Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Acaricidas: Isoxazolinas Peróxido de benzoíla Ivermectina: Amitraz Milbemicina oxima Moxidectina Polissulfato de enxofre • DASP: Dermatite alérgica a saliva de pulga • Atopia: doença inflamatória crônica recorrente, altamente pruriginosa Dermatopatias na rotina clínica • Infecções secundárias Bacterianas Fúngicas Otites • Buscar causas primárias Parasitárias Alérgicas Endócrinas Demodicidose canina • Demodex canis Parasita do folículo piloso Fauna normal da pele Transmissão no pós-natal imediato • Doença: proliferação exagerada do ácaro PATOGENIA • Excesso de ácaros – afrouxamento das hastes dos pelos – queda do pelo • Excesso de ácaros – dilatação e ruptura do folículo piloso – ácaros, sebo, restos celulares na derme circunjacente – reação inflamatória tipo corpo estranho – contaminação por Staphilococcus: lesão pustular inflamada, abscedação, furunculose e fístula • Animal pode ser assintomático LOCALIZADA • 3 a 6 meses de idade • Alguns cães evoluem para forma generalizada • Não é contagiosa • Secundária Endoparasitismo Subnutrição Imunossupressão • Lesões: Periocular, focinho, patas dianteiras Eritema, alopcia, hiperpigmentação e descamação Não pruriginosa (exceto quando há infecção) • Diagnóstico: Parasitológico de pele (raspado profundo) Histopatológico • Tratamento: Eliminação do fator predisponente Tratamento da infecção secundária Atb por no mínimo 3 semanas Xampu de Peróxido de benzoíla 2,5 a 3% Resolução espontânea (4 a 8 semanas) Persistência (acaricidas) GENERALIZADA • Não é contagiosa • Defeito genético ligado aos linfócitos T Permite a multiplicação exacerbada do ácaro Geralmente entre 3 e 18 meses de idade Acima de 18 meses: início adulto – verificar doença adjacente • Lesões foliculares com pioderme severa Staphilococcus, Pseudomonas, Proteus, E. coli • Bacteremia, polilinfadenopatia, pirexia, perda de peso • Prognóstico bom a reservado Sepse bacteriana secundária • Diagnóstico: Parasitológico de pele (raspado profundo) Histopatológico • Tratamento: Corticosteróides são contraindicados O tratamento deve ser mantido até a remissão dos sinais clínicos e até o exame parasitológico de pele seja negativo Acaricidas Isoxazolinas Peróxido de benzoíla (banho semanal) Ivermectina: 0,2 a 0,6mg/kg SID via oral @paulacharbel. Pododemodicose: Amitraz a 0,125% a cada 1 a 3 dias Amitraz (0,025% a 0,05%) ( Milbemicina oxima: 2mg/kg SID via oral Moxidectina: 0,2 a 0,4mg/kg SID Tratar doença primária (casos de início acima de 18 meses) Piodermatite secundária: antibiótico sistêmico por no mínimo 3 semanas, manter pelo menos 1 semana após a cura clínica Cefalexia 30mg/kg Tosa – pelos médios ou longos Castração Controle de disseminação genética Controle de crises durante cio/ prenhes Escabiose canina • Zoonose • Sarna • Sarcoptes scabiei Escavação superficial da pele Produz substâncias alergênicas Reação de hipersensibilidade Exposição a outros cães SINAIS CLÍNICOS • Prurido intenso • Pápulas, alopcia, eritema, crostas, escoriações • Áreas glabras são as mais envolvidas inicialmente • Linfadenomegalia periférica e perda de peso • Portadores assintomáticos podem ocorrer DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Hipersensibilidade alimentar • Atopia DIAGNÓSTICO • Histórico + sinais • Reflexo auriculopodal (otopodal) – 80% de sensibilidade Ao pegar a pina da orelha e esfregar, automaticamente o paciente se coça Consiste em me friccionar o pavilhão auricular do animal, com isso, desencadeia um reflexo automático de coceira • Parasitológico de pele – raspado superficial (falso negativo é muito comum) • Histopatológico (ácaro raramente visibilizado) • Diagnostico terapêutico TRATAMENTO • Acaricidas Isoxazolinas Ivermectina (0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 15 dias (3 aplicacoes) ou VO semanal (4-6 semanas) Amitraz 0,025% a 0,3% semanalmente, mínimo 5 semanas (banhos) Xampu de peróxido de benzoíla • Prednisona (inicial, prurido intensi) 2 a 5 dias • Antibiótico sistêmico • Desinfecção do ambiente Escabiose felina • Sarna notoédrica • Zoonose • Dermatopatia parasitaria altamente contagiosa não sazonal com prurido intenso • Ácaros cavam túneis através da pele, provocando prurido intenso • Notoedris cati SINAIS CLÍNICOS • Prurido intenso • Pavilhão auricular, orelhas, cabeça, face e pescoço, patas e períneo • Espessamento cutâneo, liquidificação, alopceia, crostas e descamação • Linfadenomegalia periférica • Anorexia, emaciação e morte DIAGNÓSTICO • Parasitológico de pele • Histopatológico TRATAMENTO • Acaricidas Selamectina (Revolution) 3 doses, intervalo de 2 semanas Ivermectina: 0,2 a 0,3 mg/kg VO ou SC 3-4 doses com intervalo de duas semanas Toxidade Solução de polissulfato de enxofre 2-3% semanalmente Puliciose • Doença ocasionada pela infecção de pulgas • Ctenocephalides felis SINAIS CLÍNICOS • Cães: Assintomáticos Anemia