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PCC- HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA

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Prática como componente curricular de História. 
 
DISCIPLINA: História do Brasil Colônia; 
ALUNO: Anaiara de Fátima Viola; 
RA: 0429608; 
Segundo semestre de 2021; 
Licenciatura em História; 
Turma ingressante em agosto de 2021. 
 
Atividade: Levantamento bibliográfico no site www.scielo.br e em outros sites acadêmicos sobre os 
usos da comunicação e das teorias sociais na elaboração das relações entre o homem e seu meio, 
selecionando, em qualquer base, ao menos uma imagem que possa indicar essa problemática. Explicar a 
escolha da imagem, considerando aspectos aprendidos nessa disciplina. 
 
1. Levantamento bibliográfico. 
1.1. Possibilidades de uso da teoria das representações sociais para os estudos pessoa-ambiente. 
A psicologia ambiental surgiu a fim de compreender a interação humano-ambiental e os problemas 
decorrentes dessa interatividade ou ocorridos no ambiente. Segundo Burillo (1991) o Ambiente pode 
ser compreendido de três maneiras: 
Ambiente Natural: Efeito do ecossistema sobre o comportamento dos indivíduos; 
Ambiente Construído: Características físicas, móveis ou fixas- decorações por exemplo. 
Ambiente Social e cultural: Em que espaço pessoal e privacidade têm significação especial. 
 
 Assim sendo, é de extrema relevância o compreendimento das dinâmicas sociais e das ações 
direcionadas ao meio ambiente. Tendo em mente que as relações entre o ser humano e o ambiente 
decorrem da representação- fundamentada nos valores e referências pessoais- que um indivíduo 
elabora desse ambiente, é possível entender quais fatores influenciam certas atitudes do homem com o 
meio, posto isso, dois artigos foram selecionados para observar a sociedade da época e o fenômeno do 
“escravismo” no Brasil colonial. 
1.2. Escravidão no Brasil: origem, causas, consequências, fim. 
“A escravidão no Brasil atendia à demanda dos portugueses por trabalhadores braçais (tipo de trabalho 
que os portugueses desprezavam) e, nos séculos XVI e XVII, isso está relacionado, principalmente, com o 
trabalho nas roças. A princípio, a relação de trabalho utilizada pelos portugueses foi a do escambo com 
os indígenas, mas logo optaram por implantar a escravidão”. 
O início da escravidão no Brasil começou com a implantação das capitais hereditárias: a princípio, 
considerando a necessidade imediata de mão de obra, os índios foram designados para realizar o trabalho 
forçado até meados do séc. XVIII, fatores como a impotência imunológica frente as doenças trazidas pelos 
europeus, o estranhamento acerca do trabalho compulsivo e a constante intervenção dos jesuítas, que 
buscavam a catequização do povo nativo, tornou a escravidão dos “negros da terra” complexa. 
Em um segundo momento, aproveitando das feitorias que possuía na África desde o sec. XV, Portugal 
começou a trazer africanos para realizar as funções antes atribuídas aos indígenas, primeiramente estes 
foram utilizados na produção do açúcar, na plantação e nos engenhos, esses viviam em condições 
horríveis; “(...) dormiam no chão duro na senzala e lá eram monitorados para evitar que fugissem. A 
alimentação era pobre e insuficiente, e os escravos precisavam complementá-la com os alimentos obtidos 
de uma pequena lavoura que cultivavam aos domingos.” Ademais, a relação entre o escravo e o senhor 
era mantida através do medo e da extrema violência, a exemplo os açoitamentos, ao contrário dos 
escravos que trabalhavam nos engenhos, os que trabalhavam na casas-grandes recebiam um tratamento 
um pouco melhor, como melhores vestimentas, as mulheres eram utilizadas como empregadas do lar e 
como objeto de procriação, por muitas das vezes essas sofriam abuso sexual de seus senhores e bem 
feitores. 
 
