ceruminosas (formação em sagu)
⋆cerúmen acastanhado
⋆odor de vinagre
⋆liquinificação
⋆estenose por otite de repetição.
Malassezia → otorréia, inflamação
Staphylo → pus e muco
Pseudomonas → infecção grave, pús acido afeta membrana timpânica e epitélio.
	
	
	
	
	Otite média
	Cronicidade:
→ Adenoma de glândula ceruminosa pode gerar carcinoma
→ Pólipo nasofaríngeo em gatos
→ Colesteatoma por proliferação do epitélio escamoso
→ Braquicefálicos formam pressão negativa na inspiração
	Cães: evolução da otite externa. Há aumento da porosidade da membrana timpânica e avanço dos microorganismos para orelha média e interna
Gatos: relacionada à quadro respiratório, muco trato resp. atinge a bula timpânica
	Ocorre otite interna concomitante
	+++
	Dor, paralisia de face, ptose palpebral
→ Se interna: andar em círculos, êmese, enjoo, head tilt, paralisia de face.
	→ Tomografia
→ Fibrotoscopia + cultura e antibiograma
→ Meringotomia
	Meringotomia + tratamento:
Colírio com antibiótico e corticóide
- citologia
- lavar bula
- infundir medicação tópica 
- reduzir inflamação
- antibiótico sistêmico
	
	
	Otite interna
	
	
	Sintomas neurológicos
	+++
	Síndrome de Horner em felinos:
Anisocoria, protusão de nictante, ptose palpebral, paralisia de face
	
	
	
	
DERMATOPATIAS ALÉRGICAS: reações de hipersensibilidade = PRURIGINOSA E INFLAMATÓRIAALERGIA?
Comum na rotina clínica, associado à piodermite e otite
Causas: genéticas, alimentar, ambiental (poluição, produtos químicos, industrialização)DAPP
SIM
Eliminar as pulgas resolve?
Bulldog francês, pitbull, yorkshire, shihtzu
PRURIGINOSA = Diagnóstico diferencial: ALIMENTAR?
NÃO
Citologia – malasseziose, dermatopatias parasitárias (escabiose, demodiciose) SIM
Padrão lesional – PiodermiteATOPIA
NÃO
DIETA EliminaÇÃO RESOLVE?
D
DI
Linfoma cutâneo
Exclusão> Alergopatias
	DAPP
	Agente 
	Fisiopatologia
	Ciclo da pulga
	Lesões 
	Diagnóstico 
	TTO Tópico
	TTO Isoxazolinas
	TTO suporte
	Dermatite atópica por picada de pulga
	Ctenocefalide
C. felis
C. canis
	Alergia a saliva da pulga. Basta 1 picada para causar alergia.
Tipo I: aguda, imediata 72h
Tipo IV: branda, tardia 15 a 20 dias
	Pulga adulta alimenta-se > ovipõe no cão e ovos caem no ambiente > pupa no ambiente alimenta-se até tornar-se larva > larva torna-se adulta no ambiente > alimenta-se no cão e completa o ciclo
	⋆Terço distal do dorso, região lombo sacra, períneo, face caudal membro posterior, triângulo da DAPP
⋆Prurido
Pápulas
Crostas
Alopecia assimétrica
Eritema
Lignificação
Hiperpigmentação se crônico
⋆Piodermite secundária:
Colarinho epidérmico, pústulas, crostas melicélicas
	⋆Teste de Mackenzie observa-se fezes de pulga
⋆Histórico:
Passeios?
Contactantes?
Contactantes felinos?
Uso de antipulgas? Frequência?
Piso de taco
⋆Diagnóstico Terapêutico:
Resposta ao tratamento em 20 a 30 dias
	⋆Shampoo à base de Permetrina:
•quinzenal
•sem poder residual
⋆Pulicidas TopSpot
•Imidacloprida (Advantage®)
•Imidaclopida + moxidectina (Advocate®)
•Fipronil (Frontline)
•Fipronil + smetroprene (Frontline plus)
⋆Selamectina (Revolution)
Também faz controle ambiental por sair nas fezes.
⋆Dinotefurano + piriproxifeno + permetrina (Vectra) é repelente
⋆Imidacloprida + permetrina coleira (Seresto) evita a picada
	⋆Bravecto®
Flurolaner 3m
⋆Nexgard®
Afoxalaner 30d
⋆Simparic® 
Sorolaner 35d
⋆Credeli® 
Lotilaner 30d
Evita ovipostura
	Corticóide SID 10 a 14dias
 