Teníase Irritação cutânea discreta DAPP DIAGNÓSTICO • Histórico + sinais + visibilização do ectoparasita • Visibilização de Dipylidium sp. TRATAMENTO E CONTROLE • Fipronil (Frontline) – tópico • Imidacloprid (Advantage, Advocate) – tópico A cada 3 a 4 semanas • Nitenpiran (Capstar) – oral • Lufenuron (Program) – oral • Inseticidas – permetrinas, poliborato de sódio Ixodidiose • Infestação por carrapatos Ixodídios • Rhipicephalus, Dermacentor, Ixodides e Amblyomma SINAIS CLÍNICOS Assintomático Prurido Nódulo inflamado no local de fixação Sinais de hemoparasitoses DIAGNÓSTICO • Visibilização do carrapato TRATAMENTO E CONTROLE • Fipronil (Frontline) – tópico • Imidacloprid (Advantage, Advocate) – tópico • Lufenuron (Program) – oral • Permetrinas (Kiltix coleira) – coleira • Amitraz (Preventic) - coleira • Inseticidas Dermatite por picada de insetos • Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos) e mosquitos SINAIS CLÍNICOS • Cães • Maneios cefálicos e prurido intenso • Eritema • Alopecia • Crostas hemorrágicas • Ponta das orelhas TRATAMENTO • Controle das moscas • Repelentes • Antibiotico + anti-inflamatório tópico Miíase • Larvas de moscas dípteras (Cochliomya hominivorax) • Moscas – ovos – larvas SINAIS CLÍNICOS Cães e gatos incapazes de fazer auto higienização Negligência do proprietário Feridas cutâneas e mucocutâneas Úlceras perfuradas características (tunelizadas) Odor sui generis Infecção secundária é rara DIAGNÓSTICO • Visibilização das larvas TRATAMENTO • Tratar causa primária • Tricotomia e limpeza das lesões • Remocao mecânica das larvas – sedação • Ivermectina 0,4mg/kg dose única • Nitempiran (Capstar) 1 a 2 mg/kg SID por 2 dias Dermatofitose • Zoonose • Infecção fúngica cutânea • Infecção do pelo, unha ou estrato córneo Fungos ceratinofílicos Microsporum canis, Microsporum gypseum e Trichophyton • Cães e gatos Filhotes Imunedeficientes Gatos de pelo longo – persas SINAIS CLÍNICOS • Lesões localizadas, multifocais ou generalizadas • Prurido variável • Áreas circulares de alopecia e descamação • Pelos remanescentes curtos, seborreia eparoníquia • Lesão em Quérion – placas eritematosas elevadas ou nodulares com reação de hipersensibilidade • Gatos: comumente portador assintomático DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Dermatite alérgica • Foliculite bacteriana • Demodicosa • Dermatopatias imunomediatas/ autoimunes DIAGNÓSTICO • Exame com luz UV (lâmpada de Wood) Metabólitos do triptofano produzidas por M. canis (algumas cepas Cor clara de maça verde Raiz da haste de pelos infectados Falso positivo: fiapos de algodão, escamas e substâncias tópicas A ausência de fluorescência não descarta infecção Sensibilidade de 50% • Microscopia (Tricrograma) Falso negativos podem ocorrer • Cultura para fungosDTM (Dermatophite test media) Isolamento e identificação TRATAMENTO • Lesões focais: antifúngicos tópicos • Banhos antifúngicos Miconazol 2,5% (Cloresten) • Terapia sistêmica Itraconazol via oral 5-10 mg/kg SID Cetoconazol via oral 10mg/kg SID (hepatotóxico) Duracao: cultivo fúngico negativo Limpeza do ambiente Malasseziose • Malassezia pachydermatis • Fauna normal em pequena quantidade • Orelha externa, dobras cutâneas, perioral e perianal • Zoonose • Imunodeprimidos • Reação de hipersensibilidade ao fungo • Crescimento excessivo • Secundário a atopia, alergia, endocrinopatia, distúrbios de ceratinizacao ou corticoterapia prolongada SINAIS CLÍNICOS • Prurido moderado a intenso • Alopecia local ou generalizada • Escoriações, eritema e seborreia • Odor desagradável • Crônicos: liquenificação, hiperpigmentação e hiperceratose • Otite crônica DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Dermatite alérgica • Foliculite bacteriana superficial • Seborreias primária e secundária • Acantose nigricante DIAGNÓSTICO • Citologia (fita adesiva, imprint cutâneo) • Mais de 2 blastoconídeos por campo 100x (crescimento excessivo) • Pode não ser encontrado - hipersensibilidade • Cultura fúngica TRATAMENTO • Identificar e controlar causa primária • Banhos fungicidas – casos leves Cetaconazol, miconazol, clorexidina, enxofre Duas vezes por semana Até cura das lesões • Antifúngicos orais – caos graves Cetoconazol 10mg/kg SID Itraconazol 5-10mg/kg SID Até cura das lesões Esporotricose • Zoonose • Doença fúngica • Transmissão pelos gatos • Sporothris Schenkii Saprófita ambiental Unhas de gatos sadios Doenca: acesso ao tecido por ferida penetrante SINAIS CLÍNICOS • Cães: Nódulos múltiplos, indolores, não pruriginosos e firmes Podem ulcerar e exsudar, crostas • Gatos: Ferimento perfurantes que não cicatrizam Abcessos, celulite, nódulos crostosos, ulcerações, necrose tecidual Letargia, depressão, febre, disseminação sistêmica DIAGNÓSTICO • Citologia por aspiração/ exsudato • Histopatologia • Cultura fúngica TRATAMENTO • Antifúngico sistêmico por semanas a meses • Itraconazol 5-10mg/kg SID
Compartilhar