O Brasil foi o último país da América a abolir o trabalho escravo, por diversas vezes o país tentou burlar 
as variadas leis criadas durante os anos para impedir o tráfico negreiro, a proibição “efetiva” do trabalho 
escravo aconteceu com a Lei Aurea assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, após 350 anos 
a escravidão no Brasil fora de fato abolida. 
1.3. Sociedade colonial brasileira. 
A sociedade colonial brasileira era formada pelos Europeus, em maioria portugueses, que vieram ao 
Brasil para a colonização, os índios e escravos eram considerados inferiores por esses e assim não faziam 
parte da sociedade. Na época o poderio econômico- alavancado pelo açúcar e posteriormente pelo 
ouro- era medido pelos engenhos e pela quantidade de escravos que um senhor possuía. 
A princípio os indígenas eram escravizados e logo depois passaram a ser os africanos- o tráfico 
transatlântico de escravos era peça fundamental na economia de Portugal tanto para o trabalho forçado 
nas lavouras, quanto para a venda na Europa- enquanto os homens eram responsáveis pelo trabalho 
braçal as mulheres eram responsáveis pela casa e filhos dos senhores de engenho. A interação entre a 
sociedade de Portugueses no Brasil (ou do Brasil- os portugueses nascidos no Brasil) se dava em festas, 
onde esses utilizavam roupas e joias trazidas da Europa a fim de reafirmar sua posição social, entretanto 
quando se fala sobre a interação social entre os escravos os quilombos podem ser utilizados como 
exemplos, nesses lugares a expressão da cultura própria não recebia retaliação e assim era mais aberta, 
entretanto vale salientar que ocorriam trocas culturais entre os escravos e os europeus: em sua maioria 
essas ocorriam em festas onde a realização cultural de suas tradições eram permitidas, mormente para 
o entretenimento dos brancos, e também nos quilombos, esses que utilizavam da negociação com as 
cidades próximas para sobreviver. 
2. Conclusão. 
A escravidão colonial no Brasil foi resultado da ganância europeia por bens, posses e o desejo da 
conversão dos infiéis, o processo de colonização não fora somente maléfico para a flora brasileira, mas 
também para os povos já viventes aqui e para aqueles que foram trazidos pelos europeus para a 
conquista de seus objetivos; durante os anos da colonização milhares de nativos foram mortos e quase 5 
milhões de escravos foram trazidos ao país, obrigados a abandonar suas famílias, seus costumes e seu 
país para realizar um trabalho compulsório e perigoso. Durante os anos de sofrimento colônias de ajuda 
e resistência foram criadas, os conhecidos colombos, nesses lugares os povos africanos e seus 
descendentes podiam se refugiar e retornar o exercício de suas tradições e crenças longe da opressão 
de seus antigos senhores. 
3. Imagem Anexada. 
Atividade: deve ser postada no sistema uma imagem que problematize a resistência do escravismo 
colonial. 
A imagem escolhida se trata de um grupo de escravos trabalhando em um engenho, a imagem foi 
escolhida considerando que a resistência do escravismo no Brasil colonial se deu sobretudo por motivos 
econômicos: após Portugal reconhecer a possibilidade do lucro pelo açúcar, que antes vinha do Oriente 
Médio, e percebendo a necessidade da mão de obra para realização de tarefas, Portugal optou por 
utilizar a mão de obra indígena e depois a africana. Em pouco tempo os escravos se tornaram a base 
econômica de todo o sistema; se não eram usados para o trabalho forçado, eram vendidos aos 
europeus. Por muitos anos o status social de um europeu que aqui vivia era medido pela quantidade de 
escravos que esse possuía, dessa forma a compra de escravos era essencial para a participação social de 
um senhor de engenho, outrossim a não remuneração do escravo assegurava aos “empregadores” o 
lucro sobre seus produtos e o crescimento de seu capital sem interferência de gastos com mão de obra, 
o colaborou para o retardamento da abolição escravocrata no Brasil. 
4. Fontes bibliográficas. 
Polli, Gislei Mocelin e Kuhnen, Ariane. Possibilidades de uso da teoria das representações sociais para os 
estudos pessoa-ambiente. Estudos de Psicologia (Natal) [online]. 2011, v. 16, n. 1 [Acessado 25 
setembro 2021], pp. 57-64. Disponívelem: <https://doi.org/10.1590/S1413-294X2011000100008>. 
Epub 22 Jul 2011. ISSN 1678-4669. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2011000100008. 
NERIS DE SOUZA SILVA, Misleine. SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA- HISTÓRIA. INFOESCOLA, 2019. 
Disponível em: < https://www.infoescola.com/historia/sociedade-colonial-brasileira/>. Acessado em 03 
de out. de 2021. 
NEVES S., Daniel. Escravidão no Brasil: origem, causas, consequências, fim. Mundo Educação, [s,d]. 
Disponível em: < https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/escravidao-no-brasil.htm>. 
Acessado em 03 de out. de 2021. 
 
https://doi.org/10.1590/S1413-294X2011000100008
https://www.infoescola.com/historia/sociedade-colonial-brasileira/
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/escravidao-no-brasil.htm

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