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Profa. Sueli Barberio UNIDADE II Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – Educação Infantil As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB n. 5/2009), em seu artigo 4º, definem a criança como sujeito histórico e de direitos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e das modalidades da Educação Básica. Reflexão “Concepção de infância” O eu, o outro e o nós – é na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio. Corpo, gestos e movimentos – com o corpo (por meio de sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos). Traços, sons, cores e formas – conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais. Campos de experiências – BNCC Escuta, fala, pensamento e imaginação – desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – as crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Campos de experiências Slide 1: título do projeto/identificação do grupo indicando nomes e RAs/nome do polo. Título do projeto: Contação de histórias para a turma do berçário. Estudo de caso Fonte: http://contaumahistoria.com.br/wp- content/uploads/2013/07/Logo-conta-uma-historia.png Slide 2: tema/situação-problema/justificativa. Tema: Contação de histórias. Situação-problema (desconhecimento por parte dos professores): quanto mais cedo o bebê tiver contato com livros, histórias e contos, maior probabilidade do desenvolvimento da fala e melhor desenvolvimento do prazer de uma boa história? Justificativa: para formar bons leitores é necessário que o professor tenha o hábito de ler e contar histórias para os bebês. Estudo de caso Slide 3: público-alvo/objetivos. Público-alvo: bebês de 4 a 12 meses. Objetivo geral: formar bons leitores. Objetivos específicos: desenvolver as linguagens; despertar o gosto pelos livros e pelas histórias. Estudo de caso Fonte: http://tudosobreleitura.blogspot.com/2010/07/leitura-e-bebes.html Slide 4: percurso metodológico. Escolha de livros e contos apropriados para a fase (4 a 12 meses). Familiarização com as histórias, os professores e, depois, os alunos. Pelo menos uma vez por dia, contar histórias/contos/parlendas para os bebês. Envolver as famílias no Projeto de Contação de Histórias para a turma do berçário. Estudo de caso Slide 5: recursos/cronograma. Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. Ano letivo. Estudo de caso Fonte: http://www.upuere.com.br/novo/wp- content/uploads/2014/08/leitura.jpg Slide 6: produto final/avaliação. Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritos, relatos) das experiências dos momentos da contação de histórias. Avaliação: a avaliação será semanal por meio de conversas entre pares (professores) para verificar a possibilidade de enriquecer o momento de contação de histórias. Estudo de caso O item que consiste na apresentação clara e objetiva das razões teórico-metodológicas que norteiam a realização do estudo de um projeto de intervenção pedagógica é chamado de: a) Objetivos específicos. b) Situação-problema. c) Avaliação. d) Justificativa. e) Produto final. Interatividade O item que consiste na apresentação clara e objetiva das razões teórico-metodológicas que norteiam a realização do estudo de um projeto de intervenção pedagógica é chamado de: a) Objetivos específicos. b) Situação-problema. c) Avaliação. d) Justificativa. e) Produto final. Resposta Partindo da proposta inicial do projeto apresentada por meio do painel, agora é hora de elaborar o projeto completo. Capa do projeto. Índice. 1. Título: Contação de histórias para a turma do berçário. Estudo de caso 2. Situação-problema Muitas vezes, os professores que atuam no berçário desconhecem a capacidade que os bebês têm, eles são curiosos, criativos e gostam de momentos de histórias coletivas. É pertinente que professores que atuam no berçário introduzam na sua prática pedagógica momentos de contação de histórias independente da faixa etária. Estudo de caso 3. Justificativa e embasamento teórico A justificativa do Projeto de Intervenção Pedagógica se dá pela ausência de momentos de contação de história para crianças do berçário e conscientização por parte dos professores que para formar bons leitores faz-se necessário hábitos diários de leituras com os bebês. Abramovich (2003) destaca a importância de a criança ouvir muitas histórias e comenta que essa ação é que formará o bom leitor, propiciando um caminho absolutamente infinito de descobrimento e compreensão do mundo. Estudo de caso 4. Público-alvo Bebês de 4 a 12 meses. Estudo de caso Fonte: http://ataba.com.br/marco-e-mes-dos-livros-para-bebes-na-taba/ 5. Objetivos Geral: formação de bons leitores e considerar as crianças como coautoras do Projeto de Contação de Histórias. Específico: desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros e pelas histórias. Criar o hábito de escutar histórias, mediar a interação entre o livro e a criança. Estudo de caso 6. Percurso metodológico A partir das observações realizadas no berçário em uma escola de Educação Infantil pública localizada em uma grande metrópole. O primeiro momento foi um diálogo coletivo com os profissionais para a realização do Projeto de Contação de Histórias. No segundo momento foram as escolhas de livros e contos apropriados para a faixa etária (4 a 12 meses). Familiarização com as histórias, os professores e depois os alunos. Envolvimento das famílias no Projeto de Contação de Histórias. Estudo de caso 7. Recursos Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. 