Dispositivos de Proteção Solar

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• Dispositivo arquitetônico, formado por uma ou mais lâminas
externas à edificação, que têm a função principal de controlar 
a incidência de radiação solar na edificação.
• Geralmente são horizontais, verticais ou combinados;
• Podem ser móveis ou fixos;
– Materiais usuais são: madeira, concreto armado, concreto 
celular, fibrocimento, aço, alumínio, vidro e policarbonato.
BRISES
FONTE: (FAU-SP)
VERTICAL MISTO HORIZONTAL
BRISES
Tipos de Dispositivos de Proteção Solar
• Brise-soleil (francês) = quebra-sol:
– Lâminas paralelas:
• Fixas ou móveis (manutenção!)
– Controle da incidência de luz solar;
Fonte: Archdaily
BRISES MÓVEIS
MÓVEIS: Permitem ajustes ao longo do tempo, acompanhando a trajetória solar.
BRISE VERTICAL - Indicado para orientações Leste e Oeste, da área a sombrear.
FONTE: (Olgyay,1998)
FONTE: (Olgyay,1998)
BRISE HORIZONTAL - Indicado para orientação Norte.
BRISE HORIZONTAL - Indicado para orientação Norte.
FONTE: (Olgyay,1998)
BRISE MISTO
FONTE: (Olgyay,1998)
Transferidor Auxiliar:
FONTE: (FAU-SP)
– Projeções sobre o plano do horizonte:
• Observador situado em um superfície vertical:
– Planos definidos por α, β e δ.
Uso do transferidor auxiliar:
– Em conjunto com a carta solar:
• Orientar o transferidor de acordo com a orientação da fachada (ou abertura):
Fonte: Maristela Rodrigues
Método gráfico: “Traçado de Máscaras”.
– Ângulos de sombra:
• Resultantes de um dispositivo externo (placa):
– Em relação ao ângulo de incidência do Sol.
• Medidos através da posição de um observador:
– Em relação à abertura analisada.
Fonte: Maristela Rodrigues
Método gráfico: “Traçado de Máscaras”.
• Ângulos de sombra: α, β e δ
– Ângulo α:
• Medido a partir do plano horizontal que passa pelo observador. Período com proteção solar;
– Define placas horizontais.
Cidade: Curitiba – Ângulo α = 65º
Fonte: Maristela Rodrigues
Método gráfico: “Traçado de Máscaras”.
Ângulo β:
• Medido à esquerda ou direita da normal à fachada.
• Pode ser βd se for à direita ou βe se for à esquerda. Período com proteção solar
– Define placas verticais.
Cidade: Curitiba – Ângulo β = 60º
Fonte: Maristela Rodrigues
Método gráfico: “Traçado de Máscaras”.
Ângulo δ:
• Medido a partir do plano horizontal que passa pelo observador.
• Também será δ d se for à direita ou δe se for à esquerda.
Cidade: Curitiba – Ângulo α = 65º + Ângulo δe=45º + Ângulo δd=50º
Fonte: Maristela Rodrigues
BRISE HORIZONTAL INFINITO
Fonte: FROTA, Anésia.
Geometria da Insolação.
PLACA HORIZONTAL INFINITA SOBRE ABERTURA EM SUPERFÍCIE VERTICAL
Fonte: FROTA, Anésia.
Geometria da Insolação.
EXEMPLOS DE PLACAS INFINITAS COM MESMO ÂNGULO DE SOMBRA VERTICAL E RESPECTIVAS MÁSCARAS.
Fonte: FROTA, Anésia.
Geometria da Insolação.
MÁSCARA DE PLACA VERTICAL INFINITA AGREGADA À LATERAL ESQUERDA DE UMA ABERTURA EM SUPERFÍCIE VERTICAL.
Fonte: FROTA, Anésia.
Geometria da Insolação.
EXEMPLOS DE PLACAS INFINITAS COM MESMO ÂNGULO DE SOMBRA HORIZONTALE RESPECTIVAS MÁSCARAS.
Fonte: FROTA, Anésia.
Geometria da Insolação.
PLACAS HORIZONTAIS FINITAS
Fonte: FROTA, Anésia.
No caso real de uma placa horizontal com comprimento finito, o 
procedimento para determinar qual o sombreamento que ela produzirá 
sobre uma abertura pertencente a uma superfície vertical se baseia 
naquele relativo ao método do traçado de máscaras.
Assim, os pontos limites da placa horizontal (A e B) podem ser 
determinados pelos ângulos α e γ com relação ao observador situado 
nos extremos do peitoril respectivamente abaixo dos pontos 
considerados.
PLACAS VERTICAIS FINITAS
Fonte: FROTA, Anésia.
O mascaramento produzido por placas verticais de comprimento finito é
determinado pelo ângulo de sombra horizontal (β) com relação a um 
observador localizado no lado oposto da abertura. Tendo-se apenas 
placas verticais, cujos limites superiores coincidem com o da abertura, 
a eficiência deste dispositivo só será total para o Sol na linha do 
horizonte, conforme Figura. Caso contrário, o Sol atingirá parcialmente 
a abertura a partir dos pontos superiores
ASSOCIAÇÃO DE PLACAS HORIZONTAIS E VERTICAIS (MISTA)
Fonte: FROTA, Anésia.
Tendo-se um dispositivo de proteção solar que seja composto por mais 
um tipo de placa, para determinar a máscara produzida por este 
dispositivo com relação a uma abertura, deve-se marcar o mascaramento 
de cada placa individualmente,
observando-se a possível característica de infinita que cada uma das 
placas pode ter. É o caso do exemplo a seguir, em que a área total 
mascarada será a soma das áreas mascaradas pelas placas individuais.
Alternativa 1: placa horizontal sobre limite superior da abertura.
Fonte: FROTA, Anésia.
Alternativa 2: associação de placa horizontal e vertical.
Fonte: FROTA, Anésia.
1º) Orientar a fachada na posição correta na Carta Solar 
Escolher horários para proteger a abertura 
–Exemplo de projeto em São Paulo (-23,61°S): 
•Orientação da fachada (Abertura): 55°. 
•Horários de ocupação: entre 8h e 17h. 
1º) Orientar a fachada na posição correta na 
Carta Solar (55º)
2º) Hachurar na Carta Solar os horários que 
devem ser sombreados
Proteger a abertura da penetração do Sol 
– Entre 22/12 e 22/06, à partir das 8h 
3º) Escolher os ângulos α , β e δ para: 
– Delimitar o protetor solar que mascare 
a região do céu desejada. 
α= 20º
δ e=38º
δ d=45º
3º) Escolher os ângulos α , β e δ para: 
– Delimitar o protetor solar que mascare 
a região do céu desejada. 
α= 20º
δ e=38º
δ d=45º
BRISE HORIZONTAL BRISE VERTICAL BRISE MISTO 
House in Ramat-Hasharon / Levin Packer architects
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