	ALERGIA ALIMENTAR
DERMATITE TROFOALÉRGICA
	Agente causal
	Padrão lesional
	Diagnóstico:
	Dieta de exclusão:
8 semanas para diagnóstico
	Dieta de provocação:
	Causada por alimento consumido habitualmente onde exposição gera anticorpos de memória.
Baixa incidência
Cães entre 1 e 6 anos idade
Gatos entre 4 e 5 anos idade
	⋆fontes de proteína
⋆glicoproteínas de altopeso molecular
•carne bovina
•derivados do leite
•frango, peixe
•trigo, soja, arroz
	Urticária, Edema de face, Broncoespasmo, Angiedema, Eritema generalizado
Em região de face, periocular, interdígito, flexura, região axilar, abdome, perianal, peribucal, eritema ventral, otite eczematosa, prurido
20% sintomas TGI
diarréia
	Dieta de Exclusão x Dieta provocativa
1. Exclusão: se melhorar há disgnóstico
2. Fazer Provocativa para descobrir qual alimento causal
3. Se não houver melhora: DA!
	⋆Caseira: proteína inédita. 
Há maior controle para avaliar o quadro.
•Fonte Proteica: coelho, carneiro, pato, cabra, cavalo, porco, peixe, javali, avestruz, rã.
•Fonte Carboidrato:
Batat, mandioca, ervilha, arroz integral
⋆Comercial: hidrolisada não reage ao IgE
•Equilíbrio Hipoalergênica 
•Royal Canin 7KDalton: contém soja
•Hills 3Kdalton: contém frango e amido
	Deve ser realizada apenas se @ tiver melhora na fase de exclusão.
⋆Oferecer alimento provocativo por 7 dias:
•Se reagir, retornar a dieta da exclusão
•repetir exclusão com novo alimento por 7 dias
	DA – Dermatite Atópica
	Padrão lesional
	Tratamento multimodal
	TTO Tópico
	TTO Sistemico
	TTO Prurido
	Falha cutânea crônica gera porta de entrada para microorganismos e alérgenos ambientais.
⋆ácaros de ambiente, poeira, sanitizantes, pólen
⋆ há perda de água
⋆hiperreatividade: produção de interleucinas pruridogenicas
IL4: age em LinfócitosB e Mastócitos. Relação ao IgE e inflamação
IL5: age no Eosinófilo atua na degranulação
IL13: fator quimiotático aumenta espessura da pele
IL31: liga-se ao neurônio cutâneo ativando-o para causar prurido. Ativa receptor que libera JAK (janus quinase)
	⋆inflamação, prurido em região ocular, perianal, face, otite, ventre
	⋆hidratar pele
⋆reduzir prurido
⋆controle microbiológico e ambiental
⋆terapia anti-inflamatória e imunossupressora
⋆tratar infecções secundárias
	Shampoos hidratantes
Sprays
Pipetas
⋆Allermyl glico
⋆dermogen
⋆Hidrapet
⋆douxo
Spray com corticoide aceponado em lesões localizadas
⋆Hidrocortisona (Cortavance®) 
⋆Metilprednisolona (Advantan®)
	⋆Prednisolona – tira da crise ⋆Antihistamínicos - pouco eficaz
⋆Ciclosporina – imunossupressor
⋆Imunoterapia alérgeno-específica: extrato do alérgeno em doses gradativas auxilia a diminuir a hiperatividade imune.
Modula a resposta alérgica
Realmente trata a causa
Vacinar por 3 anos ou menos
RÁPIDA AÇÃO:
AIE, APOQUEL, CYTOPOINT
AÇÃO LENTA:
CICLOSPORINA APÓS 4SEM
	⋆Oclacitinib (Apoquel®)
Inibidor da síntese de janus quinase (JAK)
0,4 a 0,6mg/kg
BID 14dias
Após período alternar para SID resto da vida.
(deve-se fazer protocolo para evitar resistência medicamentosa. BID tem ação sobre IL 31, 4 e 13 – corta IgE, quimiotaxia e JAK. Tratamento SID atua apenas em IL31.)
Se piora, prednisona associado
30% não respondem
⋆Lokivetmab (Cytopoint®)
Anticorpo monoclonal – pára IL31
A cada 4 a 8 semanas
80% efetivo
Alto custo

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