8. Cronograma Todos os dias (20 minutos) de contação de histórias. Estudo de caso 9. Avaliação e produto final Avaliação: perceber que, apesar dos bebês ainda não serem dotados da habilidade da fala, gostam de ouvir histórias e possuem habilidade para apreciar uma boa leitura. Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritas, relatos) das experiências dos momentos da contação de histórias. 10. Referências TONUCCI, Francesco. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Estudo de caso Considerando a proposta do projeto “Contação de história”, quais foram os recursos necessários? a) Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. b) Ambiente com colchonetes e objetos de estímulos para contação de história. c) Fantoches, dedoches, máscaras, cartolinas e jornais. d) CDs de músicas, livros, berços. e) Almofadas, livros, CDs, objetos que façam parte da história. Interatividade Considerando a proposta do projeto “Contação de história”, quais foram os recursos necessários? a) Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. b) Ambiente com colchonetes e objetos de estímulos para contação de história. c) Fantoches, dedoches, máscaras, cartolinas e jornais. d) CDs de músicas, livros, berços. e) Almofadas, livros, CDs, objetos que façam parte da história. Resposta Você já ouviu falar do termo Brinquedoteca? Será que o professor consegue desenvolver um Projeto de Intervenção Pedagógica dentro desse espaço? “[...] um espaço preparado para estimular a criançaa brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar. Quando uma criança entra na brinquedoteca deve ser tocada pela expressividade da decoração, porque a alegria, o afeto e a magia devem ser palpáveis” (CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4. ed. São Paulo: Aquariana, 2010). Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 1: Título do projeto/identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA dos alunos do grupo, polo de apoio presencial). Título do projeto: Brinquedoteca – espaço lúdico para promoção de aprendizagem. Estudo de caso (Brinquedoteca) Fonte: http://www.cdlbh.com.br/portal/6842/Noticias_CDL_BH/Fundacao_inaugura_a_10_brinqued oteca_do_Programa_%22Brincadeira_e_Coisa_Seria%22 Slide 2: tema/situação-problema/justificativa. Tema: Brinquedoteca Situação-problema: sabendo que na sociedade moderna e globalizada, em que as tecnologias se desenvolvem rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia a dia, a Brinquedoteca é um espaço que resgata a verdadeira essência do brincar? Justificativa: considerando o brincar como promotor do desenvolvimento infantil, a Brinquedoteca é um espaço lúdico e privilegiado para a promoção das brincadeiras, do despertar da imaginação e da criatividade. Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 3: público-alvo/objetivos. Público-alvo: alunos de 1 a 5 anos de idade que estudam no período integral. Objetivo geral: apreender a verdadeira essência do brincar e por meio dela proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades de maneira lúdica e agradável. Objetivos específicos: oferecer oportunidade para as crianças expressarem seus sentimentos por meio do brinquedo e das brincadeiras; valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas e criativas. Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 4: percurso metodológico. A Brinquedoteca foi organizada pela professora brinquedista em parceria com alunas (estagiárias) do curso de Pedagogia. O espaço possui muitos brinquedos, mas servia apenas para guardar os brinquedos e para a utilização deles em cantos temáticos promovidos pelas professoras em sala de aula. Após a organização e a categorização dos brinquedos, o espaço foi aberto e todos os dias recebe as turmas da escola para exploração do ambiente. Estudo de caso Slide 5: recursos/cronograma. Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de artes e fantasias. Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo). Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 6: produto final/avaliação. Produto final: registros por fotografias, filmagens e confecção de portfólios para amostra no dia do evento “Escola XXXX de portas abertas”. Avaliação: reunião quinzenal com direção/ coordenação/ professores/ funcionários da escola para que possa ser discutido o desenvolvimento dos alunos no espaço da Brinquedoteca. Estudo de caso (Brinquedoteca) Segundo Cunha (2010), a Brinquedoteca é um espaço: a) Preparado para estimular a criança a brincar, dentro de um ambiente especialmente lúdico. b) Que possibilita o acesso a uma grande variedade de brinquedos sem organização. c) Onde as crianças não podem explorar, nem sentir e experimentar. d) Que não requer uma boa estética de decoração. e) Que deve ser reservado para as crianças que têm bom comportamento. Interatividade Segundo Cunha (2010), a Brinquedoteca é um espaço: a) Preparado para estimular a criança a brincar, dentro de um ambiente especialmente lúdico. b) Que possibilita o acesso a uma grande variedade de brinquedos sem organização. c) Onde as crianças não podem explorar, nem sentir e experimentar. d) Que não requer uma boa estética de decoração. e) Que deve ser reservado para as crianças que têm bom comportamento. Resposta Partindo da proposta inicial do Projeto apresentada no painel, agora é hora de elaborar o Projeto completo. Capa do Projeto. Índice. 1. Título: Brinquedoteca: espaço lúdico para promoção de aprendizagem. Estudo de caso (Brinquedoteca) 2. Situação-problema Sabendo que na sociedade moderna e globalizada, em que as tecnologias se desenvolvem rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia a dia, é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos, a Brinquedoteca pode servir de um espaço que resgata o brincar. A criança necessita dos objetos apropriados para elas, como as brincadeiras de exploração de imaginação e o brincar de faz de conta? Estudo de caso (Brinquedoteca) 3. Justificativa e embasamento teórico Esse Projeto de Intervenção Pedagógica se justifica pela alta exposição das crianças com os meios eletrônicos. Desde muito cedo, as crianças fazem uso de recursos tecnológicos como objeto de brinquedo. Segundo Previtalle (2006), as crianças da sociedade moderna não expressam seus sentimentos, suas aflições e seus desejos por meio do mundo real; ao contrário, isolam-se dentro dos seus domicílios, uma vez que as tecnologias satisfazem suas necessidades. Estudo de caso (Brinquedoteca) 4. Público-alvo Alunos de 1 a 5 anos de idade que estudam no período integral. Estudo de caso (Brinquedoteca) Fonte: http://www.oarquivo.com.br/variedades/qualidade- de-vida/3858-tecnologias-e-crian%C3%A7as.html Sabe de uma coisa, gosto quando esse menino fica o dia inteiro nesse computador, sozinho, aprendendo... É essa coisa de todo gênio precoce, os fenômenos, a coisa única... Hamm... 5. Objetivos Geral: proporcionar a aprendizagem, a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades, por meio das brincadeiras lúdicas no espaço da Brinquedoteca. Específicos: desenvolver a capacidade de concentração e atenção, inteligência, equilíbrio emocional e organização. Interagir com outras crianças. Entender os limites. Oferecer oportunidade para as crianças expressarem seus sentimentos por jogos, brinquedos e brincadeiras. Valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas e criativas. Estudo de caso (Brinquedoteca) 6. Percurso metodológico A partir do ingresso das estagiárias na escola citada, foi observado o espaço da Brinquedoteca como um espaço “perdido”. Em conversa com a coordenadora da escola, as estagiárias se ofereceram para organizarem a Brinquedoteca e elas foram supervisionadas pela professora brinquedista. Após 15 dias de trabalho conseguiram reabrir a Brinquedoteca. Estudo de caso (Brinquedoteca) 7. Recursos Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de artes e fantasias. Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo). Estudo de caso (Brinquedoteca) O projeto Brinquedoteca fortaleceu a aprendizagem das estagiárias do curso de Pedagogia, pois proporcionou a reflexão sobre: a) A teoria e a prática acerca da importância do brinquedo e do lúdico para o desenvolvimento integral da criança. b) A importância da Brinquedoteca como um espaço que visa à promoção de brincadeiras livres. c) A prática do trabalho docente na Educação Infantil, que tem como objetivo proporcionar somente o cuidar. d) Do processo de ação das crianças no processo de desconstrução das brincadeiras tradicionais. e) Pensar na formação do pedagogo desvinculado da teoria. Interatividade O projeto Brinquedoteca fortaleceu a aprendizagem das estagiárias do curso de Pedagogia, pois proporcionou a reflexão sobre: a) A teoria e a prática acerca da importância do brinquedo e do lúdico para o desenvolvimento integral da criança. b) A importância da Brinquedoteca como um espaço que visa à promoção de brincadeiras livres. c) A prática do trabalho docente na Educação Infantil, que tem como objetivo proporcionar somenteo cuidar. d) Do processo de ação das crianças no processo de desconstrução das brincadeiras tradicionais. e) Pensar na formação do pedagogo desvinculado da teoria. Resposta ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1993. ABRAMOVICH, Fanny. Por uma arte de contar histórias. Disponível em: http://www.docedeletra.com.br/semparar/hspfanny.html. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3. ed. São Paulo. Cortez, 2012. Referências KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação Infantil. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2000. FRIEDMANN, Adriana et al. O Direito de Brincar: a brinquedoteca. 4. ed. São Paulo: Edições Sociais. Abrinq, 1998. KISHIMITO, Tizuko Morchida. Jogo, Brincadeira e a Educação. São Paulo. Cortez, 1996. SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Rio de Janeiro: Petrópolis. Vozes, 2000. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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